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1
ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL
CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO
PROF: FRANCISCO TUDELA
PIBPENHA -SP
Estudo 9 : A sABEdoRIA dE dEus
2

Destruída pelos romanos em 146 a.C. e reedificada por César
em 44 d.C., tinha 500 mil habitantes, sendo 2/3 escravos.

Cidade com hábitos morais corruptos, “viver à coríntia” = viver
uma vida imoral (1Cor 6.12-20), nas comédias gregas “coríntio”
era a designação dada aos bêbados..

Padroeiros: Poseidon, deus do mar, e Afrodite, deusa do
amor sexual -1000 sacerdotisas praticavam o sexo no templo da
deusa, usavam a cabeça raspada e não a cobriam publicamente.

Tinha dois portos: um no Mar Jônio e outro no Mar Egeu.
Istmo de Corinto
Na época de Paulo
3
Peloponeso
Istmo – liga a
Grécia à península
do Peloponeso
Grécia
4
Jônio
Egeu
No ano 6 aC os gregos construíram no istmo uma estrada
pavimentada (Diolkos) e, com uma plataforma móvel, deslocavam
os navios, ou sua carga, de um porto à outro.
Nero, com 6000 escravos, iniciou o canal no ano 67, interrompido
com sua morte, retomado em 1881 e terminado em 1893.
5
 O Canal de Corinto tem 6,3Km de
comprimento por 21m de largura.
 Por ser estreito, comporta a
passagem de pequenas
embarcações.
 Evitando que naveguem 400 Km
em torno do Peloponeso para ir do
mar Jônio ao mar Egeu.
6
O início da igreja em Corinto é relatado em At 18.1-17.
Paulo chegou, sozinho vindo de Atenas, na sua 2ª
viagem, por volta de 50 d.C., ficando ali 18 meses.
Estava abatido. 1Co 2.3 (em 1,5 ano batizou 2 pessoas
1Co 1.14-17)
Hospeda-se na casa de Áquila e Priscila, tecelãos como
ele, e fabricava tendas para seu sustento. (18.2-3)
Sua pregação não é aceita na sinagoga (18.4-6) e então
ministra aos gentios, a classe humilde (1Co 1.26);
A Igreja se reune na casa de Tico Justo, no 1º dia da
semana, o sábado (1Co 16.2), nela se converte Crispo,
o principal da sinagoga (18.7,8)
7
Escreveu as 2 cartas aos Corintios na 3ª viagem,
antes de chegar a Corinto, ainda em Éfeso.
Tomou conhecimento por meio de Cloé, portanto sem
fofocas (1Co1.11), de antigos e novos problemas.
Responde-lhes enviando Timóteo – para lembrar-lhes
que praticava o que pregava (4.17)
“A igreja estava no mundo, como deveria estar, mas o
mundo estava na igreja, como não deveria estar”
Foi mais fácil colocar a igreja em Corinto, do que tirar
Corinto da igreja.
8
Comunicação entre Paulo e os Coríntios (cartas e visitas):
1) Paulo envia a 1ª carta exortando-os a se afastarem
dos que se prostituem. Carta mencionada em 1Co 5.9.
2) Os coríntios enviam uma carta, mencionada em 1Co
7.1, e pedem orientação sobre os problemas na igreja.
Fiéis de Corinto visitam Paulo em Éfeso e dão notícias:
1º- Da casa de Cloé informando sobre divisões 1Co
1.11
2º- Três membros de Corinto o visitam,1Co 16.17.
3) Paulo escreve a 2ª carta, na Bíblia é a 1ª Co.
Vai a Corinto e a visita não é boa, volta para Éfeso.
4) Escreve a 3ª carta, a “carta severa”, citada em 2 Cor
2.3-4 e 7.8. (talvez parte dela esteja em 2Co10 a 13).
Com ela os maiores problemas ficam resolvidos,
5) Paulo envia a 4ª carta, a “carta de reconciliação,” na
Bíblia é a 2ª Co 1 a 9.
9
1) Saudação e apresentação (1.1-9)
2) Problema de divisões na igreja (1.10-3.4)
3) Problemas de liderança (3.5 – 4.21)
4) Problema de conduta imoral (5.1-13)
10
5) Problema de litígio nos tribunais (6.1-11)
6) Problema de prostituição (6.12-20)
7) Questões relacionadas ao casamento (7.1-40)
8) Problemas relacionados aos alimentos consagrados
aos ídolos (8.1-11.1)
9) Parêntese tratando do sustento de Paulo e de sua
adaptação às distintas culturas (cap. 9)
10) Parênteses sobre a aplicação do AT à vida dos
crentes, especialmente o perigo de idolatria (10)
11
11) A questão do traje certo para as mulheres no culto
(11.2-16)
12) Problema da desordem no culto da Ceia do Senhor
(11.17-34)
13) A questão dos dons espirituais, profecias e línguas
(12.1-14:40)
14) A questão da ressurreição (15.1-58)
15) Recomendações finais, inclusive sobre a oferta para
os pobres (16.1-24)
12
1. Houvesse divisões em grupos, panelinhas de
lideres, cada uma com seus hábitos e preferências
particulares. por exemplo:
• Uns se diziam o “grupo de Cristo” 1.12,
como se dissessem: não queremos estar sob
a orientação ou da instrução e autoridade de qualquer
homem porque recebemos tudo diretamente de Cristo.
• Outro se dizia o “grupo dos espirituais”, que falava em
línguas, sem interpretação e desta forma não edificava
ninguém (14.5); se envaidecia por ter experiências
especiais, e assim não aceitava a autoridade do Pastor.
•11.18 Divisões na igreja – 3.4; 4.6b; Seguir lideranças
“eu sou ovelha do pastor Tal” (eu sou de Paulo, de
Cefas, de Apolo, ...).3.21-23
Se você mudasse de cidade e fosse numa igreja que:
13
Por uma questão de gentileza aplica o problema sobre
si mesmo e Apolo, pois formavam partidos à volta de
outros membros; fala da importância do exemplo – 4.6
Parece que Paulo estava sendo criticado e ironiza esta
situação. 4.8
4.20 O reino de Deus não consiste de críticas e palavras
equivocadas, mas de manifestação da ação de Deus na
vida das pessoas.
Paulo censura esse espírito divisionista. 1.13
Muito cristão causa divisão porque perdeu a visão,
firma-se na arrogância da sabedoria humana.1.19
Sabedoria e conhecimento não tomam o lugar do
evangelho que nos ensina a viver o dia a dia
15
2. Ao fim do sermão alguns o criticam:
2.1 e 5 – A diferença entre o apelativo (satisfaz e atrai) e
o espiritual (verdade da palavra de Deus).
2. 6 e 12,13 – Em Cristo há uma sabedoria diferente,
revelada ao coração humano pelo Espírito Santo.
2.14,16b – Aceitar o evangelho vem da ação do ES e
não pela persuasão com um discurso acalorado.
3.7 Não há cabimento em fazer uma guerra religiosa.
3.14,15 A atitude de não entender o evangelho e agir de
modo errado trará prejuízos na vida eterna, e será
considerado por Deus (galardão) 2Co 5.10.
3.1 Infantilidade fatal.
16
3. Houvesse membros se prostituindo e a igreja
fizesse vista grossa (enteado possui a madrasta).
5.1 Um pecado sexual nem praticado entre os gentios.
6.18 O pecado que envolve a sexualidade não é como
pecar de outra maneira. Existe pecadinho e pecadão.
5.2,11 A igreja deve disciplinar quando um membro
comete pecado grave e de natureza pública.
6.9-11 Quem não herdará o Reino de Deus.Quem não herdará o Reino de Deus. Mas no
evangelho sempre há solução.
6.11 Há um determinismo na sociedade “você nasceu
assim”, o poder da fé vence esta escravidão.
6.12 Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que
nada me domine, por isso nem tudo me convém.
17
4. Houvesse situações de litígio (por ex.
diácono processa outro por batida de carro).
6.1,2 Paulo adverte do perigo de um estranho
resolvendo questões entre dois irmãos.
6.4,5 Devem resolver com os irmãos da igreja.
6.6 Recrimina-os por resolverem processos entre
cristãos em tribunais pagãos.
6.7 Por que não preferem sofrer o prejuízo? Não só
financeiro, mas também o relacional,....
18
5. Houvesse dúvidas sobre casamento.
7.1 Falando sobre o casamento e a virgindade Paulo
reconhece a validade da opinião dos Coríntios que “é
bom que o homem não toque em mulher”,
7.3 Para os celibatários, mas não para as pessoas
casadas que devem cumprir seus deveres conjugais.
7.2 Monogamia.
7.5 O casal deve cuidar da sua intimidade.
7.12,13 Paulo prudentemente trata de várias situações:
separados, solteiros, viúvos, casamentos onde um é
cristão e outro não, e outros mais.
7.33,34 O casal deve dedicar-se à família.
19
6. Houvesse discussões sobre a alimentação do
crente, pode-se comer em restaurante judaico,
indiano,...
E agora que alguém lhe deu doces de Cosme e Damião
e você já engoliu?
8.4,8 O ídolo nada significa; comer ou não comer não
nos torna cristãos melhores. (ver Mc 7.19)
10.27 Você é convidado para comer numa festa junina?
8.7,9;10.23 Todas as coisas são lícitas, mas nem todas
edificam e podem ser ofensa ao irmão mais fraco.
10.28,29 Não comer o que vem de oferta à ídolos.
(Pessoalmente entendo que aceitar oferendas,
sabidamente de cultos pagãos, pode dar a entender a
concordância com tais atos).
20
7. Houvesse a imposição de usar terno, vestido longo e
véu.
11.3 Quando as mulheres em Corinto retiravam o véu na
igreja desonravam o marido.
Naqueles dias, o véu era um símbolo do respeito da mulher
para com o marido, e naquele contexto cultural, era
imperativo que usassem o véu na igreja.
Há uma diferença entre mandamento e cultura.
O que o crente deve fazer é absoluto, mas como fazê-lo é
relativo, dependendo da cultura.
11.13 Julguem entre vocês mesmos.
Cuidado e discrição em contraponto a práticas exageradas.
Ao vestir-se compreender que sinais está
enviando, como quer ser visto: sensual,
recatado, jovial,
21
Alguns com roupas escandalosas, camisetas
com dizeres imorais (por ex. em inglês).
11.11,12 Ninguém é superior a ninguém.
11.14,15 Para diferenciar os sexos, os homens
deveriam se apresentar com as características de
homem, e as mulheres como de mulheres. (Dt 22.5).
Deve-se considerar a situação da cidade de Corinto,
onde o homossexualismo imperava.
11.16 – Essas coisas não são importantes
para motivar contendas.
Lembrar que Cristo deve ser visto em nós.
22
8. As células se reúnem sempre na casa dos ricos:
Faziam “lanches” que acentuavam
a desigualdade social entre irmãos.
11.33 No retiro da igreja: cada um corria para comer,
“esperai uns pelos outros”.
11.21,22 Uns se fartam, já os “educados” não comem.
11.23-26 Faz o relato da instituição da ceia.
11.28 Examinar-se, neste contexto, é “discernir o corpo
do Senhor”, pois há quem tome a ceia sem saber o que
está fazendo; não há impedimento em participar da
ceia, por exemplo, por ter falhado em algum questão
23
9. Alguns membros monopolizam a EBD, outros o
louvor, dizendo que não há membros competentes
Dons do Espírito devem ser exercidos para edificação
da igreja e não para se exibir e mostrar superioridade.
“Eu tenho esse dom” Dons como moeda de barganha
“Esse dom me tem...” O dom não é propriedade de
ninguém, é concedido pelo ES
12.21,25 Não desprezar nenhum dom dos irmãos.
No cap 13 está o texto clássico sobre o amor
13.1-3;16.4 O que move a humanidade? Para Marx e
Adam Smith são os bens materiais, para Freud é o
impulso pela reprodução, para Jesus é o amor altruísta
(fazer o bem segundo Deus, sem esperar retribuição).
24
10. No culto da manhã:
14.9,28 Alguns falam coisas incompreensíveis.
14.33 Ocorre um senta/levanta, um entra e sai, crianças
correndo entre os bancos, durante a mensagem outros
conversam, na galeria adolescentes falam/jogam ao
celular e riem e a maioria não presta atenção.
14.30,40 Durante a pregação 2 membros ficam em pé,
interrompem o sermão e questionam que não
concordam com a mensagem, não havia ordem.
Profetizar tem dois sentidos:
Um sermão
Um breve comentário inspirado
no evangelho.
25
11. A igreja está dividida sobre questões
doutrinárias.
Morreu! Acabou?
15.13,17 A ressurreição de Cristo é fundamental na
nossa fé pois nos dá a certeza da nossa ressurreição.
15.6 Jesus ressurreto foi visto.
15.29 Alguns já haviam morrido sem se batizar e
algumas pessoas estavam se batizando pelos mortos.
15.32 Sem a vida futura viveremos procurando
tirar o maior proveito próprio de tudo.
O céu não é o nosso destino final
Morrer não é o oposto de viver, mas o oposto de nascer.
Ao morrer o cristão vai para o céu: “desejo partir e estar
com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.23).
Um lugar seguro, livre do mal e da doença, até o retorno
de Jesus, uma espécie de “sala de espera”.
Daí Jesus dizer ao homem crucificado ao lado “Eu lhe
garanto: Hoje você estará comigo no paraíso” (Lc
23.43), ou seja, não há espera, nem purgatório, nem
reencarnação, nem hibernação da alma.
O destino final é a terra nova e aperfeiçoada (Ap 21.1-
22.5) quando do retorno de Jesus.
Os cristãos receberão novos corpos adaptados ao novo
ambiente, “ressuscitados” (1Co 15.35-37).
27
1ª. A defesa de Paulo sobre sua conduta e o seu
ministério. 1-7.
2ª. Trata da oferta para os irmãos pobres da Judéia. 8-
9.
3ª. Faz uma reprimenda aos caluniadores existentes na
igreja. 10-13.
Há três partes principais na 2ª
carta aos Coríntios
28
1) Saudação e apresentação (1.1-2)
2) Experiência apostólica (1.3-11)
3) Explanação apostólica (1.12 a 2.11)
4) Exposição sobre o ministério apostólico (2.12a7.16)
5) A comunhão apostólica (8.1 a 9.15)
6) Defesa apostólica (10.1 a 13.14)
29
Razões da escrita da 2ª carta aos Coríntios2ª carta aos Coríntios
Tito informa que a 1ª carta lhes despertara tristeza 7.6-
11 e arrependimento. 1.23;2.1;7.8
Agora ªos elogia por aceitarem o conselho da 1ª carta
(1Co 5.1) e os exorta a “perdoar bondosamente e a
consolar” o homem arrependido. (2.6-8)
Encoraja-os a continuar com a obra de socorro aos
seus irmãos necessitados na Judéia. (2Co 8.1-15).
4.16-18 Ao envelhecer os sofrimentos vem mas devem
pesar menos pela perspectiva de uma vida eterna.
30
11.5 Há “super-apóstolos”
31
12.1-10 Sobre visões e revelações, Paulo não se gloria
do que ouvira no paraíso (na cultura judaica: 1º céu
são as nuvens, 2º céu é o firmamento e 3º céu é onde
está Deus).
12.7 Deus permite que um mensageiro de satanás aja
para proteger Paulo, que seu orgulho não o derrube.
12.12 Se refere aos escolhidos por Jesus; no NT, por
exemplo em At 14, Barnabé é um missionário.
Nos dias de hoje não temos mais apóstolos com ”sinais,
maravilhas e milagres”.
32
• Toda a Bíblia em um ano: Mateus a Filipenses; Dusilek, Darci;
8ª Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2009
• Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed.
Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
• Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão
Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001
• MacDonald, Willian, Comentário Bíblico Popular, São Paulo, Ed.
Mundo Cristão, 1ª edição, 2008
• BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed. Vida, 1ª
edição, 2008
• http://solascripturatt.cjb.net/ EclesiologiaEBatistas
• Igreja Batista do Morumbi: Visão Panorâmica dos Evangelhos –
2003
• Reflexões extraídas da World Wide Web
• Igreja Batista da Cidade Universitária
• Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial 32
33
FIM
1 Co 4.1 a 5
34
SOBRE “SOBRE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE”
Os defensores da teologia da prosperidade estão convencidos de
que 2 Co 9 a ensina claramente, e a chamam de “o melhor
compêndio sobre o assunto”. https://www.youtube.com/watch?
v=PpOQCEBHRpY#t=27
O tema de 2 Co 9 é apresentado em 8.1-4 “Agora, irmãos,
queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus
concedeu às igrejas da Macedônia. No meio da mais severa
tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles
transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho de
que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam.
Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o
privilégio de participar da assistência aos santos.”
A riqueza aqui é de generosidade.
Eles eram pobres, mas mesmo assim generosos.
Esta foi a graça dada por Deus a eles: serem generosos.
A generosidade não era para a igreja local ou para suprir os
desígnios particulares dos seus pastores, era para os santos..
35
Quem são estes santos: as igrejas da Macedônia e de Corinto
estavam organizando doações para os irmãos pobres em
Jerusalém (Rm 15.25 a 28).
2 Co 8.12 “Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de
acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que
não tem.”
Observem que devem contribuir segundo o que possuem.
Ninguém é incentivado a dar mais do que puder para ajudar.
2 Co 8. 13 a 15: “Nosso desejo não é que outros sejam aliviados
enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade.
No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade
deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade
de vocês. Então haverá igualdade, como está escrito: "Quem
tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha
recolhido pouco“.
A oferta deve ser igualitária (10%) e de tal forma que não haja
prejuízo para o ofertante, ninguém deve ajudar a aliviar uma
pessoa, e se colocar em uma posição de aperto.
36
Se todo este texto puder ser aplicado às ofertas na igreja, isto
significaria que ela também deve partilhar seus bens em
abundância com seus membros mais pobres.
2 Co 9.6 “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também
colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá
fartamente.”
Há a proporção entre o que é semeado e o que é ceifado, e
alguns entendem isso como a “lei da semeadura”, esta é a
teologia da prosperidade: aquele que dá mais dízimos e ofertas
recebe mais bênçãos de Deus.
O objetivo da ilustração é incentivar o auxílio mutuo e não a
busca pela prosperidade material pessoal.
37
2 Co 9.7,8 “Cada um dê conforme determinou em seu coração,
não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com
alegria. E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada
toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo,
tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa
obra.”
Os apresentadores da teologia da prosperidade retiram desta
passagem a “lei total do favor de Deus”.
Para eles esta graça atua na vida material, na vida emocional e
na vida espiritual, que por sua vez, é exemplificada em curas,
vitórias espirituais e na resolução de problemas financeiros e
emocionais.
Mas a finalidade da graça de Deus é: “para que em todas as
coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês
transbordem em toda boa obra.”
38
A palavra necessário trata de um estado de ter o que é adequado
e suficiente, com objetivo de realizar mais boas obras, no caso as
obras de amor ao próximo.
Não há como entender esta graça dada como um contrato de
prosperidade financeira proposta por Deus ao crente, mas sim
que Deus não deixará o ofertante passar necessidade por ajudar
os pobres, desde de que o faça conforme as orientações dos
parágrafos anteriores.
2 Co 9.9,10,11 “Como está escrito: "Distribuiu, deu os seus bens
aos necessitados; a sua justiça dura para sempre. Aquele que
supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também
lhes suprirá e aumentará a semente e fará crescer os frutos da
sua justiça. Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para
que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso
intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a
Deus.”
Paulo reforça o tema da oferta aos pobres, não à igreja.
39
A semente que dá frutos de justiça é a semente do amor.
A palavra justiça tem o sentido de “cumprir a vontade de Deus”, e
ele se lembrará deste amor ao próximo.
Na palavra “aumentará” os da teologia da prosperidade veem a
“lei da multiplicação”, e na palavra “enriquecidos veem a “lei da
abundância”, esquecendo, propositalmente, que o enriquecimento
é em amor “para que possam ser generosos” em amor,
Hb 13.16 “Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os
outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada.”
2 Co 9.12,13 “O serviço ministerial que vocês estão realizando
não está apenas suprindo as necessidades do povo de Deus,
mas também transbordando em muitas expressões de gratidão a
Deus. Por meio dessa prova de serviço ministerial, outros
louvarão a Deus pela obediência que acompanha a confissão que
vocês fazem do evangelho de Cristo e pela generosidade de
vocês em compartilhar seus bens com eles e com todos os
outros.”
40
A caridade glorifica a Deus por que todos verão que são os
discípulos de Cristo, que por amor, ajudam seus irmãos.
Vendo os cristãos agirem assim, quem não dará graças a Deus?
E os ajudados oram pelos generosos, demonstrando o amor que
existe dentro da igreja.
Conclusão
A oferta de 2 Co 9 não é para evangelizar nem manter a igreja,
trata de uma oferta feita de maneira clara e organizada, de irmãos
interessados em ajudar irmãos pobres de outras igrejas.
Muito do que está presente na oferta aos irmãos pobres de
Jerusalém pode ser aplicado às ofertas nas igrejas atuais.
Ofertar livremente e por amor a Deus.
1.Na oferta para a igreja o ofertante recebe bênçãos, pois
participa do sustento da igreja e na expansão do evangelho.
2.Nos ensina a sermos caridosos, generosos e solidários.
Os da teologia da prosperidade, no entanto, o transformam em
incentivo à busca da prosperidade solitária.
42
No mito grego Sísifo, Rei de Corinto, desafiou os deuses.
Quando capturado foi punido, e para mostrar-lhe que os mortais
não têm a liberdade dos deuses: empurraria uma pedra
montanha acima por toda a eternidade; pouco antes do topo a
pedra então rolaria para baixo invalidando completamente o duro
esforço despendido e teria que recomeçar.
Sisifo reconhece a falta de sentido deste trabalho, mas continua a
executá-lo como sua tarefa diária.
Albert Camus (1941) usa o mito como uma metáfora sobre a vida
"O operário de hoje trabalha todos os dias em sua vida, e faz as
mesmas tarefas. Grande parte da nossa vida é construída sobre
a esperança do amanhã, do amanhã que nos aproxima da morte;
as pessoas vivem como se elas não tivessem a certeza da morte
que invalida todo o trabalho realizado em vida.”
Ecl 1.2-4 "Que grande inutilidade! ", diz o Mestre. "Que grande
inutilidade! Nada faz sentido! “O que o homem ganha com todo o
seu trabalho em que tanto se esforça debaixo do sol? Gerações
vêm e gerações vão, mas a terra permanece para sempre.”
43
Corinto hoje – no sul da Grécia

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A sabedoria de Deus revelada na Igreja de Corinto

  • 1. 1 ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO PROF: FRANCISCO TUDELA PIBPENHA -SP Estudo 9 : A sABEdoRIA dE dEus
  • 2. 2  Destruída pelos romanos em 146 a.C. e reedificada por César em 44 d.C., tinha 500 mil habitantes, sendo 2/3 escravos.  Cidade com hábitos morais corruptos, “viver à coríntia” = viver uma vida imoral (1Cor 6.12-20), nas comédias gregas “coríntio” era a designação dada aos bêbados..  Padroeiros: Poseidon, deus do mar, e Afrodite, deusa do amor sexual -1000 sacerdotisas praticavam o sexo no templo da deusa, usavam a cabeça raspada e não a cobriam publicamente.  Tinha dois portos: um no Mar Jônio e outro no Mar Egeu. Istmo de Corinto Na época de Paulo
  • 3. 3 Peloponeso Istmo – liga a Grécia à península do Peloponeso Grécia
  • 4. 4 Jônio Egeu No ano 6 aC os gregos construíram no istmo uma estrada pavimentada (Diolkos) e, com uma plataforma móvel, deslocavam os navios, ou sua carga, de um porto à outro. Nero, com 6000 escravos, iniciou o canal no ano 67, interrompido com sua morte, retomado em 1881 e terminado em 1893.
  • 5. 5  O Canal de Corinto tem 6,3Km de comprimento por 21m de largura.  Por ser estreito, comporta a passagem de pequenas embarcações.  Evitando que naveguem 400 Km em torno do Peloponeso para ir do mar Jônio ao mar Egeu.
  • 6. 6 O início da igreja em Corinto é relatado em At 18.1-17. Paulo chegou, sozinho vindo de Atenas, na sua 2ª viagem, por volta de 50 d.C., ficando ali 18 meses. Estava abatido. 1Co 2.3 (em 1,5 ano batizou 2 pessoas 1Co 1.14-17) Hospeda-se na casa de Áquila e Priscila, tecelãos como ele, e fabricava tendas para seu sustento. (18.2-3) Sua pregação não é aceita na sinagoga (18.4-6) e então ministra aos gentios, a classe humilde (1Co 1.26); A Igreja se reune na casa de Tico Justo, no 1º dia da semana, o sábado (1Co 16.2), nela se converte Crispo, o principal da sinagoga (18.7,8)
  • 7. 7 Escreveu as 2 cartas aos Corintios na 3ª viagem, antes de chegar a Corinto, ainda em Éfeso. Tomou conhecimento por meio de Cloé, portanto sem fofocas (1Co1.11), de antigos e novos problemas. Responde-lhes enviando Timóteo – para lembrar-lhes que praticava o que pregava (4.17) “A igreja estava no mundo, como deveria estar, mas o mundo estava na igreja, como não deveria estar” Foi mais fácil colocar a igreja em Corinto, do que tirar Corinto da igreja.
  • 8. 8 Comunicação entre Paulo e os Coríntios (cartas e visitas): 1) Paulo envia a 1ª carta exortando-os a se afastarem dos que se prostituem. Carta mencionada em 1Co 5.9. 2) Os coríntios enviam uma carta, mencionada em 1Co 7.1, e pedem orientação sobre os problemas na igreja. Fiéis de Corinto visitam Paulo em Éfeso e dão notícias: 1º- Da casa de Cloé informando sobre divisões 1Co 1.11 2º- Três membros de Corinto o visitam,1Co 16.17. 3) Paulo escreve a 2ª carta, na Bíblia é a 1ª Co. Vai a Corinto e a visita não é boa, volta para Éfeso. 4) Escreve a 3ª carta, a “carta severa”, citada em 2 Cor 2.3-4 e 7.8. (talvez parte dela esteja em 2Co10 a 13). Com ela os maiores problemas ficam resolvidos, 5) Paulo envia a 4ª carta, a “carta de reconciliação,” na Bíblia é a 2ª Co 1 a 9.
  • 9. 9 1) Saudação e apresentação (1.1-9) 2) Problema de divisões na igreja (1.10-3.4) 3) Problemas de liderança (3.5 – 4.21) 4) Problema de conduta imoral (5.1-13)
  • 10. 10 5) Problema de litígio nos tribunais (6.1-11) 6) Problema de prostituição (6.12-20) 7) Questões relacionadas ao casamento (7.1-40) 8) Problemas relacionados aos alimentos consagrados aos ídolos (8.1-11.1) 9) Parêntese tratando do sustento de Paulo e de sua adaptação às distintas culturas (cap. 9) 10) Parênteses sobre a aplicação do AT à vida dos crentes, especialmente o perigo de idolatria (10)
  • 11. 11 11) A questão do traje certo para as mulheres no culto (11.2-16) 12) Problema da desordem no culto da Ceia do Senhor (11.17-34) 13) A questão dos dons espirituais, profecias e línguas (12.1-14:40) 14) A questão da ressurreição (15.1-58) 15) Recomendações finais, inclusive sobre a oferta para os pobres (16.1-24)
  • 12. 12 1. Houvesse divisões em grupos, panelinhas de lideres, cada uma com seus hábitos e preferências particulares. por exemplo: • Uns se diziam o “grupo de Cristo” 1.12, como se dissessem: não queremos estar sob a orientação ou da instrução e autoridade de qualquer homem porque recebemos tudo diretamente de Cristo. • Outro se dizia o “grupo dos espirituais”, que falava em línguas, sem interpretação e desta forma não edificava ninguém (14.5); se envaidecia por ter experiências especiais, e assim não aceitava a autoridade do Pastor. •11.18 Divisões na igreja – 3.4; 4.6b; Seguir lideranças “eu sou ovelha do pastor Tal” (eu sou de Paulo, de Cefas, de Apolo, ...).3.21-23 Se você mudasse de cidade e fosse numa igreja que:
  • 13. 13 Por uma questão de gentileza aplica o problema sobre si mesmo e Apolo, pois formavam partidos à volta de outros membros; fala da importância do exemplo – 4.6 Parece que Paulo estava sendo criticado e ironiza esta situação. 4.8 4.20 O reino de Deus não consiste de críticas e palavras equivocadas, mas de manifestação da ação de Deus na vida das pessoas. Paulo censura esse espírito divisionista. 1.13 Muito cristão causa divisão porque perdeu a visão, firma-se na arrogância da sabedoria humana.1.19 Sabedoria e conhecimento não tomam o lugar do evangelho que nos ensina a viver o dia a dia
  • 14.
  • 15. 15 2. Ao fim do sermão alguns o criticam: 2.1 e 5 – A diferença entre o apelativo (satisfaz e atrai) e o espiritual (verdade da palavra de Deus). 2. 6 e 12,13 – Em Cristo há uma sabedoria diferente, revelada ao coração humano pelo Espírito Santo. 2.14,16b – Aceitar o evangelho vem da ação do ES e não pela persuasão com um discurso acalorado. 3.7 Não há cabimento em fazer uma guerra religiosa. 3.14,15 A atitude de não entender o evangelho e agir de modo errado trará prejuízos na vida eterna, e será considerado por Deus (galardão) 2Co 5.10. 3.1 Infantilidade fatal.
  • 16. 16 3. Houvesse membros se prostituindo e a igreja fizesse vista grossa (enteado possui a madrasta). 5.1 Um pecado sexual nem praticado entre os gentios. 6.18 O pecado que envolve a sexualidade não é como pecar de outra maneira. Existe pecadinho e pecadão. 5.2,11 A igreja deve disciplinar quando um membro comete pecado grave e de natureza pública. 6.9-11 Quem não herdará o Reino de Deus.Quem não herdará o Reino de Deus. Mas no evangelho sempre há solução. 6.11 Há um determinismo na sociedade “você nasceu assim”, o poder da fé vence esta escravidão. 6.12 Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine, por isso nem tudo me convém.
  • 17. 17 4. Houvesse situações de litígio (por ex. diácono processa outro por batida de carro). 6.1,2 Paulo adverte do perigo de um estranho resolvendo questões entre dois irmãos. 6.4,5 Devem resolver com os irmãos da igreja. 6.6 Recrimina-os por resolverem processos entre cristãos em tribunais pagãos. 6.7 Por que não preferem sofrer o prejuízo? Não só financeiro, mas também o relacional,....
  • 18. 18 5. Houvesse dúvidas sobre casamento. 7.1 Falando sobre o casamento e a virgindade Paulo reconhece a validade da opinião dos Coríntios que “é bom que o homem não toque em mulher”, 7.3 Para os celibatários, mas não para as pessoas casadas que devem cumprir seus deveres conjugais. 7.2 Monogamia. 7.5 O casal deve cuidar da sua intimidade. 7.12,13 Paulo prudentemente trata de várias situações: separados, solteiros, viúvos, casamentos onde um é cristão e outro não, e outros mais. 7.33,34 O casal deve dedicar-se à família.
  • 19. 19 6. Houvesse discussões sobre a alimentação do crente, pode-se comer em restaurante judaico, indiano,... E agora que alguém lhe deu doces de Cosme e Damião e você já engoliu? 8.4,8 O ídolo nada significa; comer ou não comer não nos torna cristãos melhores. (ver Mc 7.19) 10.27 Você é convidado para comer numa festa junina? 8.7,9;10.23 Todas as coisas são lícitas, mas nem todas edificam e podem ser ofensa ao irmão mais fraco. 10.28,29 Não comer o que vem de oferta à ídolos. (Pessoalmente entendo que aceitar oferendas, sabidamente de cultos pagãos, pode dar a entender a concordância com tais atos).
  • 20. 20 7. Houvesse a imposição de usar terno, vestido longo e véu. 11.3 Quando as mulheres em Corinto retiravam o véu na igreja desonravam o marido. Naqueles dias, o véu era um símbolo do respeito da mulher para com o marido, e naquele contexto cultural, era imperativo que usassem o véu na igreja. Há uma diferença entre mandamento e cultura. O que o crente deve fazer é absoluto, mas como fazê-lo é relativo, dependendo da cultura. 11.13 Julguem entre vocês mesmos. Cuidado e discrição em contraponto a práticas exageradas. Ao vestir-se compreender que sinais está enviando, como quer ser visto: sensual, recatado, jovial,
  • 21. 21 Alguns com roupas escandalosas, camisetas com dizeres imorais (por ex. em inglês). 11.11,12 Ninguém é superior a ninguém. 11.14,15 Para diferenciar os sexos, os homens deveriam se apresentar com as características de homem, e as mulheres como de mulheres. (Dt 22.5). Deve-se considerar a situação da cidade de Corinto, onde o homossexualismo imperava. 11.16 – Essas coisas não são importantes para motivar contendas. Lembrar que Cristo deve ser visto em nós.
  • 22. 22 8. As células se reúnem sempre na casa dos ricos: Faziam “lanches” que acentuavam a desigualdade social entre irmãos. 11.33 No retiro da igreja: cada um corria para comer, “esperai uns pelos outros”. 11.21,22 Uns se fartam, já os “educados” não comem. 11.23-26 Faz o relato da instituição da ceia. 11.28 Examinar-se, neste contexto, é “discernir o corpo do Senhor”, pois há quem tome a ceia sem saber o que está fazendo; não há impedimento em participar da ceia, por exemplo, por ter falhado em algum questão
  • 23. 23 9. Alguns membros monopolizam a EBD, outros o louvor, dizendo que não há membros competentes Dons do Espírito devem ser exercidos para edificação da igreja e não para se exibir e mostrar superioridade. “Eu tenho esse dom” Dons como moeda de barganha “Esse dom me tem...” O dom não é propriedade de ninguém, é concedido pelo ES 12.21,25 Não desprezar nenhum dom dos irmãos. No cap 13 está o texto clássico sobre o amor 13.1-3;16.4 O que move a humanidade? Para Marx e Adam Smith são os bens materiais, para Freud é o impulso pela reprodução, para Jesus é o amor altruísta (fazer o bem segundo Deus, sem esperar retribuição).
  • 24. 24 10. No culto da manhã: 14.9,28 Alguns falam coisas incompreensíveis. 14.33 Ocorre um senta/levanta, um entra e sai, crianças correndo entre os bancos, durante a mensagem outros conversam, na galeria adolescentes falam/jogam ao celular e riem e a maioria não presta atenção. 14.30,40 Durante a pregação 2 membros ficam em pé, interrompem o sermão e questionam que não concordam com a mensagem, não havia ordem. Profetizar tem dois sentidos: Um sermão Um breve comentário inspirado no evangelho.
  • 25. 25 11. A igreja está dividida sobre questões doutrinárias. Morreu! Acabou? 15.13,17 A ressurreição de Cristo é fundamental na nossa fé pois nos dá a certeza da nossa ressurreição. 15.6 Jesus ressurreto foi visto. 15.29 Alguns já haviam morrido sem se batizar e algumas pessoas estavam se batizando pelos mortos. 15.32 Sem a vida futura viveremos procurando tirar o maior proveito próprio de tudo.
  • 26. O céu não é o nosso destino final Morrer não é o oposto de viver, mas o oposto de nascer. Ao morrer o cristão vai para o céu: “desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.23). Um lugar seguro, livre do mal e da doença, até o retorno de Jesus, uma espécie de “sala de espera”. Daí Jesus dizer ao homem crucificado ao lado “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso” (Lc 23.43), ou seja, não há espera, nem purgatório, nem reencarnação, nem hibernação da alma. O destino final é a terra nova e aperfeiçoada (Ap 21.1- 22.5) quando do retorno de Jesus. Os cristãos receberão novos corpos adaptados ao novo ambiente, “ressuscitados” (1Co 15.35-37).
  • 27. 27 1ª. A defesa de Paulo sobre sua conduta e o seu ministério. 1-7. 2ª. Trata da oferta para os irmãos pobres da Judéia. 8- 9. 3ª. Faz uma reprimenda aos caluniadores existentes na igreja. 10-13. Há três partes principais na 2ª carta aos Coríntios
  • 28. 28 1) Saudação e apresentação (1.1-2) 2) Experiência apostólica (1.3-11) 3) Explanação apostólica (1.12 a 2.11) 4) Exposição sobre o ministério apostólico (2.12a7.16) 5) A comunhão apostólica (8.1 a 9.15) 6) Defesa apostólica (10.1 a 13.14)
  • 29. 29 Razões da escrita da 2ª carta aos Coríntios2ª carta aos Coríntios Tito informa que a 1ª carta lhes despertara tristeza 7.6- 11 e arrependimento. 1.23;2.1;7.8 Agora ªos elogia por aceitarem o conselho da 1ª carta (1Co 5.1) e os exorta a “perdoar bondosamente e a consolar” o homem arrependido. (2.6-8) Encoraja-os a continuar com a obra de socorro aos seus irmãos necessitados na Judéia. (2Co 8.1-15). 4.16-18 Ao envelhecer os sofrimentos vem mas devem pesar menos pela perspectiva de uma vida eterna.
  • 31. 31 12.1-10 Sobre visões e revelações, Paulo não se gloria do que ouvira no paraíso (na cultura judaica: 1º céu são as nuvens, 2º céu é o firmamento e 3º céu é onde está Deus). 12.7 Deus permite que um mensageiro de satanás aja para proteger Paulo, que seu orgulho não o derrube. 12.12 Se refere aos escolhidos por Jesus; no NT, por exemplo em At 14, Barnabé é um missionário. Nos dias de hoje não temos mais apóstolos com ”sinais, maravilhas e milagres”.
  • 32. 32 • Toda a Bíblia em um ano: Mateus a Filipenses; Dusilek, Darci; 8ª Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2009 • Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008 • Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001 • MacDonald, Willian, Comentário Bíblico Popular, São Paulo, Ed. Mundo Cristão, 1ª edição, 2008 • BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed. Vida, 1ª edição, 2008 • http://solascripturatt.cjb.net/ EclesiologiaEBatistas • Igreja Batista do Morumbi: Visão Panorâmica dos Evangelhos – 2003 • Reflexões extraídas da World Wide Web • Igreja Batista da Cidade Universitária • Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial 32
  • 34. 34 SOBRE “SOBRE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE” Os defensores da teologia da prosperidade estão convencidos de que 2 Co 9 a ensina claramente, e a chamam de “o melhor compêndio sobre o assunto”. https://www.youtube.com/watch? v=PpOQCEBHRpY#t=27 O tema de 2 Co 9 é apresentado em 8.1-4 “Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia. No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos.” A riqueza aqui é de generosidade. Eles eram pobres, mas mesmo assim generosos. Esta foi a graça dada por Deus a eles: serem generosos. A generosidade não era para a igreja local ou para suprir os desígnios particulares dos seus pastores, era para os santos..
  • 35. 35 Quem são estes santos: as igrejas da Macedônia e de Corinto estavam organizando doações para os irmãos pobres em Jerusalém (Rm 15.25 a 28). 2 Co 8.12 “Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem.” Observem que devem contribuir segundo o que possuem. Ninguém é incentivado a dar mais do que puder para ajudar. 2 Co 8. 13 a 15: “Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade. No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade, como está escrito: "Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco“. A oferta deve ser igualitária (10%) e de tal forma que não haja prejuízo para o ofertante, ninguém deve ajudar a aliviar uma pessoa, e se colocar em uma posição de aperto.
  • 36. 36 Se todo este texto puder ser aplicado às ofertas na igreja, isto significaria que ela também deve partilhar seus bens em abundância com seus membros mais pobres. 2 Co 9.6 “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.” Há a proporção entre o que é semeado e o que é ceifado, e alguns entendem isso como a “lei da semeadura”, esta é a teologia da prosperidade: aquele que dá mais dízimos e ofertas recebe mais bênçãos de Deus. O objetivo da ilustração é incentivar o auxílio mutuo e não a busca pela prosperidade material pessoal.
  • 37. 37 2 Co 9.7,8 “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra.” Os apresentadores da teologia da prosperidade retiram desta passagem a “lei total do favor de Deus”. Para eles esta graça atua na vida material, na vida emocional e na vida espiritual, que por sua vez, é exemplificada em curas, vitórias espirituais e na resolução de problemas financeiros e emocionais. Mas a finalidade da graça de Deus é: “para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra.”
  • 38. 38 A palavra necessário trata de um estado de ter o que é adequado e suficiente, com objetivo de realizar mais boas obras, no caso as obras de amor ao próximo. Não há como entender esta graça dada como um contrato de prosperidade financeira proposta por Deus ao crente, mas sim que Deus não deixará o ofertante passar necessidade por ajudar os pobres, desde de que o faça conforme as orientações dos parágrafos anteriores. 2 Co 9.9,10,11 “Como está escrito: "Distribuiu, deu os seus bens aos necessitados; a sua justiça dura para sempre. Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e aumentará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça. Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus.” Paulo reforça o tema da oferta aos pobres, não à igreja.
  • 39. 39 A semente que dá frutos de justiça é a semente do amor. A palavra justiça tem o sentido de “cumprir a vontade de Deus”, e ele se lembrará deste amor ao próximo. Na palavra “aumentará” os da teologia da prosperidade veem a “lei da multiplicação”, e na palavra “enriquecidos veem a “lei da abundância”, esquecendo, propositalmente, que o enriquecimento é em amor “para que possam ser generosos” em amor, Hb 13.16 “Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada.” 2 Co 9.12,13 “O serviço ministerial que vocês estão realizando não está apenas suprindo as necessidades do povo de Deus, mas também transbordando em muitas expressões de gratidão a Deus. Por meio dessa prova de serviço ministerial, outros louvarão a Deus pela obediência que acompanha a confissão que vocês fazem do evangelho de Cristo e pela generosidade de vocês em compartilhar seus bens com eles e com todos os outros.”
  • 40. 40 A caridade glorifica a Deus por que todos verão que são os discípulos de Cristo, que por amor, ajudam seus irmãos. Vendo os cristãos agirem assim, quem não dará graças a Deus? E os ajudados oram pelos generosos, demonstrando o amor que existe dentro da igreja. Conclusão A oferta de 2 Co 9 não é para evangelizar nem manter a igreja, trata de uma oferta feita de maneira clara e organizada, de irmãos interessados em ajudar irmãos pobres de outras igrejas. Muito do que está presente na oferta aos irmãos pobres de Jerusalém pode ser aplicado às ofertas nas igrejas atuais. Ofertar livremente e por amor a Deus. 1.Na oferta para a igreja o ofertante recebe bênçãos, pois participa do sustento da igreja e na expansão do evangelho. 2.Nos ensina a sermos caridosos, generosos e solidários. Os da teologia da prosperidade, no entanto, o transformam em incentivo à busca da prosperidade solitária.
  • 41.
  • 42. 42 No mito grego Sísifo, Rei de Corinto, desafiou os deuses. Quando capturado foi punido, e para mostrar-lhe que os mortais não têm a liberdade dos deuses: empurraria uma pedra montanha acima por toda a eternidade; pouco antes do topo a pedra então rolaria para baixo invalidando completamente o duro esforço despendido e teria que recomeçar. Sisifo reconhece a falta de sentido deste trabalho, mas continua a executá-lo como sua tarefa diária. Albert Camus (1941) usa o mito como uma metáfora sobre a vida "O operário de hoje trabalha todos os dias em sua vida, e faz as mesmas tarefas. Grande parte da nossa vida é construída sobre a esperança do amanhã, do amanhã que nos aproxima da morte; as pessoas vivem como se elas não tivessem a certeza da morte que invalida todo o trabalho realizado em vida.” Ecl 1.2-4 "Que grande inutilidade! ", diz o Mestre. "Que grande inutilidade! Nada faz sentido! “O que o homem ganha com todo o seu trabalho em que tanto se esforça debaixo do sol? Gerações vêm e gerações vão, mas a terra permanece para sempre.”
  • 43. 43 Corinto hoje – no sul da Grécia