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Maquiavel 
1469-1527
O Príncipe 
Durante o período medieval, o poder 
político era concebido como presente 
divino. Os teólogos elaboraram suas 
teorias políticas baseados nas escrituras 
sagradas e no direito romano. No período 
do Renascimento, os clássicos gregos e 
latinos passaram a lastrear o pensamento 
político. Maquiavel, no entanto, elaborou 
uma teoria política totalmente inédita, 
fundamentada na prática e na experiência 
concreta.
"O Príncipe" sintetiza o pensamento político 
de Maquiavel. A obra foi escrita durante 
algumas semanas, em 1513, durante o exílio 
de Maquiavel, que tinha sido banido de 
Florença, acusado de conspirar contra o 
governo. Mas só foi publicada em 1532, 
cinco anos depois da morte do autor. 
Como tinha sido diplomata e homem de 
estado, Maquiavel conhecia bem os 
mecanismos e os instrumentos de poder. O 
que temos em "O Príncipe" é uma análise 
lúcida e cortante do poder político, visto por 
dentro e de perto.
Os fins justificam os meios 
Em "O Príncipe" (palavra que designa todos 
os governantes), a política não é vista mais 
através de um fundamento exterior a ela 
própria (como Deus, a razão ou a natureza), 
mas sim como uma atividade humana. 
O que move a política, segundo Maquiavel, 
é a luta pela conquista e pela manutenção 
do poder.
 A primeira leitura que se fez dos escritos de 
Maquiavel tomou o livro como um manual de 
conselhos práticos aos governantes. A 
premissa de que "os fins justificam os meios" 
(frase que não é de Maquiavel, no entanto) 
passou a nortear a compreensão da obra. Daí 
a reputação de maquiavélico dada ao 
governante sem escrúpulos.
THOMAS HOBBES 
“O homem é o lobo do 
homem”
Biografia 
 Nascimento: 5 de abril de 1588, 
Inglaterra. 
 Morte: 4 de dezembro de 
1679 (91 anos), Inglaterra. 
 Ocupação: Preceptor, filósofo. 
 Escola/Tradição: Cartesianismo, 
Mecanicismo, Nominalismo. 
 Principais interesses: Política, 
Direito, Filosofia política, Ciência 
política, Teoria do conhecimento. 
 Autor de Leviatã (1651) e Do 
cidadão (1651).
Leviatã 
 Na obra Leviatã, explanou os seus pontos de 
vista sobre a natureza humana e sobre a 
necessidade de governos e sociedades. 
 No estado natural, enquanto que alguns homens 
possam ser mais fortes ou mais inteligentes do 
que outros, nenhum se ergue tão acima dos 
demais por forma a estar além do medo de que 
outro homem lhe possa fazer mal.
 Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e 
uma vez que todas as coisas são escassas, 
existe uma constante guerra de todos contra 
todos (Bellum omnia omnes). 
 No entanto, os homens têm um desejo, que é 
também em interesse próprio, de acabar com a 
guerra, e por isso formam sociedades entrando 
num contrato social.
Teoria Política 
 De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma 
autoridade à qual todos os membros devem render o 
suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a 
autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa 
comum. 
 Thomas Hobbes defendia a idéia segundo a qual os 
homens só podem viver em paz se concordarem em 
submeter-se a um poder absoluto e centralizado.
“O essencial da arte é exprimir: o que se 
exprime não interessa” (Fernando Pessoa)
A filosofia da arte pergunta pelo ser da arte como expressão 
sensível (ou seja, expressão material) de algo. 
Oferece a arte alguma semelhança com o conhecimento, quer da 
sensação, quer do pensamento? Tal como a sensação e o 
pensamento são a expressão de algo, também a arte o é? 
Encontra-se a filosofia da arte em contraste com a teoria do 
conhecimento, a qual se ocupa da expressão mental de algo. 
Todavia, em ambos os casos, ocorre tratar-se da expressão de 
algo. Por isso, há muito de comum entre filosofia da arte e teoria do 
conhecimento, sobretudo entre filosofia geral da arte e teoria geral do 
conhecimento, até mesmo no que se refere às dificuldades 
oferecidas por ambos os temas.
 A arte se apresenta como expressão material 
de algo. Isto acontece em todas as espécies de 
arte: A pintura é matéria que exprime algo; a 
estátua é matéria que exprime algo; o som é 
matéria que exprime algo; a linguagem é matéria 
que exprime algo.

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Filosofia política e filosofia da arte Thomas Hobbes, Maquiavel

  • 2. O Príncipe Durante o período medieval, o poder político era concebido como presente divino. Os teólogos elaboraram suas teorias políticas baseados nas escrituras sagradas e no direito romano. No período do Renascimento, os clássicos gregos e latinos passaram a lastrear o pensamento político. Maquiavel, no entanto, elaborou uma teoria política totalmente inédita, fundamentada na prática e na experiência concreta.
  • 3. "O Príncipe" sintetiza o pensamento político de Maquiavel. A obra foi escrita durante algumas semanas, em 1513, durante o exílio de Maquiavel, que tinha sido banido de Florença, acusado de conspirar contra o governo. Mas só foi publicada em 1532, cinco anos depois da morte do autor. Como tinha sido diplomata e homem de estado, Maquiavel conhecia bem os mecanismos e os instrumentos de poder. O que temos em "O Príncipe" é uma análise lúcida e cortante do poder político, visto por dentro e de perto.
  • 4. Os fins justificam os meios Em "O Príncipe" (palavra que designa todos os governantes), a política não é vista mais através de um fundamento exterior a ela própria (como Deus, a razão ou a natureza), mas sim como uma atividade humana. O que move a política, segundo Maquiavel, é a luta pela conquista e pela manutenção do poder.
  • 5.  A primeira leitura que se fez dos escritos de Maquiavel tomou o livro como um manual de conselhos práticos aos governantes. A premissa de que "os fins justificam os meios" (frase que não é de Maquiavel, no entanto) passou a nortear a compreensão da obra. Daí a reputação de maquiavélico dada ao governante sem escrúpulos.
  • 6. THOMAS HOBBES “O homem é o lobo do homem”
  • 7. Biografia  Nascimento: 5 de abril de 1588, Inglaterra.  Morte: 4 de dezembro de 1679 (91 anos), Inglaterra.  Ocupação: Preceptor, filósofo.  Escola/Tradição: Cartesianismo, Mecanicismo, Nominalismo.  Principais interesses: Política, Direito, Filosofia política, Ciência política, Teoria do conhecimento.  Autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651).
  • 8. Leviatã  Na obra Leviatã, explanou os seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de governos e sociedades.  No estado natural, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal.
  • 9.  Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes).  No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social.
  • 10. Teoria Política  De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum.  Thomas Hobbes defendia a idéia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado.
  • 11. “O essencial da arte é exprimir: o que se exprime não interessa” (Fernando Pessoa)
  • 12. A filosofia da arte pergunta pelo ser da arte como expressão sensível (ou seja, expressão material) de algo. Oferece a arte alguma semelhança com o conhecimento, quer da sensação, quer do pensamento? Tal como a sensação e o pensamento são a expressão de algo, também a arte o é? Encontra-se a filosofia da arte em contraste com a teoria do conhecimento, a qual se ocupa da expressão mental de algo. Todavia, em ambos os casos, ocorre tratar-se da expressão de algo. Por isso, há muito de comum entre filosofia da arte e teoria do conhecimento, sobretudo entre filosofia geral da arte e teoria geral do conhecimento, até mesmo no que se refere às dificuldades oferecidas por ambos os temas.
  • 13.  A arte se apresenta como expressão material de algo. Isto acontece em todas as espécies de arte: A pintura é matéria que exprime algo; a estátua é matéria que exprime algo; o som é matéria que exprime algo; a linguagem é matéria que exprime algo.