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ANAIS



CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA,
   ESPORTE E LAZER – CEFEL

                                    De 22 a 24 de novembro de 2012
                                          Vila Velha/ES – Brasil




ORGANIZAÇÃO:                              PATROCÍNIO:




                          APOIOS:


            Núcleo de Recreação e Lazer – NRL

   Núcleo de Gestão e Teoria Aplicada ao Esporte – NATA

               Núcleo de Biodinâmicas – NUBAC
DEPARTAMENTO ORGANIZADOR:

           CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER

                           APRESENTAÇÃO
         O “Congresso de Educação Física, Esporte e Lazer – CEFEL”,
organizado pelo Curso de Educação Física, Esporte e Lazer, da Universidade
Vila Velha – UVV, tem por objetivo promover um espaço de reflexão sobre a
formação acadêmica do futuro profissional da área da saúde, do esporte e do
lazer, por meio do encontro e debate entre pesquisadores, estudantes e
profissionais de todas as regiões do Brasil. Também é objetivo do congresso
oferecer um espaço de vivências práticas, por intermédio de
oficinas/minicursos, clínicas e workshops, fomentando discussões acerca da
práxis pedagógica e de uma aproximação da realidade dos futuros
profissionais, abordando a sua inserção no mercado de trabalho.
         Assim, o evento ocorrerá durante os dias 22, 23 e 24 de novembro de
2012, contando com a participação de palestrantes convidados, os professores
doutores Otávio Guimarães Tavares da Silva, da Universidade Federal do
Espírito Santo (UFES); Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo, da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC); Alcyane Marinho, da Universidade do
Estado de Santa Catarina (UDESC) e Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira, da
Universidade Estadual de Maringá (UEM); Juliana de Paula Figueiredo, da
Universidade Estadual Paulista (UNESP); Dirce Maria Correa da Silva, da
Universidade Vila Velha (UVV); Marcello Pereira Nunes, da Universidade Vila
Velha (UVV); e Salvador Inácio da Silva, da Universidade Vila Velha (UVV).
         O Congresso está sendo patrocinado pela Fundação de Amparo à
Pesquisa do Espírito Santo (FAPES) e conta com o apoio dos Núcleos de
Aprofundamento Acadêmico; Núcleo de Recreação e Lazer (NRL), Núcleo de
Gestão e Teoria Aplicada ao Esporte (NATA) e Núcleo de Biodinâmicas
(NUBAC).
         Além disso, o Espírito Santo é um estado referência pelos inúmeros
cursos de Educação Física que oferece, tanto na área de licenciatura quanto
de bacharelado. Dessa forma, o “Congresso de Educação Física, Esporte e
Lazer – CEFEL” pode vir a contribuir para a criação de um programa de
mestrado na área relacionada às temáticas do evento, ampliando o número de
programas de mestrado e doutorado que a Universidade Vila Velha - UVV já
oferece, contribuindo, assim, com o avanço do ensino e da pesquisa da área.
         Ainda, um evento desse porte pode contribuir para uma maior
visibilidade do Espírito Santo em nível nacional, além de contribuir para o
desenvolvimento local, pois o Congresso contará com a participação de mais
de 420 congressistas, oriundos de Universidades locais (ESFA; UFES;
Faculdade Católica Salesiana; UNIVIX; Rede Doctum; Estácio de Sá; Centro
Universitário São Camilo; UNESC) e ainda, de Universidades espalhadas por
todo o Brasil (Universidade Estadual Paulista-SP; Universidade Estadual de
Maringá-PR; Universidade do Estado de Santa Catarina-SC; Universidade
Federal da Paraíba-PB; Universidade Federal de Santa Catarina-SC;
Universidade Federal do Amazonas-AM; Faculdade Nossa Cidade-SP; Centro
Universitário de Volta Redonda-RJ; Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ;
Universidade Estadual da Paraíba-PB; Universidade de Franca-SP).
Reitor – Prof. Dr. Manoel Ceciliano Salles de Almeida

 Coordenador do Curso – Prof. Dr. Marcello Nunes



            MEMBROS DE COMISSÕES:

              COORDENAÇÃO GERAL

           Danilo Roberto Pereira Santiago
                   Marcello Nunes


              COMISSÃO CIENTÍFICA

               Andrea Brandão Locatelli
         Bethânia Alves Costa Zandominegue
              Cristiane Naomi Kawaguti
           Danilo Roberto Pereira Santiago
             Dirce Maria Correa da Silva
            Felipe Ferreira Barros Carneiro
           Leonardo Raposo Rocha Gomes
               Marcela Lima Sant'Anna
                Marcello Pereira Nunes
           Miguel Angelo Alves dos Santos
                Salvador Inácio da Silva


            COMISSÃO DE PATROCÍNIO

           Danilo Roberto Pereira Santiago



           COMISSÃO DE SECRETARIA

             Cristiane Naomi Kawaguti
             Wanessa Lopes de Oliveira



           COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO

               Salvador Inácio da Silva



              COMISSÃO CULTURAL

         Bethânia Alves Costa Zandominegue
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO

      Dirce Maria Correa da Silva



COMISSÃO DE OFICINAS E WORKSHOP

    Felipe Ferreira Barros Carneiro
    Miguel Angelo Alves dos Santos
        Salvador Inácio da Silva


     COMISSÃO DE RECEPÇÃO

       Marcela Lima Sant’Anna
       Andrea Brandão Locatelli


    COMISSÃO DE TRANSPORTE

 Aldo de Almeida Vieira Machado Junior
    Leonardo Raposo Rocha Gomes


                APOIO

          Bartira Maximo Arpini
                Beatriz Lyrio
   Beatriz Crislane Xavier Boaventura
                Carlos Picoli
      Fernando Rodrigues Oliveira
     Gustavo Meneghel Seydel Lyrio
        Humberto Lamberti Junior
                Karla Vago
     Livia Quirino de Melo Medeiros
       Maria de Lourdes Venturini
         Michely Vieira Andreata
       Monique Fernandes Moraes
           Paula Ebert da Silva
        Priscilla Cristina Andrade
     Rayra Possatto Gaudio Barbosa
 Thieferson Franthesco de Paulo Gomes
     Wanderson Nascimento Castelo


          PALESTRANTES

          Dra. Alcyane Marinho
    Dra. Dirce Maria Corrêa da Silva
     Dr. Felipe Rodrigues da Costa
   Msda. Juliana de Paula Figueiredo
Dr. Marcello Pereira Nunes
Dr. Otávio Guimarães Tavares da Silva
     Ms. Salvador Inácio da Silva


            WORKSHOP

Dr. Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo
PROGRAMAÇÃO



CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER –
                              CEFEL



                      PROGRAMAÇÃO GERAL
                    – 22 a 24 de Novembro 2012 –




                    QUINTA-FEIRA – 22/11/2012
Período   Horário                       Atividade

           7:10h    Credenciamento

           7:30h    Abertura Oficial

           7:45h    Apresentação Cultural
MANHÃ
                    MESA REDONDA 1: OLIMPISMO E
                    MEGAEVENTOS: DO ESPORTE AO LAZER
          8:00h -
                    Dr. Otávio Guimarães Tavares da Silva
                    Dra. Dirce Maria Corrêa da Silva

TARDE     16:30 h   Pôster Eletrônico
          19:30h    Apresentação Cultural

                    MESA REDONDA 2: ATIVIDADES DE AVENTURA:
NOITE               LAZER, ESPORTE E SAÚDE
          19:45h
                    Dra. Alcyane Marinho
                    Ms. Salvador Inácio da Silva
                    Msda. Juliana de Paula Figueiredo
SEXTA-FEIRA – 23/11/2012

Período   Horário                       Atividade

           7:30h    Apresentação Cultural

                    MESA REDONDA 3: FORMAÇÃO PROFISSIONAL
MANHÃ               E O MUNDO DO TRABALHO NA SAÚDE,
           8:00h    ESPORTE E LAZER

                    Dr. Marcello Pereira Nunes
                    Dr. Felipe Rodrigues da Costa


                    WORKSHOP:    TREINAMENTO,   FISIOLOGIA,
 TARDE    15:00h
                    PROTOCOLOS E NOVAS TÉCNICAS

                    Dr. Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo

          19:30h    Apresentação Cultural

                    MESA REDONDA 3: FORMAÇÃO PROFISSIONAL
 NOITE              E O MUNDO DO TRABALHO NA SAÚDE,
          19:45h    ESPORTE E LAZER

                    Dr. Marcello Pereira Nunes




                       SÁBADO – 24/11/2012

MANHÃ      8:00h    OFICINAS
MINI-CURRÍCULO DOS PALESTRANTES E CONVIDADOS


Dra. Alcyane Marinho – UDESC

Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde e do
Esporte - CEFID Graduada em Educação Física pela UNESP de Rio Claro
(SP). Mestre e Doutora em Educação Física, Área de Estudos do Lazer, pela
UNICAMP (Campinas, SP). Realizou estágio pós-doutoral no Centro de
Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É professora
adjunta da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), no Centro de
Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID). É Professora Permanente do
Programa de Pós-graduação em Educação Física do Centro de Desportos da
UFSC, na área de concentração "Teoria e Prática Pedagógica em Educação
Física" e na linha de pesquisa "Teorias sobre o Corpo, Movimento Humano,
Esportes e Lazer". É líder do Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade
Física (LAPLAF) do CEFID/UDESC. Livros publicados/organizados ou edições:
Entre o urbano e a natureza: a inclusão na aventura (2011); Lazer, esporte,
turismo e aventura: a natureza em foco (2009); Viagens, lazer e esporte: o
espaço da natureza (2006); e Turismo, lazer e natureza (2003).




Dra. Dirce Maria Corrêa da Silva – UVV

Possui doutorado em Educação Física pela Universidade Gama Filho (2012),
mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (1996).
Atualmente é professor adjunto VIII do Centro Universitário de Vila Velha. Tem
experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Física, atuando
principalmente nos seguintes temas: gestão do esporte, historia, educação
física, prática profissional e formação de professores.




Dr. Felipe Rodrigues da Costa – UFRJ/ DOCTUM-ES

Doutor em Ciências do Exercício e do Esporte, membro pesquisador do
Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física (PROTEORIA/UFES),
onde atua desde 2005 e do Laboratório de Pesquisa em Educação do Corpo
(LABEC/UFRJ) Especialista em Futebol pela Universidade Federal de Viçosa
(2007) e Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito
Santo (2009), na área de concentração História Cultural da Educação Física e
de Esporte. Experiência profissional voltada para o futebol e futsal, tanto no
rendimento quanto em âmbito escolar. Tem atuado em pesquisas que
envolvem a formação escolar e esportiva de jovens atletas. Outras áreas de
interesses: estilos de ensino e metodologia de aprendizagem e estudos
relacionados a construção de identidades.
Msda. Juliana de Paula Figueiredo – UNESP

Mestranda em Ciências da Motricidade pela UNESP/Rio Claro - SP. Graduada
em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado) pela Pontifícia Universidade
Católica de Campinas (2009). Membro pesquisadora do LEL (Laboratório de
Estudos do Lazer), do Departamento de Educação Física, Instituto de
Biociências, UNESP/Rio Claro - SP. Tem experiência na área de Educação
Física, atuando principalmente com as seguintes temáticas: Lazer, Recreação,
Jogos e Brincadeiras de Sensibilização Ambiental, Atividades de Aventura e
Educação Ambiental. Livros publicados/organizados ou edições: Tecnologias e
Atividades de Aventura (2012); e Gestão da Informação sobre Esporte
Recreativo e Lazer: Balanço da Rede Cedes (2010).




Dr. Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo – UFSC

Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Departamento
de Educação Física. Graduado em Educação Física pela UNESP de Rio Claro
(SP). Mestre e Doutor em Ciências da Motricidade, na Área de Biodinâmica da
Motricidade Humana, Linha de Pesquisa: Metabolismo e Exercício, pela
UNESP de Rio Claro (SP). Professor Adjunto da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC), Centro de Desportos (CDS), Departamento de
Educação Física (DEF). Responsável pela disciplina Treinamento Esportivo .
Subcoordenador do Programa de Pós-graduação em Educação Física do CDS,
UFSC. Líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Esforço Físico (LAEF, CDS,
UFSC), cadastrado na Base de dados do Diretório dos Grupos de Pesquisa do
CNPq. Pesquisador vinculado à Linha de Pesquisa Fisiologia do Exercício ,
com ênfase em performance esportiva, atuando principalmente nos seguintes
temas: máxima fase estável de lactato, consumo máximo de oxigênio, cinética
do consumo de oxigênio, potência crítica e validação de protocolos de campo e
laboratório em diversas modalidades esportivas.




Dr. Marcello Nunes – UVV

Doutor em Educação Física (Universidade Gama Filho/RJ). Atualmente é
professor adjunto I da Universidade Federal do Espírito Santo no Centro de
Educação (UFES), e coordenador do curso de Educação Física na
Universidade Vila Velha (UVV). Tenho experiência de 16 anos no ensino
superior como professor (graduação e especialização lato-sensu), com ênfase
em Educação Física e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas:
formação profissional, formação universitária, currículo, educação física e
infância, esportes, recreação e lazer.
Ms. Salvador Inácio da Silva – UVV

Possui graduação em licenciatura em educação física pela Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (1991). Mestrado em Educação, Administração
e Comunicação pela Universidade São Marcos (2008). Treze anos com o
ensino superior desenvolvendo atividades de aventura na natureza na
perspectiva da Recreação e do Lazer; atividades profissionais, científicas e
técnicas e atualmente coordenador do Núcleo de Recreação e Lazer da
Universidade Vila Velha - ES.




Dr. Otávio Guimarães Tavares da Silva – UFES

Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação Física e
Desportos. Possui licenciatura em Educação Física pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (1984), pós-graduação em Olympic Studies pela
International Olympic Academy - Grécia (1997), mestrado (1998) e doutorado
(2003) em Educação Física pela Universidade Gama Filho. É Professor
Associado do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal
do Espírito Santo, Coordenador do PPGEF/UFES (mestrado), Tutor do Grupo
PET/EF e Líder do ARETE - Centro de Estudos Olímpicos. Tem experiência na
área de Educação Física, concentrando seus estudos e pesquisas nos
seguintes temas: estudos sócio-antropológicos das práticas corporais, estudos
olímpicos e educação física escolar.
TRABALHOS APRESENTADOS NO EVENTO
                                 – COMUNICAÇÕES ORAIS –
                                                      SUMÁRIO
SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: CONSTRUÇÕES AMBIVALENTES
DE UMA EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
Victor José Machado de Oliveira, Izabella Rodrigues Martins, Ivan Marcelo
Gomes, Valter Bracht ...............................................................................................            15

LAZER, ESTUDOS E SOCIEDADE: UMA PEQUENA ANÁLISE DA REVISTA
COMUNIDADE ESPORTIVA
Monique Fernandes Moraes, Emanuela Miranda de Lima ......................................                                       17

PALESTRAS PARA ADOLESCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE
JOÃO PESSOA-PB: REPASSANDO RECOMENDAÇÕES SOBRE ATIVIDADE
FÍSICA
Anderson Padilha Fernandes, Elton Bruno Silva de Oliveira, Caroline de Oliveira
Martins .....................................................................................................................   18

INTELIGÊNCIA E MOVIMENTO NA INFÂNCIA
Roberta Mesquita, Patrícia Santos da Silva, Guylherme Nascimento Mota,
Camila Borges .........................................................................................................         19

PAINEL INTERINSTITUCIONAL DE GESTÃO DO ESPORTE: UM PASSO
PARA A GESTÃO EM REDE
Dirce Maria Corrêa da Silva, Aldo de Almeida Vieira Machado Junior, Beatriz
Crislaine Boaventura, Mariana Leite Barcelos, Gustavo Meneghel Seydel Lyrio,
Humberto Lamberti Junior .......................................................................................                20

A EDUCAÇÃO DO CORPO ESPORTIVO FEMININO: UM OLHAR NAS
EDIÇÕES DA REVISTA “VIDA CAPICHABA” NA DÉCADA DE 1950
Patrick Gabrielli Alves, Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quintão de Almeida, Cecília
Nunes da Silva .........................................................................................................        22

AS PRÁTICAS CORPORAIS NAS TRIBOS URBANAS DA ORLA DE VITÓRIA-
ES
Renan da Rocha Carvalho, Bernard Escobar Bastos, Onesimo de Freitas Cunha,
Lígia Ribeiro e Silva Gomes, Samuel Thomazini, Felipe Quintão de Almeida, Ivan
Marcelo Gomes ........................................................................................................          23

REPRESENTAÇÕES DO ESPORTE CAPIXABA NO PÓS-GUERRA: UMA
ANÁLISE A PARTIR DO JORNAL A TRIBUNA ENTRE 1946 A 1949
Renan da Rocha Carvalho, Felipe Quintão de Almeida, Ivan Marcelo Gomes .......                                                  25

GESTÃO DE MEGAEVENTOS E LEGADOS REFERENTES ÀS INSTALAÇÕES
E EQUIPAMENTOS DE ESPORTE E LAZER
Giselle Helena Tavares, Juliana de Paula Figueiredo, Ana Paula Evaristo
Guizarde Teodoro, Danielle Ferreira Auriemo Christofoletti, Marcelo Fadori
Soares Palhares, Gisele Maria Schwartz ................................................................                         26
RESGATE SÓCIO-HISTÓRICO DAS CANTIGAS DE RODA
Carlos Antonio Silva; Daniel Eustáquio, Edinéia Cardoso, Luiza Magalhães,
Simone Robles, Wilson Roberto ..............................................................................                    28

A DANÇA COMO CONTEÚDO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO
ENSINO FUNDAMENTAL I NO MUNICÍPIO DE ILHA BELA : A VIVÊNCIA DO
PROFESSOR
Luis Gonçalvesa, Monica Teruya .............................................................................                    29

UNIVERSIDADE E CULTURA POPULAR: A INFLUÊNCIA DA DANÇA NA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Antonio Carlos Moraes, Cecília Nunes da Silva, Érica Bolzan , Milainy Ludmila
Santos ......................................................................................................................   30

CORPO E SEXUALIDADE: OS PROCESSOS DE NORMALIZAÇÃO NA
DANÇA
Aline Menezes de Oliveira, Carla de Oliveira dos Santos, Marcelo Paraíso Alves .                                                31

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DURANTE O LIMIAR DE
LACTATO EM EXERCÍCIO RESISTIDO
Alexandre Prado Pereira, Miguel Ângelo Alves dos Santos ....................................                                    33

EFEITO DE VINTE SEMANAS DE TREINAMENTO AERÓBIO PRESCRITO
PELA VELOCIDADE CRITICA SOBRE A APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
DE CORREDORES AMADORES RECREACIONAIS
Cesar Augusto Lima Campos de Moura, Santos Dias Pinheiro Filho, Miguel
Ângelo Alves dos Santos .........................................................................................               34

COMPARAÇÃO DA RESPOSTA PRESSÓRICA DURANTE STRESS
CARDIOVASCULAR ENTRE PRATICANTES DE EXERCÍCIO AERÓBIO E DE
FORÇA
Vinícius Rodrigues Rosi, Maria de Lourdes Venturini, Miguel Ângelo Alves dos
Santos ......................................................................................................................   35

AS LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Maycon Vieira Fidelis ...............................................................................................           36

NARRATIVAS DE ALUNOS DAS ESCOLAS COMO POSSIBILIDADE DE
CONSTITUIÇÃO DA PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Andrea Brandão Locatelli .........................................................................................              37

INTENÇÃO EM REALIZAR ATIVIDADES FÍSICAS A PARTIR DE
INFOGRAVURAS VIRTUAIS
Marconi Araújo Rangel, Caroline de Oliveira Martins ..............................................                              39

A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Mariana de Oliveira Delmondes, Valcira Alves Siqueira ..........................................                                40

USO DE ESTERÓIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS POR PRATICANTES
DE MUSCULAÇÃO EM ACADEMIAS DE VILA VELHA – ES
Leonardo Raposo ....................................................................................................            41

HÁ EQUILÍBRIO ENTRE PRODUÇÃO E REMOÇÃO DO LACTATO
SANGUÍNEO DURANTE EXERCÍCIO AERÓBIO ENTRE 50% A 80% DO VO2R
Karla Vago, Miguel Ângelo Alves dos Santos .........................................................                            42
BENEFÍCIOS DAS ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADAS PARA O
DESENVOLVIMENTO DE UMA CRIANÇA COM TEA
Angela Teresinha Zuchetto, Giandra Anceski Bataglion, John Peter Nasser .........                                                43

INATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES: BARREIRAS ASSOCIADAS
Luana Leocadio Gomes da Silva, Leonardo Raposo, Danilo Roberto Pereira
Santiago ...................................................................................................................     45

EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER: PARADIGMAS E ÁREAS
PROMISSORAS
Humberto Lamberti Junior, Danilo Roberto Pereira Santiago ................................                                       47

JOGOS E BRINCADEIRAS – UM RESGATE TEÓRICO/PRÁTICO
Ana Caroline, Antonio Moreira, Guilherme Martins, Priscila Santos, Shirley Pires,
Sulivan Bruno, Thiago Amaral, Carlos Antonio Silva ...............................................                               48

INTERAÇÃO DE JOVENS ADULTOS POR MEIO DE ATIVIDADES
RECREATIVAS
Fátima Xavier, Israel Silva Alves, José Aparecido Hipólito, Karine Lebrão, Nélia
Cristina, Paulo Victor, Thamires Katharine, Carlos Antonio Silva ............................                                    50

PROMOÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
NAS ESCOLAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO PAFE
Giselly dos Santos Holanda, Caio Diniz Cavalcante Mendes, Cassiane
Guimarães, Caroline de Oliveira Martins, Kalinne Fernandes Silva, Vanessa Lee
Ferreira Cavalcante, Marcelle de Oliveira Martins ...................................................                            51

UTILIZAÇÃO DE CHECKLISTS NO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL
DA UFPB
Apolinando Cavalcante dos Santos, Wanessa Cavalcante Ferreira, Edval
Lacerda de Oliveira Neto, Adriano Galdino do Vallo, Jefferson Aragão, Caroline
de Oliveira Martins ...................................................................................................          53

ADERÊNCIA DE TRABALHADORES DE HOSPITAL PÚBLICO EM
PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL
Raquel Suelen Brito da Silva, Apolinando Cavalcante dos Santos, Wanessa
Cavalcante Ferreira, Maria Gercica Magna Silva, Caroline de Oliveira Martins ......                                              54

BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA DURANTE A GESTAÇÃO
Raabi Nascimento da Silva, Bethânia Alves Costa Zandomínegue ........................                                            56

OS CLUBES ESPORTIVOS E SUAS FESTIVIDADES
Júlia Bigossi Aragão, Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quintão de Almeida .................                                            57

TORCIDAS ORGANIZADAS EM VITÓRIA: MODOS DE SOCIABILIDADE E
RITUAIS
Júlia Bigossi Aragão,Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quintão de Almeida ..................                                            59

O ESPAÇO DA DANÇA NA/DA ESCOLA: ESPETÁCULO OU EDUCAÇÃO?
Carla de Oliveira dos Santos, Oséias Raimundo de Oliveira, Marcelo Paraíso
Alves ........................................................................................................................   60
O PERFIL DAS EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE
RECREAÇÃO E LAZER: O GOOGLE COMO REFERÊNCIA
Anderson Pinho do Nascimento, Rayra Possato Gaudio Barbosa, Lívia Quirino
de Melo Medeiros, Thieferson Franthesco de Paulo Gomes, Salvador Inácio da
Silva .........................................................................................................................   62

O CONCEITO DE LAZER DOS UNIVERSITÁRIOS DA UNIVERSIDADE VILA
VELHA – ES
Brunella Frosi Nunes, Rayra Possato Gaudio Barbosa, Lívia Quirino de Melo
Medeiros, Thieferson Franthesco de Paulo Gomes, Salvador Inácio da Silva ........                                                 63

PERCEPÇÃO CONCEITUAL ACADÊMICOS DO TERMO “LAZER DE
AVENTURA”
Rayra Possato Gaudio Barbosa, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Thieferson
Franthesco de Paulo Gomes, Salvador Inácio da Silva ..........................................                                    65

AS EXPERIÊNCIAS DOS ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E OS
CONTEÚDOS DO LAZER DE AVENTURA: UMA ANÁLISE REFLEXIVA
Thieferson Franthesco de Paulo Gomes, Rayra Possato Gaudio Barbosa, Lívia
Quirino de Melo Medeiros, Salvador Inácio da Silva ...............................................                                66

UMA ANÁLISE CRÍTICA DO PAN 2007 E PERSPECTIVAS PARA OS
PRÓXIMOS MEGAEVENTOS ESPORTIVOS NO BRASIL, UMA DETURPAÇÃO
AO ESPORTE ENQUANTO FERRAMENTA SOCIAL
Aldo de Almeida Vieira Machado Júnior, Luis Eduardo Waldemarin Wanderley ....                                                     68

CONTRIBUIÇÕES DE LENIRA BORGES PARA A DANÇA CAPIXABA
Mariana Amendoeira Coelho, Andrea Brandão Locatelli..........................................                                     70
15


 SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: CONSTRUÇÕES AMBIVALENTES DE
                 UMA EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

    Victor José Machado de Oliveira, Izabella Rodrigues Martins, Ivan Marcelo Gomes,
                                                                         Valter Bracht

      Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação Física e Desportos,
                      Laboratório de Estudos em Educação Física, Vitória, ES, Brasil
                                                             oliveiravjm@gmail.com
                 Apoio financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo


Este projeto vincula-se a uma pesquisa maior, interinstitucional, entre a Universidade
Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que investiga e problematiza políticas de
formação voltadas à capacitação e sensibilização de estudantes de Educação Física
(EF) para atuação em saúde coletiva, bem como analisa a implementação de práticas
corporais junto ao SUS. Ao acompanhar essa intenção, propõe-se a investigação de
outra vertente do projeto inicial, a relação saúde e escola, visto que o espaço escolar é
considerado por diversos programas do Governo Federal (Programa Saúde na Escola
– PSE; Saúde e prevenção nas Escolas – SPE) um lócus privilegiado de atuação em
saúde coletiva. O objetivo central desta investigação consiste em investigar como o
tema da saúde é abordado nas práticas pedagógicas de EF escolar no município de
Vitória, tanto quanto nos documentos oficiais de governo (PSE) e materiais teóricos da
área, percebendo quais as possibilidades de ampliação e operacionalização desse
conceito e como pode contribuir para pensar ações educacionais para a saúde nas
aulas dessa disciplina. Inicialmente faremos um mapeamento dos planos de ação das
escolas da Rede Municipal de Vitória, para num segundo momento observarmos as
práticas dos professores das escolas selecionadas, percebendo como essas estão
articuladas a programas de nível nacional, como por exemplo, o PSE, bem como ao
Projeto Político Pedagógico das escolas. Também nesse momento serão realizadas
entrevistas aprofundadas com professores, alunos/as, pedagogas, entre outros agentes
escolares. Outro enfoque consiste em perceber quais as possibilidades de ampliação e
operacionalização do conceito de saúde e como esse pode contribuir para pensar
ações educacionais para a saúde nas aulas de EF. Inicialmente, as discussões têm
apontado que a Iniciativa Regional de Escolas Promotoras de Saúde (IREPS) e
programas como o PSE contribuiu para a ampliação do conceito de saúde, antes
tratado somente pelos preceitos biomédicos, e a articulação entre os setores da
educação (escola) e saúde (SUS). Entretanto, alguns estudos indicam que ora essa
ampliação do conceito não é operacional, ora são encontradas dificuldades para a
aplicação prática (transposição didático-pedagógica). Nesse sentido, temos por
hipótese de que existe uma vertente que coloca a saúde como carro-chefe da EF
(escolar), posicionando-a na condição de seu maior foco e objetivo de trabalho. Nesse
sentido as práticas pedagógicas desenvolvidas carecem de embasamento teórico-
prático ampliado, operativo e reflexivo no que diz respeito à saúde. Temos caminhado
rumo à ampliação do conceito de saúde na EF, especialmente em decorrência dos
16


diálogos estabelecidos com a saúde coletiva. Na busca de corroborar essa caminhada
e acrescer reflexões acerca do tema propomos uma operacionalização da saúde
mediante a concepção de ambivalência apoiados na abordagem sociológica de
Zygmunt Bauman. Compreendemos que a saúde, como questão pedagógica, deve ser
elencada pela escola e transversalizada pelas suas disciplinas, inclusive pela EF, no
sentido de promover uma educação para a saúde através do compromisso de
proporcionar experiências positivas no campo do movimento, jogo e esporte, tanto
quanto o desenvolvimento de competências por parte dos alunos/as nos planos
pessoal-individual, social e ecológico. A compreensão desses tensionamentos poderá
contribuir para a reflexão da atuação de professores e profissionais da saúde coletiva
nas ações escolares. Um dos principais desdobramentos dessa investigação, a partir
dos dados, dos resultados e das análises, será subsidiar a elaboração de um projeto
ulterior de pesquisa e intervenção na formação continuada dos professores de EF da
Rede Municipal de Vitória, tematizando a saúde.

Palavras-chave: Saúde, Educação Física Escolar, Educação para a Saúde.
17


    LAZER, ESTUDOS E SOCIEDADE: UMA PEQUENA ANÁLISE DA REVISTA
                       COMUNIDADE ESPORTIVA

                              Monique Fernandes Moraes, Emanuela Miranda de Lima

                       Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil
                                                           mmfernandes@hotmail.com


A Revista Comunidade Esportiva foi um meio de comunicação da área da educação
física que divulgava eventos esportivos, congressos e tudo que se passa em relação ao
esporte, ao lazer e a recreação, na década de 1980. Buscando obter informações de
como o lazer era apresentado neste período, este trabalho pretende identificar e
analisar como a referida revista apresentava as atividades de lazer realizadas naquela
época, bem como perceber o contexto e as circunstâncias em que o lazer estava
inserido. Deste modo, será possível classificar as atividades de acordo com os
interesses culturais do lazer na década em questão. O trabalho desenvolveu-se por
meio de abordagem qualitativa, utilizando a pesquisa de campo, no formato
bibliográfico e descritivo. Para a coleta de dados foram analisados oito exemplares da
Revista Comunidade Esportiva da década de 1980 (entre 1980 e 1986), nos quais
foram realizados os levantamentos das atividades de lazer e a classificação das
mesmas de acordo com os interesses culturais do lazer. As atividades apresentadas na
década de 1980 eram, em sua maioria, realizadas através de projetos sociais e
estavam principalmente ligadas aos interesses físicos, seguidas pelos interesses
artísticos, manuais, intelectuais e sociais. No entanto, a partir dos dados acima, pode-
se concluir que o lazer da década de 1980 apresentado pela Revista Comunidade
Esportiva era aquele desenvolvido em projetos sociais incentivados pelo Esporte para
Todos (EPT). As atividades de lazer apresentavam-se através de manifestações
culturais, esportivas e atividades lúdicas, estando mais ligadas aos interesses físicos
devido a influência do EPT. Essas atividades tinham como intuito a interação familiar e
social. É possível também identificar algumas questões ligadas a democratização do
lazer como: reflexão acerca da vivência do lazer e sua relação com a condição social
de cada individuo; e a fiscalização e execução de políticas públicas, tanto para o lazer
como para o acesso das pessoas a essas atividades.

Palavras-chave: Interesses Culturais, Lazer, EPT.
18


 PALESTRAS PARA ADOLESCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE JOÃO
  PESSOA-PB: REPASSANDO RECOMENDAÇÕES SOBRE ATIVIDADE FÍSICA

       Anderson Padilha Fernandes, Elton Bruno Silva de Oliveira, Caroline de Oliveira
                                                                              Martins

   Laboratório de Estudos e Pesquisas em Atividade Física e Saúde, Departamento de
 Educação Física/Centro de Ciências da Saúde/Universidade Federal da Paraíba, João
                                                                 Pessoa, PB, Brasil
                                                  andersonpadilha_bt@hotmail.com
                                                Apoio Financeiro: PROLICEN/UFPB

A fim de contribuir para a sensibilização de escolares entre 15 e 18 anos a respeito da
importância de se adquirir e/ou manter um estilo de vida fisicamente ativo foram
realizadas palestras informais baseadas na Pirâmide de Atividade Física (PAF),
ministradas em escolas públicas da cidade de João Pessoa/PB. Tais palestras foram
efetuadas por dois graduandos do curso de Licenciatura em Educação Física da UFPB,
bolsistas do projeto ‘Atividades Físicas para Crianças e Adolescentes/AFCA’, sediado
na Divisão de Educação Física do Hospital Universitário da Universidade Federal da
Paraíba (DEF HU/UFPB). A PAF, que apresenta informações sobre frequência,
intensidade, volume e tipo de exercícios físicos, como também sobre o incentivo à
redução dos comportamentos sedentários, era mostrada em cada palestra por meio de
folha de papel A4 plastificada. Com o intuito de viabilizar as palestras era inicialmente
realizado contato telefônico com a direção das escolas (municipais e estaduais),
explicando seu propósito e agendando datas para sua realização, sendo atribuída aos
diretores a indicação das turmas. No período compreendido entre 21 de maio e 31 de
outubro de 2012 foram concretizadas 56 palestras em 23 escolas, abrangendo
aproximadamente 1385 adolescentes. Cada palestra apresentou duração aproximada
de 15 minutos, na qual os 10 minutos iniciais foram voltados à exposição do
conteúdo da PAF e os cinco minutos restantes foram destinados à distribuição de
panfletos que resumidamente continham as informações da palestra, bem como o
endereço do website da DEF HU/UFPB. Ainda, ao final de cada palestra, eram
esclarecidas as dúvidas dos adolescentes sobre o tema exposto. Foi perceptível aos
palestrantes o entusiasmo e o interesse apresentado a partir do conteúdo abordado. Ao
final das palestras, muitos rapazes e moças perguntaram como poderiam emagrecer e
se os exemplos vivenciados por eles encaixavam-se em atividades vigorosas e em
exercícios físicos adequados, além de muitos rapazes terem indagado como poderiam
ficar mais fortes. Observou-se também que a experiência em ministrar palestras para
tal público pôde ter aprimorado ainda mais o conhecimento adquirido no curso
Educação Física pelos graduandos, inclusive aperfeiçoando a interação entre
palestrantes e escolares. Sugere-se que este tipo de palestra, com procedimentos
facilmente aplicáveis, seja adotado em escolas públicas, favorecendo a disseminação
de informações que apresentam a capacidade de fomentar um estilo de vida
fisicamente ativo entre adolescentes.

Palavras-chave: atividade motora, adolescente, estilo de vida.
19


                   INTELIGÊNCIA E MOVIMENTO NA INFÂNCIA

      Roberta Mesquita, Patrícia Santos da Silva, Guylherme Nascimento Mota, Camila
                                                                             Borges

                                       Universidade Nove Julho, São Paulo/SP, Brasil
                                                         roberta_sts@yahoo.com.br


A criança se desenvolve conforme sua interação com o meio em que vive, assim
aprende o mundo, Gardner, Piaget, Vygotsky e Wallon abordam a inteligência e o
movimento nesta relação de construção do conhecimento e desenvolvimento. Pois
conceituam tais aspectos de perspectivas diferentes. Gardner apresenta sete
inteligências defendendo a ideia de que todos os indivíduos possuem-nas, mas
dependem dos estímulos recebidos do ambiente para que possam se desenvolver.
Nesta concepção entende que haverá predominância de algumas inteligências sobre
outras, mas todas devem ser estimuladas. Para Piaget o estímulo oriundo do ambiente
é fator imprescindível para que ocorra o desenvolvimento biológico e maturacional do
indivíduo, cujo movimento é o meio que permite a percepção do mundo. Vygotsky
alicerça seus estudos no plano das interações sociais, na qual o sujeito executa uma
ação com significado partilhado, assim a criança que deseja um objeto apresenta
movimentos para urinho-los. E na concepção Walloniana, a inteligência ocupa o lugar
de meio entre o gesto motor e ato mental, entendendo que o primeiro antecipa o
segundo, ou seja, primeiro a criança executa o movimento para depois pensar no que
fez. Por infância compreende-se o período que a criança começa a se desenvolver a
partir das interações que estabelecem desde cedo com os indivíduos e com o meio que
a circunda. Objetivando compreender as concepções acerca da inteligência e do
movimento e, tentar estabelecer possíveis relações entre Gardner, Piaget, Vygotsky e
Wallon. Utilizando da metodologia caracterizada como bibliográfica e abordará o
levantamento e análise das publicações que tratam dos conceitos de inteligência e
movimento. Conclui-se, a inteligência vai se transformando numa construção de
descobertas e aprimoramentos, tomam consciência do que deve ser executado. Desse
modo quão importante é para o desenvolvimento motor, intelectual e afetivo.

Palavras-chave: inteligência, movimento, infância.
20


 PAINEL INTERINSTITUCIONAL DE GESTÃO DO ESPORTE: UM PASSO PARA A
                         GESTÃO EM REDE

 Dirce Maria Corrêa da Silva, Aldo de Almeida Vieira Machado Junior, Beatriz Crislaine
       Boaventura, Mariana Leite Barcelos, Gustavo Meneghel Seydel Lyrio, Humberto
                                                                      Lamberti Junior

                                   Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha, ES, Brasil
                                                                          dirce@uvv.br


Este trabalho tem como objetivo apresentar uma síntese parcial do Painel
Interinstitucional de Gestão do Esporte no Espírito Santo cuja finalidade foi criar um
fórum de discussão sobre o assunto com a participação de diferentes instituições e
setores da sociedade permitindo a apresentação de produção científica na área e de
relatos de experiências, seja na iniciativa pública, privada ou no terceiro setor. A ideia
inicial foi propor discussões em prol da formação de uma “rede”, perspectivando
orientar os estudos nesta área a partir da Gestão em Rede. O evento que contou com a
participação de representantes do Poder Público (Secretaria Estadual de Esporte e
Ministério do Esporte), da Iniciativa Privada (UNIMED), das Instituições de Ensino
Superior (UFES, Doctum) e Federações Esportivas (FECABA e FEARES) produziu
uma gama de informações que serão organizadas em uma síntese no sentido de
subsidiar a gestão do esporte no Espírito Santo. Autores como Pires e Lopes (2001)
entendem a Gestão a partir de duas perspectivas: pragmática e acadêmica. Na
primeira, a gestão adquire status de “solucionadora de problemas” por meio da gestão
das rotinas presentes na organização esportiva. Na segunda perspectiva a ação da
gestão acadêmica se faz no sentido de encontrar respostas originais para solucionar
problemas imprevisíveis tendo como agente norteador o conhecimento científico. Neste
evento a ideia central perspectivou a gestão pragmática ao mesmo tempo em que
vislumbrou a possiblidade concreta do uso do conhecimento científico em prol da
melhoria da gestão esportiva estadual. Princípio norteador das discussões, a gestão
em rede tem como premissa reunir diferentes entidades, de diferentes setores que,
com um objetivo comum (no nosso caso o esporte) estabelece uma dinâmica de gestão
em prol da resolução de problemas afetos a todos (TEIXEIRA, 2002) Esta pesquisa de
caráter qualitativa, caracteriza-se como de levantamento, do tipo exploratória. A
pesquisa trabalhou com a análise dos dados coletados durante o Painel por meio da
construção de sínteses das apresentações realizadas ao final do evento. As análises
preliminares apontam a necessidade de mais eventos que permitam o diálogo entre as
entidades envolvidas com o esporte promovendo uma maior comunicação entre os
atores e, deste modo, constituir uma ação de Gestão em Rede. Em se tratando de
Políticas Públicas concorda-se com Teixeira (2002) de que as mesmas devem ser
pensadas e aplicadas adotando-se como característica norteadora a Gestão em Rede.
Afinal, o que foi tratado no Painel é uma estratégia já utilizada por outros setores. Deste
modo, o esporte, ao assumir protagonismo em projetos complexos também deve ter
competência, por intermédio de suas lideranças, de fazer uso deste tipo de
pensamento e de prática. A contribuição dos estudos em seus diferentes níveis podem
21


orientar ações dos setores públicos ou privados da mesma forma em que estes
permitem estudos diagnósticos, de análise/síntese e de orientação para uma gestão
mais acadêmica (PIRES & LOPES, 2001). Também se percebeu a necessidade de
estudos referentes ao Sistema Esportivo Brasileiro e suas especificidades.

Palavras-chave: Gestão Esportiva, Políticas Públicas de Esporte, Gestão em Rede.
22


A EDUCAÇÃO DO CORPO ESPORTIVO FEMININO: UM OLHAR NAS EDIÇÕES DA
          REVISTA “VIDA CAPICHABA” NA DÉCADA DE 1950.

Patrick Gabrielli Alves, Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quintão de Almeida, Cecília Nunes
                                                                              da Silva

                 Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil
                                                             Pkk_alves@hotmail.com
                                                              Apoio Financeiro: CNPq


Se analisar a relação entre cidades e esportes não é novidade, existem carências de
estudos além do eixo Rio de Janeiro – São Paulo. Em Vitória, pouco foi feito para se
compreender o papel do esporte no processo de desenvolvimento da cidade. Este
estudo integra um projeto de pesquisa que visa cobrir parcialmente esta lacuna ao
oferecer uma investigação sobre a educação do corpo feminino vinculado às práticas
esportivas, uma das facetas das manifestações esportivas presente nas páginas da
revista “Vida Capichaba”. O objetivo principal é investigar, na década de 1950, nas
edições da revista “Vida Capichaba”, os discursos sobre a educação do corpo das
mulheres praticantes de esportes. Já o específico é investigar possíveis mudanças –
abordadas na revista – no estilo de vida feminino em função da consolidação dos
esportes entre os capixabas, como por exemplo, no que se refere ao vestuário e as
formas de cultivo da saúde. Em relação aos aspectos metodológicos, as análises se
concentraram na década de 1950 (1950-1959). Com essa estratégia, esperamos trazer
à tona alguns novos indícios sobre a educação do corpo feminino e a contribuição do
esporte no desenvolvimento da cidade de Vitória no decorrer do século XX.

Palavras-chave: Esporte, Educação do corpo, Modernidade.
23


  AS PRÁTICAS CORPORAIS NAS TRIBOS URBANAS DA ORLA DE VITÓRIA-ES

 Renan da Rocha Carvalho, Bernard Escobar Bastos, Onesimo de Freitas Cunha, Lígia
   Ribeiro e Silva Gomes, Samuel Thomazini, Felipe Quintão de Almeida, Ivan Marcelo
                                                                            Gomes

       Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação Física e Desportos,
                                                                     Vitória, ES, Brasil
                                                        renan_carvalho1@hotmail.com
                  Apoio Financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo


As preocupações inerentes a esse subprojeto partiram das discussões feitas no grupo
de estudos “Sociologia das Práticas Corporais” vinculado ao Laboratório de Estudos
em Educação Física (LESEF/UFES). Esses estudos nos possibilitou identificar uma
nova concepção de corpo produzida na contemporaneidade, na qual o corpo torna-se
uma espécie de protagonista nas relações sociais estabelecidas entre os indivíduos,
assim assumindo a função da identidade humana (função essa que foi destinada a
alma devido à repressão imposta pelo dualismo da filosofia cartesiana). Nesse sentido
a importância de cuidar do corpo significaria o melhor meio de cuidar de si mesmo, de
afirmar a própria personalidade. Logo, esta pesquisa tem por objetivo investigar as
tribos urbanas juvenis que ocupam os espaços e os equipamentos na orla de Vitória,
para as mais variadas práticas corporais, sejam elas no calçadão (skate, slackline,
patins, corrida, bicicleta etc.), na areia (futebol de areia, vôlei, frescobol etc.) ou no mar
(kitsurf, windsurfe, vela, surf, SUP etc.). Ainda, a presente pesquisa está atrelada a um
projeto maior de investigação sobre a educação do corpo em diferentes instituições,
artefatos midiáticos e práticas culturais. Por práticas culturais, as entendemos como
aquelas práticas corporais que produzem uma determinada educação do corpo, como
os esportes e as práticas de exercitação corporal não necessariamente esportiva
(yoga, musculação, ginástica, atividades na natureza etc.), que acontecem em
instituições (academias de ginástica, clubes, projetos sociais etc.) ou em espaços livres
e/ou abertos, como o campo, a praia, os parques etc. No tocante aos aspectos
metodológicos, este estudo parte da perspectiva descritiva de pesquisa, em uma
abordagem qualitativa. Tem por característica a descrição interpretativa dos sujeitos e
das situações envolvidas com o máximo de abrangência e detalhamento sobre os fatos
e fenômenos investigados. Seu foco essencial está em conhecer os traços
característicos do objeto, as pessoas envolvidas, o espaço, os valores, os problemas
etc. O subprojeto de pesquisa se caracteriza por ser uma pesquisa de campo. A coleta
de dados, a ser conduzida pelo(a) bolsista, será realizada por meio de observação
participante do espaço da orla de Vitória. O registro das observações dos
equipamentos será realizado a partir do uso de diário de campo e registro de imagens
com máquina digital. Para o tratamento dos dados, todos os elementos dos diários de
campo serão digitalizados e submetidos a uma análise interpretativa. Um questionário,
composto por perguntas fechadas, também será aplicado, com vistas, principalmente, a
identificar o perfil e o comportamento dos membros das tribos escolhidas para estudo
(nível socioeconômico, idade, local de moradia, tempo de prática etc.). Além do
24


questionário, vamos conduzir entrevistas com membros das tribos escolhidas para
análise. A expectativa é “aprofundar” algumas informações obtidas no questionário,
abordando, além disso, temas que não puderam, por meio dele, serem
problematizados.

Palavras-chave: Práticas Corporais, Corpo, Tribos Urbanas.
25


REPRESENTAÇÕES DO ESPORTE CAPIXABA NO PÓS-GUERRA: UMA ANÁLISE
         A PARTIR DO JORNAL A TRIBUNA ENTRE 1946 A 1949

           Renan da Rocha Carvalho, Felipe Quintão de Almeida, Ivan Marcelo Gomes

      Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação Física e Desportos,
                                                                    Vitória, ES, Brasil
                                                       renan_carvalho1@hotmail.com
       Apoio Financeiro: Fundo de Apoio a Ciência e Tecnologia de Vitória (FACITEC)


Este estudo integra um projeto de pesquisa cujo tema busca compreender o papel que
o esporte desempenhou, no inicio do século XX, no desenvolvimento da cidade de
Vitória, tendo como uma de suas vertentes a análise da proliferação das práticas
esportivas por meio da imprensa escrita capixaba, em específico, no jornal “A Tribuna”.
Nos anos finais da década de 1940, o campo esportivo capixaba continuou crescendo
conforme relatos da imprensa escrita capixaba. Por conta disso, investigamos os
significados, vinculados ao meio esportivo, produzidos na Capital capixaba no pós-
guerra, entre os anos de 1946 a 1949. Toda manifestação esportiva na e da cidade era
registrada pelos principais meios de comunicação da época, com destaque para o
jornal “A Tribuna”, cujo estilo fornecia uma farta cobertura esportiva na página “Todos
os Esportes”. A coluna “Todos os Esportes” através de suas crônicas, comentários
esportivos e fotos, permitiu acesso aos fatos do cotidiano esportivo da época, ou seja,
possibilitou conhecer acontecimentos ligados ao dia a dia da cidade de Vitória,
atrelados as práticas corporais tão frequentes na Capital. “A Tribuna” proporcionou ao
povo capixaba a possibilidade de falar sobre os jogos, contribuindo para uma maior
interação com as práticas esportivas. As páginas do impresso, em questão, noticiavam
e conclamavam a sociedade capixaba a uma identificação por meio do espírito
esportivo. Com isso, entendemos que o esporte proporcionou à população capixaba
vivenciar diversas agitações agradáveis – os eventos esportivos – que por eles
puderam ser experimentadas/vivenciadas. Entretanto, não podemos deixar de
mencionar que esses eventos também foram ferramentas incisivas de coesão de uma
sociedade que buscava fortalecer o corpo da população.

Palavras-Chave: Imprensa, Pós-Guerra, Esporte.
26


  GESTÃO DE MEGAEVENTOS E LEGADOS REFERENTES ÀS INSTALAÇÕES E
                EQUIPAMENTOS DE ESPORTE E LAZER

     Giselle Helena Tavares, Juliana de Paula Figueiredo, Ana Paula Evaristo Guizarde
     Teodoro, Danielle Ferreira Auriemo Christofoletti, Marcelo Fadori Soares Palhares,
                                                                 Gisele Maria Schwartz

                          LEL – Laboratório de Estudos do Lazer, IB/UNESP- Rio Claro
                                                          gi_htavares@yahoo.com.br
                                                            Apoio Financeiro: CAPES


A Gestão e as Políticas Públicas referentes à criação de instalações e equipamentos
voltados para as práticas de esporte e do contexto do lazer têm tomado novos rumos,
para atender à demanda participante dos megaeventos. Entretanto, ao se pensar na
construção de determinada instalação para esses eventos de grande porte, as Políticas
devem levar em consideração diversos aspectos, muitas vezes deixados de lado, o que
instigou o interesse deste estudo. O objetivo desta reflexão foi analisar a adequação
das instalações propostas para receber os megaeventos e os legados pós-eventos. O
estudo se caracteriza como revisão bibliográfica e reflexão filosófica acerca da temática
proposta. A oferta de instalações esportivas pode apresentar influência direta no
desenvolvimento do país, sobretudo se a gestão do uso desses equipamentos se
processar de modo eficiente. Na atualidade, utiliza-se um modelo assentado nas
parcerias público-privadas, para que se consiga a renovação seletiva de instalações
esportivas e setores urbanos, os quais podem ter ressonâncias diretas no aquecimento
do setor imobiliário e nas indústrias do turismo e do entretenimento. Entretanto, estas
instalações envolvendo os megaeventos parecem atender à demanda única, estipulada
pelos comitês internacionais, voltadas exclusivamente para o momento. Assim, elas
diferem dos reais interesses e das condições e necessidades sociais e econômicas de
desenvolvimento de comunidades envolvidas. As construções são adequadas para um
número altíssimo de espectadores, porém, após o uso, não raro, ficam inativas, sem
condições e apoios para manutenção, sendo subutilizadas e caindo na deterioração, se
não houver um plano de gestão adequado. Os custos são elevados para construí-las,
mas também o são para mantê-las, o que demanda atenção, especialmente no
planejamento dessas construções. Inovando neste sentido, na organização das
Olimpíadas de Londres foram tomados alguns cuidados, como a construção de
instalações parcial ou totalmente desmontáveis, para que pudessem ser rearranjadas
em tamanho e localidade, a fim de atender à demanda real. A preocupação da equipe
gestora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro recai na perspectiva de criar estádios e
arquibancadas que, não só possam ser desmontados, mas, inclusive, transformados
em instalações completamente diferente, depois dos Jogos Olímpicos. O legado ideal
pode perpassar outros setores da vida cultural, como o esportivo, o social, o econômico
e o ambiental. Para tanto, as instalações necessitam de planejamento adequado,
garantia de manutenção e recursos humanos que apresentem profissionais formados
para lidar com estes equipamentos. No contexto da manutenção, deve-se atentar para
o domínio do conhecimento de questões técnicas sobre cada tipo de instalação, sobre
27


a minimização de gastos, a busca da sustentabilidade e da promoção da preservação
ambiental, garantindo a qualidade nos quesitos limpeza, segurança, ventilação e
condições da água. O êxito de um equipamento está condicionado ao seu
planejamento, que está atrelado às concepções das instalações e ao modo de gestão
utilizado. Além disto, os gestores devem conhecer as expectativas, aspirações e
necessidades das comunidades a serem atendidas, com o intuito de traçarem as
estratégias de gestão cujos legados atendam às dinâmicas sociais envolvidas.

Palavras-chave: Esporte, Gestão, Lazer.
28


             RESGATE SÓCIO-HISTÓRICO DAS CANTIGAS DE RODA

Daniel Eustáquio, Edinéia Cardoso, Luiza Magalhães, Simone Robles, Wilson Roberto,
                                                              Carlos Antonio Silva

                               Faculdade Nossa Cidade, Carapicuiba/São Paulo/Brasil
                                                           carlos_fnc@hotmail.com


Introdução: As cantigas de roda são recursos didáticos que auxiliam em muito a
interdisciplinaridade. Por meio das brincadeiras e das músicas, as crianças descobrem
sua importância na sociedade e o quanto isto melhora o cotidiano do brincar,
propiciando uma formação para o novo desenvolvimento. Atualmente podemos nos
fazer o seguinte questionamento: Qual a importância das brincadeiras e cantigas de
roda no desenvolvimento da criança? A resposta que comumente achamos para este
questionamento inicial é: a criança quando brinca e canta desenvolve habilidades que
segundo autores como Oliveira (2008) e Lima (2000) são de suma importância para a
criatividade, disciplina e socialização, além de reciclarem hábitos cotidianos, fazendo
com que se sintam mais alegres e felizes. Os brinquedos cantados, por sua vez,
resgatam a preservação cultural e auxiliam na coordenação motora, pois na maioria
das músicas possibilitam o diálogo continuo entre canto e movimento, sendo assim,
possível utilizar as cantigas de roda nas aulas de educação física, principalmente nos
ciclos iniciais escolares. Objetivo: Buscar o desenvolvimento sócio afetiva dos
participantes da pesquisa, permitindo uma melhoria do ritmo interno/externo com a
inserção de cultura musical e um aprendizado didático pedagógico por meio de jogos e
brincadeiras pertinentes. Metodologia: Com relação aos métodos empregados a
presente pesquisa, fora inicialmente feito um resgate bibliográfico das músicas que
possam auxiliar no relacionamento das crianças do ensino fundamental entre 08 e 09
anos. Com auxílio dos mesmos, por meio de questionários próprios, foi perguntado e
elaborado um livreto inicial das músicas já conhecidas, que posteriormente serão
utilizadas de base inicial e acréscimo de novos conhecimentos provenientes de
estudos. Em se tratando da avaliação desse trabalho, serão observados fatores de
melhoria no relacionamento entre os participantes, afetividade e interação com a
proposta, além das respostas de questionário proposto para tabulação posterior, com
finalidade de promover uma velha/nova tecnologia de ensino por meio das brincadeiras
cantadas de roda. Conclusão: Concluímos previamente com os estudos bibliográficos
e testes pilotos já realizados, que o resgate das cantigas de roda, entrelaçados a uma
prática cotidiana, pode melhorar fatores de sociabilização, coordenação e afetividade
entre os participantes, acrescido a isto, o conhecimento histórico das músicas e
cantigas ora perdidas com a introdução de diversas tecnologias.

Palavras-Chave: Cantigas de Roda, Educação Física, Novas Tecnologias.
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A DANÇA COMO CONTEÚDO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO
FUNDAMENTAL I NO MUNICÍPIO DE ILHA BELA : A VIVÊNCIA DO PROFESSOR.

Janaina Boechat1, Edna Pereira dos Santos2, André Luis Gonçalvesa, Monica Teruya1,2
                      1
                          Centro Universitário Módulo – Caraguatatuba, São Paulo, Brasil
                            2
                              Universidade Cruzeiro do Sul – São Paulo, São Paulo, Brasil
                                                         janaina_boechatd@hotmail.com


O conteúdo dança nas aulas de educação física é algo que vem sendo discutido e é a
partir desse ponto, que damos inicio ao questionamento de como a dança está sendo
tratada nas escolas do município de Ilhabela, litoral norte do estado de São Paulo, e
sua relação com a atual função da educação física no âmbito escolar. Do ponto de
vista das diferenças e da pluralidade de propostas e ações que considera a dança
como uma das manifestações da cultura corporal de movimento, que se apresenta
como conteúdo curricular da Educação Física, buscamos compreender qual o lugar
reservado para a dança na escola. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi analisar a
dança no contexto da Educação Física da rede municipal de Ensino Fundamental I no
Município de Ilhabela- SP. A analise estende-se a inclusão e aplicação. De natureza
descritiva qualitativa, o estudo teve como sujeitos 10 professores de Educação Física
da Rede Municipal do Ensino Fundamental I de Ilhabela – SP. Tal amostra foi
composta de forma intencional., utilizou-se questionário com perguntas abertas e de
múltiplas alternativas e os dados coletados foram analisados pelo programa estatístico
Spss 1.8, com teste Kruskal-Wallis . Verificou-se que a dança no contexto escolar, vem
sendo trabalhada através de atividades lúdicas, que envolvem a expressão corporal e o
ritmo, porém, foi possível constatar a dificuldade dos profissionais entrevistados em
contextualizar o conteúdo da mesma, no ambiente escolar e a deficiência na formação
universitária.

Palavras- chave: formação, dança, educação.
30


     UNIVERSIDADE E CULTURA POPULAR: A INFLUÊNCIA DA DANÇA NA
                     FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Antonio Carlos Moraes, Cecília Nunes da Silva, Érica Bolzan , Milainy Ludmila Santos

                             Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil
                                                           moraes_2002@yahoo.com.br
                           Apoio financeiro: Instituto SINCADES e Ministério da Cultura


O presente trabalho é um relato de experiências de professores e graduandos em
Educação Física e Música no período de participação no circuito cultural europeu feito
pelo grupo no ano de 2012. O grupo é constituído por estudantes do Centro de
Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), por professores
de Educação Física e por estudantes de música da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG). A princípio é um grupo aberto à comunidade, mas seu objetivo
principal é a formação e preparação de professores para constituírem grupos de
danças em escolas e comunidades pertencentes ao movimento social e popular.
Dentre suas principais atividades, investiga e registra as manifestações da cultura
popular do Espírito Santo, oferece atividades de repasse de informação coletada e
sistematizada em eventos de extensão e prepara professores para o ensino da dança e
do folclore. Nesse sentido, no atual estágio do grupo a opção metodológica é priorizar o
ensino e aprendizagem de danças folclóricas e sua aproximação com a forma
sistemática no campo da corrente contemporânea, assim, se insere no que é
denominado movimento parafolclórico. Essa opção possibilita aos participantes um
contato com a diversidade e riqueza cultural passando por participações em festivais
folclóricos em lugares mais distantes e chegando a contato direto com imersões de
vários dias vivenciados em ambiente rico em manifestações como foi o caso do
Festival do Folclore de Olimpia-SP, no qual o grupo se apresentou por dois anos
consecutivos (2010 e 20110), rompendo pré-conceitos oriundos da falta de
conhecimento, mas principalmente da ausência de vivência com o saber, com as
manifestações construídas pelo povo e estabeleceu contatos inimagináveis percebendo
a importância da dança no processo educacional e de onde passou a ser construída
uma caminhada mais longa e desafiadora para a aprendizagem e o ensino do folclore,
entendo a importância das manifestações folclóricas na construção da identidade de
um povo. Por fim, a experiência a ser relata não se reduz à participação como
dançarinos. O processo de participação passa, sobretudo, e a priori, pela vontade de
ser professor dentro ou fora da escola. Para isso, não basta aprender dançar, é preciso
aprender os elementos fundamentais da dança e isso se inicia aprendendo a gostar da
dança e vivenciando o mundo e o contexto da dança em sua totalidade. Nesse caso, a
aquisição de uma cultura mais ampliada, abrangente e diversificada é uma
necessidade primordial.

Palavras-chave: Formação docente, dança, cultura popular.
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  CORPO E SEXUALIDADE: OS PROCESSOS DE NORMALIZAÇÃO NA DANÇA

       Aline Menezes de Oliveira, Carla de Oliveira dos Santos, Marcelo Paraíso Alves

      Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, Volta Redonda, Rio de Janeiro,
                                                                               Brasil
                                                 carladeoliveiraedfisica@hotmail.com


O presente trabalho busca como centralidade a discussão da prática da dança por
meninos dentro dos processos normalizadores, apropriando-se da história da
sexualidade para explicar como surgiu a concepção de que homens que dançam são
gays e explicitando conceitos como biopoder e normalização. A produção desta
pesquisa partiu de um Projeto da Fundação Geração Futura, o Projeto COMUNI
(Comunidade Unida) onde ministrávamos aulas de dança. A experiência no projeto
mencionado nos permitiu refletir sobre alguns aspectos: dança é uma modalidade
voltada apenas para meninas? Por que as turmas de dança, mais precisamente a do
Projeto COMUNI existe a predominância de garotas? Por que há uma evasão tão
grande de meninos nas turmas de dança? Existe um processo que normatiza, regula e
controla os comportamentos do homem e da mulher? O intuito do trabalho foi
possibilitar um debate acerca da sexualidade, mais especificamente discutindo os
conflitos e tensões vivenciados no cerne do projeto citado. É relevante ressaltar que
optou-se pela pesquisa bibliográfica descritiva que se caracteriza pela busca de se
explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas. O artigo inicialmente
objetivou aproximar o leitor do espaço do Projeto COMUNI, contextualizando o espaço
vivenciado pelos autores do trabalho. No segundo momento, o artigo voltou-se para
discutir a constituição histórica do processo de regulação e controle da sexualidade,
bem como o conceito de biopoder. Posteriormente, buscou-se pensar o corpo a partir
da corporeidade permitindo compreender a complexa rede que constituí o processo de
subjetividade, dentre eles a questão de gênero. Por fim, perspectivamos possíveis
discussões acerca do papel do profissional de Educação Física frente aos processos
exclusórios que emergem dos referidos processos de normatização. Percebemos ao
concluir a pesquisa que primeiramente, para tratar de sexualidade é necessário levar
em consideração sua íntima relação com as questões de gênero. Vimos que podemos
entender como gênero a identificação histórica dos sujeitos denominando-se como
femininos ou masculinos. Já a sexualidade trata da forma como esses sujeitos optam
em vivenciar seus desejos sexuais. Essa forma não é fixa, ela se constrói ao longo da
vida. Quando o gênero perpassa a sexualidade, delimita as características que
compõem a feminilidade e a masculinidade, marcando e denominando os sujeitos que
fogem a essa delimitação como “anormais”. Falamos aqui como o gênero e a
sexualidade, de forma atrelada, determinam as várias formas de sentir-se homem ou
mulher e quais são seus papéis, definindo o que é normal e desvio sob a visão de uma
determinada sociedade. Entendemos que as identidades sociais, inclusive as de
gênero e sexualidade, são compostas e definidas por relações sociais que formam
grupos com identidade determinada e os sujeitos reconhecem-se como parte desses
grupos de acordo com suas atitudes, normalizando e educando comportamentos.
32


Diante da referida padronização, refletem-se atualmente determinadas ações, sendo a
dança uma prática que inibe e coíbe a participação de meninos, gerando aos que a
praticam comentários que vão muitas vezes confrontar suas identidades sexuais pelo
fato da dança se caracterizar enquanto expressão de sentimentos. Assim, a prática da
dança não define a sexualidade dos sujeitos e cabe a nós profissionais de Educação
Física trabalhar nesta vertente, conscientizando os alunos que a identidade sexual de
cada sujeito é construída subjetivamente, independente do indivíduo dançar ou não,
possibilitando a eles a vivência de todas as modalidades, sejam elas esportivas ou
apenas expressivas. Acredita-se então, que trabalhando de forma a incentivar o
respeito as diversidades, contribuir-se-á na diminuição dos processos exclusórios e/ou
discriminatórios na sociedade.

Palavras-chave: Dança, sexualidade, biopoder.
33


          COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DURANTE O LIMIAR DE
                  LACTATO EM EXERCÍCIO RESISTIDO

                              Alexandre Prado Pereira, Miguel Ângelo Alves dos Santos

      Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha/ES, Brasil; Núcleo de Biodinâmica das
                                                       Atividades Corporais (NUBAC)
                                                                        nubac@uvv.br


O limiar de lactato (LL) tem sido utilizado na avaliação, prescrição e predição de
desempenho aeróbio. Recentemente o LL foi utilizado para determinar a transição
metabólica durante o exercício resistido. O objetivo desta pesquisa foi analisar o
comportamento da pressão arterial (PA) durante o LL em exercício resistido. Para
tanto, participaram do estudo 16 voluntários, normotensos, ambos os sexos, com idade
de 24,2 ± 4,9 anos e experiência com exercício resistido a mais de 6 meses. Para
determinação do LL foi utilizado o exercício leg press 45º com cargas correspondentes
a 17, 33, 50, 67, 83, 100, 117 e 133 % da massa corporal (%MC). Cada estágio teve
duração de um minuto, sendo realizadas 30 repetições em cada e com intervalo de
recuperação de um minuto entre os estágios. A medida da PA foi realizada pelo
método oscilométrico (Omron – HEM – 705CP, China). A PA foi medida entre a
penúltima e última repetição de cada estágio. Imediatamente após a realização de cada
estágio foi coletado 25 ml de lactato (Accutrend® Plus). O LL foi determinado como a
intensidade de exercício em que se observou um aumento exponencial do lactato. Para
comparar a PA obtida durante o LL com os valores da PA abaixo e acima do LL foi
utilizada a análise de variância de uma via (p < 0,05). Foi observado que o LL ocorreu a
83% da MC atingindo uma concentração sanguínea de 4,1 mmMol/L. A resposta da
PAS foi significativamente menor antes do LL (∆ = -11,6%), e significativamente maior
após LL (∆ = 9,0%). A PAS aumentou significativamente a partir do LL em exercício
resistido. Desse modo, podemos concluir que, a resposta da PAS foi significativamente
menor antes do LL, e significativamente maior após o LL. Assim como, a resposta da
PAD foi significativamente maior após o LL. Além disso, o LL ocorreu exatamente a
83% da MC atingindo uma concentração de 4,1 mmMol/L de lactato no sangue.

Palavras-Chave: Pressão arterial, limiar de lactato, exercício resistido.
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  EFEITO DE VINTE SEMANAS DE TREINAMENTO AERÓBIO PRESCRITO PELA
    VELOCIDADE CRITICA SOBRE A APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE
                CORREDORES AMADORES RECREACIONAIS


    Cesar Augusto Lima Campos de Moura, Santos Dias Pinheiro Filho, Miguel Ângelo
                                                                 Alves dos Santos

      Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha/ES, Brasil. Núcleo de Biodinâmica das
                                                       Atividades Corporais (NUBAC)
                                                                        nubac@uvv.br


A velocidade crítica (VC), um modelo matemático baseado na relação linear entre
distâncias fixas e seus respectivos tempos vem sendo proposto como meio de
determinar a mais alta intensidade de exercício que teoricamente pode ser mantida por
um longo período de tempo sem exaustão, ou seja, a mais alta intensidade de exercício
que ainda se observa equilíbrio entre produção e remoção do lactato sanguíneo. Diante
disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de vinte semanas de treinamento
aeróbio prescrito pela velocidade critica sobre a aptidão cardiorrespiratória de
corredores amadores recreacionais. Participaram do estudo vinte e três corredores
amadores do gênero masculino situados na faixa etária de 19,0 ± 1,95 anos. Após
avaliação médica, funcional e da VC os voluntários realizaram treinamento específico
para corrida, por um período de vinte semanas e urinho ia semanal de quatro vezes.
As avaliações foram repetidas na décima e vigésima semana. Cada voluntário recebeu
uma planilha de treinamento individualizado de acordo com os resultados obtidos no
teste para determinar a VC. Foi utilizada a análise de variância de uma via para dados
repetidos, complementada pelo teste de Tukey, para comparar o efeito do treinamento
sobre as variáveis cardiorrespiratórias e metabólicas. Todas as hipóteses estatísticas
foram testadas com alfa = 5%. Foram observadas diferenças significativas em relação
ao consumo de oxigênio de pico, consumo de oxigênio no limiar anaeróbio, consumo
de oxigênio no ponto de compensação respiratória, no tempo dos 1500m, 3000m e na
velocidade critica. Estas alterações ocorreram, principalmente nas primeiras dez
semanas de treinamento, com exceção, do tempo para os 3000m e da VC que
melhoram significativamente entre a décima e a vigésima semana. Desse modo,
podemos concluir que, após vinte semanas de treinamento aeróbio diferenças
significativas nas variáveis cardiovasculares e metabólicas investigadas foram
observadas na amostra. Estas alterações ocorreram, principalmente nas primeiras dez
semanas de treinamento, com exceção, do tempo para os 3000m e da VC que
melhoram significativamente entre a décima e a vigésima semana.

Palavras-chave: Velocidade critica, consumo de oxigênio, resistência aeróbia.
35


      COMPARAÇÃO DA RESPOSTA PRESSÓRICA DURANTE STRESS
   CARDIOVASCULAR ENTRE PRATICANTES DE EXERCÍCIO AERÓBIO E DE
                            FORÇA

  Vinícius Rodrigues Rosi, Maria de Lourdes Venturini, Miguel Ângelo Alves dos Santos

      Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha/ES, Brasil. Núcleo de Biodinâmica das
                                                       Atividades Corporais (NUBAC)
                                                                        nubac@uvv.br


O tipo de exercício físico realizado regularmente provoca importantes alterações
autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar na resposta da pressão arterial (PA)
e da urinho ia cardíaca (FC) durante a realização das atividades da vida diária.
Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi comparar a resposta da pressão arterial,
frequência cardíaca e pulso de oxigênio (VO2/FC) durante stress cardiovascular entre
praticantes de exercício aeróbio e de força. Participaram do estudo 35 voluntários
divididos em dois grupos: a- Grupo aeróbio (21 voluntários); b- Grupo de força (14
voluntários) com idade de 22,7 ± 6,4 anos, ativos e do sexo masculino. Após
ergoespirometria e do teste de isometria do ombro para medir a contração voluntária
máxima (CVM), cada voluntário realizou caminhada na esteira ergométrica a 2,5 mph
por dez minutos carregando um peso correspondente a 30% da CVM (do 4º ao 6º
minutos) e 50% da CVM (do 8º ao 10º minutos), ambos no braço dominante. A PA foi
medida entre o 5º e o 6º minuto e entre o 9º e o 10º minuto pelo método auscultatório.
O registro da FC durante a caminhada foi realizado por meio de ECG de três
derivações. Durante esse período o consumo de oxigênio, ventilação pulmonar e o
VO2/FC foi registrado (VO2000 – INBRASPORT, Brasil). Logo após a realização da
caminhada foi coletado 25 µl de sangue arterial para determinar a concentração
sanguínea de lactato (Accutrend Plus, Roche – Brasil). Foi utilizado o teste t de Student
para dados independentes para comparação das respostas cardiovasculares durante o
stress cardiovascular. Todas as hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%.
Não foi observada diferença significativa na resposta da PAS, PAD, FC e VO2/FC entre
os grupos avaliados. De acordo com os dados coletados, a resposta da PAS, PAD, FC
e VO2/FC durante stress cardiovascular entre praticantes de exercício aeróbio e de
força durante o teste de caminhada com sobrecarga não apresentou diferença
significativa.

Palavras-chaves: Treinamento de resistência, exercício isométrico, pressão arterial.
36


                   AS LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

                                                                   Maycon Vieira Fidelis

           Universidade Vila Velha – UVV, Curso de Educação Física, Esporte e Lazer
                                                           mayconfjj@hotmail.com


O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a
temática das lutas nas aulas de Educação Física na Educação Básica, relacionando as
possibilidades de intervenção e desenvolvimento das aulas a partir dos jogos de luta e
dos esportes de combate, sendo que para tal foram realizados pesquisas em diferentes
bancos de dados (EFDEPORTES, Scielo etc) e diversas fontes de pesquisa. O estudo
foi realizado por meio de uma revisão na literatura acerca das temáticas: lutas,
educação física e educação básica. A partir da realização desta revisão bibliográfica,
observou-se a gama de possibilidades com a utilização das lutas (jogos de luta, jogos
de oposição, esportes de combate etc) na Educação Básica como instrumento de
auxílio pedagógico nas aulas de Educação Física, permitindo trabalhar nos diferentes
ciclos (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) com propostas
específicas para cada uma delas. As lutas se mostram um ótimo instrumento a ser
trabalhado a partir do momento em que se observa a sua história e observa-se sua
relação sempre tênua com a educação (paidéia, educação Hinduísta/Budista etc),
transcendendo nos tempos atuais e sendo visto sua proposta no PCN – Educação
Física que trata da utilização das lutas como temática para se trabalhar em aula, assim
como a dança e jogos. Não só a possibilidade de se trabalhar questões como
propriocepção, desenvolvimento motor e cognitivo, as lutas também permitem criar
diálogos sobre a violência, o combate com o outro e as questões históricas, sociais e
culturais que as acompanham.

Palavras-chave: lutas, educação física escolar, educação básica.
37


NARRATIVAS DE ALUNOS DAS ESCOLAS COMO POSSIBILIDADE                                DE
CONSTITUIÇÃO DA PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

                                                             Andrea Brandão Locatelli

                                 Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha, ES, Brasil
                                                               andrea@proteoria.org


Trata das possibilidades de utilizar as narrativas dos alunos da escola na prática do
Estágio Supervisionado para o processo de avaliação e reelaboração das atividades do
ensino realizadas pelos estagiários em seu processo de formação. Compreende que a
permanente reorganização do trabalho didático-pedagógico na intervenção das aulas
de Educação Física precisa pautar-se em ações compartilhadas com a escola e,
principalmente, nos sentidos e significados que este espaço produz com as atividades
desenvolvidas do estágio. Utilizou as narrativas feitas pelos alunos da escola –
registradas diariamente pelos estagiários na escrita de relatórios para portifólio e em
vídeos das aulas – para compreender como os conteúdos tratados em aula puderam
colaborar na formação dos sujeitos envolvidos em suas diferentes dimensões. Borges
(2003) e Souza (2006) nos ajudam a refletir em que medida o permanente relato dos
alunos sobre as aulas nos dão pistas acerca da aprendizagem que os constituem,
individual e coletivamente; bem como sugerem tomarmos os indícios de apropriação
dos conteúdos tratados como possibilidade permanente para a reelaboração de uma
prática que se traduza significativa para as transformações da escola e de seus
sujeitos. Compreende-se que as ações do estágio precisam ocorrer numa perspectiva
colaborativa, ou seja, que os objetivos da escola e da universidade sejam considerados
como forma de promover formação no seu sentido de ressignificação das práticas de
ambos os locais, tendo, para tanto, as vozes e saberes possíveis dos atores como
principal fundamento. Percebeu-se na experiência do Estágio Supervisionado da
Universidade de Vila Velha, em 2011/1, que está prática refletida e marcada por
questões próprias e singulares do trabalho com a escola, demanda uma mobilização
dos diferentes conhecimentos da formação acadêmica dos alunos estagiários, pois,
tanto as reflexões sobre a aprendizagem dos conteúdos, quanto a reorganização das
aulas necessitavam da apropriação de saberes de naturezas diferentes. Os relatos dos
alunos da escola, principalmente ao final da aula, puderam indicar as dificuldades e
soluções da realização didática, em seus objetivos e metodologias; bem como
afirmaram os esforços do estágio em perspectivar uma prática para além da
valorização do saberes procedimentais. Os alunos da escola puderam tratar daquilo
que aprenderam, por meio de relatos mediados e por uma tentativa dos estagiários
criarem sentidos para estas vivências. E os alunos estagiários tiveram a oportunidade
de refletir sobre a associação necessária entre seus objetivos de aulas e os interesses
da escola e dos alunos; sobre a afirmação do papel da disciplina no curso de formação;
sobre os saberes da prática que também justificam o profissionalismo na área; bem
como a valorização das experiências dos alunos que a Educação Física tem se
proposto a realizar nas escolas. Conclui-se que o estágio precisa intervir para
38


aprofundar e ampliar as práticas corporais que já ocorrem e são produzidas no espaço
escolar.

Palavras-chave: Narrativas, Práticas colaborativas, Estágio Supervisionado.
39


 INTENÇÃO EM REALIZAR ATIVIDADES FÍSICAS A PARTIR DE INFOGRAVURAS
                             VIRTUAIS

                                    Marconi Araújo Rangel, Caroline de Oliveira Martins

   Laboratório de Estudos e Pesquisas em Atividade Física e Saúde, Departamento de
 Educação Física/Centro de Ciências da Saúde/Universidade Federal da Paraíba, João
                                                                 Pessoa, PB, Brasil
                                                       marconi_araujo@hotmail.com


A infogravura alia texto e imagem a fim de transmitir uma mensagem visualmente
atraente para o leitor, proporcionando a divulgação de diversas informações.
Combinando infogravuras e atividade física (AF), o objetivo desta pesquisa quantitativa
de caráter descritivo foi verificar a intenção de internautas em realizar Afs após a
visualização de três infogravuras baseadas em fotografias, disponibilizadas no
ambiente virtual. A infogravura no. 1 (“Família”) mostrava slogan (frase chamativa) com
aspectos relacionados à saúde e à família, sendo que a fotografia apresentava
materiais desportivos (cones, colchonetes, kettelbell) e pessoas se exercitando
(suposta família composta por jovens pai e mãe, bem como por criança), permitindo
ampla visualização da paisagem (beira-mar). A infogravura no. 2 (“A criança pelo
futuro”) não tinha slogan e o texto, de caráter motivacional, ocupava mais espaço que a
fotografia (mostrando em primeiro plano uma criança, com pouca visualização da
paisagem/beira-mar), subliminarmente referenciando atividade física. A infogravura no.
3 (“Qualidade de vida”) expunha slogan que fazia alusão indireta à atividade física,
apresentava texto científico baseado nas recomendações de atividade física para
adultos saudáveis entre 18 e 64 anos e exibia fotografia com material desportivo
(cones) e com adulto jovem praticando exercício físico, além de permitir visualização da
paisagem/beira-mar. Os dados foram coletados entre 31 de agosto e 30 de setembro
de 2012 por meio de questionário incorporado em website que disponibilizava as três
infogravuras. A amostra (n=119, 60 homens), foi composta por internautas maiores de
18 anos (23,8 ± 3,39 anos) que possuíam graduação incompleta (63%), eram
estudantes (38%), tiveram acesso à pesquisa por meio do Facebook® (67,2%) e
classificaram-se como fisicamente ativos (63%). Os sujeitos revelaram que a intenção
em realizar Afs aumentou após a visualização das infogravuras (73,1%), que
mostrariam as infogravuras para amigos, conhecidos e/ou familiares (81%), que
gostaram mais da infogravura no. 3 (55,5%) e menos da infogravura no. 2 (72,3%), além
de terem atribuído conceito positivo à qualidade das infogravuras (97,5%). Conclui-se
que a visualização de infogravuras disponibilizadas pela internet pôde ter contribuído
para aumentar a intenção de internautas realizarem Afs, possibilitando que sejam
consideradas na promoção de um estilo de vida fisicamente ativo.

Palavras-chave: atividade motora, fotografia, internet.
40


                 A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

                                Mariana de Oliveira Delmondes, Valcira Alves Siqueira

                             Universidade Vila Velha, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil
                                                           marioliveiraef@hotmal.com


A falta de identidade persistente na Educação Física desde os anos 70, culmina nos
dias atuais na não obrigatoriedade do professor de Educação Física nos anos iniciais
da Educação Básica. Com isso, o objetivo do estudo foi compreender a relação da
Educação Física na Educação Infantil. O trabalho se fez necessário mediante o cenário
atual, em que, o trabalho da psicomotricidade na Educação Infantil é realizado por
professores, graduados em Pedagogia ou que possuem o antigo Magistério, mesmo
contendo professores de Educação Física aptos a trabalhar com tal disciplina nesta
primeira etapa da Educação Básica. Diante da presente realidade, alguns
questionamentos levantados foram: Por que o professor licenciado em Educação Física
não é habilitado a atuar na Educação Infantil, se cabe a este profissional o ensino
sistematizado do movimento, do desenvolvimento motor, que é de fundamental
importância para a criança na primeira infância? Se os documentos analisados (como a
Lei de Diretrizes e Bases – LDB) afirmam que a Educação Física deve estar presente
em todo o Ensino Básico, que compreende desde a Educação Infantil ate o Ensino
Médio, por que o professor de Educação Física não está inserido na Educação Infantil?
Buscando responder tais questionamentos, foi realizada uma análise bibliográfica em
artigos científicos e em documentos oficiais da educação. Conclui-se que existem
muitas lacunas entre a Educação Física e a Educação Infantil, tanto na obrigatoriedade
da disciplina na Educação Infantil, quanto da atuação do professor de Educação Física.
Ressalta-se que há profissionais capacitados a atuarem nesta etapa da educação, em
que o trabalho sistematizado do movimento é de fundamental importância para o
desenvolvimento motor de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos, porém é preciso uma
análise e organização de conteúdos da Educação Física para a Educação Infantil e
documentos que firmem a obrigatoriedade da disciplina nos anos inicias da Educação
Básica e da atuação do professor de Educação Física na Educação Infantil.

Palavras-chave: Educação Infantil, Educação Física, Professor.
41


 USO DE ESTERÓIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS POR PRATICANTES DE
           MUSCULAÇÃO EM ACADEMIAS DE VILA VELHA – ES

                                                                     Leonardo Raposo
                                  Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha, ES, Brasil
                                                                     leonardor@uvv.br


Anabolizantes sintéticos são medicamentos que contêm o hormônio “testosterona” que
possui características anabólicas, de crescimento e de desenvolvimento sexuais
masculinos. Estes medicamentos estão sendo vendidos com a finalidade de se obter o
aumento na massa muscular indiscriminadamente. Julgou-se necessário conhecer a
percepção dos praticantes de atividades físicas sobre o uso não-clínico de
anabolizantes e alertar os atletas e a população em geral sobre os riscos do uso
desses urinho ia anabólicos androgênicos (EAAs), tendo-se assim como objetivos
avaliar a utilização de urinho ia anabolizantes por praticantes de musculação nas
principais academias dos Bairros de Itapoã e Praia da Costa da cidade de Vila Velha
(ES), traçando o perfil dos usuários, além de identificar as principais motivações para o
uso, as fontes de orientação e acesso e descrever as principais substâncias utilizadas.
Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter descritivo e quantitativo em que foram
usados questionários auto-aplicáveis que proporcionaram o alcance dos objetivos.
Foram consideradas como principais, as academias que possuíam mais de 100 alunos.
O estudo teve duração de 05 meses. Atendendo à Portaria 196 do Conselho Nacional
de Saúde, o projeto dessa pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa,
da Universidade Vila Velha (ES) – UVV e os entrevistados assinaram um termo de
esclarecimento e concordância com a mesma. A amostra constituiu-se de 94 alunos,
67% homens e 37% mulheres e os dados coletados foram agrupados por questões e
itens. Os resultados foram tabulados por meio de gráficos e tabelas e analisados
usando a estatística descritiva. Verificamos que 40% dos alunos entrevistados fazia
uso de urinho ia anabólicos androgênicos. O principal EAA usado isoladamente é o
Winstrow e que é normal os alunos usarem a mistura de vários EAAs simultaneamente,
como a mistura Winstrow, Decadurabolin, Deposteron e Durateston, que prevaleceu
entre os entrevistados. A preferência é pela combinação da via de administração oral
com a injetável. A maioria dos alunos estava usando os EAAs de um a seis meses e foi
orientada por amigos ou por automedicação. A principal forma de aquisição é feita junto
aos amigos, seguido de balcão da farmácia. Verificamos que 52% dos usuários usam
os EAAs com objetivos estéticos e 24% usa para aumentar a força e melhorar a
estética e ainda que 74% perceberam efeitos colaterais durante o uso dos EAAs. Os
EAAs são drogas potentes que estão sendo usadas amplamente no âmbito das
academias de ginástica, por um público de idades variadas e por ambos os sexos.
Como é normal o uso de vários anabolizantes simultaneamente, potencializa-se os
riscos de ocorrerem efeitos colaterais e outras complicações causadas pelo uso
incorreto de medicamentos, como complicações cardíacas, metabólicas e
hemodinâmicas.
42


  HÁ EQUILÍBRIO ENTRE PRODUÇÃO E REMOÇÃO DO LACTATO SANGUÍNEO
        DURANTE EXERCÍCIO AERÓBIO ENTRE 50% A 80% DO VO2R

                                           Karla Vago, Miguel Ângelo Alves dos Santos

      Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha/ES, Brasil. Núcleo de Biodinâmica das
                                                       Atividades Corporais (NUBAC)
                                                                        nubac@uvv.br


A intensidade do exercício aeróbio pode ser prescrita baseando-se em diferentes
indicadores fisiológicos, e o critério de escolha desses indicadores depende do balanço
entre a validade, aplicabilidade e praticidade dos mesmos. O ACSM (2010) recomenda
a utilização da reserva do consumo de oxigênio (VO2R) para prescrever a intensidade
do exercício aeróbio. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi analisar o equilíbrio
entre a produção e remoção do lactato sanguíneo durante exercício aeróbio entre 50%
a 80% do VO2R. Para isso, participaram do estudo 15 voluntários ativos ou
sedentários, de ambos os sexos e com idade de 29,0 ± 12,8 anos. Após avaliação
clínica todos os voluntários realizaram teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) com a
finalidade de identificar o consumo de oxigênio de pico. Após o TCPE foram calculadas
velocidades correspondentes a 50%, 60%, 70% e 80% do VO2R. Dois dias após o
TCPE, cada voluntário realizou quatro sessões de exercício aeróbio com duração de
trinta minutos cada, e com um intervalo mínimo de 48h entre elas. Durante cada
sessão foi coletado 25 µl de sangue da polpa digital do dedo no 10º e 30º minuto para
identificar o equilíbrio entre a produção e remoção do lactato sanguíneo. Foi utilizado o
teste t de Student para identificar alteração significativa do lactato sanguíneo entre o
10º e 30º minuto. O equilíbrio entre a produção e remoção do lactato sanguíneo foi
determinado por meio da diferença do lactato entre o 10º e 30º minuto. E o critério
utilizado para sua identificação foi um aumento menor ou igual a 1 mmol/L. Todas as
hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%. Não houve diferença significativa
entre os níveis de lactato sanguíneo entre o 10o e o 30o minuto em todas as
intensidades avaliadas. A diferença do lactato sanguíneo entre os tempos foi de 0.64,
0.6, 0.39 e 0.12 nas intensidades de 50%, 60%, 70% e 80% do VO2R,
respectivamente. De acordo com os dados obtidos não foi observado diferença
significativa nos níveis do lactato sanguíneo em todas as intensidades avaliadas, assim
como, foi observado equilíbrio entre produção e remoção do lactato sanguíneo nas
intensidades testadas.

Palavras-chave: Reserva do consumo de oxigênio, exercício aeróbio, lactato
sanguíneo.
43


         BENEFÍCIOS DAS ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADAS PARA O
              DESENVOLVIMENTO DE UMA CRIANÇA COM TEA


             Angela Teresinha Zuchetto, Giandra Anceski Bataglion, John Peter Nasser

                       Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis SC, Brasil
                                                             angela.zuchetto@ufsc.br

Introdução. O desenvolvimento humano acontece através de processos de interações
recíprocas progressivamente mais complexas entre um organismo humano ativo, em
evolução biopsicológica, pessoas, objetos e símbolos no seu ambiente externo
imediato, por todo o curso da vida. Para ser efetiva, a interação deve ocorrer numa
base consideravelmente regular, através de longos períodos de tempo. Tais formas
duradouras de interação no ambiente imediato são definidas como processos proximais
(Bronfenbrenner, 2005). Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
apresentam dificuldades na interação social; prejuízo qualitativo na comunicação verbal
e não verbal, e no brinquedo imaginativo; e, comportamento e interesses restritivos e
repetitivos. As alterações se manifestam precocemente em torno dos três anos de
idade. Freqüentemente apresentam interesse por rotinas ou rituais não funcionais ou
uma insistência irracional em seguir rotinas. Além disso, podem estar ausentes os
jogos variados e espontâneos de imaginação ou de imitação apropriados ao nível de
desenvolvimento (APA, 1994). O objetivo, deste estudo de caso descritivo, longitudinal,
foi investigar a o processo de desenvolvimento de uma criança com TEA, atualmente
com 4 anos, em um programa extracurricular de atividade motora adaptada. Métodos:
Foram ministradas 180 aulas durante o período analisado (2011.2 a 2012). Para coleta
de dados, realizou-se registro cursivo, a partir das filmagens, de três aulas ministradas
no solo, selecionadas intencionalmente (1 por semestre), com especial atenção nas
matrizes de análises: a) Matriz do Tempo de aula analisando: 1) Aula – tempo total da
aula, tempo de atividade e tempo de transição e, 2) o tempo de engajamento da
criança (desperdício, fora de foco, em atividade); b) Matriz de adequações; c) Matriz
das interações sociais analisando as interações criança/criança e criança/adulto e
criança/objetos. Realizou-se análise quantitativa e qualitativa. Resultados; Os tempos
das aulas variaram, ocorrendo diferença de até 10 minutos de entre as aulas com
maior e menor duração Quanto ao tempo de engajamento, foi progressivo, observou-se
o tempo de engajamento da criança evoluindo gradativamente ao longo do período
analisado, destacando-se que evoluiu de 10% para mais de 90% no período analisado.
A evolução do tempo de engajamento favoreceu processos de interações
progressivamente mais complexas com pessoas, objetos e símbolos no ambiente. A
interação passou a ocorrer por períodos estendidos de tempo manifestando-se através
de sorrisos, abraços e a participação em atividades conjuntas: atividades criança-
criança, criança-adulto, criança-objetos e nos jogos em grupos. Foi possível observar
mudanças nas características da pessoa: da tendência ao isolamento à curiosidade e
ao desejo de engajar-se em atividades, sozinho ou acompanhado, disposição para
responder positivamente as solicitações tanto de adultos quanto de crianças. Da
ausência de linguagem a facilidades de expressões. As adequações necessárias
44


estiveram relacionadas a conduzir a criança a atividade, direcionar sua atenção a
explicação e observância da alternância de turnos. Conclusão; Percebe-se que o
desenvolvimento da criança foi favorecido pela assiduidade, pelo tempo de contato
com as atividades e com seus pares por período prolongado e regular de tempo,
evidenciando que a pratica de atividade motora pode beneficiar crianças com TEA.

Palavras-chave: atividade motora adaptada, desenvolvimento, TEA.
Anais do Congresso de Educação Física, Esporte e Lazer - CEFEL 2012
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Anais do Congresso de Educação Física, Esporte e Lazer - CEFEL 2012

  • 1. ANAIS CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER – CEFEL De 22 a 24 de novembro de 2012 Vila Velha/ES – Brasil ORGANIZAÇÃO: PATROCÍNIO: APOIOS: Núcleo de Recreação e Lazer – NRL Núcleo de Gestão e Teoria Aplicada ao Esporte – NATA Núcleo de Biodinâmicas – NUBAC
  • 2. DEPARTAMENTO ORGANIZADOR: CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER APRESENTAÇÃO O “Congresso de Educação Física, Esporte e Lazer – CEFEL”, organizado pelo Curso de Educação Física, Esporte e Lazer, da Universidade Vila Velha – UVV, tem por objetivo promover um espaço de reflexão sobre a formação acadêmica do futuro profissional da área da saúde, do esporte e do lazer, por meio do encontro e debate entre pesquisadores, estudantes e profissionais de todas as regiões do Brasil. Também é objetivo do congresso oferecer um espaço de vivências práticas, por intermédio de oficinas/minicursos, clínicas e workshops, fomentando discussões acerca da práxis pedagógica e de uma aproximação da realidade dos futuros profissionais, abordando a sua inserção no mercado de trabalho. Assim, o evento ocorrerá durante os dias 22, 23 e 24 de novembro de 2012, contando com a participação de palestrantes convidados, os professores doutores Otávio Guimarães Tavares da Silva, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Alcyane Marinho, da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira, da Universidade Estadual de Maringá (UEM); Juliana de Paula Figueiredo, da Universidade Estadual Paulista (UNESP); Dirce Maria Correa da Silva, da Universidade Vila Velha (UVV); Marcello Pereira Nunes, da Universidade Vila Velha (UVV); e Salvador Inácio da Silva, da Universidade Vila Velha (UVV). O Congresso está sendo patrocinado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (FAPES) e conta com o apoio dos Núcleos de Aprofundamento Acadêmico; Núcleo de Recreação e Lazer (NRL), Núcleo de Gestão e Teoria Aplicada ao Esporte (NATA) e Núcleo de Biodinâmicas (NUBAC). Além disso, o Espírito Santo é um estado referência pelos inúmeros cursos de Educação Física que oferece, tanto na área de licenciatura quanto de bacharelado. Dessa forma, o “Congresso de Educação Física, Esporte e Lazer – CEFEL” pode vir a contribuir para a criação de um programa de mestrado na área relacionada às temáticas do evento, ampliando o número de programas de mestrado e doutorado que a Universidade Vila Velha - UVV já oferece, contribuindo, assim, com o avanço do ensino e da pesquisa da área. Ainda, um evento desse porte pode contribuir para uma maior visibilidade do Espírito Santo em nível nacional, além de contribuir para o desenvolvimento local, pois o Congresso contará com a participação de mais de 420 congressistas, oriundos de Universidades locais (ESFA; UFES; Faculdade Católica Salesiana; UNIVIX; Rede Doctum; Estácio de Sá; Centro Universitário São Camilo; UNESC) e ainda, de Universidades espalhadas por todo o Brasil (Universidade Estadual Paulista-SP; Universidade Estadual de Maringá-PR; Universidade do Estado de Santa Catarina-SC; Universidade Federal da Paraíba-PB; Universidade Federal de Santa Catarina-SC; Universidade Federal do Amazonas-AM; Faculdade Nossa Cidade-SP; Centro Universitário de Volta Redonda-RJ; Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ; Universidade Estadual da Paraíba-PB; Universidade de Franca-SP).
  • 3. Reitor – Prof. Dr. Manoel Ceciliano Salles de Almeida Coordenador do Curso – Prof. Dr. Marcello Nunes MEMBROS DE COMISSÕES: COORDENAÇÃO GERAL Danilo Roberto Pereira Santiago Marcello Nunes COMISSÃO CIENTÍFICA Andrea Brandão Locatelli Bethânia Alves Costa Zandominegue Cristiane Naomi Kawaguti Danilo Roberto Pereira Santiago Dirce Maria Correa da Silva Felipe Ferreira Barros Carneiro Leonardo Raposo Rocha Gomes Marcela Lima Sant'Anna Marcello Pereira Nunes Miguel Angelo Alves dos Santos Salvador Inácio da Silva COMISSÃO DE PATROCÍNIO Danilo Roberto Pereira Santiago COMISSÃO DE SECRETARIA Cristiane Naomi Kawaguti Wanessa Lopes de Oliveira COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO Salvador Inácio da Silva COMISSÃO CULTURAL Bethânia Alves Costa Zandominegue
  • 4. COMISSÃO DE AVALIAÇÃO Dirce Maria Correa da Silva COMISSÃO DE OFICINAS E WORKSHOP Felipe Ferreira Barros Carneiro Miguel Angelo Alves dos Santos Salvador Inácio da Silva COMISSÃO DE RECEPÇÃO Marcela Lima Sant’Anna Andrea Brandão Locatelli COMISSÃO DE TRANSPORTE Aldo de Almeida Vieira Machado Junior Leonardo Raposo Rocha Gomes APOIO Bartira Maximo Arpini Beatriz Lyrio Beatriz Crislane Xavier Boaventura Carlos Picoli Fernando Rodrigues Oliveira Gustavo Meneghel Seydel Lyrio Humberto Lamberti Junior Karla Vago Livia Quirino de Melo Medeiros Maria de Lourdes Venturini Michely Vieira Andreata Monique Fernandes Moraes Paula Ebert da Silva Priscilla Cristina Andrade Rayra Possatto Gaudio Barbosa Thieferson Franthesco de Paulo Gomes Wanderson Nascimento Castelo PALESTRANTES Dra. Alcyane Marinho Dra. Dirce Maria Corrêa da Silva Dr. Felipe Rodrigues da Costa Msda. Juliana de Paula Figueiredo
  • 5. Dr. Marcello Pereira Nunes Dr. Otávio Guimarães Tavares da Silva Ms. Salvador Inácio da Silva WORKSHOP Dr. Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo
  • 6. PROGRAMAÇÃO CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER – CEFEL PROGRAMAÇÃO GERAL – 22 a 24 de Novembro 2012 – QUINTA-FEIRA – 22/11/2012 Período Horário Atividade 7:10h Credenciamento 7:30h Abertura Oficial 7:45h Apresentação Cultural MANHÃ MESA REDONDA 1: OLIMPISMO E MEGAEVENTOS: DO ESPORTE AO LAZER 8:00h - Dr. Otávio Guimarães Tavares da Silva Dra. Dirce Maria Corrêa da Silva TARDE 16:30 h Pôster Eletrônico 19:30h Apresentação Cultural MESA REDONDA 2: ATIVIDADES DE AVENTURA: NOITE LAZER, ESPORTE E SAÚDE 19:45h Dra. Alcyane Marinho Ms. Salvador Inácio da Silva Msda. Juliana de Paula Figueiredo
  • 7. SEXTA-FEIRA – 23/11/2012 Período Horário Atividade 7:30h Apresentação Cultural MESA REDONDA 3: FORMAÇÃO PROFISSIONAL MANHÃ E O MUNDO DO TRABALHO NA SAÚDE, 8:00h ESPORTE E LAZER Dr. Marcello Pereira Nunes Dr. Felipe Rodrigues da Costa WORKSHOP: TREINAMENTO, FISIOLOGIA, TARDE 15:00h PROTOCOLOS E NOVAS TÉCNICAS Dr. Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo 19:30h Apresentação Cultural MESA REDONDA 3: FORMAÇÃO PROFISSIONAL NOITE E O MUNDO DO TRABALHO NA SAÚDE, 19:45h ESPORTE E LAZER Dr. Marcello Pereira Nunes SÁBADO – 24/11/2012 MANHÃ 8:00h OFICINAS
  • 8. MINI-CURRÍCULO DOS PALESTRANTES E CONVIDADOS Dra. Alcyane Marinho – UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID Graduada em Educação Física pela UNESP de Rio Claro (SP). Mestre e Doutora em Educação Física, Área de Estudos do Lazer, pela UNICAMP (Campinas, SP). Realizou estágio pós-doutoral no Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É professora adjunta da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID). É Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Educação Física do Centro de Desportos da UFSC, na área de concentração "Teoria e Prática Pedagógica em Educação Física" e na linha de pesquisa "Teorias sobre o Corpo, Movimento Humano, Esportes e Lazer". É líder do Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (LAPLAF) do CEFID/UDESC. Livros publicados/organizados ou edições: Entre o urbano e a natureza: a inclusão na aventura (2011); Lazer, esporte, turismo e aventura: a natureza em foco (2009); Viagens, lazer e esporte: o espaço da natureza (2006); e Turismo, lazer e natureza (2003). Dra. Dirce Maria Corrêa da Silva – UVV Possui doutorado em Educação Física pela Universidade Gama Filho (2012), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (1996). Atualmente é professor adjunto VIII do Centro Universitário de Vila Velha. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão do esporte, historia, educação física, prática profissional e formação de professores. Dr. Felipe Rodrigues da Costa – UFRJ/ DOCTUM-ES Doutor em Ciências do Exercício e do Esporte, membro pesquisador do Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física (PROTEORIA/UFES), onde atua desde 2005 e do Laboratório de Pesquisa em Educação do Corpo (LABEC/UFRJ) Especialista em Futebol pela Universidade Federal de Viçosa (2007) e Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (2009), na área de concentração História Cultural da Educação Física e de Esporte. Experiência profissional voltada para o futebol e futsal, tanto no rendimento quanto em âmbito escolar. Tem atuado em pesquisas que envolvem a formação escolar e esportiva de jovens atletas. Outras áreas de interesses: estilos de ensino e metodologia de aprendizagem e estudos relacionados a construção de identidades.
  • 9. Msda. Juliana de Paula Figueiredo – UNESP Mestranda em Ciências da Motricidade pela UNESP/Rio Claro - SP. Graduada em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado) pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2009). Membro pesquisadora do LEL (Laboratório de Estudos do Lazer), do Departamento de Educação Física, Instituto de Biociências, UNESP/Rio Claro - SP. Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente com as seguintes temáticas: Lazer, Recreação, Jogos e Brincadeiras de Sensibilização Ambiental, Atividades de Aventura e Educação Ambiental. Livros publicados/organizados ou edições: Tecnologias e Atividades de Aventura (2012); e Gestão da Informação sobre Esporte Recreativo e Lazer: Balanço da Rede Cedes (2010). Dr. Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo – UFSC Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Departamento de Educação Física. Graduado em Educação Física pela UNESP de Rio Claro (SP). Mestre e Doutor em Ciências da Motricidade, na Área de Biodinâmica da Motricidade Humana, Linha de Pesquisa: Metabolismo e Exercício, pela UNESP de Rio Claro (SP). Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Centro de Desportos (CDS), Departamento de Educação Física (DEF). Responsável pela disciplina Treinamento Esportivo . Subcoordenador do Programa de Pós-graduação em Educação Física do CDS, UFSC. Líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Esforço Físico (LAEF, CDS, UFSC), cadastrado na Base de dados do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Pesquisador vinculado à Linha de Pesquisa Fisiologia do Exercício , com ênfase em performance esportiva, atuando principalmente nos seguintes temas: máxima fase estável de lactato, consumo máximo de oxigênio, cinética do consumo de oxigênio, potência crítica e validação de protocolos de campo e laboratório em diversas modalidades esportivas. Dr. Marcello Nunes – UVV Doutor em Educação Física (Universidade Gama Filho/RJ). Atualmente é professor adjunto I da Universidade Federal do Espírito Santo no Centro de Educação (UFES), e coordenador do curso de Educação Física na Universidade Vila Velha (UVV). Tenho experiência de 16 anos no ensino superior como professor (graduação e especialização lato-sensu), com ênfase em Educação Física e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação profissional, formação universitária, currículo, educação física e infância, esportes, recreação e lazer.
  • 10. Ms. Salvador Inácio da Silva – UVV Possui graduação em licenciatura em educação física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1991). Mestrado em Educação, Administração e Comunicação pela Universidade São Marcos (2008). Treze anos com o ensino superior desenvolvendo atividades de aventura na natureza na perspectiva da Recreação e do Lazer; atividades profissionais, científicas e técnicas e atualmente coordenador do Núcleo de Recreação e Lazer da Universidade Vila Velha - ES. Dr. Otávio Guimarães Tavares da Silva – UFES Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação Física e Desportos. Possui licenciatura em Educação Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1984), pós-graduação em Olympic Studies pela International Olympic Academy - Grécia (1997), mestrado (1998) e doutorado (2003) em Educação Física pela Universidade Gama Filho. É Professor Associado do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo, Coordenador do PPGEF/UFES (mestrado), Tutor do Grupo PET/EF e Líder do ARETE - Centro de Estudos Olímpicos. Tem experiência na área de Educação Física, concentrando seus estudos e pesquisas nos seguintes temas: estudos sócio-antropológicos das práticas corporais, estudos olímpicos e educação física escolar.
  • 11. TRABALHOS APRESENTADOS NO EVENTO – COMUNICAÇÕES ORAIS – SUMÁRIO SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: CONSTRUÇÕES AMBIVALENTES DE UMA EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE Victor José Machado de Oliveira, Izabella Rodrigues Martins, Ivan Marcelo Gomes, Valter Bracht ............................................................................................... 15 LAZER, ESTUDOS E SOCIEDADE: UMA PEQUENA ANÁLISE DA REVISTA COMUNIDADE ESPORTIVA Monique Fernandes Moraes, Emanuela Miranda de Lima ...................................... 17 PALESTRAS PARA ADOLESCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE JOÃO PESSOA-PB: REPASSANDO RECOMENDAÇÕES SOBRE ATIVIDADE FÍSICA Anderson Padilha Fernandes, Elton Bruno Silva de Oliveira, Caroline de Oliveira Martins ..................................................................................................................... 18 INTELIGÊNCIA E MOVIMENTO NA INFÂNCIA Roberta Mesquita, Patrícia Santos da Silva, Guylherme Nascimento Mota, Camila Borges ......................................................................................................... 19 PAINEL INTERINSTITUCIONAL DE GESTÃO DO ESPORTE: UM PASSO PARA A GESTÃO EM REDE Dirce Maria Corrêa da Silva, Aldo de Almeida Vieira Machado Junior, Beatriz Crislaine Boaventura, Mariana Leite Barcelos, Gustavo Meneghel Seydel Lyrio, Humberto Lamberti Junior ....................................................................................... 20 A EDUCAÇÃO DO CORPO ESPORTIVO FEMININO: UM OLHAR NAS EDIÇÕES DA REVISTA “VIDA CAPICHABA” NA DÉCADA DE 1950 Patrick Gabrielli Alves, Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quintão de Almeida, Cecília Nunes da Silva ......................................................................................................... 22 AS PRÁTICAS CORPORAIS NAS TRIBOS URBANAS DA ORLA DE VITÓRIA- ES Renan da Rocha Carvalho, Bernard Escobar Bastos, Onesimo de Freitas Cunha, Lígia Ribeiro e Silva Gomes, Samuel Thomazini, Felipe Quintão de Almeida, Ivan Marcelo Gomes ........................................................................................................ 23 REPRESENTAÇÕES DO ESPORTE CAPIXABA NO PÓS-GUERRA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO JORNAL A TRIBUNA ENTRE 1946 A 1949 Renan da Rocha Carvalho, Felipe Quintão de Almeida, Ivan Marcelo Gomes ....... 25 GESTÃO DE MEGAEVENTOS E LEGADOS REFERENTES ÀS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ESPORTE E LAZER Giselle Helena Tavares, Juliana de Paula Figueiredo, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Danielle Ferreira Auriemo Christofoletti, Marcelo Fadori Soares Palhares, Gisele Maria Schwartz ................................................................ 26
  • 12. RESGATE SÓCIO-HISTÓRICO DAS CANTIGAS DE RODA Carlos Antonio Silva; Daniel Eustáquio, Edinéia Cardoso, Luiza Magalhães, Simone Robles, Wilson Roberto .............................................................................. 28 A DANÇA COMO CONTEÚDO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I NO MUNICÍPIO DE ILHA BELA : A VIVÊNCIA DO PROFESSOR Luis Gonçalvesa, Monica Teruya ............................................................................. 29 UNIVERSIDADE E CULTURA POPULAR: A INFLUÊNCIA DA DANÇA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Antonio Carlos Moraes, Cecília Nunes da Silva, Érica Bolzan , Milainy Ludmila Santos ...................................................................................................................... 30 CORPO E SEXUALIDADE: OS PROCESSOS DE NORMALIZAÇÃO NA DANÇA Aline Menezes de Oliveira, Carla de Oliveira dos Santos, Marcelo Paraíso Alves . 31 COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DURANTE O LIMIAR DE LACTATO EM EXERCÍCIO RESISTIDO Alexandre Prado Pereira, Miguel Ângelo Alves dos Santos .................................... 33 EFEITO DE VINTE SEMANAS DE TREINAMENTO AERÓBIO PRESCRITO PELA VELOCIDADE CRITICA SOBRE A APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE CORREDORES AMADORES RECREACIONAIS Cesar Augusto Lima Campos de Moura, Santos Dias Pinheiro Filho, Miguel Ângelo Alves dos Santos ......................................................................................... 34 COMPARAÇÃO DA RESPOSTA PRESSÓRICA DURANTE STRESS CARDIOVASCULAR ENTRE PRATICANTES DE EXERCÍCIO AERÓBIO E DE FORÇA Vinícius Rodrigues Rosi, Maria de Lourdes Venturini, Miguel Ângelo Alves dos Santos ...................................................................................................................... 35 AS LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Maycon Vieira Fidelis ............................................................................................... 36 NARRATIVAS DE ALUNOS DAS ESCOLAS COMO POSSIBILIDADE DE CONSTITUIÇÃO DA PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Andrea Brandão Locatelli ......................................................................................... 37 INTENÇÃO EM REALIZAR ATIVIDADES FÍSICAS A PARTIR DE INFOGRAVURAS VIRTUAIS Marconi Araújo Rangel, Caroline de Oliveira Martins .............................................. 39 A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Mariana de Oliveira Delmondes, Valcira Alves Siqueira .......................................... 40 USO DE ESTERÓIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS POR PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM ACADEMIAS DE VILA VELHA – ES Leonardo Raposo .................................................................................................... 41 HÁ EQUILÍBRIO ENTRE PRODUÇÃO E REMOÇÃO DO LACTATO SANGUÍNEO DURANTE EXERCÍCIO AERÓBIO ENTRE 50% A 80% DO VO2R Karla Vago, Miguel Ângelo Alves dos Santos ......................................................... 42
  • 13. BENEFÍCIOS DAS ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CRIANÇA COM TEA Angela Teresinha Zuchetto, Giandra Anceski Bataglion, John Peter Nasser ......... 43 INATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES: BARREIRAS ASSOCIADAS Luana Leocadio Gomes da Silva, Leonardo Raposo, Danilo Roberto Pereira Santiago ................................................................................................................... 45 EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER: PARADIGMAS E ÁREAS PROMISSORAS Humberto Lamberti Junior, Danilo Roberto Pereira Santiago ................................ 47 JOGOS E BRINCADEIRAS – UM RESGATE TEÓRICO/PRÁTICO Ana Caroline, Antonio Moreira, Guilherme Martins, Priscila Santos, Shirley Pires, Sulivan Bruno, Thiago Amaral, Carlos Antonio Silva ............................................... 48 INTERAÇÃO DE JOVENS ADULTOS POR MEIO DE ATIVIDADES RECREATIVAS Fátima Xavier, Israel Silva Alves, José Aparecido Hipólito, Karine Lebrão, Nélia Cristina, Paulo Victor, Thamires Katharine, Carlos Antonio Silva ............................ 50 PROMOÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE NAS ESCOLAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO PAFE Giselly dos Santos Holanda, Caio Diniz Cavalcante Mendes, Cassiane Guimarães, Caroline de Oliveira Martins, Kalinne Fernandes Silva, Vanessa Lee Ferreira Cavalcante, Marcelle de Oliveira Martins ................................................... 51 UTILIZAÇÃO DE CHECKLISTS NO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL DA UFPB Apolinando Cavalcante dos Santos, Wanessa Cavalcante Ferreira, Edval Lacerda de Oliveira Neto, Adriano Galdino do Vallo, Jefferson Aragão, Caroline de Oliveira Martins ................................................................................................... 53 ADERÊNCIA DE TRABALHADORES DE HOSPITAL PÚBLICO EM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL Raquel Suelen Brito da Silva, Apolinando Cavalcante dos Santos, Wanessa Cavalcante Ferreira, Maria Gercica Magna Silva, Caroline de Oliveira Martins ...... 54 BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA DURANTE A GESTAÇÃO Raabi Nascimento da Silva, Bethânia Alves Costa Zandomínegue ........................ 56 OS CLUBES ESPORTIVOS E SUAS FESTIVIDADES Júlia Bigossi Aragão, Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quintão de Almeida ................. 57 TORCIDAS ORGANIZADAS EM VITÓRIA: MODOS DE SOCIABILIDADE E RITUAIS Júlia Bigossi Aragão,Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quintão de Almeida .................. 59 O ESPAÇO DA DANÇA NA/DA ESCOLA: ESPETÁCULO OU EDUCAÇÃO? Carla de Oliveira dos Santos, Oséias Raimundo de Oliveira, Marcelo Paraíso Alves ........................................................................................................................ 60
  • 14. O PERFIL DAS EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE RECREAÇÃO E LAZER: O GOOGLE COMO REFERÊNCIA Anderson Pinho do Nascimento, Rayra Possato Gaudio Barbosa, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Thieferson Franthesco de Paulo Gomes, Salvador Inácio da Silva ......................................................................................................................... 62 O CONCEITO DE LAZER DOS UNIVERSITÁRIOS DA UNIVERSIDADE VILA VELHA – ES Brunella Frosi Nunes, Rayra Possato Gaudio Barbosa, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Thieferson Franthesco de Paulo Gomes, Salvador Inácio da Silva ........ 63 PERCEPÇÃO CONCEITUAL ACADÊMICOS DO TERMO “LAZER DE AVENTURA” Rayra Possato Gaudio Barbosa, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Thieferson Franthesco de Paulo Gomes, Salvador Inácio da Silva .......................................... 65 AS EXPERIÊNCIAS DOS ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E OS CONTEÚDOS DO LAZER DE AVENTURA: UMA ANÁLISE REFLEXIVA Thieferson Franthesco de Paulo Gomes, Rayra Possato Gaudio Barbosa, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Salvador Inácio da Silva ............................................... 66 UMA ANÁLISE CRÍTICA DO PAN 2007 E PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS MEGAEVENTOS ESPORTIVOS NO BRASIL, UMA DETURPAÇÃO AO ESPORTE ENQUANTO FERRAMENTA SOCIAL Aldo de Almeida Vieira Machado Júnior, Luis Eduardo Waldemarin Wanderley .... 68 CONTRIBUIÇÕES DE LENIRA BORGES PARA A DANÇA CAPIXABA Mariana Amendoeira Coelho, Andrea Brandão Locatelli.......................................... 70
  • 15. 15 SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: CONSTRUÇÕES AMBIVALENTES DE UMA EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE Victor José Machado de Oliveira, Izabella Rodrigues Martins, Ivan Marcelo Gomes, Valter Bracht Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação Física e Desportos, Laboratório de Estudos em Educação Física, Vitória, ES, Brasil oliveiravjm@gmail.com Apoio financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo Este projeto vincula-se a uma pesquisa maior, interinstitucional, entre a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que investiga e problematiza políticas de formação voltadas à capacitação e sensibilização de estudantes de Educação Física (EF) para atuação em saúde coletiva, bem como analisa a implementação de práticas corporais junto ao SUS. Ao acompanhar essa intenção, propõe-se a investigação de outra vertente do projeto inicial, a relação saúde e escola, visto que o espaço escolar é considerado por diversos programas do Governo Federal (Programa Saúde na Escola – PSE; Saúde e prevenção nas Escolas – SPE) um lócus privilegiado de atuação em saúde coletiva. O objetivo central desta investigação consiste em investigar como o tema da saúde é abordado nas práticas pedagógicas de EF escolar no município de Vitória, tanto quanto nos documentos oficiais de governo (PSE) e materiais teóricos da área, percebendo quais as possibilidades de ampliação e operacionalização desse conceito e como pode contribuir para pensar ações educacionais para a saúde nas aulas dessa disciplina. Inicialmente faremos um mapeamento dos planos de ação das escolas da Rede Municipal de Vitória, para num segundo momento observarmos as práticas dos professores das escolas selecionadas, percebendo como essas estão articuladas a programas de nível nacional, como por exemplo, o PSE, bem como ao Projeto Político Pedagógico das escolas. Também nesse momento serão realizadas entrevistas aprofundadas com professores, alunos/as, pedagogas, entre outros agentes escolares. Outro enfoque consiste em perceber quais as possibilidades de ampliação e operacionalização do conceito de saúde e como esse pode contribuir para pensar ações educacionais para a saúde nas aulas de EF. Inicialmente, as discussões têm apontado que a Iniciativa Regional de Escolas Promotoras de Saúde (IREPS) e programas como o PSE contribuiu para a ampliação do conceito de saúde, antes tratado somente pelos preceitos biomédicos, e a articulação entre os setores da educação (escola) e saúde (SUS). Entretanto, alguns estudos indicam que ora essa ampliação do conceito não é operacional, ora são encontradas dificuldades para a aplicação prática (transposição didático-pedagógica). Nesse sentido, temos por hipótese de que existe uma vertente que coloca a saúde como carro-chefe da EF (escolar), posicionando-a na condição de seu maior foco e objetivo de trabalho. Nesse sentido as práticas pedagógicas desenvolvidas carecem de embasamento teórico- prático ampliado, operativo e reflexivo no que diz respeito à saúde. Temos caminhado rumo à ampliação do conceito de saúde na EF, especialmente em decorrência dos
  • 16. 16 diálogos estabelecidos com a saúde coletiva. Na busca de corroborar essa caminhada e acrescer reflexões acerca do tema propomos uma operacionalização da saúde mediante a concepção de ambivalência apoiados na abordagem sociológica de Zygmunt Bauman. Compreendemos que a saúde, como questão pedagógica, deve ser elencada pela escola e transversalizada pelas suas disciplinas, inclusive pela EF, no sentido de promover uma educação para a saúde através do compromisso de proporcionar experiências positivas no campo do movimento, jogo e esporte, tanto quanto o desenvolvimento de competências por parte dos alunos/as nos planos pessoal-individual, social e ecológico. A compreensão desses tensionamentos poderá contribuir para a reflexão da atuação de professores e profissionais da saúde coletiva nas ações escolares. Um dos principais desdobramentos dessa investigação, a partir dos dados, dos resultados e das análises, será subsidiar a elaboração de um projeto ulterior de pesquisa e intervenção na formação continuada dos professores de EF da Rede Municipal de Vitória, tematizando a saúde. Palavras-chave: Saúde, Educação Física Escolar, Educação para a Saúde.
  • 17. 17 LAZER, ESTUDOS E SOCIEDADE: UMA PEQUENA ANÁLISE DA REVISTA COMUNIDADE ESPORTIVA Monique Fernandes Moraes, Emanuela Miranda de Lima Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil mmfernandes@hotmail.com A Revista Comunidade Esportiva foi um meio de comunicação da área da educação física que divulgava eventos esportivos, congressos e tudo que se passa em relação ao esporte, ao lazer e a recreação, na década de 1980. Buscando obter informações de como o lazer era apresentado neste período, este trabalho pretende identificar e analisar como a referida revista apresentava as atividades de lazer realizadas naquela época, bem como perceber o contexto e as circunstâncias em que o lazer estava inserido. Deste modo, será possível classificar as atividades de acordo com os interesses culturais do lazer na década em questão. O trabalho desenvolveu-se por meio de abordagem qualitativa, utilizando a pesquisa de campo, no formato bibliográfico e descritivo. Para a coleta de dados foram analisados oito exemplares da Revista Comunidade Esportiva da década de 1980 (entre 1980 e 1986), nos quais foram realizados os levantamentos das atividades de lazer e a classificação das mesmas de acordo com os interesses culturais do lazer. As atividades apresentadas na década de 1980 eram, em sua maioria, realizadas através de projetos sociais e estavam principalmente ligadas aos interesses físicos, seguidas pelos interesses artísticos, manuais, intelectuais e sociais. No entanto, a partir dos dados acima, pode- se concluir que o lazer da década de 1980 apresentado pela Revista Comunidade Esportiva era aquele desenvolvido em projetos sociais incentivados pelo Esporte para Todos (EPT). As atividades de lazer apresentavam-se através de manifestações culturais, esportivas e atividades lúdicas, estando mais ligadas aos interesses físicos devido a influência do EPT. Essas atividades tinham como intuito a interação familiar e social. É possível também identificar algumas questões ligadas a democratização do lazer como: reflexão acerca da vivência do lazer e sua relação com a condição social de cada individuo; e a fiscalização e execução de políticas públicas, tanto para o lazer como para o acesso das pessoas a essas atividades. Palavras-chave: Interesses Culturais, Lazer, EPT.
  • 18. 18 PALESTRAS PARA ADOLESCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE JOÃO PESSOA-PB: REPASSANDO RECOMENDAÇÕES SOBRE ATIVIDADE FÍSICA Anderson Padilha Fernandes, Elton Bruno Silva de Oliveira, Caroline de Oliveira Martins Laboratório de Estudos e Pesquisas em Atividade Física e Saúde, Departamento de Educação Física/Centro de Ciências da Saúde/Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil andersonpadilha_bt@hotmail.com Apoio Financeiro: PROLICEN/UFPB A fim de contribuir para a sensibilização de escolares entre 15 e 18 anos a respeito da importância de se adquirir e/ou manter um estilo de vida fisicamente ativo foram realizadas palestras informais baseadas na Pirâmide de Atividade Física (PAF), ministradas em escolas públicas da cidade de João Pessoa/PB. Tais palestras foram efetuadas por dois graduandos do curso de Licenciatura em Educação Física da UFPB, bolsistas do projeto ‘Atividades Físicas para Crianças e Adolescentes/AFCA’, sediado na Divisão de Educação Física do Hospital Universitário da Universidade Federal da Paraíba (DEF HU/UFPB). A PAF, que apresenta informações sobre frequência, intensidade, volume e tipo de exercícios físicos, como também sobre o incentivo à redução dos comportamentos sedentários, era mostrada em cada palestra por meio de folha de papel A4 plastificada. Com o intuito de viabilizar as palestras era inicialmente realizado contato telefônico com a direção das escolas (municipais e estaduais), explicando seu propósito e agendando datas para sua realização, sendo atribuída aos diretores a indicação das turmas. No período compreendido entre 21 de maio e 31 de outubro de 2012 foram concretizadas 56 palestras em 23 escolas, abrangendo aproximadamente 1385 adolescentes. Cada palestra apresentou duração aproximada de 15 minutos, na qual os 10 minutos iniciais foram voltados à exposição do conteúdo da PAF e os cinco minutos restantes foram destinados à distribuição de panfletos que resumidamente continham as informações da palestra, bem como o endereço do website da DEF HU/UFPB. Ainda, ao final de cada palestra, eram esclarecidas as dúvidas dos adolescentes sobre o tema exposto. Foi perceptível aos palestrantes o entusiasmo e o interesse apresentado a partir do conteúdo abordado. Ao final das palestras, muitos rapazes e moças perguntaram como poderiam emagrecer e se os exemplos vivenciados por eles encaixavam-se em atividades vigorosas e em exercícios físicos adequados, além de muitos rapazes terem indagado como poderiam ficar mais fortes. Observou-se também que a experiência em ministrar palestras para tal público pôde ter aprimorado ainda mais o conhecimento adquirido no curso Educação Física pelos graduandos, inclusive aperfeiçoando a interação entre palestrantes e escolares. Sugere-se que este tipo de palestra, com procedimentos facilmente aplicáveis, seja adotado em escolas públicas, favorecendo a disseminação de informações que apresentam a capacidade de fomentar um estilo de vida fisicamente ativo entre adolescentes. Palavras-chave: atividade motora, adolescente, estilo de vida.
  • 19. 19 INTELIGÊNCIA E MOVIMENTO NA INFÂNCIA Roberta Mesquita, Patrícia Santos da Silva, Guylherme Nascimento Mota, Camila Borges Universidade Nove Julho, São Paulo/SP, Brasil roberta_sts@yahoo.com.br A criança se desenvolve conforme sua interação com o meio em que vive, assim aprende o mundo, Gardner, Piaget, Vygotsky e Wallon abordam a inteligência e o movimento nesta relação de construção do conhecimento e desenvolvimento. Pois conceituam tais aspectos de perspectivas diferentes. Gardner apresenta sete inteligências defendendo a ideia de que todos os indivíduos possuem-nas, mas dependem dos estímulos recebidos do ambiente para que possam se desenvolver. Nesta concepção entende que haverá predominância de algumas inteligências sobre outras, mas todas devem ser estimuladas. Para Piaget o estímulo oriundo do ambiente é fator imprescindível para que ocorra o desenvolvimento biológico e maturacional do indivíduo, cujo movimento é o meio que permite a percepção do mundo. Vygotsky alicerça seus estudos no plano das interações sociais, na qual o sujeito executa uma ação com significado partilhado, assim a criança que deseja um objeto apresenta movimentos para urinho-los. E na concepção Walloniana, a inteligência ocupa o lugar de meio entre o gesto motor e ato mental, entendendo que o primeiro antecipa o segundo, ou seja, primeiro a criança executa o movimento para depois pensar no que fez. Por infância compreende-se o período que a criança começa a se desenvolver a partir das interações que estabelecem desde cedo com os indivíduos e com o meio que a circunda. Objetivando compreender as concepções acerca da inteligência e do movimento e, tentar estabelecer possíveis relações entre Gardner, Piaget, Vygotsky e Wallon. Utilizando da metodologia caracterizada como bibliográfica e abordará o levantamento e análise das publicações que tratam dos conceitos de inteligência e movimento. Conclui-se, a inteligência vai se transformando numa construção de descobertas e aprimoramentos, tomam consciência do que deve ser executado. Desse modo quão importante é para o desenvolvimento motor, intelectual e afetivo. Palavras-chave: inteligência, movimento, infância.
  • 20. 20 PAINEL INTERINSTITUCIONAL DE GESTÃO DO ESPORTE: UM PASSO PARA A GESTÃO EM REDE Dirce Maria Corrêa da Silva, Aldo de Almeida Vieira Machado Junior, Beatriz Crislaine Boaventura, Mariana Leite Barcelos, Gustavo Meneghel Seydel Lyrio, Humberto Lamberti Junior Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha, ES, Brasil dirce@uvv.br Este trabalho tem como objetivo apresentar uma síntese parcial do Painel Interinstitucional de Gestão do Esporte no Espírito Santo cuja finalidade foi criar um fórum de discussão sobre o assunto com a participação de diferentes instituições e setores da sociedade permitindo a apresentação de produção científica na área e de relatos de experiências, seja na iniciativa pública, privada ou no terceiro setor. A ideia inicial foi propor discussões em prol da formação de uma “rede”, perspectivando orientar os estudos nesta área a partir da Gestão em Rede. O evento que contou com a participação de representantes do Poder Público (Secretaria Estadual de Esporte e Ministério do Esporte), da Iniciativa Privada (UNIMED), das Instituições de Ensino Superior (UFES, Doctum) e Federações Esportivas (FECABA e FEARES) produziu uma gama de informações que serão organizadas em uma síntese no sentido de subsidiar a gestão do esporte no Espírito Santo. Autores como Pires e Lopes (2001) entendem a Gestão a partir de duas perspectivas: pragmática e acadêmica. Na primeira, a gestão adquire status de “solucionadora de problemas” por meio da gestão das rotinas presentes na organização esportiva. Na segunda perspectiva a ação da gestão acadêmica se faz no sentido de encontrar respostas originais para solucionar problemas imprevisíveis tendo como agente norteador o conhecimento científico. Neste evento a ideia central perspectivou a gestão pragmática ao mesmo tempo em que vislumbrou a possiblidade concreta do uso do conhecimento científico em prol da melhoria da gestão esportiva estadual. Princípio norteador das discussões, a gestão em rede tem como premissa reunir diferentes entidades, de diferentes setores que, com um objetivo comum (no nosso caso o esporte) estabelece uma dinâmica de gestão em prol da resolução de problemas afetos a todos (TEIXEIRA, 2002) Esta pesquisa de caráter qualitativa, caracteriza-se como de levantamento, do tipo exploratória. A pesquisa trabalhou com a análise dos dados coletados durante o Painel por meio da construção de sínteses das apresentações realizadas ao final do evento. As análises preliminares apontam a necessidade de mais eventos que permitam o diálogo entre as entidades envolvidas com o esporte promovendo uma maior comunicação entre os atores e, deste modo, constituir uma ação de Gestão em Rede. Em se tratando de Políticas Públicas concorda-se com Teixeira (2002) de que as mesmas devem ser pensadas e aplicadas adotando-se como característica norteadora a Gestão em Rede. Afinal, o que foi tratado no Painel é uma estratégia já utilizada por outros setores. Deste modo, o esporte, ao assumir protagonismo em projetos complexos também deve ter competência, por intermédio de suas lideranças, de fazer uso deste tipo de pensamento e de prática. A contribuição dos estudos em seus diferentes níveis podem
  • 21. 21 orientar ações dos setores públicos ou privados da mesma forma em que estes permitem estudos diagnósticos, de análise/síntese e de orientação para uma gestão mais acadêmica (PIRES & LOPES, 2001). Também se percebeu a necessidade de estudos referentes ao Sistema Esportivo Brasileiro e suas especificidades. Palavras-chave: Gestão Esportiva, Políticas Públicas de Esporte, Gestão em Rede.
  • 22. 22 A EDUCAÇÃO DO CORPO ESPORTIVO FEMININO: UM OLHAR NAS EDIÇÕES DA REVISTA “VIDA CAPICHABA” NA DÉCADA DE 1950. Patrick Gabrielli Alves, Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quintão de Almeida, Cecília Nunes da Silva Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil Pkk_alves@hotmail.com Apoio Financeiro: CNPq Se analisar a relação entre cidades e esportes não é novidade, existem carências de estudos além do eixo Rio de Janeiro – São Paulo. Em Vitória, pouco foi feito para se compreender o papel do esporte no processo de desenvolvimento da cidade. Este estudo integra um projeto de pesquisa que visa cobrir parcialmente esta lacuna ao oferecer uma investigação sobre a educação do corpo feminino vinculado às práticas esportivas, uma das facetas das manifestações esportivas presente nas páginas da revista “Vida Capichaba”. O objetivo principal é investigar, na década de 1950, nas edições da revista “Vida Capichaba”, os discursos sobre a educação do corpo das mulheres praticantes de esportes. Já o específico é investigar possíveis mudanças – abordadas na revista – no estilo de vida feminino em função da consolidação dos esportes entre os capixabas, como por exemplo, no que se refere ao vestuário e as formas de cultivo da saúde. Em relação aos aspectos metodológicos, as análises se concentraram na década de 1950 (1950-1959). Com essa estratégia, esperamos trazer à tona alguns novos indícios sobre a educação do corpo feminino e a contribuição do esporte no desenvolvimento da cidade de Vitória no decorrer do século XX. Palavras-chave: Esporte, Educação do corpo, Modernidade.
  • 23. 23 AS PRÁTICAS CORPORAIS NAS TRIBOS URBANAS DA ORLA DE VITÓRIA-ES Renan da Rocha Carvalho, Bernard Escobar Bastos, Onesimo de Freitas Cunha, Lígia Ribeiro e Silva Gomes, Samuel Thomazini, Felipe Quintão de Almeida, Ivan Marcelo Gomes Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação Física e Desportos, Vitória, ES, Brasil renan_carvalho1@hotmail.com Apoio Financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo As preocupações inerentes a esse subprojeto partiram das discussões feitas no grupo de estudos “Sociologia das Práticas Corporais” vinculado ao Laboratório de Estudos em Educação Física (LESEF/UFES). Esses estudos nos possibilitou identificar uma nova concepção de corpo produzida na contemporaneidade, na qual o corpo torna-se uma espécie de protagonista nas relações sociais estabelecidas entre os indivíduos, assim assumindo a função da identidade humana (função essa que foi destinada a alma devido à repressão imposta pelo dualismo da filosofia cartesiana). Nesse sentido a importância de cuidar do corpo significaria o melhor meio de cuidar de si mesmo, de afirmar a própria personalidade. Logo, esta pesquisa tem por objetivo investigar as tribos urbanas juvenis que ocupam os espaços e os equipamentos na orla de Vitória, para as mais variadas práticas corporais, sejam elas no calçadão (skate, slackline, patins, corrida, bicicleta etc.), na areia (futebol de areia, vôlei, frescobol etc.) ou no mar (kitsurf, windsurfe, vela, surf, SUP etc.). Ainda, a presente pesquisa está atrelada a um projeto maior de investigação sobre a educação do corpo em diferentes instituições, artefatos midiáticos e práticas culturais. Por práticas culturais, as entendemos como aquelas práticas corporais que produzem uma determinada educação do corpo, como os esportes e as práticas de exercitação corporal não necessariamente esportiva (yoga, musculação, ginástica, atividades na natureza etc.), que acontecem em instituições (academias de ginástica, clubes, projetos sociais etc.) ou em espaços livres e/ou abertos, como o campo, a praia, os parques etc. No tocante aos aspectos metodológicos, este estudo parte da perspectiva descritiva de pesquisa, em uma abordagem qualitativa. Tem por característica a descrição interpretativa dos sujeitos e das situações envolvidas com o máximo de abrangência e detalhamento sobre os fatos e fenômenos investigados. Seu foco essencial está em conhecer os traços característicos do objeto, as pessoas envolvidas, o espaço, os valores, os problemas etc. O subprojeto de pesquisa se caracteriza por ser uma pesquisa de campo. A coleta de dados, a ser conduzida pelo(a) bolsista, será realizada por meio de observação participante do espaço da orla de Vitória. O registro das observações dos equipamentos será realizado a partir do uso de diário de campo e registro de imagens com máquina digital. Para o tratamento dos dados, todos os elementos dos diários de campo serão digitalizados e submetidos a uma análise interpretativa. Um questionário, composto por perguntas fechadas, também será aplicado, com vistas, principalmente, a identificar o perfil e o comportamento dos membros das tribos escolhidas para estudo (nível socioeconômico, idade, local de moradia, tempo de prática etc.). Além do
  • 24. 24 questionário, vamos conduzir entrevistas com membros das tribos escolhidas para análise. A expectativa é “aprofundar” algumas informações obtidas no questionário, abordando, além disso, temas que não puderam, por meio dele, serem problematizados. Palavras-chave: Práticas Corporais, Corpo, Tribos Urbanas.
  • 25. 25 REPRESENTAÇÕES DO ESPORTE CAPIXABA NO PÓS-GUERRA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO JORNAL A TRIBUNA ENTRE 1946 A 1949 Renan da Rocha Carvalho, Felipe Quintão de Almeida, Ivan Marcelo Gomes Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação Física e Desportos, Vitória, ES, Brasil renan_carvalho1@hotmail.com Apoio Financeiro: Fundo de Apoio a Ciência e Tecnologia de Vitória (FACITEC) Este estudo integra um projeto de pesquisa cujo tema busca compreender o papel que o esporte desempenhou, no inicio do século XX, no desenvolvimento da cidade de Vitória, tendo como uma de suas vertentes a análise da proliferação das práticas esportivas por meio da imprensa escrita capixaba, em específico, no jornal “A Tribuna”. Nos anos finais da década de 1940, o campo esportivo capixaba continuou crescendo conforme relatos da imprensa escrita capixaba. Por conta disso, investigamos os significados, vinculados ao meio esportivo, produzidos na Capital capixaba no pós- guerra, entre os anos de 1946 a 1949. Toda manifestação esportiva na e da cidade era registrada pelos principais meios de comunicação da época, com destaque para o jornal “A Tribuna”, cujo estilo fornecia uma farta cobertura esportiva na página “Todos os Esportes”. A coluna “Todos os Esportes” através de suas crônicas, comentários esportivos e fotos, permitiu acesso aos fatos do cotidiano esportivo da época, ou seja, possibilitou conhecer acontecimentos ligados ao dia a dia da cidade de Vitória, atrelados as práticas corporais tão frequentes na Capital. “A Tribuna” proporcionou ao povo capixaba a possibilidade de falar sobre os jogos, contribuindo para uma maior interação com as práticas esportivas. As páginas do impresso, em questão, noticiavam e conclamavam a sociedade capixaba a uma identificação por meio do espírito esportivo. Com isso, entendemos que o esporte proporcionou à população capixaba vivenciar diversas agitações agradáveis – os eventos esportivos – que por eles puderam ser experimentadas/vivenciadas. Entretanto, não podemos deixar de mencionar que esses eventos também foram ferramentas incisivas de coesão de uma sociedade que buscava fortalecer o corpo da população. Palavras-Chave: Imprensa, Pós-Guerra, Esporte.
  • 26. 26 GESTÃO DE MEGAEVENTOS E LEGADOS REFERENTES ÀS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ESPORTE E LAZER Giselle Helena Tavares, Juliana de Paula Figueiredo, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Danielle Ferreira Auriemo Christofoletti, Marcelo Fadori Soares Palhares, Gisele Maria Schwartz LEL – Laboratório de Estudos do Lazer, IB/UNESP- Rio Claro gi_htavares@yahoo.com.br Apoio Financeiro: CAPES A Gestão e as Políticas Públicas referentes à criação de instalações e equipamentos voltados para as práticas de esporte e do contexto do lazer têm tomado novos rumos, para atender à demanda participante dos megaeventos. Entretanto, ao se pensar na construção de determinada instalação para esses eventos de grande porte, as Políticas devem levar em consideração diversos aspectos, muitas vezes deixados de lado, o que instigou o interesse deste estudo. O objetivo desta reflexão foi analisar a adequação das instalações propostas para receber os megaeventos e os legados pós-eventos. O estudo se caracteriza como revisão bibliográfica e reflexão filosófica acerca da temática proposta. A oferta de instalações esportivas pode apresentar influência direta no desenvolvimento do país, sobretudo se a gestão do uso desses equipamentos se processar de modo eficiente. Na atualidade, utiliza-se um modelo assentado nas parcerias público-privadas, para que se consiga a renovação seletiva de instalações esportivas e setores urbanos, os quais podem ter ressonâncias diretas no aquecimento do setor imobiliário e nas indústrias do turismo e do entretenimento. Entretanto, estas instalações envolvendo os megaeventos parecem atender à demanda única, estipulada pelos comitês internacionais, voltadas exclusivamente para o momento. Assim, elas diferem dos reais interesses e das condições e necessidades sociais e econômicas de desenvolvimento de comunidades envolvidas. As construções são adequadas para um número altíssimo de espectadores, porém, após o uso, não raro, ficam inativas, sem condições e apoios para manutenção, sendo subutilizadas e caindo na deterioração, se não houver um plano de gestão adequado. Os custos são elevados para construí-las, mas também o são para mantê-las, o que demanda atenção, especialmente no planejamento dessas construções. Inovando neste sentido, na organização das Olimpíadas de Londres foram tomados alguns cuidados, como a construção de instalações parcial ou totalmente desmontáveis, para que pudessem ser rearranjadas em tamanho e localidade, a fim de atender à demanda real. A preocupação da equipe gestora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro recai na perspectiva de criar estádios e arquibancadas que, não só possam ser desmontados, mas, inclusive, transformados em instalações completamente diferente, depois dos Jogos Olímpicos. O legado ideal pode perpassar outros setores da vida cultural, como o esportivo, o social, o econômico e o ambiental. Para tanto, as instalações necessitam de planejamento adequado, garantia de manutenção e recursos humanos que apresentem profissionais formados para lidar com estes equipamentos. No contexto da manutenção, deve-se atentar para o domínio do conhecimento de questões técnicas sobre cada tipo de instalação, sobre
  • 27. 27 a minimização de gastos, a busca da sustentabilidade e da promoção da preservação ambiental, garantindo a qualidade nos quesitos limpeza, segurança, ventilação e condições da água. O êxito de um equipamento está condicionado ao seu planejamento, que está atrelado às concepções das instalações e ao modo de gestão utilizado. Além disto, os gestores devem conhecer as expectativas, aspirações e necessidades das comunidades a serem atendidas, com o intuito de traçarem as estratégias de gestão cujos legados atendam às dinâmicas sociais envolvidas. Palavras-chave: Esporte, Gestão, Lazer.
  • 28. 28 RESGATE SÓCIO-HISTÓRICO DAS CANTIGAS DE RODA Daniel Eustáquio, Edinéia Cardoso, Luiza Magalhães, Simone Robles, Wilson Roberto, Carlos Antonio Silva Faculdade Nossa Cidade, Carapicuiba/São Paulo/Brasil carlos_fnc@hotmail.com Introdução: As cantigas de roda são recursos didáticos que auxiliam em muito a interdisciplinaridade. Por meio das brincadeiras e das músicas, as crianças descobrem sua importância na sociedade e o quanto isto melhora o cotidiano do brincar, propiciando uma formação para o novo desenvolvimento. Atualmente podemos nos fazer o seguinte questionamento: Qual a importância das brincadeiras e cantigas de roda no desenvolvimento da criança? A resposta que comumente achamos para este questionamento inicial é: a criança quando brinca e canta desenvolve habilidades que segundo autores como Oliveira (2008) e Lima (2000) são de suma importância para a criatividade, disciplina e socialização, além de reciclarem hábitos cotidianos, fazendo com que se sintam mais alegres e felizes. Os brinquedos cantados, por sua vez, resgatam a preservação cultural e auxiliam na coordenação motora, pois na maioria das músicas possibilitam o diálogo continuo entre canto e movimento, sendo assim, possível utilizar as cantigas de roda nas aulas de educação física, principalmente nos ciclos iniciais escolares. Objetivo: Buscar o desenvolvimento sócio afetiva dos participantes da pesquisa, permitindo uma melhoria do ritmo interno/externo com a inserção de cultura musical e um aprendizado didático pedagógico por meio de jogos e brincadeiras pertinentes. Metodologia: Com relação aos métodos empregados a presente pesquisa, fora inicialmente feito um resgate bibliográfico das músicas que possam auxiliar no relacionamento das crianças do ensino fundamental entre 08 e 09 anos. Com auxílio dos mesmos, por meio de questionários próprios, foi perguntado e elaborado um livreto inicial das músicas já conhecidas, que posteriormente serão utilizadas de base inicial e acréscimo de novos conhecimentos provenientes de estudos. Em se tratando da avaliação desse trabalho, serão observados fatores de melhoria no relacionamento entre os participantes, afetividade e interação com a proposta, além das respostas de questionário proposto para tabulação posterior, com finalidade de promover uma velha/nova tecnologia de ensino por meio das brincadeiras cantadas de roda. Conclusão: Concluímos previamente com os estudos bibliográficos e testes pilotos já realizados, que o resgate das cantigas de roda, entrelaçados a uma prática cotidiana, pode melhorar fatores de sociabilização, coordenação e afetividade entre os participantes, acrescido a isto, o conhecimento histórico das músicas e cantigas ora perdidas com a introdução de diversas tecnologias. Palavras-Chave: Cantigas de Roda, Educação Física, Novas Tecnologias.
  • 29. 29 A DANÇA COMO CONTEÚDO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I NO MUNICÍPIO DE ILHA BELA : A VIVÊNCIA DO PROFESSOR. Janaina Boechat1, Edna Pereira dos Santos2, André Luis Gonçalvesa, Monica Teruya1,2 1 Centro Universitário Módulo – Caraguatatuba, São Paulo, Brasil 2 Universidade Cruzeiro do Sul – São Paulo, São Paulo, Brasil janaina_boechatd@hotmail.com O conteúdo dança nas aulas de educação física é algo que vem sendo discutido e é a partir desse ponto, que damos inicio ao questionamento de como a dança está sendo tratada nas escolas do município de Ilhabela, litoral norte do estado de São Paulo, e sua relação com a atual função da educação física no âmbito escolar. Do ponto de vista das diferenças e da pluralidade de propostas e ações que considera a dança como uma das manifestações da cultura corporal de movimento, que se apresenta como conteúdo curricular da Educação Física, buscamos compreender qual o lugar reservado para a dança na escola. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi analisar a dança no contexto da Educação Física da rede municipal de Ensino Fundamental I no Município de Ilhabela- SP. A analise estende-se a inclusão e aplicação. De natureza descritiva qualitativa, o estudo teve como sujeitos 10 professores de Educação Física da Rede Municipal do Ensino Fundamental I de Ilhabela – SP. Tal amostra foi composta de forma intencional., utilizou-se questionário com perguntas abertas e de múltiplas alternativas e os dados coletados foram analisados pelo programa estatístico Spss 1.8, com teste Kruskal-Wallis . Verificou-se que a dança no contexto escolar, vem sendo trabalhada através de atividades lúdicas, que envolvem a expressão corporal e o ritmo, porém, foi possível constatar a dificuldade dos profissionais entrevistados em contextualizar o conteúdo da mesma, no ambiente escolar e a deficiência na formação universitária. Palavras- chave: formação, dança, educação.
  • 30. 30 UNIVERSIDADE E CULTURA POPULAR: A INFLUÊNCIA DA DANÇA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Antonio Carlos Moraes, Cecília Nunes da Silva, Érica Bolzan , Milainy Ludmila Santos Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil moraes_2002@yahoo.com.br Apoio financeiro: Instituto SINCADES e Ministério da Cultura O presente trabalho é um relato de experiências de professores e graduandos em Educação Física e Música no período de participação no circuito cultural europeu feito pelo grupo no ano de 2012. O grupo é constituído por estudantes do Centro de Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), por professores de Educação Física e por estudantes de música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A princípio é um grupo aberto à comunidade, mas seu objetivo principal é a formação e preparação de professores para constituírem grupos de danças em escolas e comunidades pertencentes ao movimento social e popular. Dentre suas principais atividades, investiga e registra as manifestações da cultura popular do Espírito Santo, oferece atividades de repasse de informação coletada e sistematizada em eventos de extensão e prepara professores para o ensino da dança e do folclore. Nesse sentido, no atual estágio do grupo a opção metodológica é priorizar o ensino e aprendizagem de danças folclóricas e sua aproximação com a forma sistemática no campo da corrente contemporânea, assim, se insere no que é denominado movimento parafolclórico. Essa opção possibilita aos participantes um contato com a diversidade e riqueza cultural passando por participações em festivais folclóricos em lugares mais distantes e chegando a contato direto com imersões de vários dias vivenciados em ambiente rico em manifestações como foi o caso do Festival do Folclore de Olimpia-SP, no qual o grupo se apresentou por dois anos consecutivos (2010 e 20110), rompendo pré-conceitos oriundos da falta de conhecimento, mas principalmente da ausência de vivência com o saber, com as manifestações construídas pelo povo e estabeleceu contatos inimagináveis percebendo a importância da dança no processo educacional e de onde passou a ser construída uma caminhada mais longa e desafiadora para a aprendizagem e o ensino do folclore, entendo a importância das manifestações folclóricas na construção da identidade de um povo. Por fim, a experiência a ser relata não se reduz à participação como dançarinos. O processo de participação passa, sobretudo, e a priori, pela vontade de ser professor dentro ou fora da escola. Para isso, não basta aprender dançar, é preciso aprender os elementos fundamentais da dança e isso se inicia aprendendo a gostar da dança e vivenciando o mundo e o contexto da dança em sua totalidade. Nesse caso, a aquisição de uma cultura mais ampliada, abrangente e diversificada é uma necessidade primordial. Palavras-chave: Formação docente, dança, cultura popular.
  • 31. 31 CORPO E SEXUALIDADE: OS PROCESSOS DE NORMALIZAÇÃO NA DANÇA Aline Menezes de Oliveira, Carla de Oliveira dos Santos, Marcelo Paraíso Alves Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, Volta Redonda, Rio de Janeiro, Brasil carladeoliveiraedfisica@hotmail.com O presente trabalho busca como centralidade a discussão da prática da dança por meninos dentro dos processos normalizadores, apropriando-se da história da sexualidade para explicar como surgiu a concepção de que homens que dançam são gays e explicitando conceitos como biopoder e normalização. A produção desta pesquisa partiu de um Projeto da Fundação Geração Futura, o Projeto COMUNI (Comunidade Unida) onde ministrávamos aulas de dança. A experiência no projeto mencionado nos permitiu refletir sobre alguns aspectos: dança é uma modalidade voltada apenas para meninas? Por que as turmas de dança, mais precisamente a do Projeto COMUNI existe a predominância de garotas? Por que há uma evasão tão grande de meninos nas turmas de dança? Existe um processo que normatiza, regula e controla os comportamentos do homem e da mulher? O intuito do trabalho foi possibilitar um debate acerca da sexualidade, mais especificamente discutindo os conflitos e tensões vivenciados no cerne do projeto citado. É relevante ressaltar que optou-se pela pesquisa bibliográfica descritiva que se caracteriza pela busca de se explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas. O artigo inicialmente objetivou aproximar o leitor do espaço do Projeto COMUNI, contextualizando o espaço vivenciado pelos autores do trabalho. No segundo momento, o artigo voltou-se para discutir a constituição histórica do processo de regulação e controle da sexualidade, bem como o conceito de biopoder. Posteriormente, buscou-se pensar o corpo a partir da corporeidade permitindo compreender a complexa rede que constituí o processo de subjetividade, dentre eles a questão de gênero. Por fim, perspectivamos possíveis discussões acerca do papel do profissional de Educação Física frente aos processos exclusórios que emergem dos referidos processos de normatização. Percebemos ao concluir a pesquisa que primeiramente, para tratar de sexualidade é necessário levar em consideração sua íntima relação com as questões de gênero. Vimos que podemos entender como gênero a identificação histórica dos sujeitos denominando-se como femininos ou masculinos. Já a sexualidade trata da forma como esses sujeitos optam em vivenciar seus desejos sexuais. Essa forma não é fixa, ela se constrói ao longo da vida. Quando o gênero perpassa a sexualidade, delimita as características que compõem a feminilidade e a masculinidade, marcando e denominando os sujeitos que fogem a essa delimitação como “anormais”. Falamos aqui como o gênero e a sexualidade, de forma atrelada, determinam as várias formas de sentir-se homem ou mulher e quais são seus papéis, definindo o que é normal e desvio sob a visão de uma determinada sociedade. Entendemos que as identidades sociais, inclusive as de gênero e sexualidade, são compostas e definidas por relações sociais que formam grupos com identidade determinada e os sujeitos reconhecem-se como parte desses grupos de acordo com suas atitudes, normalizando e educando comportamentos.
  • 32. 32 Diante da referida padronização, refletem-se atualmente determinadas ações, sendo a dança uma prática que inibe e coíbe a participação de meninos, gerando aos que a praticam comentários que vão muitas vezes confrontar suas identidades sexuais pelo fato da dança se caracterizar enquanto expressão de sentimentos. Assim, a prática da dança não define a sexualidade dos sujeitos e cabe a nós profissionais de Educação Física trabalhar nesta vertente, conscientizando os alunos que a identidade sexual de cada sujeito é construída subjetivamente, independente do indivíduo dançar ou não, possibilitando a eles a vivência de todas as modalidades, sejam elas esportivas ou apenas expressivas. Acredita-se então, que trabalhando de forma a incentivar o respeito as diversidades, contribuir-se-á na diminuição dos processos exclusórios e/ou discriminatórios na sociedade. Palavras-chave: Dança, sexualidade, biopoder.
  • 33. 33 COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DURANTE O LIMIAR DE LACTATO EM EXERCÍCIO RESISTIDO Alexandre Prado Pereira, Miguel Ângelo Alves dos Santos Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha/ES, Brasil; Núcleo de Biodinâmica das Atividades Corporais (NUBAC) nubac@uvv.br O limiar de lactato (LL) tem sido utilizado na avaliação, prescrição e predição de desempenho aeróbio. Recentemente o LL foi utilizado para determinar a transição metabólica durante o exercício resistido. O objetivo desta pesquisa foi analisar o comportamento da pressão arterial (PA) durante o LL em exercício resistido. Para tanto, participaram do estudo 16 voluntários, normotensos, ambos os sexos, com idade de 24,2 ± 4,9 anos e experiência com exercício resistido a mais de 6 meses. Para determinação do LL foi utilizado o exercício leg press 45º com cargas correspondentes a 17, 33, 50, 67, 83, 100, 117 e 133 % da massa corporal (%MC). Cada estágio teve duração de um minuto, sendo realizadas 30 repetições em cada e com intervalo de recuperação de um minuto entre os estágios. A medida da PA foi realizada pelo método oscilométrico (Omron – HEM – 705CP, China). A PA foi medida entre a penúltima e última repetição de cada estágio. Imediatamente após a realização de cada estágio foi coletado 25 ml de lactato (Accutrend® Plus). O LL foi determinado como a intensidade de exercício em que se observou um aumento exponencial do lactato. Para comparar a PA obtida durante o LL com os valores da PA abaixo e acima do LL foi utilizada a análise de variância de uma via (p < 0,05). Foi observado que o LL ocorreu a 83% da MC atingindo uma concentração sanguínea de 4,1 mmMol/L. A resposta da PAS foi significativamente menor antes do LL (∆ = -11,6%), e significativamente maior após LL (∆ = 9,0%). A PAS aumentou significativamente a partir do LL em exercício resistido. Desse modo, podemos concluir que, a resposta da PAS foi significativamente menor antes do LL, e significativamente maior após o LL. Assim como, a resposta da PAD foi significativamente maior após o LL. Além disso, o LL ocorreu exatamente a 83% da MC atingindo uma concentração de 4,1 mmMol/L de lactato no sangue. Palavras-Chave: Pressão arterial, limiar de lactato, exercício resistido.
  • 34. 34 EFEITO DE VINTE SEMANAS DE TREINAMENTO AERÓBIO PRESCRITO PELA VELOCIDADE CRITICA SOBRE A APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE CORREDORES AMADORES RECREACIONAIS Cesar Augusto Lima Campos de Moura, Santos Dias Pinheiro Filho, Miguel Ângelo Alves dos Santos Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha/ES, Brasil. Núcleo de Biodinâmica das Atividades Corporais (NUBAC) nubac@uvv.br A velocidade crítica (VC), um modelo matemático baseado na relação linear entre distâncias fixas e seus respectivos tempos vem sendo proposto como meio de determinar a mais alta intensidade de exercício que teoricamente pode ser mantida por um longo período de tempo sem exaustão, ou seja, a mais alta intensidade de exercício que ainda se observa equilíbrio entre produção e remoção do lactato sanguíneo. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de vinte semanas de treinamento aeróbio prescrito pela velocidade critica sobre a aptidão cardiorrespiratória de corredores amadores recreacionais. Participaram do estudo vinte e três corredores amadores do gênero masculino situados na faixa etária de 19,0 ± 1,95 anos. Após avaliação médica, funcional e da VC os voluntários realizaram treinamento específico para corrida, por um período de vinte semanas e urinho ia semanal de quatro vezes. As avaliações foram repetidas na décima e vigésima semana. Cada voluntário recebeu uma planilha de treinamento individualizado de acordo com os resultados obtidos no teste para determinar a VC. Foi utilizada a análise de variância de uma via para dados repetidos, complementada pelo teste de Tukey, para comparar o efeito do treinamento sobre as variáveis cardiorrespiratórias e metabólicas. Todas as hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%. Foram observadas diferenças significativas em relação ao consumo de oxigênio de pico, consumo de oxigênio no limiar anaeróbio, consumo de oxigênio no ponto de compensação respiratória, no tempo dos 1500m, 3000m e na velocidade critica. Estas alterações ocorreram, principalmente nas primeiras dez semanas de treinamento, com exceção, do tempo para os 3000m e da VC que melhoram significativamente entre a décima e a vigésima semana. Desse modo, podemos concluir que, após vinte semanas de treinamento aeróbio diferenças significativas nas variáveis cardiovasculares e metabólicas investigadas foram observadas na amostra. Estas alterações ocorreram, principalmente nas primeiras dez semanas de treinamento, com exceção, do tempo para os 3000m e da VC que melhoram significativamente entre a décima e a vigésima semana. Palavras-chave: Velocidade critica, consumo de oxigênio, resistência aeróbia.
  • 35. 35 COMPARAÇÃO DA RESPOSTA PRESSÓRICA DURANTE STRESS CARDIOVASCULAR ENTRE PRATICANTES DE EXERCÍCIO AERÓBIO E DE FORÇA Vinícius Rodrigues Rosi, Maria de Lourdes Venturini, Miguel Ângelo Alves dos Santos Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha/ES, Brasil. Núcleo de Biodinâmica das Atividades Corporais (NUBAC) nubac@uvv.br O tipo de exercício físico realizado regularmente provoca importantes alterações autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar na resposta da pressão arterial (PA) e da urinho ia cardíaca (FC) durante a realização das atividades da vida diária. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi comparar a resposta da pressão arterial, frequência cardíaca e pulso de oxigênio (VO2/FC) durante stress cardiovascular entre praticantes de exercício aeróbio e de força. Participaram do estudo 35 voluntários divididos em dois grupos: a- Grupo aeróbio (21 voluntários); b- Grupo de força (14 voluntários) com idade de 22,7 ± 6,4 anos, ativos e do sexo masculino. Após ergoespirometria e do teste de isometria do ombro para medir a contração voluntária máxima (CVM), cada voluntário realizou caminhada na esteira ergométrica a 2,5 mph por dez minutos carregando um peso correspondente a 30% da CVM (do 4º ao 6º minutos) e 50% da CVM (do 8º ao 10º minutos), ambos no braço dominante. A PA foi medida entre o 5º e o 6º minuto e entre o 9º e o 10º minuto pelo método auscultatório. O registro da FC durante a caminhada foi realizado por meio de ECG de três derivações. Durante esse período o consumo de oxigênio, ventilação pulmonar e o VO2/FC foi registrado (VO2000 – INBRASPORT, Brasil). Logo após a realização da caminhada foi coletado 25 µl de sangue arterial para determinar a concentração sanguínea de lactato (Accutrend Plus, Roche – Brasil). Foi utilizado o teste t de Student para dados independentes para comparação das respostas cardiovasculares durante o stress cardiovascular. Todas as hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%. Não foi observada diferença significativa na resposta da PAS, PAD, FC e VO2/FC entre os grupos avaliados. De acordo com os dados coletados, a resposta da PAS, PAD, FC e VO2/FC durante stress cardiovascular entre praticantes de exercício aeróbio e de força durante o teste de caminhada com sobrecarga não apresentou diferença significativa. Palavras-chaves: Treinamento de resistência, exercício isométrico, pressão arterial.
  • 36. 36 AS LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Maycon Vieira Fidelis Universidade Vila Velha – UVV, Curso de Educação Física, Esporte e Lazer mayconfjj@hotmail.com O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a temática das lutas nas aulas de Educação Física na Educação Básica, relacionando as possibilidades de intervenção e desenvolvimento das aulas a partir dos jogos de luta e dos esportes de combate, sendo que para tal foram realizados pesquisas em diferentes bancos de dados (EFDEPORTES, Scielo etc) e diversas fontes de pesquisa. O estudo foi realizado por meio de uma revisão na literatura acerca das temáticas: lutas, educação física e educação básica. A partir da realização desta revisão bibliográfica, observou-se a gama de possibilidades com a utilização das lutas (jogos de luta, jogos de oposição, esportes de combate etc) na Educação Básica como instrumento de auxílio pedagógico nas aulas de Educação Física, permitindo trabalhar nos diferentes ciclos (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) com propostas específicas para cada uma delas. As lutas se mostram um ótimo instrumento a ser trabalhado a partir do momento em que se observa a sua história e observa-se sua relação sempre tênua com a educação (paidéia, educação Hinduísta/Budista etc), transcendendo nos tempos atuais e sendo visto sua proposta no PCN – Educação Física que trata da utilização das lutas como temática para se trabalhar em aula, assim como a dança e jogos. Não só a possibilidade de se trabalhar questões como propriocepção, desenvolvimento motor e cognitivo, as lutas também permitem criar diálogos sobre a violência, o combate com o outro e as questões históricas, sociais e culturais que as acompanham. Palavras-chave: lutas, educação física escolar, educação básica.
  • 37. 37 NARRATIVAS DE ALUNOS DAS ESCOLAS COMO POSSIBILIDADE DE CONSTITUIÇÃO DA PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Andrea Brandão Locatelli Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha, ES, Brasil andrea@proteoria.org Trata das possibilidades de utilizar as narrativas dos alunos da escola na prática do Estágio Supervisionado para o processo de avaliação e reelaboração das atividades do ensino realizadas pelos estagiários em seu processo de formação. Compreende que a permanente reorganização do trabalho didático-pedagógico na intervenção das aulas de Educação Física precisa pautar-se em ações compartilhadas com a escola e, principalmente, nos sentidos e significados que este espaço produz com as atividades desenvolvidas do estágio. Utilizou as narrativas feitas pelos alunos da escola – registradas diariamente pelos estagiários na escrita de relatórios para portifólio e em vídeos das aulas – para compreender como os conteúdos tratados em aula puderam colaborar na formação dos sujeitos envolvidos em suas diferentes dimensões. Borges (2003) e Souza (2006) nos ajudam a refletir em que medida o permanente relato dos alunos sobre as aulas nos dão pistas acerca da aprendizagem que os constituem, individual e coletivamente; bem como sugerem tomarmos os indícios de apropriação dos conteúdos tratados como possibilidade permanente para a reelaboração de uma prática que se traduza significativa para as transformações da escola e de seus sujeitos. Compreende-se que as ações do estágio precisam ocorrer numa perspectiva colaborativa, ou seja, que os objetivos da escola e da universidade sejam considerados como forma de promover formação no seu sentido de ressignificação das práticas de ambos os locais, tendo, para tanto, as vozes e saberes possíveis dos atores como principal fundamento. Percebeu-se na experiência do Estágio Supervisionado da Universidade de Vila Velha, em 2011/1, que está prática refletida e marcada por questões próprias e singulares do trabalho com a escola, demanda uma mobilização dos diferentes conhecimentos da formação acadêmica dos alunos estagiários, pois, tanto as reflexões sobre a aprendizagem dos conteúdos, quanto a reorganização das aulas necessitavam da apropriação de saberes de naturezas diferentes. Os relatos dos alunos da escola, principalmente ao final da aula, puderam indicar as dificuldades e soluções da realização didática, em seus objetivos e metodologias; bem como afirmaram os esforços do estágio em perspectivar uma prática para além da valorização do saberes procedimentais. Os alunos da escola puderam tratar daquilo que aprenderam, por meio de relatos mediados e por uma tentativa dos estagiários criarem sentidos para estas vivências. E os alunos estagiários tiveram a oportunidade de refletir sobre a associação necessária entre seus objetivos de aulas e os interesses da escola e dos alunos; sobre a afirmação do papel da disciplina no curso de formação; sobre os saberes da prática que também justificam o profissionalismo na área; bem como a valorização das experiências dos alunos que a Educação Física tem se proposto a realizar nas escolas. Conclui-se que o estágio precisa intervir para
  • 38. 38 aprofundar e ampliar as práticas corporais que já ocorrem e são produzidas no espaço escolar. Palavras-chave: Narrativas, Práticas colaborativas, Estágio Supervisionado.
  • 39. 39 INTENÇÃO EM REALIZAR ATIVIDADES FÍSICAS A PARTIR DE INFOGRAVURAS VIRTUAIS Marconi Araújo Rangel, Caroline de Oliveira Martins Laboratório de Estudos e Pesquisas em Atividade Física e Saúde, Departamento de Educação Física/Centro de Ciências da Saúde/Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil marconi_araujo@hotmail.com A infogravura alia texto e imagem a fim de transmitir uma mensagem visualmente atraente para o leitor, proporcionando a divulgação de diversas informações. Combinando infogravuras e atividade física (AF), o objetivo desta pesquisa quantitativa de caráter descritivo foi verificar a intenção de internautas em realizar Afs após a visualização de três infogravuras baseadas em fotografias, disponibilizadas no ambiente virtual. A infogravura no. 1 (“Família”) mostrava slogan (frase chamativa) com aspectos relacionados à saúde e à família, sendo que a fotografia apresentava materiais desportivos (cones, colchonetes, kettelbell) e pessoas se exercitando (suposta família composta por jovens pai e mãe, bem como por criança), permitindo ampla visualização da paisagem (beira-mar). A infogravura no. 2 (“A criança pelo futuro”) não tinha slogan e o texto, de caráter motivacional, ocupava mais espaço que a fotografia (mostrando em primeiro plano uma criança, com pouca visualização da paisagem/beira-mar), subliminarmente referenciando atividade física. A infogravura no. 3 (“Qualidade de vida”) expunha slogan que fazia alusão indireta à atividade física, apresentava texto científico baseado nas recomendações de atividade física para adultos saudáveis entre 18 e 64 anos e exibia fotografia com material desportivo (cones) e com adulto jovem praticando exercício físico, além de permitir visualização da paisagem/beira-mar. Os dados foram coletados entre 31 de agosto e 30 de setembro de 2012 por meio de questionário incorporado em website que disponibilizava as três infogravuras. A amostra (n=119, 60 homens), foi composta por internautas maiores de 18 anos (23,8 ± 3,39 anos) que possuíam graduação incompleta (63%), eram estudantes (38%), tiveram acesso à pesquisa por meio do Facebook® (67,2%) e classificaram-se como fisicamente ativos (63%). Os sujeitos revelaram que a intenção em realizar Afs aumentou após a visualização das infogravuras (73,1%), que mostrariam as infogravuras para amigos, conhecidos e/ou familiares (81%), que gostaram mais da infogravura no. 3 (55,5%) e menos da infogravura no. 2 (72,3%), além de terem atribuído conceito positivo à qualidade das infogravuras (97,5%). Conclui-se que a visualização de infogravuras disponibilizadas pela internet pôde ter contribuído para aumentar a intenção de internautas realizarem Afs, possibilitando que sejam consideradas na promoção de um estilo de vida fisicamente ativo. Palavras-chave: atividade motora, fotografia, internet.
  • 40. 40 A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Mariana de Oliveira Delmondes, Valcira Alves Siqueira Universidade Vila Velha, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil marioliveiraef@hotmal.com A falta de identidade persistente na Educação Física desde os anos 70, culmina nos dias atuais na não obrigatoriedade do professor de Educação Física nos anos iniciais da Educação Básica. Com isso, o objetivo do estudo foi compreender a relação da Educação Física na Educação Infantil. O trabalho se fez necessário mediante o cenário atual, em que, o trabalho da psicomotricidade na Educação Infantil é realizado por professores, graduados em Pedagogia ou que possuem o antigo Magistério, mesmo contendo professores de Educação Física aptos a trabalhar com tal disciplina nesta primeira etapa da Educação Básica. Diante da presente realidade, alguns questionamentos levantados foram: Por que o professor licenciado em Educação Física não é habilitado a atuar na Educação Infantil, se cabe a este profissional o ensino sistematizado do movimento, do desenvolvimento motor, que é de fundamental importância para a criança na primeira infância? Se os documentos analisados (como a Lei de Diretrizes e Bases – LDB) afirmam que a Educação Física deve estar presente em todo o Ensino Básico, que compreende desde a Educação Infantil ate o Ensino Médio, por que o professor de Educação Física não está inserido na Educação Infantil? Buscando responder tais questionamentos, foi realizada uma análise bibliográfica em artigos científicos e em documentos oficiais da educação. Conclui-se que existem muitas lacunas entre a Educação Física e a Educação Infantil, tanto na obrigatoriedade da disciplina na Educação Infantil, quanto da atuação do professor de Educação Física. Ressalta-se que há profissionais capacitados a atuarem nesta etapa da educação, em que o trabalho sistematizado do movimento é de fundamental importância para o desenvolvimento motor de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos, porém é preciso uma análise e organização de conteúdos da Educação Física para a Educação Infantil e documentos que firmem a obrigatoriedade da disciplina nos anos inicias da Educação Básica e da atuação do professor de Educação Física na Educação Infantil. Palavras-chave: Educação Infantil, Educação Física, Professor.
  • 41. 41 USO DE ESTERÓIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS POR PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM ACADEMIAS DE VILA VELHA – ES Leonardo Raposo Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha, ES, Brasil leonardor@uvv.br Anabolizantes sintéticos são medicamentos que contêm o hormônio “testosterona” que possui características anabólicas, de crescimento e de desenvolvimento sexuais masculinos. Estes medicamentos estão sendo vendidos com a finalidade de se obter o aumento na massa muscular indiscriminadamente. Julgou-se necessário conhecer a percepção dos praticantes de atividades físicas sobre o uso não-clínico de anabolizantes e alertar os atletas e a população em geral sobre os riscos do uso desses urinho ia anabólicos androgênicos (EAAs), tendo-se assim como objetivos avaliar a utilização de urinho ia anabolizantes por praticantes de musculação nas principais academias dos Bairros de Itapoã e Praia da Costa da cidade de Vila Velha (ES), traçando o perfil dos usuários, além de identificar as principais motivações para o uso, as fontes de orientação e acesso e descrever as principais substâncias utilizadas. Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter descritivo e quantitativo em que foram usados questionários auto-aplicáveis que proporcionaram o alcance dos objetivos. Foram consideradas como principais, as academias que possuíam mais de 100 alunos. O estudo teve duração de 05 meses. Atendendo à Portaria 196 do Conselho Nacional de Saúde, o projeto dessa pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa, da Universidade Vila Velha (ES) – UVV e os entrevistados assinaram um termo de esclarecimento e concordância com a mesma. A amostra constituiu-se de 94 alunos, 67% homens e 37% mulheres e os dados coletados foram agrupados por questões e itens. Os resultados foram tabulados por meio de gráficos e tabelas e analisados usando a estatística descritiva. Verificamos que 40% dos alunos entrevistados fazia uso de urinho ia anabólicos androgênicos. O principal EAA usado isoladamente é o Winstrow e que é normal os alunos usarem a mistura de vários EAAs simultaneamente, como a mistura Winstrow, Decadurabolin, Deposteron e Durateston, que prevaleceu entre os entrevistados. A preferência é pela combinação da via de administração oral com a injetável. A maioria dos alunos estava usando os EAAs de um a seis meses e foi orientada por amigos ou por automedicação. A principal forma de aquisição é feita junto aos amigos, seguido de balcão da farmácia. Verificamos que 52% dos usuários usam os EAAs com objetivos estéticos e 24% usa para aumentar a força e melhorar a estética e ainda que 74% perceberam efeitos colaterais durante o uso dos EAAs. Os EAAs são drogas potentes que estão sendo usadas amplamente no âmbito das academias de ginástica, por um público de idades variadas e por ambos os sexos. Como é normal o uso de vários anabolizantes simultaneamente, potencializa-se os riscos de ocorrerem efeitos colaterais e outras complicações causadas pelo uso incorreto de medicamentos, como complicações cardíacas, metabólicas e hemodinâmicas.
  • 42. 42 HÁ EQUILÍBRIO ENTRE PRODUÇÃO E REMOÇÃO DO LACTATO SANGUÍNEO DURANTE EXERCÍCIO AERÓBIO ENTRE 50% A 80% DO VO2R Karla Vago, Miguel Ângelo Alves dos Santos Universidade Vila Velha – UVV, Vila Velha/ES, Brasil. Núcleo de Biodinâmica das Atividades Corporais (NUBAC) nubac@uvv.br A intensidade do exercício aeróbio pode ser prescrita baseando-se em diferentes indicadores fisiológicos, e o critério de escolha desses indicadores depende do balanço entre a validade, aplicabilidade e praticidade dos mesmos. O ACSM (2010) recomenda a utilização da reserva do consumo de oxigênio (VO2R) para prescrever a intensidade do exercício aeróbio. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi analisar o equilíbrio entre a produção e remoção do lactato sanguíneo durante exercício aeróbio entre 50% a 80% do VO2R. Para isso, participaram do estudo 15 voluntários ativos ou sedentários, de ambos os sexos e com idade de 29,0 ± 12,8 anos. Após avaliação clínica todos os voluntários realizaram teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) com a finalidade de identificar o consumo de oxigênio de pico. Após o TCPE foram calculadas velocidades correspondentes a 50%, 60%, 70% e 80% do VO2R. Dois dias após o TCPE, cada voluntário realizou quatro sessões de exercício aeróbio com duração de trinta minutos cada, e com um intervalo mínimo de 48h entre elas. Durante cada sessão foi coletado 25 µl de sangue da polpa digital do dedo no 10º e 30º minuto para identificar o equilíbrio entre a produção e remoção do lactato sanguíneo. Foi utilizado o teste t de Student para identificar alteração significativa do lactato sanguíneo entre o 10º e 30º minuto. O equilíbrio entre a produção e remoção do lactato sanguíneo foi determinado por meio da diferença do lactato entre o 10º e 30º minuto. E o critério utilizado para sua identificação foi um aumento menor ou igual a 1 mmol/L. Todas as hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%. Não houve diferença significativa entre os níveis de lactato sanguíneo entre o 10o e o 30o minuto em todas as intensidades avaliadas. A diferença do lactato sanguíneo entre os tempos foi de 0.64, 0.6, 0.39 e 0.12 nas intensidades de 50%, 60%, 70% e 80% do VO2R, respectivamente. De acordo com os dados obtidos não foi observado diferença significativa nos níveis do lactato sanguíneo em todas as intensidades avaliadas, assim como, foi observado equilíbrio entre produção e remoção do lactato sanguíneo nas intensidades testadas. Palavras-chave: Reserva do consumo de oxigênio, exercício aeróbio, lactato sanguíneo.
  • 43. 43 BENEFÍCIOS DAS ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CRIANÇA COM TEA Angela Teresinha Zuchetto, Giandra Anceski Bataglion, John Peter Nasser Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis SC, Brasil angela.zuchetto@ufsc.br Introdução. O desenvolvimento humano acontece através de processos de interações recíprocas progressivamente mais complexas entre um organismo humano ativo, em evolução biopsicológica, pessoas, objetos e símbolos no seu ambiente externo imediato, por todo o curso da vida. Para ser efetiva, a interação deve ocorrer numa base consideravelmente regular, através de longos períodos de tempo. Tais formas duradouras de interação no ambiente imediato são definidas como processos proximais (Bronfenbrenner, 2005). Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam dificuldades na interação social; prejuízo qualitativo na comunicação verbal e não verbal, e no brinquedo imaginativo; e, comportamento e interesses restritivos e repetitivos. As alterações se manifestam precocemente em torno dos três anos de idade. Freqüentemente apresentam interesse por rotinas ou rituais não funcionais ou uma insistência irracional em seguir rotinas. Além disso, podem estar ausentes os jogos variados e espontâneos de imaginação ou de imitação apropriados ao nível de desenvolvimento (APA, 1994). O objetivo, deste estudo de caso descritivo, longitudinal, foi investigar a o processo de desenvolvimento de uma criança com TEA, atualmente com 4 anos, em um programa extracurricular de atividade motora adaptada. Métodos: Foram ministradas 180 aulas durante o período analisado (2011.2 a 2012). Para coleta de dados, realizou-se registro cursivo, a partir das filmagens, de três aulas ministradas no solo, selecionadas intencionalmente (1 por semestre), com especial atenção nas matrizes de análises: a) Matriz do Tempo de aula analisando: 1) Aula – tempo total da aula, tempo de atividade e tempo de transição e, 2) o tempo de engajamento da criança (desperdício, fora de foco, em atividade); b) Matriz de adequações; c) Matriz das interações sociais analisando as interações criança/criança e criança/adulto e criança/objetos. Realizou-se análise quantitativa e qualitativa. Resultados; Os tempos das aulas variaram, ocorrendo diferença de até 10 minutos de entre as aulas com maior e menor duração Quanto ao tempo de engajamento, foi progressivo, observou-se o tempo de engajamento da criança evoluindo gradativamente ao longo do período analisado, destacando-se que evoluiu de 10% para mais de 90% no período analisado. A evolução do tempo de engajamento favoreceu processos de interações progressivamente mais complexas com pessoas, objetos e símbolos no ambiente. A interação passou a ocorrer por períodos estendidos de tempo manifestando-se através de sorrisos, abraços e a participação em atividades conjuntas: atividades criança- criança, criança-adulto, criança-objetos e nos jogos em grupos. Foi possível observar mudanças nas características da pessoa: da tendência ao isolamento à curiosidade e ao desejo de engajar-se em atividades, sozinho ou acompanhado, disposição para responder positivamente as solicitações tanto de adultos quanto de crianças. Da ausência de linguagem a facilidades de expressões. As adequações necessárias
  • 44. 44 estiveram relacionadas a conduzir a criança a atividade, direcionar sua atenção a explicação e observância da alternância de turnos. Conclusão; Percebe-se que o desenvolvimento da criança foi favorecido pela assiduidade, pelo tempo de contato com as atividades e com seus pares por período prolongado e regular de tempo, evidenciando que a pratica de atividade motora pode beneficiar crianças com TEA. Palavras-chave: atividade motora adaptada, desenvolvimento, TEA.