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A Retórica nas
conversações dos
 presidenciáveis
 2010 no Twitter

      Por Gabriela da Fonseca
      gabrieladafonseca@gmail.com
As primeiras reflexões sobre as maneiras mais
eficazes de persuadir um público surgiram na
Grécia Antiga.

   A retórica clássica, a arte de bem falar, ou
    seja, a arte de falar (ou de escrever) de
    modo persuasivo se propunha estudar os
    meios discursivos de ação sobre um
    auditório, com o intuito de conquistar ou
    aumentar sua adesão às teses que se
    apresentavam ao seu assentimento.
    (PERELMAN, 1997, p. 177)
A retórica de Aristóteles comporta três
tipos de meios de persuadir:


    O ethos e o pathos: parte afetiva da persuasão, são
    elementos da oratória. O ethos é o caráter moral que o
    orador deve ter ou parecer ter, para inspirar confiança no
    auditório; o pathos é o conjunto de emoções e que o
    orador deve suscitar no auditório com o seu discurso.

   O logos: parte racional; argumentos utilizados pelo
    orador.

   A especificidade da retórica aristotélica reside na relação
    ethos-pathos-logos.
   A retórica acabou após o surgimento dos meios de
    comunicação?

   Ela foi reconfigurada: Assim, “muda o auditório, que
    passa a ausente e indefinido; muda o orador, face aos
    novos dispositivos técnicos; muda a relação do ouvinte
    com o orador”. (SOUSA, 2006)

   O logos perde o posto de dimensão privilegiada:

    Mesmo se é verdade que, no século XX, mais
    concretamente a partir de 1958, autores como Perelman
    tenderam a privilegiar o logos [...] a atual “sociedade da
    informação” vem trazer para primeiro plano da retórica o
    ethos. Indícios disso mesmo são a importância crescente
    dada às “marcas”, no domínio econômico/publicitário, e à
    “honestidade” dos agentes, no domínio político.
    (SERRA, 2008, p. 154)
   A Internet complexifica esta reconfiguração:

   Ivone Ferreira, ao estudar os websites, identifica o ethos
    do orador com “a entidade responsável pelo site”, o
    pathos seria “conseguido sobretudo recorrendo às
    propriedades das cores”, e o logos seria “a junção do
    texto com o design da página em que é apresentada”
    (2001).

   No Twitter, o orador não pode recorrer a cores e design
    da página, pois esses detalhes são personalizados pelo
    “auditório”. Ele conta apenas com o suporte linguístico
    (140 caracteres), para produzir mensagens persuasivas.
   Sendo assim, analisamos mensagens, especificamente,
    conversações estabelecidas entre os candidatos e outros
    usuários, por considerarmos esta uma comunicação
    persuasiva mais direta, além de ser a ação mais importante
    em uma rede social, pois é através das conversações que o
    debate político pode ser estabelecido.

   Este é um grande problema e significa afinal que se tenta
    produzir legitimidade apenas pela exposição, como se a
    esfera de visibilidade pública fosse legitimadora de
    decisões relativas ao bem comum. [...] é uma evidente
    desqualificação da democracia contemporânea pretender
    que o debate público seja substituído pela exibição pública.
    (GOMES, 2008, p. 138)

   Mas toda conversação contribui com o debate público?
   Metodologia

   Recortamos dois momentos distintos da eleição para a
    coleta de tweets dos quatro candidatos: de 9 e 16 de
    agosto e de 13 a 20 de setembro. Total de 489 tweets.

   Selecionamos os tweets classificados como Conversação
    a partir de dois critérios: 1. Respostas e perguntas
    direcionadas a alguém, contendo ou não @;
    2. Questões direcionadas para toda a rede.

   Classificamos o conteúdo das conversas em quatro tipos:
    1. Conversas sobre programa de governo do candidato e
    suas opiniões sobre temas relevantes no cenário político
    (logos);
    2. Assuntos relacionados à campanha e às eleições,
    como agenda de compromissos, materiais de campanha,
    comitês, entre outros (pathos);
    3. Conversas triviais (pathos + ethos);
    4. Agradecimentos (pathos + ethos).
Percentuais de
Candidato    Total de Tweets       Conversaçõ               Análise do Conteúdo
                                       es
                   10               0%
  Dilma                                                              -
                    9               0%
                   41             26,8%           38,9% Campanha, 25% Programa e Opiniões,
   Serra
                   71              35,2%                    36,1% Assuntos Diversos

                   67             40,3%
                                                55% Campanha, 35% Programas e Opiniões, 6,7%
  Marina
                                                     Assuntos Diversos, 3,3% Agradecimentos.
                   83              39,7%
                  134             61,2%          25,2% Campanha; 41,1% Progrmas e Opiniões;
  Plinio                                                 13,1% Assuntos Diversos; 20,6%
                   74              33,8%                        Agradecimentos.




1º Período   9/08 a 16/08

2º Período   13/09 a 20/09
   José Serra

    Exatamente @elizandra_nando, como diz você esses boatos
    são “sem noção”. Aqui você ajuda a conbate-los. (13 de agosto)

    Sim @deiasanrafa, comprei O Médico Doente, Borboletas da
    Alma e Teoria das Janelas Quebradas. (15 de agosto)


   José Serra se destacou por ser aquele que mais tentou uma
    aproximação com outros usuários a partir de conversas com
    conteúdo não político, comentando assuntos como futebol,
    filmes e livros, e falando sobre gostos pessoais. Assim, ele
    tentou produzir a sua imagem “na intimidade”, mostrando-se
    como uma pessoa simples e acessível. Portanto, as
    mensagens dele no Twitter tentaram persuadir, sobretudo, pelo
    ethos e pelo pathos.
   Marina Silva

    Oi @renatocenografo Você pode falar com seus conhecidos e
    ajudar a mobilizar simpatizantes. (16 de agosto)

    @domingosdias @bibicofm @Pitaluga @Limax_ Obrigada pelo
    envolvimento. Aqui diz como encontrar material de campanha
    http... (20 de setembro)

    Das embrionárias, sim http://... RT @fabi_toyama Por que a
    Senhora é contra a pesquisa com células tronco? (13 de
    agosto)


   Já Marina Silva apostou na mobilização da militância e
    simpatizantes, convidando os usuários a participarem de
    debates e eventos, e oferecendo informações sobre materiais
    de campanhas, comitês e agenda de compromissos. Assim, as
    suas mensagens persuasivas foram baseadas no pathos, na
    tentativa de envolver o seu eleitorado em potencial no Twitter
    pela emoção da campanha.
   Plínio de Arruda

    @doydera Não conheço detalhes desse programa. Mas
    sustento que o Brasil precisa ter um programa nuclear. (10 de
    agosto)

    @DjeisaGarcia Legalizar (a maconha) não é liberalizar. É
    colocar sob o controle da lei. Peço ler minha proposta no meu
    site: plinio50.com.br. (18 de setembro)

    @mirelapink A implantação do socialismo é um processo de
    muito longo prazo, porque depende da mudança de consciência
    da maioria. (18 de setembro)

   Plínio tentou ganhar o voto dos seguidores através da
    exposição de opiniões e argumentos sobre variados temas, ou
    seja, com mensagens nas quais o logos era o elemento
    principal. O grande número de conversas do candidato com
    este conteúdo se deu também pelo fato dele ter concedido
    entrevistas a jornalistas na rede e promovido debates online no
    Twitter, com dia e horário previamente marcados.
   Considerações Finais

   O conteúdo das mensagens evidenciou importantes
    diferenças na utilização da ferramenta pelos candidatos
    e diferentes estratégias de persuasão.

   Não basta estabelecer conversações nas redes sociais
    para contribuir com o debate público, visto que essas
    interações com os cidadãos podem ser “utilizadas”
    apenas para construir imagem, ganhar visibilidade e
    conquistar empatia. A discussão política exige a troca de
    opiniões e argumentos, através de discursos com
    dimensão afetiva, mas, principalmente, argumentativa.
REFERÊNCIAS

  FERREIRA, Ivone. Retórica na época da Internet. 2001.
  Disponível em: <www.bocc.ubi.pt>.

  GOMES, Wilson; MAIA, Rousiley. Comunicação e
  Democracia: Problemas & Perspectivas. São Paulo: Paulus,
  2008. p. 293-326.

  LEMOS, André. Cibercultura. Alguns pontos para compreender
  a nossa época. In: Olhares sobre a Cibercultura. Porto Alegre:
  Sulina, 2003, p. 11-23.

  PERELMAN, Chaïm. Retóricas. Tradução Maria Ermantina
  Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

  REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. Tradução Ivone
  Castilho Benedetti. ed. 2. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
RECUERO, R.; ZAGO, G. Em Busca das “Redes que
Importam”: redes sociais e capital social no Twitter. XVIII
Encontro da Compos, MG, junho de 2009. Disponível em:
<http://www.compos.org.br/data/biblioteca_1016.pdf> Acesso
em: 18 de outubro de 2010.

SERRA, Paulo. Credibilidade e Internet. In: Retórica e
Mediatização: Da escrita à internet. Labcom, 2008. Disponível
em: <www.labcom.ubi.pt>. Acesso em: 4 de maio de 2011.

SOUSA, Américo de. A Retórica na sociedade mediatizada. In:
IX Congresso IBERCOM, Sevilla-Cádiz, 2006. Disponível em:
<www.bocc.ubi.pt>. Acesso em: 4 de maio de 2011.

TRINGALI, Dante. Introdução à Retórica – A Retórica como
Crítica Literária. São Paulo: Duas Cidades, 1988.

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Apresentação: "A retórica nas conversações dos presidenciáveis 2010 no Twitter"

  • 1. A Retórica nas conversações dos presidenciáveis 2010 no Twitter Por Gabriela da Fonseca gabrieladafonseca@gmail.com
  • 2. As primeiras reflexões sobre as maneiras mais eficazes de persuadir um público surgiram na Grécia Antiga.  A retórica clássica, a arte de bem falar, ou seja, a arte de falar (ou de escrever) de modo persuasivo se propunha estudar os meios discursivos de ação sobre um auditório, com o intuito de conquistar ou aumentar sua adesão às teses que se apresentavam ao seu assentimento. (PERELMAN, 1997, p. 177)
  • 3. A retórica de Aristóteles comporta três tipos de meios de persuadir:  O ethos e o pathos: parte afetiva da persuasão, são elementos da oratória. O ethos é o caráter moral que o orador deve ter ou parecer ter, para inspirar confiança no auditório; o pathos é o conjunto de emoções e que o orador deve suscitar no auditório com o seu discurso.  O logos: parte racional; argumentos utilizados pelo orador.  A especificidade da retórica aristotélica reside na relação ethos-pathos-logos.
  • 4. A retórica acabou após o surgimento dos meios de comunicação?  Ela foi reconfigurada: Assim, “muda o auditório, que passa a ausente e indefinido; muda o orador, face aos novos dispositivos técnicos; muda a relação do ouvinte com o orador”. (SOUSA, 2006)  O logos perde o posto de dimensão privilegiada: Mesmo se é verdade que, no século XX, mais concretamente a partir de 1958, autores como Perelman tenderam a privilegiar o logos [...] a atual “sociedade da informação” vem trazer para primeiro plano da retórica o ethos. Indícios disso mesmo são a importância crescente dada às “marcas”, no domínio econômico/publicitário, e à “honestidade” dos agentes, no domínio político. (SERRA, 2008, p. 154)
  • 5. A Internet complexifica esta reconfiguração:  Ivone Ferreira, ao estudar os websites, identifica o ethos do orador com “a entidade responsável pelo site”, o pathos seria “conseguido sobretudo recorrendo às propriedades das cores”, e o logos seria “a junção do texto com o design da página em que é apresentada” (2001).  No Twitter, o orador não pode recorrer a cores e design da página, pois esses detalhes são personalizados pelo “auditório”. Ele conta apenas com o suporte linguístico (140 caracteres), para produzir mensagens persuasivas.
  • 6. Sendo assim, analisamos mensagens, especificamente, conversações estabelecidas entre os candidatos e outros usuários, por considerarmos esta uma comunicação persuasiva mais direta, além de ser a ação mais importante em uma rede social, pois é através das conversações que o debate político pode ser estabelecido.  Este é um grande problema e significa afinal que se tenta produzir legitimidade apenas pela exposição, como se a esfera de visibilidade pública fosse legitimadora de decisões relativas ao bem comum. [...] é uma evidente desqualificação da democracia contemporânea pretender que o debate público seja substituído pela exibição pública. (GOMES, 2008, p. 138)  Mas toda conversação contribui com o debate público?
  • 7. Metodologia  Recortamos dois momentos distintos da eleição para a coleta de tweets dos quatro candidatos: de 9 e 16 de agosto e de 13 a 20 de setembro. Total de 489 tweets.  Selecionamos os tweets classificados como Conversação a partir de dois critérios: 1. Respostas e perguntas direcionadas a alguém, contendo ou não @; 2. Questões direcionadas para toda a rede.  Classificamos o conteúdo das conversas em quatro tipos: 1. Conversas sobre programa de governo do candidato e suas opiniões sobre temas relevantes no cenário político (logos); 2. Assuntos relacionados à campanha e às eleições, como agenda de compromissos, materiais de campanha, comitês, entre outros (pathos); 3. Conversas triviais (pathos + ethos); 4. Agradecimentos (pathos + ethos).
  • 8. Percentuais de Candidato Total de Tweets Conversaçõ Análise do Conteúdo es 10 0% Dilma - 9 0% 41 26,8% 38,9% Campanha, 25% Programa e Opiniões, Serra 71 35,2% 36,1% Assuntos Diversos 67 40,3% 55% Campanha, 35% Programas e Opiniões, 6,7% Marina Assuntos Diversos, 3,3% Agradecimentos. 83 39,7% 134 61,2% 25,2% Campanha; 41,1% Progrmas e Opiniões; Plinio 13,1% Assuntos Diversos; 20,6% 74 33,8% Agradecimentos. 1º Período 9/08 a 16/08 2º Período 13/09 a 20/09
  • 9. José Serra Exatamente @elizandra_nando, como diz você esses boatos são “sem noção”. Aqui você ajuda a conbate-los. (13 de agosto) Sim @deiasanrafa, comprei O Médico Doente, Borboletas da Alma e Teoria das Janelas Quebradas. (15 de agosto)  José Serra se destacou por ser aquele que mais tentou uma aproximação com outros usuários a partir de conversas com conteúdo não político, comentando assuntos como futebol, filmes e livros, e falando sobre gostos pessoais. Assim, ele tentou produzir a sua imagem “na intimidade”, mostrando-se como uma pessoa simples e acessível. Portanto, as mensagens dele no Twitter tentaram persuadir, sobretudo, pelo ethos e pelo pathos.
  • 10. Marina Silva Oi @renatocenografo Você pode falar com seus conhecidos e ajudar a mobilizar simpatizantes. (16 de agosto) @domingosdias @bibicofm @Pitaluga @Limax_ Obrigada pelo envolvimento. Aqui diz como encontrar material de campanha http... (20 de setembro) Das embrionárias, sim http://... RT @fabi_toyama Por que a Senhora é contra a pesquisa com células tronco? (13 de agosto)  Já Marina Silva apostou na mobilização da militância e simpatizantes, convidando os usuários a participarem de debates e eventos, e oferecendo informações sobre materiais de campanhas, comitês e agenda de compromissos. Assim, as suas mensagens persuasivas foram baseadas no pathos, na tentativa de envolver o seu eleitorado em potencial no Twitter pela emoção da campanha.
  • 11. Plínio de Arruda @doydera Não conheço detalhes desse programa. Mas sustento que o Brasil precisa ter um programa nuclear. (10 de agosto) @DjeisaGarcia Legalizar (a maconha) não é liberalizar. É colocar sob o controle da lei. Peço ler minha proposta no meu site: plinio50.com.br. (18 de setembro) @mirelapink A implantação do socialismo é um processo de muito longo prazo, porque depende da mudança de consciência da maioria. (18 de setembro)  Plínio tentou ganhar o voto dos seguidores através da exposição de opiniões e argumentos sobre variados temas, ou seja, com mensagens nas quais o logos era o elemento principal. O grande número de conversas do candidato com este conteúdo se deu também pelo fato dele ter concedido entrevistas a jornalistas na rede e promovido debates online no Twitter, com dia e horário previamente marcados.
  • 12. Considerações Finais  O conteúdo das mensagens evidenciou importantes diferenças na utilização da ferramenta pelos candidatos e diferentes estratégias de persuasão.  Não basta estabelecer conversações nas redes sociais para contribuir com o debate público, visto que essas interações com os cidadãos podem ser “utilizadas” apenas para construir imagem, ganhar visibilidade e conquistar empatia. A discussão política exige a troca de opiniões e argumentos, através de discursos com dimensão afetiva, mas, principalmente, argumentativa.
  • 13. REFERÊNCIAS FERREIRA, Ivone. Retórica na época da Internet. 2001. Disponível em: <www.bocc.ubi.pt>. GOMES, Wilson; MAIA, Rousiley. Comunicação e Democracia: Problemas & Perspectivas. São Paulo: Paulus, 2008. p. 293-326. LEMOS, André. Cibercultura. Alguns pontos para compreender a nossa época. In: Olhares sobre a Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003, p. 11-23. PERELMAN, Chaïm. Retóricas. Tradução Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1997. REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. Tradução Ivone Castilho Benedetti. ed. 2. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
  • 14. RECUERO, R.; ZAGO, G. Em Busca das “Redes que Importam”: redes sociais e capital social no Twitter. XVIII Encontro da Compos, MG, junho de 2009. Disponível em: <http://www.compos.org.br/data/biblioteca_1016.pdf> Acesso em: 18 de outubro de 2010. SERRA, Paulo. Credibilidade e Internet. In: Retórica e Mediatização: Da escrita à internet. Labcom, 2008. Disponível em: <www.labcom.ubi.pt>. Acesso em: 4 de maio de 2011. SOUSA, Américo de. A Retórica na sociedade mediatizada. In: IX Congresso IBERCOM, Sevilla-Cádiz, 2006. Disponível em: <www.bocc.ubi.pt>. Acesso em: 4 de maio de 2011. TRINGALI, Dante. Introdução à Retórica – A Retórica como Crítica Literária. São Paulo: Duas Cidades, 1988.