SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Trabalho realizado por:
Flávio Fernandes Nº19
Pedro Castro Nº28
Índice
 Noção
 Estrutura
 Tipos de Família
 Novos Tipos de Família
 Agregados Domésticos
 Funções da Família
 Família Portuguesa – Alguns Indicadores Demográficos
 Portugal – Evolução dos principais indicadores demográficos
 Novos Papéis Familiares
 Novos Papéis Parentais
Noção
É um grupo social doméstico baseado em relações de
parentesco entre os seus membros (sangue, casamento ou
adoção).
Estrutura
A família extensa ou consanguínea estende-se por mais duas gerações, incluindo os pais,
os filhos casados ou solteiros, os genros e noras, os netos, os tios e os primos.
No entanto, a família é usualmente pensada em termos de um grupo mais fechado, isto é,
o pai, a mãe e os filhos. A isto chama-se família conjugal ou nuclear.
Em qualquer dos casos, a família partilha uma residência comum e os seus membros
cooperam para a satisfação das suas necessidades.
Independentemente da sua dimensão, os dois elementos institucionais centrais da família
são casamento e paternidade/maternidade.
O casamento é o padrão socialmente aprovado para que duas ou mais pessoas
estabeleçam uma família, e envolve as regras que governam as relações entre marido e
mulher. Essas regras definem como deverá ser estabelecida a relação conjugada e como
esta poderá ser dissolvida, os direitos e as obrigações dos cônjuges. O tipo e o processo
de casamento varia de sociedade para sociedade, consoante os valores, as práticas
sociais e cultura das diferentes sociedades.
Para a sociedade ocidental apenas existe um casamento, o monogâmico (um homem
para uma mulher). No entanto, a maioria das sociedades no mundo já conheceu a família
composta, isto é, a família que se baseia no casamento polígamo, que permite a
pluralidade de cônjuges.
Tipos de família
 Família Nuclear – É um grupo doméstico formado por pai,
mãe e filhos.
 Família Monoparental – É uma família formada por pais ou
mães e filhos. É fruto da viuvez, divórcio ou escolha de um
dos progenitores.
 Família Recomposta – Estas famílias resultam de um novo
casamento (ou união) com reunião dos filhos de casamento
anteriores.
Novos Tipos de Família
 Coabitação – É uma forma de vida familiar em que o casal mantém uma
relação sexual estável, vive em conjunto mas não efetuou um casamento.
Em Portugal, este novo tipo de família chama-se de União de Facto.
 Família Homossexual – É um novo tipo de família em que o casal é
formado por dois indivíduos do mesmo sexo.
 A “Geração Canguru” – Outro novo tipo de família que consiste na vida
dos filhos em idade adulta em casa dos seus pais.
 “Sós” ou Monorresidência – Carateriza-se pelo facto das pessoas viverem
sós e abrange transversalmente a sociedade: jovens, indivíduos em idade
adulta por opção ou em situação transitória e idosos.
Agregados Domésticos
 Agregado Doméstico de famílias simples:
- Inclui as famílias formadas a partir do 1ºcasamento e as famílias
recompostas:
Casal com filhos;
Casal sem filhos.
- Famílias monoparentais.
 Agregado Doméstico de famílias complexas:
- Inclui as famílias simples alargadas e os agregados domésticos de
famílias múltiplas.
 Agregado Doméstico sem núcleo familiar:
- Inclui pessoas a viver sós ou várias pessoas sem laços familiares entre
si.
Funções da família
 Função Sexual – A família é a principal instituição através da qual a
sociedade regula a satisfação das necessidades sexuais e organiza a
procriação.
 Socialização – A socialização do género, que reproduz modelos
sociais instituídos, é uma das funções que a cultura dominante atribui
às famílias. Mas a aprendizagem dos modelos sociais é também
exercida no contexto do grupo social de pertença; isto é: viver e
crescer numa família é, afinal, uma preparação para uma situação de
classe. Os valores, os hábitos de vida, as normas que a criança
interioriza contribuem para a sua colocação social.
Funções da família
 Função Económica – Nas sociedades ditas tradicionais, a família
constituía a unidade económica fundamental. A satisfação das
necessidades exigia que os seus membros trabalhassem em conjunto,
partilhando o resultado da produção. Esta situação modificou-se, pois
a industrialização deslocou o centro de produção da família para a
fábrica. A obtenção de mais-valias era indispensável à sobrevivência
das empresas num mundo tão competitivo. Já não era viável que a
produção estivesse entregue às famílias; era no interior das fábricas
de grande dimensão que este processe teria lugar. De camponesas e
artesãs, muitas das famílias passaram, então, a assalariadas,
possuindo apenas a força de trabalho que vendiam no mercado em
troca de um salário para o seu sustento ou consumo. Por isso, a
família, hoje, já não constitui a unidade-base da produção, é apenas a
unidade-base consumo. O consumo torna-se, assim, numa das
funções das famílias e condição de sustentabilidade das modernas
economias industrializadas – as sociedades de consumo.
Família Portuguesa
 Desde os anos 60 que as famílias têm sofrido alterações nos seus
padrões de nupcialidade e de conjugalidade. Portugal não tem fugido
dessas mudanças.
Na área da nupcialidade:
- O aumento do casamento civil contra o religioso;
- O aumento dos divórcios;
- A queda das taxas de nupcialidade;
- O aumento do número de filhos fora do casamento;
- O aumento da idade média do primeiro casamento para ambos os
sexos.
Na área das formas de conjugalidade, observa-se:
- A existência de outras formas de conjugalidade, como a união de
facto como experiência de pré-casamento ou como alternativa ao
casamento;
- Uma mudança na forma como é vivida a conjugalidade assumindo o
afeto, a intimidade, a partilha e a “proteção”, valores estruturantes.
Portugal – Evolução dos
principais indicadores
demográficos (1960-2013)
Novos Papéis Familiares
 A entrada da mulher no mercado de trabalho contribuiu para a
alteração dos papéis familiares e para a emergência de um novo
modelo de família.
 Deste modo, o modelo de segmentação de papéis masculinos e
femininos foi substituído por um modelo de paridade entre o casal.
Quer isto dizer que os cônjuges passam a ter estatutos semelhantes
e a partilhar responsabilidades na gestão da vida familiar, na
educação e no cuidado dos filhos.
 Nas gerações mais jovens e com níveis de escolaridade mais
elevados a partilha do trabalho doméstico é mais visível.
 Também se alteraram os quadros valorativos relativamente ao modo
de viver o namoro, a sexualidade, a conjugalidade ou até mesmo a
procriação.
Novos Papéis Parentais
 Novos valores presidem às relações familiares intergeracionais –
entre pais e filhos. Esses valores baseiam-se, agora, numa maior
abertura e diálogo e capacidade de negociação.
 A criança passa a estar no centro da vida familiar, devido em parte ao
controlo da fecundidade, adquire um estatuto e personalidade própria
e é considerada como o fruto do amor dos pais, fazendo parte do seu
projeto familiar, dependente da sua vontade, em suma, um filho
desejado.
 No enquadramento das relações familiares verifica-se uma relação
mais democrática entre pais e filhos em detrimento do dever de
obediência cega dos filhos relativamente ao pai (enquanto chefe de
família) e, posteriormente, aos pais (depois do desaparecimento da
figura do chefe de família).
FIM!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tipos de Família
Tipos de Família Tipos de Família
Tipos de Família
Cordeiro_
 
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneoDa família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Portal do Vestibulando
 

Mais procurados (20)

A família - Sociologia 12ºAno
A família - Sociologia 12ºAnoA família - Sociologia 12ºAno
A família - Sociologia 12ºAno
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
A familia contemporanea
A familia contemporaneaA familia contemporanea
A familia contemporanea
 
A escola como agente de socialização
A escola como agente de socializaçãoA escola como agente de socialização
A escola como agente de socialização
 
Família nos dias de hoje
Família nos dias de hojeFamília nos dias de hoje
Família nos dias de hoje
 
Envelhecimento em Portugal
Envelhecimento em PortugalEnvelhecimento em Portugal
Envelhecimento em Portugal
 
Estrutura familiar e dinâmica social
Estrutura familiar e dinâmica socialEstrutura familiar e dinâmica social
Estrutura familiar e dinâmica social
 
Tipos de Família
Tipos de Família Tipos de Família
Tipos de Família
 
Familia em Portugal
Familia em PortugalFamilia em Portugal
Familia em Portugal
 
Sociologia familiar
Sociologia familiarSociologia familiar
Sociologia familiar
 
Família
Família Família
Família
 
Relações precoces psicologia 12º
Relações precoces psicologia 12º Relações precoces psicologia 12º
Relações precoces psicologia 12º
 
Relações precoces psicologia
Relações precoces psicologiaRelações precoces psicologia
Relações precoces psicologia
 
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneoDa família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
 
A Socialização e os Agentes de Socialização
A Socialização e os Agentes de SocializaçãoA Socialização e os Agentes de Socialização
A Socialização e os Agentes de Socialização
 
Familia na atualidade
Familia na atualidadeFamilia na atualidade
Familia na atualidade
 
Ainstituiofamiliar
AinstituiofamiliarAinstituiofamiliar
Ainstituiofamiliar
 
Igualdade de género
Igualdade de géneroIgualdade de género
Igualdade de género
 
Ai módulo .5 estrutura_familiar_dinâmica_social
Ai  módulo .5 estrutura_familiar_dinâmica_socialAi  módulo .5 estrutura_familiar_dinâmica_social
Ai módulo .5 estrutura_familiar_dinâmica_social
 
A instituição familiar
A instituição familiar A instituição familiar
A instituição familiar
 

Semelhante a Família

" Família-Marta,Laura e Gonçalinho"
" Família-Marta,Laura e Gonçalinho"" Família-Marta,Laura e Gonçalinho"
" Família-Marta,Laura e Gonçalinho"
Rafaela Frazão
 
A família EMRC Carolina Canastra
A família  EMRC Carolina CanastraA família  EMRC Carolina Canastra
A família EMRC Carolina Canastra
emrcja
 
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneoDa família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Escola
 
Familiamodulo3 120130064413-phpapp01
Familiamodulo3 120130064413-phpapp01Familiamodulo3 120130064413-phpapp01
Familiamodulo3 120130064413-phpapp01
João Ferreira
 

Semelhante a Família (20)

Família e escola
Família e escolaFamília e escola
Família e escola
 
Família e escola
Família e escolaFamília e escola
Família e escola
 
" Família-Marta,Laura e Gonçalinho"
" Família-Marta,Laura e Gonçalinho"" Família-Marta,Laura e Gonçalinho"
" Família-Marta,Laura e Gonçalinho"
 
Familia - Madalena e Alexandra
Familia - Madalena e AlexandraFamilia - Madalena e Alexandra
Familia - Madalena e Alexandra
 
A família EMRC Carolina Canastra
A família  EMRC Carolina CanastraA família  EMRC Carolina Canastra
A família EMRC Carolina Canastra
 
Da família patriarcal às novas
Da família patriarcal às novasDa família patriarcal às novas
Da família patriarcal às novas
 
Sociologia 8 Familia .ppt
Sociologia 8 Familia .pptSociologia 8 Familia .ppt
Sociologia 8 Familia .ppt
 
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneoDa família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
Da família patriarcal às novas concepções de família no mundo contemporâneo
 
A família
A famíliaA família
A família
 
Família
Família Família
Família
 
Modelos e Dinâmicas Familiares
Modelos e Dinâmicas FamiliaresModelos e Dinâmicas Familiares
Modelos e Dinâmicas Familiares
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
Texto de apoio
Texto de apoioTexto de apoio
Texto de apoio
 
Texto de apoio
Texto de apoioTexto de apoio
Texto de apoio
 
Texto de apoio
Texto de apoioTexto de apoio
Texto de apoio
 
Texto de apoio
Texto de apoioTexto de apoio
Texto de apoio
 
As novas configurações de familia
As novas configurações de familiaAs novas configurações de familia
As novas configurações de familia
 
Segundo Bimestre – sociologia
Segundo Bimestre – sociologia Segundo Bimestre – sociologia
Segundo Bimestre – sociologia
 
Texto de apoio
Texto de apoioTexto de apoio
Texto de apoio
 
Familiamodulo3 120130064413-phpapp01
Familiamodulo3 120130064413-phpapp01Familiamodulo3 120130064413-phpapp01
Familiamodulo3 120130064413-phpapp01
 

Último

TAMPINHAS Sílabas. Para fazer e trabalhar com as crianças.
TAMPINHAS Sílabas. Para fazer e trabalhar com as crianças.TAMPINHAS Sílabas. Para fazer e trabalhar com as crianças.
TAMPINHAS Sílabas. Para fazer e trabalhar com as crianças.
FLAVIA LEZAN
 
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdfAPOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
lbgsouza
 
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxSlide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
sfwsoficial
 
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
LindinhaSilva1
 
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhosoO Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
VALMIRARIBEIRO1
 
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
aulasgege
 

Último (20)

Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptxSlides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
 
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteDescrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
 
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-criançasLivro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
 
TAMPINHAS Sílabas. Para fazer e trabalhar com as crianças.
TAMPINHAS Sílabas. Para fazer e trabalhar com as crianças.TAMPINHAS Sílabas. Para fazer e trabalhar com as crianças.
TAMPINHAS Sílabas. Para fazer e trabalhar com as crianças.
 
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdfAPOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
 
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolarMODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
 
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdfROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
 
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
 
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos AnimaisNós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
 
BENEFÍCIOS DA NEUROPSICOPEDAGOGIA educacional
BENEFÍCIOS DA NEUROPSICOPEDAGOGIA educacionalBENEFÍCIOS DA NEUROPSICOPEDAGOGIA educacional
BENEFÍCIOS DA NEUROPSICOPEDAGOGIA educacional
 
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHASMARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
 
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxSlide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
 
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
 
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhosoO Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
 
Insegurança nunca mais tem afeta pessoas
Insegurança nunca mais tem afeta pessoasInsegurança nunca mais tem afeta pessoas
Insegurança nunca mais tem afeta pessoas
 
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdfTestes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
 
bem estar animal em proteção integrada componente animal
bem estar animal em proteção integrada componente animalbem estar animal em proteção integrada componente animal
bem estar animal em proteção integrada componente animal
 
O que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de InfânciaO que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de Infância
 
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
 

Família

  • 1. Trabalho realizado por: Flávio Fernandes Nº19 Pedro Castro Nº28
  • 2. Índice  Noção  Estrutura  Tipos de Família  Novos Tipos de Família  Agregados Domésticos  Funções da Família  Família Portuguesa – Alguns Indicadores Demográficos  Portugal – Evolução dos principais indicadores demográficos  Novos Papéis Familiares  Novos Papéis Parentais
  • 3. Noção É um grupo social doméstico baseado em relações de parentesco entre os seus membros (sangue, casamento ou adoção).
  • 4. Estrutura A família extensa ou consanguínea estende-se por mais duas gerações, incluindo os pais, os filhos casados ou solteiros, os genros e noras, os netos, os tios e os primos. No entanto, a família é usualmente pensada em termos de um grupo mais fechado, isto é, o pai, a mãe e os filhos. A isto chama-se família conjugal ou nuclear. Em qualquer dos casos, a família partilha uma residência comum e os seus membros cooperam para a satisfação das suas necessidades. Independentemente da sua dimensão, os dois elementos institucionais centrais da família são casamento e paternidade/maternidade. O casamento é o padrão socialmente aprovado para que duas ou mais pessoas estabeleçam uma família, e envolve as regras que governam as relações entre marido e mulher. Essas regras definem como deverá ser estabelecida a relação conjugada e como esta poderá ser dissolvida, os direitos e as obrigações dos cônjuges. O tipo e o processo de casamento varia de sociedade para sociedade, consoante os valores, as práticas sociais e cultura das diferentes sociedades. Para a sociedade ocidental apenas existe um casamento, o monogâmico (um homem para uma mulher). No entanto, a maioria das sociedades no mundo já conheceu a família composta, isto é, a família que se baseia no casamento polígamo, que permite a pluralidade de cônjuges.
  • 5. Tipos de família  Família Nuclear – É um grupo doméstico formado por pai, mãe e filhos.  Família Monoparental – É uma família formada por pais ou mães e filhos. É fruto da viuvez, divórcio ou escolha de um dos progenitores.  Família Recomposta – Estas famílias resultam de um novo casamento (ou união) com reunião dos filhos de casamento anteriores.
  • 6. Novos Tipos de Família  Coabitação – É uma forma de vida familiar em que o casal mantém uma relação sexual estável, vive em conjunto mas não efetuou um casamento. Em Portugal, este novo tipo de família chama-se de União de Facto.  Família Homossexual – É um novo tipo de família em que o casal é formado por dois indivíduos do mesmo sexo.  A “Geração Canguru” – Outro novo tipo de família que consiste na vida dos filhos em idade adulta em casa dos seus pais.  “Sós” ou Monorresidência – Carateriza-se pelo facto das pessoas viverem sós e abrange transversalmente a sociedade: jovens, indivíduos em idade adulta por opção ou em situação transitória e idosos.
  • 7. Agregados Domésticos  Agregado Doméstico de famílias simples: - Inclui as famílias formadas a partir do 1ºcasamento e as famílias recompostas: Casal com filhos; Casal sem filhos. - Famílias monoparentais.  Agregado Doméstico de famílias complexas: - Inclui as famílias simples alargadas e os agregados domésticos de famílias múltiplas.  Agregado Doméstico sem núcleo familiar: - Inclui pessoas a viver sós ou várias pessoas sem laços familiares entre si.
  • 8. Funções da família  Função Sexual – A família é a principal instituição através da qual a sociedade regula a satisfação das necessidades sexuais e organiza a procriação.  Socialização – A socialização do género, que reproduz modelos sociais instituídos, é uma das funções que a cultura dominante atribui às famílias. Mas a aprendizagem dos modelos sociais é também exercida no contexto do grupo social de pertença; isto é: viver e crescer numa família é, afinal, uma preparação para uma situação de classe. Os valores, os hábitos de vida, as normas que a criança interioriza contribuem para a sua colocação social.
  • 9. Funções da família  Função Económica – Nas sociedades ditas tradicionais, a família constituía a unidade económica fundamental. A satisfação das necessidades exigia que os seus membros trabalhassem em conjunto, partilhando o resultado da produção. Esta situação modificou-se, pois a industrialização deslocou o centro de produção da família para a fábrica. A obtenção de mais-valias era indispensável à sobrevivência das empresas num mundo tão competitivo. Já não era viável que a produção estivesse entregue às famílias; era no interior das fábricas de grande dimensão que este processe teria lugar. De camponesas e artesãs, muitas das famílias passaram, então, a assalariadas, possuindo apenas a força de trabalho que vendiam no mercado em troca de um salário para o seu sustento ou consumo. Por isso, a família, hoje, já não constitui a unidade-base da produção, é apenas a unidade-base consumo. O consumo torna-se, assim, numa das funções das famílias e condição de sustentabilidade das modernas economias industrializadas – as sociedades de consumo.
  • 10. Família Portuguesa  Desde os anos 60 que as famílias têm sofrido alterações nos seus padrões de nupcialidade e de conjugalidade. Portugal não tem fugido dessas mudanças. Na área da nupcialidade: - O aumento do casamento civil contra o religioso; - O aumento dos divórcios; - A queda das taxas de nupcialidade; - O aumento do número de filhos fora do casamento; - O aumento da idade média do primeiro casamento para ambos os sexos. Na área das formas de conjugalidade, observa-se: - A existência de outras formas de conjugalidade, como a união de facto como experiência de pré-casamento ou como alternativa ao casamento; - Uma mudança na forma como é vivida a conjugalidade assumindo o afeto, a intimidade, a partilha e a “proteção”, valores estruturantes.
  • 11. Portugal – Evolução dos principais indicadores demográficos (1960-2013)
  • 12. Novos Papéis Familiares  A entrada da mulher no mercado de trabalho contribuiu para a alteração dos papéis familiares e para a emergência de um novo modelo de família.  Deste modo, o modelo de segmentação de papéis masculinos e femininos foi substituído por um modelo de paridade entre o casal. Quer isto dizer que os cônjuges passam a ter estatutos semelhantes e a partilhar responsabilidades na gestão da vida familiar, na educação e no cuidado dos filhos.  Nas gerações mais jovens e com níveis de escolaridade mais elevados a partilha do trabalho doméstico é mais visível.  Também se alteraram os quadros valorativos relativamente ao modo de viver o namoro, a sexualidade, a conjugalidade ou até mesmo a procriação.
  • 13. Novos Papéis Parentais  Novos valores presidem às relações familiares intergeracionais – entre pais e filhos. Esses valores baseiam-se, agora, numa maior abertura e diálogo e capacidade de negociação.  A criança passa a estar no centro da vida familiar, devido em parte ao controlo da fecundidade, adquire um estatuto e personalidade própria e é considerada como o fruto do amor dos pais, fazendo parte do seu projeto familiar, dependente da sua vontade, em suma, um filho desejado.  No enquadramento das relações familiares verifica-se uma relação mais democrática entre pais e filhos em detrimento do dever de obediência cega dos filhos relativamente ao pai (enquanto chefe de família) e, posteriormente, aos pais (depois do desaparecimento da figura do chefe de família).
  • 14. FIM!