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Florbela Ribeiro
Introdução
 O modelo curricular é o padrão organizativo ou estruturado do
currículo. É determinado por decisões tomadas em dois
diferentes níveis de desenvolvimento:
Florbela Ribeiro
Nível mais geral: que envolve a escolha básica de
valores.
Nível mais específico: que envolve escolhas de
planeamento técnico e implementação de
elementos curriculares.
Nível mais geral
Florbela Ribeiro
 No nível mais geral, o desenho do currículo é influenciado pela
escolha da fonte de informação ou fontes, que o especialista
que desenvolve o currículo escolhe realçar.
 Três fontes de informação foram, historicamente, escolhidas
como base de construção do currículo:
 Organização por temas/áreas de disciplinas;
 Alunos;
 Sociedade.
(Tyler, 1950)
Nível mais geral
Florbela Ribeiro
 A maior parte dos especialistas defendem que, a combinação
das três fontes de informação assegura um currículo
equilibrado. No entanto, na prática, habitualmente um tem o
domínio sobre os outros dois e muitas vezes, esta que se
sobrepõe é escolhida para excluir as outras duas.
 A escolha de um em detrimento dos outros, depende
essencialmente dos valores de quem tem a responsabilidade
de desenhar o currículo, do que ele pretende transmitir e do
impacto que pretende que o currículo tenha na formação dos
alunos.
Nível mais específico
Florbela Ribeiro
 Os principais elementos curriculares que influenciam a
estruturação e o desenvolvimento do currículo, a um nível
mais específico, são:
 Objectivos
 Conteúdos
 Actividades de aprendizagem
 Métodos de avaliação.
(Zais, 1976)
Nível mais específico
Florbela Ribeiro
 Alguns autores incluem também como elementos do currículo:
material de aprendizagem/recursos, tempo, espaço/ambiente,
agrupamento e estratégias de ensino.
 A criação do modelo de currículo depende da forma como são
tratados os elementos curriculares e do modo como ocorrem
as interligações entre eles.
Consistência interna do currículo
Florbela Ribeiro
 O principal desafio para quem desenha o currículo, está na
tomada de decisão de modo a que, o currículo criado
apresente elevada consistência interna (Hunkins, 1980), para
que haja uma maior probabilidade de ter o impacto desejado
nos alunos.
 Não havendo consistência interna, ou seja, não existindo
compatibilidade entre as fontes de informação e os elementos
curriculares, o currículo tornar-se-á confuso e perder-se-á o
potencial impacto nos alunos.
Decisões sobre o desenho do currículo
Florbela Ribeiro
 As decisões sobre o desenho do currículo, são aqui
consideradas em parte como escolhas de valores, onde
deverão ser feitas com base em análises racionais e lógicas.
Cada desenho curricular satisfaz diferentes propósitos e
objectivos de aprendizagem.
 Um desenho curricular criado a um nível teórico, raramente
existe sobre a forma prática (Zais, 1976), isto é, na realidade
estes acabam por não funcionar na prática.
Decisões sobre o desenho do currículo
Florbela Ribeiro
 A realidade escolar exige uma mudança constante, na qual
deve ser encarada como um desafio para desenhar currículos
com um alto grau de consistência interna, requerendo, para
isso, que se faça uma reflexão cuidada sobre todas as
componentes envolvidas neste processo.
 Só desta forma se pode garantir que o currículo tenha um
efeito significativo sobre os alunos.
Organização por temas/áreas de disciplinas
como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 É o mais utilizado porque reflecte a sabedoria colectiva da
Humanidade e representa a herança cultural das pessoas.
 O estudo de disciplinas como um corpo organizado de
conhecimento é considerado essencial para continuar o
progresso das civilizações.
 Um corpo de conhecimento é considerado uma característica
significativa de uma pessoa formada.
Organização por temas/áreas de disciplinas
como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 Vantagens:
 Conteúdos organizados de uma forma lógica;
 Modo tradicional de desenhar o currículo;
 Áreas disciplinares representam um modo sistemático e
eficiente em ajudar os alunos a aprender a sua herança
cultural;
 Conhecimento das disciplinas e os processos intelectuais
inerentes a eles formam uma fundação essencial da
escolarização;
Organização por temas/áreas de disciplinas
como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 Vantagens (continuação):
 Longa tradição histórica em desenhar o currículo desta
maneira;
 Os professores são ensinados deste modo;
 A maioria dos recursos e materiais estão desenvolvidos
nesta base;
 Meio conveniente e fácil para administrar currículos e
escolas.
Organização por temas/áreas de disciplinas
como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 Desvantagens:
 Compartimentaliza e fragmenta o conhecimento
apresentado ao aluno, o que leva a um rápido
esquecimento do conteúdo e não o torna funcional para os
alunos;
 É removido do mundo real dos alunos. Os seus problemas,
situações e preocupações não são adequadamente
incluídos no currículo;
 Adição excessiva de novas temas/áreas às disciplinas,
tornando o currículo muito extenso.
Organização por temas/áreas de disciplinas
como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 Desvantagens (continuação):
 Não presta atenção adequada às capacidades,
necessidades, interesses e experiências passadas dos
alunos. Conduz a falta de ajuste entre os conteúdos e os
alunos, reduzindo a motivação para a aprendizagem dos
alunos;
 Modo inapropriado (ou pouco natural) para os alunos
aprender;
 Encoraja a uma postura passiva para a aprendizagem;
O aluno como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 As necessidades, os interesses, as competências e as
experiências dos alunos são a base para a tomada de decisões
relativas aos elementos curriculares.
 Os alunos são consultados, observados e estudados para
seleccionar pistas e organizar a direcção ou as finalidades de
aprendizagem, acontecendo do mesmo modo para os
conteúdos, os materiais e as actividades.
 Este desenho requer uma grande coordenação entre professor
e alunos.
O aluno como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 Vantagens:
 A aprendizagem é personalizada, relevante e significativa
quando associada ou dirigida às necessidades, aos
interesses, às capacidades e às experiências dos alunos;
 Os alunos estão intrinsecamente motivados e não
dependem de um sistema externo de recompensas;
 O enfoque está no desenvolvimento do potencial
individual e dos seus interesses.
O aluno como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 Desvantagens:
 Não prepara adequadamente os alunos para a “vida real”;
 Não assegura aprendizagens comuns a todos os alunos;
 Muitas vezes, as actividades não são organizadas
adequadamente e não asseguram que o currículo fornecerá
um objectivo definido ou uma sequência de aprendizagem;
 Os materiais não estão organizados e para a obtenção dos
recursos necessários, pode ser muito cara;
 O professor não está preparado para ensinar neste processo;
 Este desenho curricular contradiz a estrutura académica das
escolas e colégios;
A sociedade como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 Produz um único desenho curricular que é considerado um
modo de compreender e melhorar a sociedade.
 Há um grande foco no processo de aprendizagem para todos
os alunos mas os resultados definitivos não são prescritos
previamente.
 Os conteúdos derivam da vida em sociedade ou sociedades.
Processos de resolução de problemas, relações humanas e
competências sociais são o grande enfoque, ao invés da posse
de um corpo de conhecimento.
A sociedade como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 Vantagens:
 Unidade e utilidade do conteúdo, e sua relevância para o
aluno e para a sociedade (Taba, 1962);
 Enfoque na resolução de problemas e o conteúdo é
estudado numa forma funcional para o aluno. Logo é
relevante e significativo para o aluno;
 O aluno é activamente envolvido em todas as fases do
estudo, por isso há uma considerável motivação intrínseca
a sustentar esse mesmo estudo;
 O desenho curricular contribui para a melhoria da
sociedade.
A sociedade como fonte de dados
Florbela Ribeiro
 Desvantagens:
 O objectivo e a sequência do currículo não estão claramente
definidos, o que contribui para a superficialidade dos
conteúdos;
 As unidades de estudo podem ser fragmentadas para os
alunos. Isto reduziria a unidade de conteúdo que os alunos
podem alcançar;
 Preparar os alunos para as condições existentes ao invés de
melhoria da sociedade;
 Os professores não foram preparados para ensinar deste
modo, assim como os recursos disponíveis não são
adequados.
Características essenciais do modelo
curricular
Florbela Ribeiro
 O projecto realizado deve ser o resultado da tomada de
decisão de forma deliberada e esclarecida, e não devem ocorrer
como resultado da omissão e negligência.
 O desenho seleccionado deve corresponder às intenções ou às
funções do currículo.
 Após ter sido decidido o desenho, os elementos curriculares
devem ser manuseados de forma consistente.
 As decisões sobre os objectivos e a avaliação devem ser
compatíveis com as decisões tomadas, por exemplo, acerca dos
materiais e actividades.
 Se essa consistência estiver presente, o desenho terá poucas
lacunas.
Características essenciais do modelo
curricular
Florbela Ribeiro
 O desenho disponível para uso no desenvolvimento do
currículo deve evoluir à medida que novas contendas são
colocadas sobre as escolas.
 Os padrões mais antigos de modelos curriculares deverão ser
melhorados e os novos deverão desenvolver mudanças nos
conhecimentos, na sociedade e nos alunos.
 O desenho curricular não deve ser entendido como, nem
permitir que se torne, estático e imutável.
 A criatividade e a capacidade de adaptação devem ser as
características essenciais nos padrões existentes e em
desenvolvimento, do modelo curricular.

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Síntese do texto klein

  • 2. Introdução  O modelo curricular é o padrão organizativo ou estruturado do currículo. É determinado por decisões tomadas em dois diferentes níveis de desenvolvimento: Florbela Ribeiro Nível mais geral: que envolve a escolha básica de valores. Nível mais específico: que envolve escolhas de planeamento técnico e implementação de elementos curriculares.
  • 3. Nível mais geral Florbela Ribeiro  No nível mais geral, o desenho do currículo é influenciado pela escolha da fonte de informação ou fontes, que o especialista que desenvolve o currículo escolhe realçar.  Três fontes de informação foram, historicamente, escolhidas como base de construção do currículo:  Organização por temas/áreas de disciplinas;  Alunos;  Sociedade. (Tyler, 1950)
  • 4. Nível mais geral Florbela Ribeiro  A maior parte dos especialistas defendem que, a combinação das três fontes de informação assegura um currículo equilibrado. No entanto, na prática, habitualmente um tem o domínio sobre os outros dois e muitas vezes, esta que se sobrepõe é escolhida para excluir as outras duas.  A escolha de um em detrimento dos outros, depende essencialmente dos valores de quem tem a responsabilidade de desenhar o currículo, do que ele pretende transmitir e do impacto que pretende que o currículo tenha na formação dos alunos.
  • 5. Nível mais específico Florbela Ribeiro  Os principais elementos curriculares que influenciam a estruturação e o desenvolvimento do currículo, a um nível mais específico, são:  Objectivos  Conteúdos  Actividades de aprendizagem  Métodos de avaliação. (Zais, 1976)
  • 6. Nível mais específico Florbela Ribeiro  Alguns autores incluem também como elementos do currículo: material de aprendizagem/recursos, tempo, espaço/ambiente, agrupamento e estratégias de ensino.  A criação do modelo de currículo depende da forma como são tratados os elementos curriculares e do modo como ocorrem as interligações entre eles.
  • 7. Consistência interna do currículo Florbela Ribeiro  O principal desafio para quem desenha o currículo, está na tomada de decisão de modo a que, o currículo criado apresente elevada consistência interna (Hunkins, 1980), para que haja uma maior probabilidade de ter o impacto desejado nos alunos.  Não havendo consistência interna, ou seja, não existindo compatibilidade entre as fontes de informação e os elementos curriculares, o currículo tornar-se-á confuso e perder-se-á o potencial impacto nos alunos.
  • 8. Decisões sobre o desenho do currículo Florbela Ribeiro  As decisões sobre o desenho do currículo, são aqui consideradas em parte como escolhas de valores, onde deverão ser feitas com base em análises racionais e lógicas. Cada desenho curricular satisfaz diferentes propósitos e objectivos de aprendizagem.  Um desenho curricular criado a um nível teórico, raramente existe sobre a forma prática (Zais, 1976), isto é, na realidade estes acabam por não funcionar na prática.
  • 9. Decisões sobre o desenho do currículo Florbela Ribeiro  A realidade escolar exige uma mudança constante, na qual deve ser encarada como um desafio para desenhar currículos com um alto grau de consistência interna, requerendo, para isso, que se faça uma reflexão cuidada sobre todas as componentes envolvidas neste processo.  Só desta forma se pode garantir que o currículo tenha um efeito significativo sobre os alunos.
  • 10. Organização por temas/áreas de disciplinas como fonte de dados Florbela Ribeiro  É o mais utilizado porque reflecte a sabedoria colectiva da Humanidade e representa a herança cultural das pessoas.  O estudo de disciplinas como um corpo organizado de conhecimento é considerado essencial para continuar o progresso das civilizações.  Um corpo de conhecimento é considerado uma característica significativa de uma pessoa formada.
  • 11. Organização por temas/áreas de disciplinas como fonte de dados Florbela Ribeiro  Vantagens:  Conteúdos organizados de uma forma lógica;  Modo tradicional de desenhar o currículo;  Áreas disciplinares representam um modo sistemático e eficiente em ajudar os alunos a aprender a sua herança cultural;  Conhecimento das disciplinas e os processos intelectuais inerentes a eles formam uma fundação essencial da escolarização;
  • 12. Organização por temas/áreas de disciplinas como fonte de dados Florbela Ribeiro  Vantagens (continuação):  Longa tradição histórica em desenhar o currículo desta maneira;  Os professores são ensinados deste modo;  A maioria dos recursos e materiais estão desenvolvidos nesta base;  Meio conveniente e fácil para administrar currículos e escolas.
  • 13. Organização por temas/áreas de disciplinas como fonte de dados Florbela Ribeiro  Desvantagens:  Compartimentaliza e fragmenta o conhecimento apresentado ao aluno, o que leva a um rápido esquecimento do conteúdo e não o torna funcional para os alunos;  É removido do mundo real dos alunos. Os seus problemas, situações e preocupações não são adequadamente incluídos no currículo;  Adição excessiva de novas temas/áreas às disciplinas, tornando o currículo muito extenso.
  • 14. Organização por temas/áreas de disciplinas como fonte de dados Florbela Ribeiro  Desvantagens (continuação):  Não presta atenção adequada às capacidades, necessidades, interesses e experiências passadas dos alunos. Conduz a falta de ajuste entre os conteúdos e os alunos, reduzindo a motivação para a aprendizagem dos alunos;  Modo inapropriado (ou pouco natural) para os alunos aprender;  Encoraja a uma postura passiva para a aprendizagem;
  • 15. O aluno como fonte de dados Florbela Ribeiro  As necessidades, os interesses, as competências e as experiências dos alunos são a base para a tomada de decisões relativas aos elementos curriculares.  Os alunos são consultados, observados e estudados para seleccionar pistas e organizar a direcção ou as finalidades de aprendizagem, acontecendo do mesmo modo para os conteúdos, os materiais e as actividades.  Este desenho requer uma grande coordenação entre professor e alunos.
  • 16. O aluno como fonte de dados Florbela Ribeiro  Vantagens:  A aprendizagem é personalizada, relevante e significativa quando associada ou dirigida às necessidades, aos interesses, às capacidades e às experiências dos alunos;  Os alunos estão intrinsecamente motivados e não dependem de um sistema externo de recompensas;  O enfoque está no desenvolvimento do potencial individual e dos seus interesses.
  • 17. O aluno como fonte de dados Florbela Ribeiro  Desvantagens:  Não prepara adequadamente os alunos para a “vida real”;  Não assegura aprendizagens comuns a todos os alunos;  Muitas vezes, as actividades não são organizadas adequadamente e não asseguram que o currículo fornecerá um objectivo definido ou uma sequência de aprendizagem;  Os materiais não estão organizados e para a obtenção dos recursos necessários, pode ser muito cara;  O professor não está preparado para ensinar neste processo;  Este desenho curricular contradiz a estrutura académica das escolas e colégios;
  • 18. A sociedade como fonte de dados Florbela Ribeiro  Produz um único desenho curricular que é considerado um modo de compreender e melhorar a sociedade.  Há um grande foco no processo de aprendizagem para todos os alunos mas os resultados definitivos não são prescritos previamente.  Os conteúdos derivam da vida em sociedade ou sociedades. Processos de resolução de problemas, relações humanas e competências sociais são o grande enfoque, ao invés da posse de um corpo de conhecimento.
  • 19. A sociedade como fonte de dados Florbela Ribeiro  Vantagens:  Unidade e utilidade do conteúdo, e sua relevância para o aluno e para a sociedade (Taba, 1962);  Enfoque na resolução de problemas e o conteúdo é estudado numa forma funcional para o aluno. Logo é relevante e significativo para o aluno;  O aluno é activamente envolvido em todas as fases do estudo, por isso há uma considerável motivação intrínseca a sustentar esse mesmo estudo;  O desenho curricular contribui para a melhoria da sociedade.
  • 20. A sociedade como fonte de dados Florbela Ribeiro  Desvantagens:  O objectivo e a sequência do currículo não estão claramente definidos, o que contribui para a superficialidade dos conteúdos;  As unidades de estudo podem ser fragmentadas para os alunos. Isto reduziria a unidade de conteúdo que os alunos podem alcançar;  Preparar os alunos para as condições existentes ao invés de melhoria da sociedade;  Os professores não foram preparados para ensinar deste modo, assim como os recursos disponíveis não são adequados.
  • 21. Características essenciais do modelo curricular Florbela Ribeiro  O projecto realizado deve ser o resultado da tomada de decisão de forma deliberada e esclarecida, e não devem ocorrer como resultado da omissão e negligência.  O desenho seleccionado deve corresponder às intenções ou às funções do currículo.  Após ter sido decidido o desenho, os elementos curriculares devem ser manuseados de forma consistente.  As decisões sobre os objectivos e a avaliação devem ser compatíveis com as decisões tomadas, por exemplo, acerca dos materiais e actividades.  Se essa consistência estiver presente, o desenho terá poucas lacunas.
  • 22. Características essenciais do modelo curricular Florbela Ribeiro  O desenho disponível para uso no desenvolvimento do currículo deve evoluir à medida que novas contendas são colocadas sobre as escolas.  Os padrões mais antigos de modelos curriculares deverão ser melhorados e os novos deverão desenvolver mudanças nos conhecimentos, na sociedade e nos alunos.  O desenho curricular não deve ser entendido como, nem permitir que se torne, estático e imutável.  A criatividade e a capacidade de adaptação devem ser as características essenciais nos padrões existentes e em desenvolvimento, do modelo curricular.