Este documento estabelece os requisitos e especificações técnicas para o cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais. Ele cobre cabeamento balanceado e de fibra óptica, definindo a estrutura do sistema de cabeamento, requisitos de desempenho, práticas de instalação e procedimentos de teste. O documento fornece diretrizes completas para projetar e implementar redes de telecomunicações em edifícios comerciais.
2. ABNT NBR 14565:2007
Sumario Pagina
Prefacio vi
1
Escopo 1
2
Referencias normativas 1
3
Definic;:oes, abreviac;:oes e simbolos 2
3.1 Definic;:oes 2
3.2 Abreviac;:oes 2
3.3 S[mbolos ; 2
3.3.1 Variaveis 2
3.3.2 indices 2
4
Requisitos gerais 2
5
Estrutura do sistema de cabeamento generico 2
5.1 Geral 2
5.2 Elementos funcionais 2
5.3 Subsistemas de cabeamento 2
5.3.1 Geral 2
5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus 2
5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de ediffcio 2
5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal 2
5.3.5 Objetivos de projeto 2
5.4 Interconexao dos subsistemas 2
5.4.1 Geral 2
5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado 2
5.5 Localizac;:ao dos elementos funcionais 2
5.6 Interfaces 2
5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio 2
5.6.2 Canal e enlace permanente 2
5.6.3 Interfaces externas rede a 2
5.7 Dimensionamento e configurac;:ao 2
5.7.1 Distribuidores 2
5.7.2 Cabos 2
5.7.3 Cordoes da area de trabalho e cord6es de equipamento 2
5.7.4 Patch cords e jumpers 2
5.7.5 Tomadas de telecomunicac;:oes 2
5.7.6 Ponto de consolidac;:ao 2
5.7.7 Sala de telecomunicac;:oes e sala de equipamentos 2
5.7.8 Infra-estrutu ra de entrad a 2
5.7.9 Cabeamento de serviC;:os externos 2
6
Desempenho do cabeamento balanceado 2
6.1 Geral 2
6.2 Configurac;:ao 2
6.3 Classificac;:ao do cabeamento balanceado 2
6.4 Parametros de desempenho do cabeamento balanceado 2
6.4.1 Geral 2
6.4.2 Perda de retorno 2
6.4.3 Perda de inserc;:ao 2
6.4.4 NEXT 2
6.4.5 Relac;:ao atenuac;:ao paradiafonia (ACR) 2
6.4.6 ELFEXT 2
6.4.7 Resistencia em corrente continua (c.c.) 2
6.4.8 Desequilfbrio resistivo c.c 2
icARNT ?r1r17 _ Tnrln" n" rlineitn" rp."p.rVo:lrlos iii
3. ABNT NBR 14565:2007
-
6.4.9 Capacidade de transmissao de corrente 2
6.4.10 Tensao de opera<;:ao 2
6.4.11 Capacidade de potencia 2
6.4.12 Atraso de propaga<;:ao 2
6.4.13 Diferen<;:a de atraso de propaga<;:ao (delay skew) 2
7
Implementa<;:ao do cabeamento balanceado 2
7.1 Geral 2
7.2 Cabeamento balanceado 2
7.2.1 Geral 2
7.2.2 Cabeamento horizontal 2
7.2.3 Cabeamento de backbone 2
8
Desempenho do cabeamento 6ptico 2
8.1 Geral 2
8.2
8.3
8.4
Escolha dos componentes
Atenua<;:ao do canal
Topologia do canal
2
2
2
-
-
8.5 Atraso de propaga<;:ao 2
9
Requisitos dos cabos 2
9.1 Geral 2
10
Requisitos do hardware de conexao 2
10.1 Requisitos gerais 2
10.1.1 Aplicabilidade 2
10.1.2 Localiza<;:ao 2
10.1.3 Projeto 2
10.1.4
10.1.5
10.1.6
Ambiente de opera<;:ao
Montagem
Praticas de instala<;:ao
2
2
2
-
10.1.7 Marca<;:ao e codifica<;:ao por cores 2
10.2 Hardware de conexao para cabeamento balanceado 2
10.2.1 Requisitos gerais 2
10.2.2 Identifica<;:ao de desempenho 2
10.2.3 Caracteristicas mecanicas 2
10.2.4 Caracterfsticas eletricas 2
10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunica<;:6es 2
10.2.6 Considera<;:6es de projeto para a instala<;:ao 2
10.3 Hardware de conexao para fibra 6ptica 2
10.3.1
10.3.2
10.3.3
Requisitos gerais
MarcaGao e c6digo de cores
Caracteristicas 6pticas e mecanicas
2
2
2
-
10.3.4 Requisitos das tomadas de telecomunica<;:6es 2 -.
10.3.5 Esquemas de conexao para 0 cabeamento de fibra 6ptica 2
11
11 .1
11.2
Praticas de blindagem
Geral
Desempenho eletromagnetico
2
2
2
-
11.3 Aterramento 2
12
Administra<;:ao 2
13
Cord6es balanceados 2
13.1 Introdu<;:ao 2
13.2
13.3
Perdade inser<;:ao
Perda de retorno
2
2
-
13.4 NEXT 2
Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP 2
A.1 Geral 2
A.2 Desempenho 2
A.2.1 Geral 2
A.2.2 Perda de retorno 2
A.2.3 Perdadeinser<;:ao 2
4. ABNT NBR 14565:2007
A.2.4 tIEXT 2
A.2.5 Rela<;:ao atenua<;:ao paradiafonia (ACR) 2
A.2.6 ELFEXT 2
A.2.7 Resistencia de la<;:o em corrente continua (CC) 2
A.2.8 Oesequilfbrio resisitivo C.c 2
A.2.9 Atraso de propaga<;:ao 2
A.2.10 Oiferen<;:a de atraso de propaga<;:ao (delay skew) 2
Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios 2
B.1 Geral 2
B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace 2
B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP 2
B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra 6ptica 2
B.2.3 Sequencia de ensaios em canais e enlaces 2
B.3 Ensaios de transmissao de patch cords para cabeamento balanceado 2
B.4 Ensaios de transmissao de componentes para cabeamento 2
B.4.1 Ensaios de transmissao em cabos de cobre para cabeamento balanceado 2
B.4.2 Ensaios de transmissao em hardware de conexao para cabeamento balanceado 2
B.4.3 Ensaios de transmissao em cabos para cabeamento 6ptico 2
B.4.4 Ensaios de transmissao em conectores para cabeamento 6ptico 2
Anexo C (informativo) Caracteristicas eletromagneticas 2
C.1 Oescri<;:ao 2
Anexo 0 (informativo) Aplica<;:oes suportadas 2
0.1 Aplica<;:oes suportadas em cabeamento balanceado 2
0.2 Aplica<;:oes suportadas por cabeamento de fibra 6ptica 2
Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexoes 2
(ClARNT 7007 - Todos os direitos reservados v
5. ABNT NBR 14565:2007
Prefacio
A Associa<;:ao Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) e 0 Forum Nacional de lJormaliza<;:ao. As Normas Brasileiras,
cujo conteudo e de responsabilidade dos Comites Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normaliza<;:ao
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissoes de Estudo Especiais Temporarias (ABNT/CEET), sao elaboradas por
Comissoes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratorios e outros).
A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comite Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissao de Estudo
de Cabeamento de Telecomunica<;:oes (CE-03:046.05). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nQ 05, de 02.05.2006, com 0 numero de Projeto ABNT NBR 14565.
Esta Norma e baseada na ISOII EC 11801 :2002.
Esta segunda edi<;:ao cancela e substitui a edi<;:ao anterior (ABNT NBR 14565:2000), a qual foi tecnicamente
revisada.
Esta Norma contem os anexos A e B, de carater normativo, e os anexos C, DeE, de carater informativo.
6. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2007
Cabeamento de telecomunicagoes para ediHcios comerciais
1 Escopo
Esta Norma especifica um cabeamento generico para uso nas dependmcias de um unico ou um conjunto de ediflcios
€
em um campus. Ela cobre os cabeamentos metalico e 6ptico.
Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus. 0 cabeamento especificado nesta Norma suporta uma
ampia variedade de servic;;os, incluindo voz, dados, texto, imagem e video.
Esta Norma especifica diretamente, ou via referencia:
a) estrutura e configurac;;ao minima para 0 cabeamento generico;
b) interfaces para tomadas de telecomunicac;;6es (TO);
c) requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento;
d) recomendac;;6es e requisitos gerais;
e) requisitos de desempenho para 0 cabeamento para as distancias maximas especificadas nesta Norma;
f) requisitos de conformidade e procedimentos de verificac;;ao.
Esta Norma leva em considerac;;ao os requisitos especificados nas aplicac;;6es Iistadas no anexo D.
Esta Norma nao se aplica aos requisitos de protec;;ao e seguranc;;a eletrica, protec;;ao contra inc€mdio
e compatibilidade eletromagnetica e sao cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendac;;6es
desta Norma podem ser beneficas.
/
2 Referencias~rmativas
a
Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis aplicac;;ao deste documento. Para referencias datadas,
aplicam-se somente as edic;;6es citadas. Para referencias nao datadas, aplicam-se as edic;;6es mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5410:2004 - Instalac;;6es eletricas de baixa tensao
ABNT NBR 6814: 1986 - Fios e cabos eletricos - Ensaio de resistencia eletrica
ABNT NBR 9130:1994 - Fios e cabos telef6nicos - Ensaio de desequilibrio resistivo
ABNT NBR 9133:1999 - Cabos telef6nicos - Ensaio de atenuac;;ao de sinal de transmissao - Metodo de ensaio
ABNT NBR 13300:1995 - Redes telef6nica internas em predios
ABNT NBR 13301:1995 - Redes telef6nicas internas em predios
IclARNT ?nn7 - Tnrlns ns direitos reservados 1
7. ABNT NBR 14565:2007
ABNT NBR 13989:1997 - Cabo 6ptico subterraneo - Determinac;:ao do desempenho quando submetido ao ensaio
de coeficiente de atrito estatico - Metodo de ensaio
ABI'JT I'JBR 13990: 1997 - Cabo 6ptico subterraneo - Determinac;:ao do desempenho quando submetido a vibrac;:ao
- Metodo de ensaio
ABNT NBR 14103:2005 - Cabo 6ptico dieletrico para aplicac;:ao enterrada
ABNT NBR 14159:1998 - Cabo 6ptico com nucleo geleado protegido por capa APL - Especificac;:ao
ABNT NBR 14160:2005 - Cabo 6ptico aereo dieletrico auto-sustentado
ABNT NBR 14161 :1998 - Cabo 6ptico dieletrico de emergencia - Especificac;:ao
ABNT NBR 14433:2000 - Conectores montados em cord6es ou cabos de fibras 6pticas e adaptadores
Especificac;:ao
ABNT I'JBR 14566:2004 - Cabo 6ptico dieletrico para aplicac;:ao subterranea em duto e aerea espinado
ABNT NBR 14584:2000 - Cabo 6ptico com protec;:ao metalica para instalac;:6es subterraneas - Verificac;:ao
da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosferica - Metodo de ensaio
ABNT NBR 14589:2000 - Cabo 6ptico com protec;:ao metalica para instalac;:6es subterraneas - Determinac;:ao
da capacidade de drenagem de corrente - Metodo de ensaio
ABNT NBR 14703:2005 - Cabos de telematica de 100 n para redes internas estruturadas - Especificac;:ao
ABNT NBR 14771 :2001 - Cabo 6ptico interne - Especificac;:ao
ABNT NBR 14772:2006 - Cabo 6ptico de terminac;:ao - Especificac;:ao
ABNT NBR 14773:2001 - Cabo 6ptico dieletrico protegido contra ataque de roedores para aplicac;:ao em linhas
de dutos - Especificac;:ao
ABNT NBR 14774:2001 - Cabo 6ptico dieletrico protegido contra ataque de roedores para aplicac;:ao enterrada
Especificac;:ao
ABNT NBR 15108:2004 -Cabo 6ptico com nucleo dieletrico e protec;:ao metalica para aplicac;:ao em linhas de dutos
ABNT NBR 15110:2004 - Cabo 6ptico com nucleo dieletrico e protec;:ao metalica para aplicac;:ao enterrada
ANSI/TIA/EIA 568:2005 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standards Set - Part 1: General
Requirements, Part 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components, And Part 3: Optical Fiber Cabling Components
Standard (Includes Addendums: B.1-1 ,2,3,4,5, B.2-1 ,2,3,4,5,6,11 and B
ASTM 0 4566:2005 - Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for
telecommunications wire and cable
CISPR 22:2006 - Information technology equipment - Radio disturbance characteristics - Limits and methods
of measurement
CISPR 24:1997 - Information technology equipment - Immunity characteristics - Limits and methods of measurement
IEC 60512-2:1985 - Electromechanical components for electronic equipment; basic testing procedures and
measuring methods - Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests, insulation
tests and voltage stress tests - Amendment 1 (1994)
8. ABNT NBR 14565:2007
IEC 60512-25-1 :2001 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-1: Test 25a
Crosstalk ratio
IEC 60512-25-2:2002 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-2: Test 25b
Attenuation (insertion loss)
IEC 60512-25-4:2001 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-4: Test 25d
Propagation delay
IEC 60512-25-5:2005 - Connectors for electronic equipment - Basic tests and measurements - Part 25-5: Test 25e
Return loss
IEC 60512-3-1 :2002 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 3-1: Insulation tests
- Test 3a: Insulation resistance
IEC 60603-7:1996 - Connectors for frequencies below 3 MHz for use with printed boards - Part 7: Detail
specification for connectors, 8-way, including fixed and free connectors with common mating features, with
assessed quality
IEC 60603-7-1 :2002 - Connectors for electronic equipment - Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free
and fixed connectors, with common mating features, with assessed quality
IEC 60603-7-7:2002 - Connectors for electronic equipment - Part 7-7: Detail specification for 8-way, shielded, free
and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz (category 7, shielded)
IEC 60825 (all parts) - Safety of laser products
IEC 60874-14 (all parts) - Connectors for optical fibres and cables - Part 14: Sectional specification for fibre optic
connector - Type SC
IEC 60874-19-1: 1999 - Connectors for optical fibres and cables - Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type
SC-PC (floating duplex) standard terminated on multi mode fibre type A1a, A 1b - Detail specification
IEC 61935-1 :2005 - Testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC 11801
Part 1: Installed cabling
IEC 61935-2:2005 - Generic cabling systems - Specification for the testing of balanced communication cabling in
accordance with ISO/IEC11801 - Part 2: Patchcords and work area cords
IEC/PAS 61076-3~Z02 - Connectors for electronic equipment - Part 3-104: Detail specification for 8-way,
shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz
ISO/IEC TR 14763-1 :1999 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling
- Part 1: Administration
ISO/IEC TR 14763-2:2000 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling
- Part 2: Planning and installation
ISO/IEC TR 14763-3:2000 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling
- Part 3: Testing of optical fibre cabling
ISO/IEC 15018:2004 -Information technology - Generic cabling for homes
ISO/IEC 18010:2002 - Information technology - Pathways and spaces for customer premises cabling
CClARNT 2007 - Todos os direitos reservados 3
9. ABNT NBR 14565:2007
3 Definigoes, abreviagoes e sfmbolos
Esta se<;ao apresenta as defini<;oes de terminologia e simbologia aplicaveis ao cabeamento de telecomunica<;oes
em ediffcios comerciais. Para a distribui<;ao de redes telef6nicas internas em ediffcios, deve-se seguir as
ABNT NBR 13300 e ABNT NBR 13301.
3.1 Definic;oes
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes defini<;oes:
3.1.1
adaptador duplex de fibra 6ptica
dispositivo mecanico projetado para alinhar e unir dois conectores duplex
3.1.2
administra<;ao
metodologia que define os requisitos de documenta<;ao para administrar 0 sistema de cabeamento e seus
componentes. a identifica<;ao dos elementos funcionais e os processos que requerem movimenta<;oes, acrescimos
e modifica<;oes
3.1.3
aplica<;ao
sistema, incluindo seu metodo de transmissao associado, que e suportado pelo cabeamento de telecomunica<;oes
3.1.4
area de trabalho
espa<;o do ediffcio no qual os ocupantes interagem com 0 equipamento terminal de telecomunica<;oes
3.1.5
area de trabalho individual
espa<;o minima no ediffcio reservado a um ocupante
3.1.6
atenua<;ao
perda de pot€mcia de um sinal devido a sua propaga<;ao por um pieio ffsico qualquer
3.1.7
atenua<;ao de acoplamento !
rela<;ao entre a potencia transmitida atraves dos condutore,S e a potencia de pica maxima irradiada, conduzida e
gerada por correntes de modo comum
3.1.8
backbone de campus
cabo que conecta 0 distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de ediffcio
NOTA as cabos de backbone de campus podem tambem conectar diretamente os distribuidores de edificio.
3.1.9
backbone de edificio
cabo que conecta 0 distribuidor de ediffcio ao distribuidor de piso
3.1.10
cabeamento
sistema de cabos, cordoes e hardware de conexao para telecomunica<;oes, que pode suportar a conexao de
equipamentos de tecnologia da informa<;ao
10. ABNT NBR 14565:2007
3.1.11
cabeamento de fibra 6ptica centralizado
tecnica de distribuic;:ao de cabeamento 6ptico que preve 0 atendimento da area de trabalho com fibras opticas a
partir de um unico ponto centralizado no ediffcio
3.1.12
cabeamento generico
sistema de cabeamento estruturado de telecomunicac;:6es, com capacidade de suportar um ample espectro de
aplicac;:6es
NOTA a cabeamento generico pode ser instalado sem conhecimento previo dos requisitos das aplica<;:6es.
3.1.13
cabo
conjunto de uma ou mais unidades de cabos do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa
NOTA Este pode incluir, ainda, uma blindagem geral.
3.1.14
cabo balanceado
cabo constitufdo de um ou mais elementos de cabo metalico simetrico (pares ou quadras tranc;:adas)
3.1.15
cabo balanceado blindado
cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou blindagem por pares
3.1.16
cabo balanceado nao-blindado
cabo balanceado sem blindagem
3.1.17
cabo de fibra 6ptica (ou cabo 6ptico)
cabo composto por uma ou mais fibras 6pticas
3.1.18
cabo do CP
cabo que conecta 0 ponto de consolidac;:ao a(s) tomada(s) de telecomunicac;:6es
3.1.19
cabo hfbrido
conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos por uma capa
externa
NOTA a conjunto pode ser coberto por uma blindagem geral.
3.1.20
cabo horizontal
cabo que conecta 0 distribuidor de piso as tomadas de telecomunicac;:6es
3.1.21
cabo horizontal permanente
cabo que conecta 0 distribuidor de pi so ao ponto de consolidac;:ao se existir, ou a tomada de telecomunicac;:6es
(TO) se nao existir um CP
3.1.22
campus
local que contem um ou mais ediffcios
5
11. ABNT fIBR 14565:2007
3.1.23
canal /
via de transmissao ponta-a-ponta, conect7 dois equipamentos de aplica<;ao especifica
NOTA as cord6es de equipamento e da/area de trabalho fazem parte do canal.
3.1.24
conector duplex de fibra 6ptica
dispositivo mecanico projetado para a termina<;ao de duas fibras
3.1.25
conector 6ptico compacta
conector de fibra 6ptica projetado para a termina<;ao de duas fibras com dimensoes similares as de um conector
usado no cabeamento balanceado
3.1.26
conexao
uniao de dispositivos ou combina<;ao de dispositivos, incluindo as termina<;oes usadas para conectar os cabos ou
elementos do cabo a outros cabos, elementos do cabo ou equipamento de aplica<;ao especifica
3.1.27
conexao cruzada
arranjo que possibilita a termina<;ao de elementos do cabo basicamente atraves de patch cords oujumpers
3.1.28
cordao
, cabo, unidade de cabo ou elemento do cabo com no minimo uma termina<;80
3.1.29
cordao da area de trabalho
cordao para coneX80 da tomada de telecomunica<;oes ao equipamento terminal
3.1.30
cordao de equipamento
I cordao para interconexao do equipamento ativo ao distribuidor
3.1.31
desvio de perda de inser<;ao
diferen<;a entre a atenua<;80 estimada de um enlace ou canal e atenua<;80 medida
3.1.32
diferenga de atraso de propagagao
diferen<;a de atraso de propaga<;ao entre os pares mais rapidos e mais lento dentro de um mesmo cabo
balanceado de quatro pares
3.1.33
distribuidor
termo empregado para 0 conjunto de componentes (tais como patch panels e patch cords) usados para conectar
cabos
3.1.34
distribuidor de campus
distribuidor a partir do qual origina-se 0 cabeamento de backbone de campus
3.1.35
distribuidor de edificio
distribuidor no qual terminam os cabos do backbone de ediffcio, onde podem ser feitas conexoes com os cabos do
backbone de campus
12. ABNT NBR 14565:2007
3.1.36
distribuidor de pi so //
elemento usado para a distribuic;ao do cabeamento horizontal do piso em que se encontra e 0 backbone de ediffcio
3.1.37
/
elemento do cabo
menor unidade de construc;ao (por exemplo, par, quadra ou fibra unica) em um cabo
NOTA Um elemento de cabo pode canter uma blindagem.
3.1.38
emenda
a uniao de condutores metalicos ou fibras 6pticas.
3.1.39
enlace
se associado a enlace do CP oU enlace permanente, ver enlace do CP e enlace permanente
3.1.40
enlace do CP
Parte permanente da ligac;ao entre 0 distribuidor de piso e 0 ponto de consolidac;ao, incluindo 0 cabo e 0 hardware
de conexao em cada extremidade
3.1.41
enlace permanente
segmento de cabo entre a tomada de telecomunicac;6es e 0 distribuidor de piso
3.1.42
guia de polarizac;ao
dispositivo guia para a correta inserc;ao do con ector
3.1.43
hardware de conexao
componente ou combinac;ao de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo
3.1.44
infra-estrutura de entrada
local de entrada de todos os servic;os mecanlcos e elE~tricos necessanos para 0 ingresso de cabos
de telecomunicac;6es no ediffcio ou em um complexo de edificios, em conformidade com as regulamentac;6es
especfficas
3.1.45
interconexao
conexao direta entre 0 equipamento ativo e 0 subsistema de cabeamento
3.1.46
Interface
ponto no qual as conex6es sao feitas com 0 cabeamento generico
3.1.47
interface de rede externa
ponto de demarcac;ao entre as redes publica e privada
3.1.48
jumper
cabo, unidade de cabo ou elemento de cabo sem conectores, usado para estabelecer uma interligac;ao em um3
conexao cruzada
7
13. ABNT NBR 14565:2007
3.1.49
patch cord
cordao com conectores modulares em ambas as extremidades, usado para estabelecer conex6es em um patch
panel
3.1.50
patch panel
painel com varias tomadas, usado para a distribuiyao dos sUbsistemas de cabeamento
3.1.51
par
linha de transmissao balanceada de dois condutores
3.1.52
par tranyado
elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados, tranyados juntamente com um passe de toryao
regular para formar uma linha de transmissao balanceada
3.1.53
perda de conversao longitudinal
relayao entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma extremidade
de um cabo
3.1.54
perda de conversao transversal
relayao entre a potencia de sinal de modo comum e a potencia injetada do sinal de modo diferencial
3.1.55
perda de inseryao (dB)
atenuayao devida a inseryao de componentes do cabeamento em um canal
3.1.56
perda de transferelncia de conversao longitudinal
relayao entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes em extremidades
opostas de um cabo
3.1.57
ponto de consoliday3.o
ponto de conexao no sistema de cabeamento horizontal situado entre 0 distribuidor do andar e a tomada de
telecomunica y6es
3.1.58
preenchimento total de nucleo (OFL)
trata-se de um metodo de mediyao da largura de banda das fibras multimodo. Neste metodo, 0 equipamento de
mediyao simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a mediyao de sua largura da banda
3.1.59
quadra
elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados tranyados conjuntamente
3.1.60
sala de equipamentos
sala destinada a abrigar distribuidores e equipamentos de aplicayao especifica.
NOTA Este espa<;o e dedicado aos equipamentos ativos de uso comum de todos os usuarios da rede.
14. ABNT NBR 14565:2007
3.1.61
sala de telecomunica90es
espa90 destinado a acomodar equipamentos de telecomunica90es, termina90es de cabos, interconexoes e
conexoes cruzadas
3.1.62
tomada de telecomunica90es
dispositivo de conexao fixe no qual 0 cabo horizontal e terminado na area de trabalho
3.1.63
tomada de telecomunica90es multiusuario
dispositivo unico com varias tomadas de telecomunica90es, com a finalidade de atendimento de usuarios de uma
mesma area de trabalho
NOTA Aplica-se quando utilizadas instalar,;oes em ambientes abertos (tipicamente escrit6rios comerciais sem paredes
divis6rias).
3.1.64
unidade do cabo
conjunto unico de um ou mais elementos de cabo do mesmo tipo e categoria
NOTA 1 A unidade de cabo pode conter uma blindagem.
NOTA 2 Um feixe de cabos pode ser considerado um exemplo de unidade do cabo.
3.2 Abrevia90es
ACR - Rela9ao atenua9ao paradiafonia
APC - Polimento de contato angular para conectores 6pticos
ATM - Modo de transferencia assincrono
BCT - Tecnologias de comunicat;oes e difusao, as vezes referido como HEM
BD - Distribuidor de edificio
B-ISDN - RDSI em banda larga
c.a. - Corrente alternada
c.c. - Corrente continua
CD - Distribuidor de campus
CI - Circuito integrado
CP - Ponto de consolida9ao
CSMAlCD - Acesso multiplo sensfvel a portadora com detect;ao de colisao
DCE - Equipamento de terminat;ao de circuito de dados
DRL - Perda de retorno distribuida
DTE - Equipamento terminal de dados
9
15. ABNT NBR 14565:2007
EF - Infra-estrutura de entrada
ELFEXT - Perda de telediafonia de nfvel equalizado
EMC - Compatibilidade eletromagnetica
EQP - Equipamento
ER - Sala de equipamentos
Us. - Para estudo futuro
FD - Distribuidor de piso
FOOl - Interface de dados distribuidos em fibra 6ptica
FEXT - Telediafonia
FO - Fibra 6ptica
FOIRL - Enlace inter-repetidores de fibra 6ptica
HEM - Entretenlmento e multimidia residencial (ver BCT)
ICT - Tecnologia de comunicac;:6es e informac;:ao
IDC - Conexao por deslocamento do isolante
IEC - Comissao Eletrotecnica Internacional
IL .. Perda de insen;:ao
ILD - Desvio de perda de inserc;:ao
IPC - Conexao por perfurac;:ao do isolante
ISDN - Rede Digital de Servic;:os Integrados (RDSI)
ISLAN - Rede Local de Servic;:os Integrados
ISO - Organizac;:ao de Normalizac;:ao Internacional
clTC - Junta tecnica
LAN - Rede local
LCL - Perda de conversao longitudinal
LCTL - Perda de transfer€mcia de conversao longitudinal
Min. - Minimo
MUTO - Tomada de telecomunicac;:6es multiusuario
N/A - Nao aplicavel
NEXT - Paradiafonia
16. ABNT NBR 14565:2007
OFl - Preenchimento total do nucleo
PBX - Central de comunicac;;ao privada
PC - Polimento circular plano (nao angular) para conectores 6pticos
Pl - Enlace permanente
PMD - Interface dependente da camada fisica
PS ACR - Relac;;ao atenuac;;ao PS NEXT
PS ElFEXT - Somat6rio de perda de telediafonia de nivel equalizado
PS FEXT - Somat6rio de potencias de ruido por telediafonia
PS NEXT - Somat6rio de potencias de ruido por paradiafonia
PVC - Policloreto de vinila
Rl - Perda de retorno
SC - Tipo de conector 6ptico
SC-D - Conector SC duplex
,
SFFI- Conector 6ptico compacta
TCl - Perda de conversao transversal
TCTl - Perda de transferencia de conversao transversal
TE - Equipamento terminal
TI - Tecnologia da informac;;ao
TO - Tomada de telecomunicac;;oes
TP-PMD - Interface dependente do meio fisico de par tranc;;ado
TR - Sala de telecomunicac;;oes
UTP - Cabo de par tranc;;ado nao-blindado
WA - Area de trabalho
3.3 Sfmbolos
3.3.1 Variaveis
</J Angulo da fase em graus
fJ Angulo da fase no sinal propagado em rad/m ou em radianos
a Atenuac;;ao
11
17. ABNT NBR 14565:2007
E Base de logaritmo natural
,9 coeft Coeficiente de temperatura na atenuar;ao do cabo em %rC
K Coeficiente do aumento da atenuar;ao no cabo
F Comprimento acumulado do cordao de conexao/jumper, corda a de equipamento e cordao da area de
trabalho
L Comprimento do cabo
B Comprimento do cabo de backbone au coeficiente da matriz de transmissao
c Comprimento do cabo do CP au designar;ao para conector au coeficiente da matriz de transmissao
H Comprimento maximo do cabo horizontal fixo
IT Constante
DRL o Constante da perda par retorno distribufdo
y Cflnstante de propagar;ao complexa (y =a + j~)
10nstante para a coeficiente de perda par inserr;ao no conector
Constante para a primelro coeficiente de atenuar;ao do cabo
Constante para a segundo coeficiente de atenuar;ao do cabo
Constante para a terceiro coeficiente de atenuar;ao do cabo
f Frequencia
Zo Impedancia caracteristica
z Impedancia complexa
Numero do par interferente
k Numero do par interferido
n Numero total de pares
[2 ohm. resistencia au impedancia
Operador imaginario
X Relar;ao da atenuar;ao do cabo da area de trabalho pela atenuar;ao do cabo horizontal fixo
Y Relar;ao da atenuar;ao do cabo do CP pela atenuar;ao do cabo horizontal fixo
,9 Temperatura. em graus celsius
Tempo
I Velocidade de propagar;ao
18. ABNT NBR 14565:2007
c Velocidade de propagac;ao da luz no vacuo
NVP Velocidade nominal de propagac;ao (Referida como uma porcentagem da velocidade da luz no vacuo)
3.3.2 Ind ices
Local indice para denominar uma caracteristica medida local mente
f} indice para denominar uma caracteristica dependente da temperatura
Cabo indice para denominar uma caracterfstica do cabo
Canal indice para denominar uma caracteristica do canal
Conector indice para denominar uma caracteristica do conector
PL indice para denominar uma caracteristica do enlace permanente
Remoto indice para denominar uma caracteristica medida remotamente
C2 indice para denominar uma caracterfstica, medida a partir do conector ate 0 distribuidor do andar
(segundo conector)
TO indice para denominar uma caracterfstica, medida a partir da TO
cabo do cordao lndice para indicar uma caracterfstica no cabo usado para cordoes
In indice para indicar uma condic;ao de entrada
Term indice para indicar uma condic;ao de terminac;ao
CH indice pa,ra representar 0 canal
.
CP Indice par~ representar 0 ponto de consolidac;ao
4 Requisitos gerais
4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicac;oes:
a) a configurac;ao e a estrutura devem estar em conformidade com as especificac;oes descritas na sec;ao 5;
b) 0 desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados na seC;80 6.
Isto deve ser obtido por uma das seguintes condic;oes:
1) um canal projetado e implementado deve assegurar 0 desempenho previsto;
2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP encontram-se
especificados por c1asse de desempenho na sec;ao 6 e anexo A. 0 desempenho do canal deve ser
assegurado pelo acrescimo de cordoes nas terminac;oes de um enlace permanente, conforme os
requisitos da sec;ao 6 e anexo A;
3) usando as implementac;oes em referencia na seC;80 7 e componentes do cabeamento compatfveis com
os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como sec;oes 10 e 13, baseados em uma aproximaC;80
estatfstica de modelamento de desempenho;
c) requisitos espedficos de infra-estrutura do cabeamento estao descritos na ISO/IEC 18010;
13
19. ABNT ~IBR 14565:2007
d) a implementac;:ao e desempenho do cabeamento 6ptico devem atender aos requisitos da sec;:ao 8;
e) as interfaces com 0 cabeamento na tomada de telecomunicac;:6es devem estar em conformidade com os
requisitos da sec;:ao 10;
f) todo e qualquer hardware de conexao do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicac;:6es, deve atender
aos requisitos da sec;:ao 10;
g) se presentes, as blindagens sao tratadas de acordo com a sec;:ao 11;
h) a administrac;:ao do sistema deve atender aos requisitos da sec;:ao 12;
i) os regulamentos de seguranc;:a e compatibilidade eletromagnetica aplicaveis no local da instalac;:ao devem ser
atendidos.
NOTA Na ausencia do canal, a desempenho do enlace permanente deve ser usado para verificar a conformidade com
esta Norma.
4.2 Os ensaios da sec;:ao 6 devem ser utilizados nos seguintes casos:
a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especificados em 7.2, ou tendo mais componentes que
o especificado na sec;:ao 7;
b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissao seja inferior aquele descrito
na ABNT NBR 14703 e sec;:ao 10;
c) a avaliac;:ao de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar um certo grupo
de aplicac;:6es:
d) verificac;:ao de desempenho de um sistema instalado e projetado conforme a ABNT NBR 14703 e sec;:6es 7
e 10.
5 Estrutura do sistema de cabeamento generico
5.1 Geral
Esta sec;:ao identifica os elementos funcionais do cabeamento genenco, descrevendo como eles sao
interconectados para formar subsistemas, e identifica interfaces com as quais componentes de aplicac;:6es
especificas sao conectados ao cabeamento generico.
As aplica<;:6es sao suportadas por equipamentos conectados as tomadas de telecomunicac;:6es e distribuidores.
5.2 Elementos funcionais
Os elementos funclonais do cabeamento generico sao:
a) distribuidor de campus (CD);
b) backbone de campus;
c) distribuidor de edificio (BO);
d) backbone de edificio;
e) distnbuidor de plSO (FD);
20. ABNT IIBR 14565:2007
f) cabeamento horizontal;
g) ponto de consolida<;:ao (CP);
h) cabo do ponto de consolida<;:ao (Cabo do CP);
i) tomada de telecomunica<;:oes multiusuario (MUTO);
j) tomada de telecomunica<;:oes (TO).
Grupos destes elementos funcionais sao interconectados para formar subsistemas de cabeamento.
5.3 Subsistemas de cabeamento
5.3.1 Geral
Os sistemas de cabeamento generico contem no minima tres subsistemas: backbone de campus, backbone
de edificio e cabeamento horizontal. A composi<;:ao dos subsistemas esta descrita em 5.3.2, 5.3.3 e 5.3.4.
Os subsistemas de cabeamento sao interconectados para formar um sistema de cabeamento generico com a
estrutura mostrada na figura 1. Os distribuidores oferecem os meios de configurar 0 cabeamento para suportar
diferentes topologias, como barramento, estrela e anel.
Equipamento
co so FO CP TO terminal
@) @) @) 0 [) a
.... -- -- -- •. 1
I
Subsistema de Subsistema de
cabeamento cabeamento de Subsistema de Cabeamento da
de backbone backbone de cabeamento area de
de campus edificio horizontal trabalho
I~ ~
Sistema de cabeamento generico
Figura 1 - Estrutura do cabeamento generico
As conexoes entre subsistemas de cabeamento podem ser ativas, necessitando de equipamentos para aplica<;:oes
especificas ou passivas. As conexoes de equipamentos para aplica<;:oes especificas adotam a abordagem tanto de
interconexao como a de conexao cruzada (ver as figuras 5 e 6). As conexoes passivas entre subsistemas de
cabeamento sao geralmente executadas usando conexoes cruzadas por meio de patch cords ou jumpers.
No caso de um cabeamento centralizado, as conexoes passivas nos distribuidores sao executadas por conexoes
cruzadas ou interconexoes. Alem disso, para cabeamento 6ptico centralizado, e possivel criar conexoes nos
distribuidores usando-se emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de suportar
reconfigura<;:oes.
15
21. ABNT NBR 14565:2007
5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus
o subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus ate os distribuidores
de edificio. Quando presente, este subsistema inclui:
a) os cabos de backbone de campus;
b) qualquer componente de cabeamento dentro da infra-estrutura de entrada;
c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus;
d) 0 hardware de conexao no qual os cabos de backbone de campus sao terminados (tanto no distribuidor
de campus como no distribuidor de edificio).
Apesar de cordoes de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissao ao subsistema de
cabeamento, eles nao sao considerados parte do subsistema de cabeamento porque tem uma aplica9aO
especifica. Onde 0 distribuidor de edificio nao existe, 0 subsistema de cabeamento de backbone de campus
estende-se desde 0 distribuidor de campus ate 0 distribuidor de piso. E possivel para 0 cabeamento de backbone
de campus oferecer conexao direta entre distribuidores de edificios. Quando utilizada, esta conexao deve estar em
conformidade com 0 requerido pela topologia hierarquica basica.
5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edificio
Um subsistema de cabeamento de backbone de edificio estende-se desde o(s) distribuidor(es) de edificio ate o(s)
distribuidor(es) de piso. Quando presente, este subsistema inclui:
a) os cabos de backbone de edificio;
b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edificio;
c) 0 hardware de conexao nos quais os cabos do backbone de edificio sao terminados (em ambos os
distribuidores, de piso e de edificio).
Apesar de cordoes de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissao ao subsistema
de cabeamento, eles nao sao considerados parte do subsistema de cabeamento porque tem uma aplica9ao
especifica. E possivel para 0 cabeamento de backbone de ediffcio oferecer conexao direta entre os distribuidores
de piso. Quando utilizada, esta conexao deve estar em conformidade com 0 requerido pela topologia hierarquica
basica.
5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal
o subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso ate a(s) tomada(s)
de telecomunica90es conectada(s) a ele. Este subsistema inclui:
a) os cabos horizontais;
b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso;
c) as termina90es mecanicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunica90es;
d) as termina90es mecanicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo 0 hardware de conexao,
por exemplo: as interconexoes ou as conexoes cruzadas;
e) um ponto de consolida9ao (opcional);
f) as tomadas de telecomunica90es.
22. ABNT NBR 14565:2007
Apesar de cord6es de equipamento e de area de trabalho serem usados para conectar terminais e equipamentos
de transmissao ao subsistema de cabeamento horizontal, eles nao sao considerados parte deste subsistema.
Cabos horizontais devem ser continuos desde 0 distribuidor de piso ate a tomada de telecomunicar,;6es, a menos
que haja um ponto de consolidar,;ao instalado (ver 5.7.6).
5.3.5 Objetivos de projeto
a cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicar,;6es existentes e emergentes e
deve fornecer uma longa vida operacional. Isto minimiza as interrupr,;6es e 0 alto custo de recabeamento nas areas de
trabalho.
a backbone de ediffcio deve ser projetado para suportar a vida util do sistema de cabeamento genenco.
Entretanto, e comum adotar-se solur,;6es provis6rias para suportar aplicar,;6es correntes ou previstas,
particularmente onde 0 acesso ffsico aos encaminhamentos e fckil. A seler,;ao do cabeamento de backbone de
campus pode necessitar de uma solur,;ao mais duradoura que a adotada no cabeamento de backbone de ediffcio,
particularmente se 0 acesso ffsico aos encaminhamentos for mais limitado.
5.4 Interconexao dos subsistemas
5.4.1 Geral
Em cabeamento generico, os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento sao interconectados para
formar uma estrutura hierarquica, como mostrado nas figuras 2 e 3.
Em instalar,;6es em que dois ou mais distribuidores utilizem 0 mesmo espar,;o ffsico (ver 5.7.1), nao sao
necessarias interligar,;6es entre eles.
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edificio
Subsistema de
cabeamento
horizontal
Cabos opcionais
cables
Figura 2 - Estrutura hierarquica do cabeamento generico
17
23. ABNT NBR 14565:2007
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edificio
Subsistema de
cabeamento
horizontal
, ,
I 1
Cabo opcional ,,_ ~I Distribuidor opcional
Figura 3 - Estruturas para cabeamento generico centralizado
5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado
As estruturas de cabeamento centralizado, como mostrado na figura 3, criam backbone/canais horizontais
combinadas Os canais sao formados par conex6es passivas nos distribuidores. As conex6es sao obtidas
utilizando-se tanto interconex6es como conex6es cruzadas. Alem disso, para cabeamento 6ptico centralizado,
e possivel criar conex6es nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a capacidade do cabeamento
de suportar reconfigurac;:6es.
5.5 Localiza98.0 dos elementos funcionais
A figura 4 mostra um exemplo de como os elementos funcionais sao posicionados no edificio.
24. ABNT NBR 14565:2007
Sala de telecomunica<;6es
Cabo do backbone de campus
Rede extern a
Sala de equipamentos
Infra-estrutura de entrada
Figura 4 - Localiza<;ao dos elementos funcionais
Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos au nas salas de telecomunica<;;6es. As diretrizes para
a posicionamento dos distribuidores estao descritas na ISO/lEG TR 14763-2.
Os cabos sao lan<;;ados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrotudos, bandejas, entre outros
au simplesmente rotas definidas. Os requisitos para as encaminhamentos e as sistemas de organiza<;;ao de cabos
sao descritos na ISO/lEG 18010.
As tomadas de telecomunica<;;oes sao localizadas na area de trabalho.
5.6 Interfaces
5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio
As interfaces de equipamento para cabeamento generico sao localizadas nas extremidades de cada subsistema.
Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um servi<;;o externo em qualquer porta e usar tanto
interconexoes, como mostrado na figura 5, como conexoes cruzadas, como mostrado na figura 6. 0 ponto de
consolida<;;ao nao oferece uma interface de equipamentos para a sistema de cabeamento generico. A figura 7 ;
mostra as interfaces de equipamento possiveis para as subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone.
As interfaces de ensaio para a cabeamento generico sao localizadas nas extremidades de cada subsistema e no
ponto de consolida<;;ao, quando presente. A figura 7 mostra as interfaces de ensaio possiveis para a subsistema
de cabeamento horizontal.
19
25. ABNT NBR 14565:2007
Cordao de Subsistema de
EQP~am~
cabeamento
::r' SUbs~ma de ~ Subsistema de
cabeamento cabeamento
--------1[91------
[9 = conexao
I EQP I =transmissao/equipamento terminal
Figura 5 - Modelo de interconexao
Cordao de
Subsistema de Patch cord
n~iPa~ump~
cabeamento
EQP~~---'----
Subsistema de Patch cord Subsistema de
cabeamento ou jumper cabeamento
______ -J~------_
[9 = conexao
I EQP I = equipamento de transmissao
Figura 6 - Modelo de conexao cruzada
Cabeamento horizontal
EI EI EI
I I EI: Interface de equipamento : I
.. .. TI: Interface de teste : ..
I EQP ~r----------Icdf---~ TE I
t 't CP t TOt t
TI TI TI TI TI
Cabeamento de backbone EI EI EI EI
; ~ ~ ~ ~ i
,----EQ-P----,~-------_---j~r--E-Q-PI
t ' t t ! t
TI TI o = conexao TI TI
Figura 7 -Interfaces de equipamento e ensaios
5.6.2 Canal e enlace permanente
o desempenho de transmissao de um cabeamento genenco entre interfaces especificas esta detalhado nas
sec;:6es 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente.
26. ABNT NBR 14565:2007
o canal e
0 caminho de transmissao entre 0 equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na figura 7)
eo equipamento terminal. Um canal tfpico consiste em um subsistema horizontal com uma area de trabalho e com
cord6es de equipamento. Para servi<;os de longa dist€mcia 0 canal pode ser construido pela conexao de dois
ou mais subsistemas (incluindo a area de trabalho e os cord6es de equipamento). 0 desempenho do canal exclui
as conex6es dos equipamentos de aplica<;ao especifica.
o enlace permanente e 0 caminho de transmissao de um subsistema de cabeamento instalado incluindo 0
hardware de conexao nas extremidades do cabo instalado. No subsistema de cabeamento horizontal 0 enlace
permanente consiste na tomada de telecomunica<;6es, no cabo horizontal, em um ponto de consolida<;ao opcional
e na termina<;ao do cabo horizontal no distribuidor de piso. 0 enlace permanente inclui as conex6es nas
extremidades do cabo instalado.
5.6.3 Interfaces externas a rede
Conex6es com redes publicas para 0 fornecimento de seus respectivos servi<;os de telecomunica<;6es sao feitas
nas interfaces externas a rede.
5.7 Dimensionamento e configura9ao
5.7.1 Distribuidores
o numero e tipo de subsistemas que estao na implementa<;ao de um cabeamento generico dependem da geografia
e do tamanho do campus ou edificio e sobretudo da estrategia do usuario. Usual mente ha um unico distribuidor de
campus para cada campus, um distribuidor de edificio para cada edificio e um distribuidor de piso para cada piso.
o projeto dos distribuidores de piso deve assegurar que os comprimentos de patch cords/jumpers e cord6es
de equipamentos sejam minimos e a administra<;ao deve assegurar que estes comprimentos sejam suficientes
para a opera<;ao.
Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam consistentes com
os requisitos de desempenho de canal das se<;6es 6 e 8.
Em caso de implementa<;6es em referenda na se<;ao 7, os distribuidores devem ser posicion ados para garantir
que 0 comprimento do canal da tabela 1 nao seja excedido. Entretanto, nem todas as aplica<;6es sao suportadas
sobre 0 comprimento maximo mostrado na tabela 1, usando simplesmente um unico tipo de cabo. As tLlbelas 20,
21 e 22 indicam que 0 suporte a aplica<;6es espedficas sobre canais instalados pode requerer uma mistura d8
meios fisicos de cabeamento e de especifica<;6es de desempenho.
Tabela 1 - Comprimento maximo do canal
Comprimento
II
Canal
m
Horizontal 100
Horizontal + backbone de edificio + backbone de campus 2000
NOTA 1 Em algumas implementa<;6es do subsistema de cabeamento horizontal na seyao 7,
o FD pode nao suportar TO ate a distancia maxima mostrada.
NOTA 2 Para aplicayoes especificas com fibras opticas, consultar 0 anexo D.
Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso; para areas superiores a 1000m 2 , no minimo
um distribuidor de piso deve ser instalado para cada 1000m2 de areas reservadas para escritorios. Se a area de
piso for pouco populosa (por exemplo, um saguao), e permitido servir este piso por meio de um distribuidor
localizado em um piso adjacente. As fun<;6es de multiplos distribuidores podem ser combinadas. A figura 8 mostra
um exemplo de cabeamento generico. Na figura 8, 0 edificio A mostra um exemplo de cada distribuidor localizado
separadamente e 0 edificio B mostra um exemplo onde as fun<;6es de um distribuidor de piso e de um distribuidor
de ediffcio foram combinadas em um unico distribuidor.
ICiARNT ?nn7 _ T ..,rl..,,, ..,,, rlirp;t..,,, rp"prv"rl..,,, ~1
27. ABNT NBR 14565:2007
/
/ Edificio B
§---<
EJ ( FD
EJ ' ,--"J
Figura 8 -- Exemplo de um cabeamento generico com distribuidor de ediffcio e de piso combinados
Em certas circunstancias, por exemplo por raz6es de seguranc;a ou confiabilidade. redund€mcias podem ser
projetadas no cabeamento. A figura 9 apresenta um dos possiveis exemplos de conexao dos elementos funcionais
dentro da estrutura. para oferecer protec;ao contra falhas em uma ou mais partes da infra-estrutura de cabeamento.
Esta pode ser a forma basica para um projeto de cabeamento generico em edificios. oferecendo alguma protec;ao
contra danos como fogo ou falhas nos cabos da rede publica.
2° andar
1° andar
Subsolo
Cabo de Cabo de
entrada entrada
Figura 9 -- Inter-relac;;ao dos elementos funcionais em uma instalac;;ao com redundancia
28. ABNT NBR 14565:2007
5.7.2 Cabos
Para detalhes da utilizac;;ao dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. a hardware de conexao
de cabos deve oferecer a conexao direta para cada condutor e nao deve permitir contatos entre mais de um
condutor (por exemplo, derivac;;6es nao devem ser usadas).
5.7.3 Cord6es da area de trabalho e cordoes de equipamento
as cord6es da area de trabalho conectam as tomadas de telecomunicac;;6es ao equipamento terminal.
as cord6es de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento generico. Nao sao
permanentes e podem ser para aplicac;;6es especificas. Devem ser levados em considerac;;ao 0 comprimento e 0
desempenho de transmissao destes cord6es; as considerac;;6es devem ser identificadas quando relevantes.
A contribuic;;ao destes cord6es para 0 desempenho deve ser levada em considerac;;ao no projeto do canal.
A sec;;ao 7 oferece diretrizes para comprimentos de cord6es como referencia nas implementac;;6es de cabeamento
generico.
5.7.4 Patch cords e jumpers
as patch cords e os jumpers sao utilizados nas implementac;;6es de conex6es cruzadas nos distribuidores.
A contribuic;;ao destes cord6es para 0 desempenho deve ser levada em considerac;;ao quando do projeto do canal.
A sec;;ao 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como referencia nas implementac;;oes
de cabeamento gene rico.
5.7.5 Tomadas de telecomunicac;;oes
5.7.5.1 Requisitos gerais
a projeto de um cabeamento gene rico deve assegurar que as tomadas de telecomunicac;;6es sao instaladas em
toda a parte da area utilizavel do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicag6es melhora a habilidade
do cabeamento de acomodar mudangas. As tomadas de telecomunicag6es podem estar presentes individualrnente
ou em grupos.
Cada area de trabalho deve ser servida por um minimo de duas tomadas de telecomunicac;;oes. Para diretrizes do
tamanho da area de traba'lho, ver a ISOIlEC TR 14763-2.
A primeira tomada de telecomunicac;;oes deve ser para terminac;;ao de um cabo balanceado de quatro pares de
acordo com 10.2.1.
A segunda tomada deve ser para:
fibra 6ptica; ou
terminagao de um cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1.
Cad a tomada de telecomunicac;;6es deve ter um meio permanente de identificac;;ao que seja visivel ao usuario.
Dispositivos como baluns, splitters (conector Y) e casadores de impedancia, se usados, devem ser externos ao
hardware de conexao.
5.7.5.2 Tomada de telecomunicag6es de usuario unico
Em uma implementagao geral de um cabeamento generico, uma tomada de telecomunicag6es serve a uma unicCl
area de trabalho. a comprimento dos cordoes da area de trabalho deve ser 0 menor possivel. A implementac;;ao da
topologia deve ser selecionada das opgoes descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos
6pticos). A tomada de telecomunicagoes deve ser conhecida como uma tom ada de telecomunicac;;oes de usuario
unico e deve ser instalada em local acessivel.
23
29. ABNT IIBR 14565:2007
A contribuil;:ao dos cordoes da area de trabalho, dos patch cords e dos cordoes de equipamento para 0
desempenho do canal deve levar em consideral;:ao os requisitos da sel;:ao 6 (cabos balanceados) e sel;:ao 8
(cabos 6pticos), a tim de garantir 0 desempenho.
5.7.5.3 Tomada de telecomunical;:oes multiusuario (MUTO)
Em um ambiente de escrit6rios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunical;:oes pode ser usado para servir
a mais de uma area de trabalho. A implemental;:ao da topologia deve ser selecionada das opl;:oes descritas em
7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos 6pticos) e este conjunto de tomadas de telecomunical;:oes
deve ser conhecido como tomada de telecomunical;:oes multiusuario.
Onde sao usadas as tomadas de telecomunical;:oes multiusuario:
a) uma tomada de telecomunica1;:6es multiusuario deve ser instalada em uma area de trabalho aberta, onde
cada grupo de areas de trabalho seja servido por no minimo uma tomada de telecomunical;:oes multiusuario;
b) uma tom ada de telecomunica1;:6es multiusuario deve ser Iimitada a servir um maximo de 12 areas de trabalho;
c) uma tom ada de telecomunical;:oes multiusuario deve ser instalada em local de facil acesso. como colunas do
ediffcio ou paredes permanentes;
d) uma tomada de telecomunical;:oes multiusuario nao deve ser instalada em areas obstrufdas;
e) a contribuil;:ao dos cordoes da area de trabalho. dos patch cords e dos cordoes de equipamento para 0
desempenho do canal deve levar em consideral;:ao os requisitos da sel;:ao 6 (cabos balanceados) e sel;:ao 8
(cabos 6pticos), a fim de garantir 0 desempenho;
f) 0 comprimento do cordao da area de trabalho deve ser limitado para garantir 0 gerenciamento.
5.7.6 Ponto de consolida<;ao
A instalal;:c3o de um ponto de consolidal;:ao no cabeamento horizontal, entre 0 distribuidor de piso e a tomada de
telecomunical;:oes, pode ser util no ambiente de escrit6rios abertos, onde a flexibilidade de realOCa1;:80 das
tomadas de telecomunical;:oes e uma exigencia. Um ponto de consolidal;:ao entre 0 distribuidor de piso e a tomada
de telecomunical;:oes e permitido. 0 ponto de consolidal;:ao deve conter unicamente componentes de conexao
passivos e nao deve utilizar conexoes cruzadas.
Onde sao utilizados pontos de consolidal;:ao:
a) 0 ponto de consolida1;:80 deve ser instalado de maneira que cada grupo de areas de trabalho possa ser
atendido por no minimo um ponto de consolidal;:ao;
b) 0 ponto de consolidal;:ao deve ser limitado a atender no maximo 12 areas de trabalho;
c) 0 ponto de consolidal;:ao deve ser instalado em locais que possibilitem 0 acesso para manutenl;:ao;
d) para cabos balanceados, 0 ponto de consolida1;:80 deve ficar a uma distancia de no minimo 15 m do
distribuidor de piso;
e) 0 ponto de consolidal;:ao deve ser parte do sistema de administral;:ao.
5.7.7 Sala de telecomunica<;oes e sala de equipamentos
As salas de telecomunical;:oes devem oferecer todas as facilidades (espal;:o, alimental;:ao eletrica, contrale
ambiental etc.) para os componentes passivos, dispositivos ativos e interfaces com 0 backbone do sistema de
cabeamento que estejam nelas instalados. Cada sala de telecomunical;:oes deve ter acesso direto ao subsistema
de cabeamento de backbone.
30. ABNT NBR 14565:2007
Uma (mica sala de equipamentos e a area dentro do edificio ou para um complexo de edificios onde os
equipamentos de uso comum de todos os usuarios da rede sao instalados. A sala de equipamentos recebe um
tratamento diferente das salas de telecomunica<;:oes por causa da natureza ou complexidade dos equipamentos
(por exemplo: PBX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Mais de um distribuidor (de campus, de
edificio ou de piso) pode ser instalado na sala de equipamentos.
5.7.8 Infra-estrutura de entrada
Compreende 0 unico ponto de interface com os servi<;:os externos ao edificio ou complexo de edificios e 0
encaminhamento dos cabos dos distribuidores de campus ou edificio. A infra-estrutura de entrada e necessaria
quando 0 backbone de campus e os cabos de redes publicas e privadas (incluindo antenas) entram no edificio e
necessitam de uma transi<;:ao para cabos internos. Regulamentos locais podem requerer infra-estruturas especiais
onde os cabos externos sao terminados. Neste local de termina<;:ao, a mudan<;:a de cabos externos para cabos
internos pode ser feita.
5.7.9 Cabeamento de servi<;os externos
A distancia dos servi<;:os externos ao distribuidor pode ser significativa. 0 desempenho do cabo entre estes pontos
deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementa<;:ao das aplica<;:oes do cliente.
6 Desempenho do cabeamento balanceado
6.1 Geral
Esta se<;ao especifica 0 desempenho mlnlmo de um cabeamento balanceado genenco. 0 desempenho do
cabeamento balanceado e especificado para canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolida<;:ao (ver
figura 10).
Canal
Enlace permanente
Enlace do CP
FD
CP
Cordao do Patch cordi
equipamenlo Jumper
Cabo do Cordao da area
CP de lrabalho
[Q] = conexao
Figura 10 - Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolida<;ao de um cabeamento balanceado
Quando usado 0 compartilhamento do cabo por diferentes aplica<;:oes, requisitos adicionais devem ser levados em
considera<;:ao para 0 cabeamento balanceado. Requisitos adicionais de diafonia para cabeamento balanceado sao
especificados na ABNT NBR 14703.
As especifica<;:oes de desempenho sao estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto garante a
transmissao de aplica<;:oes sobre os canais de acordo com 0 anexo D, que lista as aplica<;:oes e os requisitos
mfnimos de cada categoria.
25
31. ABNT NBR 14565:2007
Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta sec;ao podem ser usados para 0 projeto e verificac;ao em
qualquer implementac;ao desta Norma. Onde exigidos, os metodos de ensaio definidos ou referenciados nesta
sec;ao devem ser aplicados. Adicionalmente, estes requisitos podem ser usados para desenvolvimento de
aplicac;oes e diagn6sticos.
Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidac;ao, sao descritos
no anexo A e podem ser usados como ensaio de aceitac;ao de qualquer implantac;ao desta Norma. Onde exigidos,
os metodos de ensaio definidos e referenciados pelo anexo A devem ser aplicados.
As especificac;oes nesta sec;ao permitem a transmissao de classes de aplicac;oes definidas sobre distancias
diferentes daquelas especificadas em 7.2 e/ou usando meio ffsico e componentes com diferentes desempenhos
em relaC;80 aqueles especificados na ABNT NBR 14703 e sec;oes 10 e 13.
As especificac;oes de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada categoria
devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operac;ao do cabeamento.
Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependencia da temperatura dos componentes do
cabeamento conforme especificac;oes e instruc;oes de seus fabricantes. Atenc;ao especial deve ser dada a
medic;ao de desempenho em temperaturas de pior caso ou a estimativa de desempenho de pior caso, com base
em medic;oes feitas em outras temperaturas.
A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canalou enlace permanente deve ser mantida ao lange
de todo 0 sistema de cabeamento. Assim sendo, nao devem ser feitas conexoes entre cabos com impedancias
nominais diferentes.
6.2 Configura<;ao
o desempenho de um canal e especificado nas conexoes e entre conexoes ao equipamento ativo.
o canal compreende apenas as sec;oes passivas de cabo, hardware de conexao, os cordoes da area de trabalho,
os cordoes de equipamentos e os patch cords. As conexoes do equipamento ativo ao hardware de conexao nao
sao consideradas.
o suporte a aplicac;oes depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do
cabo, numero de conexoes, praticas de terminac;ao do conector e servic;o de instalac;ao. E possivel conseguir um
desempenho de canal equivalente sobre comprimentos maiores pelo uso de menos conexoes ou usando
componentes com nfveis de desempenho superiores (ver anexo A).
Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado sao dados em 6.4. Estes limites sao derivados
dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da sec;ao 10, assumindo que 0 canal e
composto de 90 m de cabo de condutor s6lido, 10 m de cordoes e quatro conexoes (ver figura 10).
A maioria dos canais Classe F e implementada com apenas duas conexoes. InformaC;ao adicional a respeito desta
implementaC;80 e dada no anexo E.
A figura 11 mostra um exemplo de um equipamento terminal na area de trabalho conectado ao equipamento
de transmissao usando dois canais com meios ffsicos diferentes que sao cascateados. De fato, ha um canal de
fibra 6ptica (ver se<;:ao 8) conectado por um componente ativo no FD a um canal de cabeamento balanceado.
Ha quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada extremidade do
canal de fibra.
32. ABNT NBR 14565:2007
so
'e lei
l
l __~ _
Canal de cabeamemo
Canal de fibra 6ptica
balanceado
CO FO
[9 = conexao
~ 9.: =conexao opcional
OE EQP = Equipamento opto-eletr6nico
Figura 11 - Exemplo de um sistema mostrando a localiza<;ao de interfaces de cabeamento
e extensao de canais associados
o desempenho de um enlace permanente e
especificado para 0 cabeamento horizontal na tomada de
telecomunicayoes e entre esta e 0 primeiro hardware de conexao na outra extremidade do cabo horizontal e pode
e
conter um CPo 0 desempenho de um enlace do CP especificado para cabeamento horizontal no CP entre este e
o primeiro hardware de conexao na outra extremidade do cabeamento horizontal. Para 0 cabeamento de
e
backbone, 0 enlace permanente especificado no hardware de conexao e entre estes em cada extremidade do
cabo de backbone. 0 enlace permanente e 0 enlace do CP compreendem apenas as seyOes passivas de cabo e
hardware de conexao.
Os limites de desempenho para enlaces permanentes de cabeamento balanceado e enlaces do CP sao dados no
anexo A.
Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementayao maxima
sao dados no anexo A. Estes Iimites sao derivados dos limites de desempenho de componentes da
e
ABNT NBR 14703 e da seyao 10, assumindo que 0 enlace permanente composto de 90 m de cabo de condutor
s6lido e tres conexoes (ver figura 10).
A maioria dos enlaces permanentes c1asse F e implementada com apenas duas conexoes. Informayao adicional a
respeito desta implementa<;ao e dada no anexo E.
6.3 Classifica9ao do cabeamento balanceado
Esta norma especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado:
a) c1asse A: especificada ate 100 kHz;
b) c1asse B: especificada ate 1 MHz;
c) c1asse C/Categoria 3: especificada ate 16 MHz;
d) c1asse D/Categoria 5e: especificada ate 100 MHz;
e) c1asse E/Categoria 6: especificada ate 250 MHz;
f) c1asse F/Categoria 7: especificada ate 600 MHz.
27
33. ABNT NBR 14565:2007
Um canal classe A e especificado de modo a oferecer um desempenho minima de transmissao para suportar
aplicac;:oes c1asse A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E e F oferecem desempenho de transmissao para
suportar as aplicac;:oes de classes B, C, D, E e F, respectivamente. Enlaces e canais de uma dada classe
suportam todas as aplicac;:oes de uma c1asse inferior. A c1asse A e considerada a menor.
Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para oferecer um
desempenho mlnimo de c1asse D/categoria 5e.
o anexo D apresenta as aplicac;:oes conhecidas por classes.
6.4 Parametros de desempenho do cabeamento balanceado
6.4.1 Geral
Os para metros especificados nesta subsec;:ao aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados ou sem
blindagem, com ou sem uma blindagem geral, exceto especificac;:ao contraria.
A impedancia nominal dos canais e
de 100 O. Isto e
obtido par um projeto adequado, bem como escolha
apropriada dos componentes do cabeamento (independentemente de sua impedancia nominal).
Os requisitos desta subsec;:ao sao dados par limites calculados com uma casa decimal de precisao, usando a
equac;:ao para uma faixa definida de frequencias. Os limites para atraso de propagac;:ao e atraso de propagac;:ao
relativo sao calculados com tres casas decimais de precisao. As tabelas adicionais sao apenas para informac;:ao e
tem seus limites derivados destas equac;:6es em frequencias criticas.
6.4.2 Perda de retorno
Os requisitos de perda de retorno aplicam-se apenas as classes C, D, E e F.
A perda de retorno (RL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equac;:ao da tabela 2.
Os requisitos de perda de retorno devem ser atendidos nos dais extremos do cabeamento. Os valores de perda
de retorno em frequencias nas quais a perda de inserc;:ao (IL) estiver abaixo de 3,0 dB sao apenas para informac;:ao.
Quando necessaria, a perda de retorno (RL) deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminac;:oes
de 100 0 devem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal.
Tabela 2 - Perda de retorno para canal
Classe Frequencia Perda de retorno minima
MHz dB
C 1~f~16 15,0
1 ~ f < 20 17,0
D
20 ~ f~ 100 30 - 101og(f)
1~f<10 19,0
E 10 ~ f < 40 24 - 5log(f)
40 ~ f ~ 250 32 - 101og(f)
1~f<10 19,0
10 ~ f < 40 24 - 5log(f)
F
40 ~ f< 251,2 30 - 101og(f)
251,2~f~600 8,0
34. ABNT NBR 14565:2007
Tabela 3 - Valores de perda de retorno para canal em freqOencias criticas
Perda de retorno minima
Frequemcia dB
MHz
Classe C Classe 0 Classe E Classe F
1 15,0 17,0 19,0 19,0
16 15,0 17,0 18,0 18,0
100 N/A 10,0 12,0 12,0
250 N/A N/A 8,0 8,0
600 N/A N/A N/A 8,0
6.4.3 Perda de inserc;:ao
o termo "perda de inserc;:ao" e adotado para descrever uma atenuac;:ao de sinal ao lange dos canais, enlaces
e componentes. Diferentemente da atenuac;:ao, a perda de inserc;:ao nao e linearmente proporcional
ao comprimento do cabo. Outras normas usam 0 termo "atenuac;:ao", 0 qual e ainda usado largamente na industria
de cabeamento. Entretanto, devido ao nao casamento de impedancias em sistemas de cabeamento,
especial mente em altas frequencias, esta caracteristica e melhor descrita como "perda de inserc;:ao".
o termo "atenuac;:ao" esta mantido para os seguintes parametros:
a) relac;:ao atenuac;:ao paradiafonia (ACR) (ver 6.4.5);
b) atenuac;:ao desbalanceada (ver 6.4.14);
c) atenuac;:ao de acoplamento (ver 6.4.15).
Para 0 calculo de ACR, PS ACR, ELFEXT e PS ELFEXT, 0 valor correspondente para perda de inserc;:ao (IL) deve
ser usado.
A perda de inserc;:ao (IL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equac;:ao na tabela 4.
Quando requerido, a perda de inserc;:ao deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
Tabela 4 - Perda de inserc;:ao para canal
Classe/ Frequemcia Perda de inser~ao maxima - a
categoria (MHz) (dB)
A f - 0,1 16,0
f - 0,1 5,5
B
f-1 5,8
C/3 1 sf.:; 16 1,05 x (3,23Jf)+ 4 x 0,2
D/5e 1 sf s 100 1,05 x (1,9108.Ji + 0,022 2 x f + 0,2/ .Ji)+ 4 x 0,04 x.Ji
E/6 1 sf s 250 1,05 x (1,82Jf + 0,0169 x f + 0,25/.Ji)+ 4 x 0,02 x.Ji
I
F/7 1 sf s 600 1,05 x (1 ,8Jf + 0,01 x f + 0,2/ .Ji)+ 4 x 0,02 x.Ji
Legenda I
a = Perda de insen;:ao (IL) em frequencias correspondentes a valores calculados menores que 4.0 dB 'I
deve reverter para 0 requisito maximo de 4,0 dB.
29
35. ABNT NBR 14565:2007
Tabela 5 - Valores de perda de inser9ao para canal em freqO€mcias crfticas
Perda de inser<;ao maxima
dB
FreqQ€mcia
MHz Classe D/
Classe C/ Classe E/ Classe F/
Classe A Classe B categoria
categoria 3 categoria 6 categoria 7
5e
0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 5,8 4,2 4,0 4,0 4,0
16 N/A N/A 14,4 9,1 8,3 8,1
100 N/A N/A N/A 24,0 21,7 20,8
250 N/A N/A N/A N/A 35,9 33,8
600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,6
6.4.4 fIEXT
6.4.4.1 NEXT par a par
o NEXT entre cada combina<;ao de pares de um canal deve atender aos requisitos derivados da equa<;ao na
tabela 6.
Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. as valores de NEXT nas
freqOencias em que a perda de inser<;ao (IL) e inferior a 4,0 dB sao somente informativos.
Quando requerido, 0 NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.
Tabela 6 - NEXT para canal
Classel Frequencia
NEXT minima
categoria (MHz)
(dB)
A f - 0,1
27,0
B 0,1 .s f.s 1
25 - 1510g(f)
C/3 1.sf.s16
39,1 - 16,4log(f)
D/5e 1 .s f.s 100 - 20 log
I"
0
65,3-1510g(f)
- 20 + 2 x 10
83-20109(1)
- 20
1 a
I
I
"
E/6 1 :; f.s 250 - 20 log 0
74,3 -1510g(f)
- 20 + 2 x 10
94 - 20 109 (f)
- 20
1 b
I
i
F/7
!
I 1 s f.s 600 - 20 log
l'02,4_'5109I f l
10 - 20 +2 X 10
102,4 -15109 If)
- 20
1 b
i
" 0 NEXT em frequencias correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito minimo
de 60,0 dB
b 0 NEXT em frequmcias correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito minimo
€
l de 65,0 dB.
36. ABNT NBR 14565:2007
Tabela 7 - Valores informativos de NEXT para canal em frequencias criticas
NEXT minima de canal
Frequencia dB
MHz Ciasse CI Classe 01 Classe EI Classe FI
Classe A Classe B
categoria 3 categoria 5e categoria 6 categoria 7
0,1 27,0 40,0 NIA NIA NIA N/A
1 N/A 25,0 39,1 60,0 65,0 65,0
16 N/A NIA 19,4 43,6 53,2 65,0
100 NIA NIA N/A 30,1 39,9 62,9
250 N/A NIA NIA NIA 33,1 56.9
600 N/A N/A N/A NIA NIA 51,2
6.4.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT)
as requisitos de PS NEXT sao aplicaveis somente as classes D, E e F.
a PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equac;:ao na tabela 8.
as requisitos de PS NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. as valores de
PS NEXT nas frequE'mcias em que a perda de inserc;:ao (IL) e menor que 4,0 dB sao somente informativos.
PS NEXTk de um par k e calculado como segue:
-NEXT
ik
PS NEXT = -10 log 10 (1 )
k
onde:
e0 numero do par interferente;
k e 0 numero do par interferido;
n e 0 numero total de pares;
NEXTik e a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i.
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