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RPG nas Escolioses

  1. Postura Nossa postura pode ser definida como a posição que nosso corpo adota no espaço, bem como a relação direta de suas partes com a linha do centro de gravidade. Para que possamos estar em boa postura, é necessário uma harmonia/equilíbrio do sistema neuromusculoesquelético.
  2. Postura Cada indivíduo apresenta características individuais de postura que podem vir a ser influenciada por vários fatores: anomalias congênitas e/ou adquiridas, obesidade, alimentação inadequada, atividades físicas sem orientação e/ou inadequadas, distúrbios respiratórios, desequilíbrios musculares, frouxidão ligamentar e doenças psicossomáticas.
  3. Postura A boa postura é aquela que melhor ajusta nosso sistema musculoesquelético, equilibrando e distribuindo todo o esforço de nossas atividades diárias, favorecendo a menor sobrecarga em cada uma de suas partes.
  4. Postura x Gravidade Os problemas da postura estática giram em torno do axioma de que o equilíbrio do corpo humano e de suas partes articuladas depende de uma fina neutralização das forças da gravidade.
  5. Fábio Mazzola
  6. Cadeias Musculares A abordagem das Cadeias Musculares é a identificação de um padrão existente no sistema musculoesquelético como unidade.
  7. Cadeia Miofascial Anterior
  8. Cadeia Miofascial Posterior
  9. Sistema Reto Anterior Posterior Inspiratória (Pawlina, Olson, 1997 baseado em Souchard, 1998; Marques, 2000; Santos, 2002; Paiva, 2003)
  10. Cadeias Musculares Cadeias Estáticas: composto de músculos anti- gravitacionais ou posturais.
  11. Estática e Dinâmica Não existe estática corporal pura, como também não existe movimento coordenado sem uma prévia estabilização. O sistema tônico postural estabiliza, apóia, inicia, guia e equilibra o movimento corporal. A postura vertical é um conjunto de micromovimentos permanentes e adaptativos, que utiliza referências sensoriais múltiplas para seu controle.
  12. Cadeias Musculares Cadeias Dinâmicas: composto de músculos que produzem movimentos de grande amplitude.
  13. Sistema Cruzado do Tronco • Cadeia Cruzada Anterior Direita; • Cadeia Cruzada Posterior Direita; • Cadeia Cruzada Anterior Esquerda; • Cadeia Cruzada Posterior Esquerda.
  14. Sistema Cruzado do Tronco “De ambos os lados há uma organização simétrica, duas camadas musculares cruzadas, uma para a flexão, outra para a extensão. Quando há torção, a camada para a flexão de um lado trabalha com a camada para extensão do lado oposto de forma indissociável. “ Cada lado duas camadas: Superficial e Profunda Origem: Pelve Término: Ombro Oposto
  15. Sistema Cruzado do Tronco Eixo de Torção Centro de Torção Eixo oblíquo desde a O centro de torção está cabeça umeral até a sobre a linha que liga o cabeça femoral oposta. umbigo a L3 na horizontal, com a linha da gravidade.
  16. Sistema Cruzado do Tronco C.C.A. C.C.P camada superficial: camada superficial: (oblíquos (fibras do quadrado lombar, externos, intercostais serrátil póstero-inferior, externos) intercostais internos) iniciam a torção anterior iniciam a torção posterior: recuo e abaixamento do hemitórax camada profunda: camada profunda: (oblíquos internos, (fibras do quadrado lombar) intercostais internos) terminam a torção posterior: recuo e subida da terminam a torção anterior hemipelve.
  17. Sistema Cruzado do Tronco C.C.A.E. C.C.P.D.  Intercostais (região Anterior  Intercostais (região D.) Posterior E.)  Oblíquo Externo D.  Serrátil Póstero-inferior E.  Oblíquo Interno E.  Quadrado lombar E. Fibras costo-lombares  Quadrado lombar D. Fibras ilio-lombares
  18. Sistema Cruzado da Cervical C.C.A. C.C.P.  Omo - hióideo;  Esplênio da cabeça;  Digástrico;  Oblíquo superior da cabeça;  Milohióideo;  Oblíquo inferior da cabeça;  Temporal;  Trapézio;  Esternocleidomastóideo.  Levantador da escápula;  Esplênio do pescoço.
  19. Sistema Cruzado da Cervical Eixo de Torção Centro de Torção Eixo oblíquo desde a O centro de torção está Mastóide até a cabeça sobre a linha que liga a da Clavícula oposta. C3 ao osso hioídeo na horizontal, com a linha da gravidade.
  20. Membros Inferiores  Iliopsoas;  Pectínio;  Adutor Curto;  Adutor Longo;  Adutor Magno;  Grácil;  Quadríceps;  Tibial Anterior;  Extensor Longo do Hálux;  Extensor Longo dos Dedos;  Fibular Terceiro;  Fibulares Longo e Curto.
  21. Membros Inferiores • Glúteo máximo; • Pelvitrocanterianos profundos; • Bíceps da coxa; • Semimembráceo; • Semitendíneo; • Poplíteo; • Gastrocnêmio; • Flexor longo dos dedos; • Flexor longo do hálux.
  22. Membros Superiores • Peitoral maior; • Peitoral menor; • Serrátil anterior; • Trapézio descendente / ascendentes; • Latíssimo do dorso; • Infra-espinal; • Redondo maior; • Redondo menor. Mazzola & Zaparoli
  23. Membros Superiores  Flexor radial do carpo;  Flexor ulnar do carpo;  Flexor superficial dos dedos;  Flexor profundo dos dedos;  Extensores do punho e dos dedos  Abdutor longo do polegar;  Abdutor curto do polegar;  Adutor do polegar;  Oponente do polegar;  Flexor curto do polegar;  Flexor longo do polegar;  Flexor curto dedo mínimo;  Deltóide;  Oponente dedo mínimo;  Coracobraquial;  Abdutor dedo mínimo;  Bíceps do braço;  Interósseos dorsais;  Tríceps do braço  Interósseos palmares;  Braquial;  Lumbricais.  Braquiorradial;  Pronador redondo;
  24. Mecanismo Adaptativo Lesão ou Dor Primária Lesões e Dores Secundárias Posição Antálgica Alterações Morfo-funcionais Compensações
  25. Princípios de Tratamento Posturamento Posturas ativas, isométricas no sentido excêntrico das cadeias miofasciais, sempre em decoaptação articular, progressivas, buscando ir da conseqüência até a causa do problema.
  26. Primeira lei de F.M. “Toda tentativa de correção local irá gerar uma compensação à distância”
  27. Segunda lei de F.M. “Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular resulta em uma tendência de rotação interna dos membros”
  28. Terceira lei de F.M. “Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular tende à um bloqueio respiratório em apnéia inspiratória”
  29. Princípios de Tratamento 1. Respiração Livre; 2. “Auto-crescimento”; 3. Simetria (SR); 4. Equilíbrio Muscular.
  30. Abordagem da Tridimensionalidade A Individualidade Todo ser é único e indivisível e manifestará sua patologia de maneira única e individual. A Causalidade Observar as alterações posturais partindo do efeito até a causa. A Globalidade Corrigir ao mesmo tempo a sintomatologia, as fixações e a causa de uma patologia.
  31. Reeducação Postural Global ÂNGULO ABERTO ÂNGULO FECHADO 1. D.D. 1. D.D. 2. EM PÉ, COM APOIO 2. SENTADA 3. EM PÉ, SEM APOIO 3. EM PÉ, INCLINADO
  32. Reeducação Postural Global
  33. Coluna Vertebral Visão Geral
  34. Coluna Vertebral Funções  Estática – Capacidade de suportar carga.  Cinética – Permite adaptação ao movimento.  Proteção ao sistema nervoso (medula).
  35. Coluna Vertebral Estática – Capacidade de suportar carga. Quando a coluna é o tutor do tronco, este é controlado pela musculatura tônica, essencialmente constituída pelos transversos espinais que, em uma ação unilateral, gera uma latero-flexão e rotação para o lado oposto.
  36. Coluna Vertebral Cinética – Permite adaptação ao movimento. Quando a coluna é a articulação de movimentos do tronco, ela é mobilizada pela musculatura dinâmica: longo do tórax, iliocostal e espinal do tórax que, em uma função unilateral, causa latero-flexão e rotação para o mesmo lado. Longo do Iliocostal do Iliocostal Espinal do Tórax Tórax Lombar Tórax
  37. Escoliose
  38. História
  39. Definição Escoliose se define como um desvio lateral da Coluna Vertebral, parcialmente estrutural, que não pode voltar a endireitar-se completamente.
  40. História Escoliose se define como um desvio lateral da Coluna Vertebral, parcialmente estrutural, que não pode voltar a endireitar-se completamente. (Galeno de Pérgamo - 129/199 dC – “De Anatomicis Administratonibus”)
  41. Escoliose Definição “É uma deformidade ântero-posterior em lordose, causada por um movimento em torção de todo segmento raquidiano. Essa deformidade se expressa lateralmente e trata-se de uma curva reversa.” (Perdriolle)
  42. Plano Sagital
  43. Plano Frontal / Transversal
  44. A escoliose funcional Caracteriza-se por posição viciosa escoliótica, não demonstrando ao exame radiológico sinais de deformação e ao exame clínico nenhuma evidência de giba .
  45. Diagnóstico Diferencial A escoliose funcional: Escoliose:  Redutível;  *Irredutível;  *Ausência de  Presença de gibosidade; gibosidade;  Rotação e Inclinação  Rotação e Inclinação para o lados opostos; para o mesmo lado;  Geralmente evolutiva.  Não evolutiva.
  46. Etiologia • Defeitos dos Corpos Vertebrais; • Congênita; • Afecções Neurológicas; • Paralítica; • Afecções Musculares; • Estática; • Neurofibromatoses; • De Cicatrizes; • Mesenquimopatias; • Antálgica; • Traumáticas: • Doenças de Sistemas; • Intervenções Cirúrgicas; • Histérica; • Fraturas. • Genética; • Osteopática; • Idiopática (70 – 75%).
  47. A Rotação do Corpo Vertebral O corpo vertebral encontra-se rodado para o lado da convexidade da curva, enquanto as espinhosas rodam para a concavidade.
  48. Alterações Respiratórias A Escoliose proporciona deficiência na expansibilidade torácica, alterando negativamente a complacência toracopulmonar e a ventilação com diminuição da capacidade vital.
  49. Alterações Respiratórias • Freqüência Respiratória Aumentada; • Diminuição do Volume de Reserva Expiratório; • Comprometimento dos Músculos Acessórios; • Alteração da Biomecânica do Diafragma.
  50. Alterações Respiratórias Lado Côncavo: as costelas estão em posição expiratória, embora verticais demais. Lado Convexo: a horizontalização das costelas limita o movimento que poderia aumentar o diâmetro transverso do tórax.
  51. Aspectos Radiológicos • Topografia; • Ângulo de Cobb; • Rotação: – Nash-Moe – Perdriolle • Bending – test;
  52. Grau de Risser
  53. Eixo de referência
  54. Topografia Segundo Posenti:   Escoliose Escoliose Escoliose Escoliose Torácica Tóraco- Lombar em “S” 25% Lombar 25% 30% 19%
  55. Avaliação da Rotação do Corpo Vertebral Nash - Moe
  56. Avaliação da Rotação do Corpo Vertebral Perdriolle
  57. A Medida das Curvas Uma curva escoliótica é delimitada por duas vértebras limites e uma ou duas apicais. Vértebras Limites ou Terminais; Vértebra Ápice ou Apical; Vértebra de Transição (Neutra).
  58. Ângulo de Cobb
  59. Aspectos radiológicos Bending – Test. Ângulo Cobb em bending R=1- __________________________________ Ângulo Cobb
  60. A evolução da Escoliose É fato que escolioses aparentemente semelhantes entre si podem evoluir de maneira completamente diversa.
  61. As Indicações Terapêuticas  Tratamento Cirúrgico  Tratamento Ortopédico com Protetores  Tratamento Cinesioterápico
  62. O Tratamento Cinesioterápico  Ganho de flexibilidade;  Favorecer a redução da curva;  Desacelerar a evolução da curva;  Reequilíbrio das massas paravertebrais;  Efetuar uma reeducação neuromuscular;  Criar automatismos subseqüentes;  Oferecer meios de manutenção;  Integração da correção postural.
  63. Cinesioterapia Integral
  64. Cinesioterapia Integral
  65. Cinesioterapia Integral
  66. Cinesioterapia Integral
  67. Cinesioterapia Integral
  68. Cinesioterapia Integral
  69. Cinesioterapia Respiratória  Conscientização em 3 tempos;  Co – Contração Abdominal;  Estimulação Costal.
  70. Liberação Miofascial
  71. Liberação Miofascial
  72. Liberação Miofascial
  73. Técnicas Neuromusculares Iliopsoas Contração Isométrica (Excêntrica) do Iliopsoas do lado da concavidade lombar.
  74. Técnicas Neuromusculares Iliopsoas
  75. Técnicas Neuromusculares Latíssimo do Dorso Contração Isométrica (Excêntrica) do Latíssimo do Dorso do lado da convexidade torácica.
  76. Técnicas Neuromusculares Latíssimo do Dorso
  77. Técnicas Neuromusculares Peitoral Maior Contração Isométrica (Excêntrica) do Peitoral Maior do lado da concavidade torácica.
  78. Técnicas Neuromusculares Peitoral Maior
  79. Técnicas Neuromusculares Quadrado Lombar Contração Isométrica (Excêntrica) do Quadrado Lombar do lado da concavidade lombar.
  80. Técnicas Neuromusculares Quadrado Lombar
  81. RPG ÂNGULO ABERTO ÂNGULO FECHADO 1. D.D. 1. D.D. 2. EM PÉ, COM APOIO 2. SENTADA 3. EM PÉ, SEM APOIO 3. EM PÉ, INCLINADO
  82. RPG 1ª postura em ângulo aberto • Coluna apoiada perto de uma posição fisiológica; • Rotação externa de coxa e ligeira flexão de coxa e de perna; • Planta dos pés unidas. Fabio Mazzola
  83. RPG 1ª postura em ângulo aberto • Coluna apoiada perto de uma posição fisiológica; • Coxas em posição neutra e pernas estendidas; • Dorsiflexão. Fabio Mazzola
  84. RPG Fabio Mazzola
  85. RPG 1ª postura em ângulo fechado • Coluna apoiada perto de uma posição fisiológica; • Rotação externa e flexão (≈90°) de coxa; • Ligeira flexão de perna; • Dorsiflexão (calcanhar- calcanhar). Fabio Mazzola
  86. RPG 1ª postura em ângulo fechado • Coluna apoiada perto de uma posição fisiológica; • Coxa em 90° de flexão e pernas estendidas; • Pés unidos e dorsiflexão. Fabio Mazzola
  87. RPG Fabio Mazzola
  88. RPG
  89. Posturas de Tratamento POSTURA LATERAL POSIÇÃO: Decúbito dorsal IDEAL • cabeça inclinada a E. • respiração relaxante • MS D. em abdução máxima, MS E. ao longo do corpo • MI D. em adução máxima, com joelho flexionado.
  90. Posturas de Tratamento POSTURA CRUZADA POSIÇÃO: Decúbito dorso-lateral IDEAL • cabeça no eixo e de acordo com os MMSS • ombros apoiados • respiração relaxante • Tornozelo em dorsi-flexão • MSE com cotovelo estendido e ombro com 90° de abdução • MIE 180° de coxofemoral • Do lado direito MS e MI extendidos com ombro abduzido em 135°. = esquerda = direita
  91. Fábio Mazzola
  92. f.mazzola@uol.com.br f.mazzola@uol.com.br www.libertypilates.com.br www.libertypilates.com.br www.mazzolaezaparoli.com .br Fábio Mazzola

Editor's Notes

  1. • A utilização da eletromiografia na análise postural teve início após a Segunda Guerra Mundial. A definição de postura pode ser mais ampla ou restrita dependendo do que queremos. No seu sentido mais restrito pode ser entendida como a atitude ereta e bem balanceada do indivíduo em posição "normal". Neste sentido, a eletromiografia da postura encarregar-se-á da manutenção da postura ereta com relação à força da gravidade. Não podemos esquecer que há uma multiplicidade de posições "normais" bípede, sentado, reclinado, etc. • Os problemas da postura estática giram em torno do axioma de que o equilíbrio do corpo humano e de suas partes articuladas depende de uma fina neutralização das forças da gravidade. A postura mais simples em que o homem consegue equilíbrio é na posição de decúbito. Esta é a posição normal durante o primeiro ano de vida e mais ou menos da metade do resto das nossas vidas. Quando deitamos levamos o centro de gravidade do corpo o mais perto possível de superfície de sustentação. A postura ereta é a que representa menor gasto de energia. A postura ereta normal é aquela em que uma linha imaginária desce pelo centro do corpo tendo como referência lateralmente: 1) a apófise mastóide; 2) à frente da articulação do ombro; 3) corpo das vértebras lombares; 4) à frente da articulação do joelho; e, 5) na articulação do tarso
  2. Curvas primárias são mais rígidas, os corpos vertebrais são cuneiformes para frente criando a concavidade anterior; Curvas secundárias são flexíveis mas frágeis, os discos são cuneiformes para trás, formando a convexidade anterior, são as únicas a terem músculos inseridos nos corpos anteriormente. Vértebras de Transição: T1, T12 e L5. R= N ² + 1
  3. Figura 138 pág. 220 Tribastone
  4. L'insuffisance respiratoire s'aggrave de façon directement proportionnelle à l'angle de la scoliose. Elle n'est mesurable que pour des angles de plus de 25°. Elle n'est source de décompensation respiratoire qu'après 45 ans pour des angles supérieurs à 80°. Au-delà du simple problème ventilatoire, certaines formes de scolioses, principalement les infantiles et les paradysplasiques peuvent s'accompagner d'un lit alvéolocapillaire mal développé donc insuffisamment efficace. De plus, il existe une asymétrie anatomique et fonctionnelle entre poumons concave et convexe liée à la disposition des côtes et des diaphragmes (horizontalisés dans la concavité, verticalisés dans la convexité). Les dysfonctionnements dépistés lors du bilan doivent être rééduqués. Il ne faut pas oublier les muscles accessoires respiratoires qui interfèrent également avec la disposition spatiale de la cage thoracique, de la ceinture scapulaire et donc du rachis. La fréquence ventilatoire doit être maitrisée si elle est accélérée. Le volume de réserve expiratoire doit être diminué pour améliorer la mixique. Le travail d'adaptation cardio-respiratoire aux efforts est parfois bien utile. Cette recherche de la meilleure ventilation possible est plus minutieuse en cas d'orthèse du tronc ; toute contention orthopédique contrarie les mouvements thoraciques.
  5. L'insuffisance respiratoire s'aggrave de façon directement proportionnelle à l'angle de la scoliose. Elle n'est mesurable que pour des angles de plus de 25°. Elle n'est source de décompensation respiratoire qu'après 45 ans pour des angles supérieurs à 80°. Au-delà du simple problème ventilatoire, certaines formes de scolioses, principalement les infantiles et les paradysplasiques peuvent s'accompagner d'un lit alvéolocapillaire mal développé donc insuffisamment efficace. De plus, il existe une asymétrie anatomique et fonctionnelle entre poumons concave et convexe liée à la disposition des côtes et des diaphragmes (horizontalisés dans la concavité, verticalisés dans la convexité). Les dysfonctionnements dépistés lors du bilan doivent être rééduqués. Il ne faut pas oublier les muscles accessoires respiratoires qui interfèrent également avec la disposition spatiale de la cage thoracique, de la ceinture scapulaire et donc du rachis. La fréquence ventilatoire doit être maitrisée si elle est accélérée. Le volume de réserve expiratoire doit être diminué pour améliorer la mixique. Le travail d'adaptation cardio-respiratoire aux efforts est parfois bien utile. Cette recherche de la meilleure ventilation possible est plus minutieuse en cas d'orthèse du tronc ; toute contention orthopédique contrarie les mouvements thoraciques.
  6. L'insuffisance respiratoire s'aggrave de façon directement proportionnelle à l'angle de la scoliose. Elle n'est mesurable que pour des angles de plus de 25°. Elle n'est source de décompensation respiratoire qu'après 45 ans pour des angles supérieurs à 80°. Au-delà du simple problème ventilatoire, certaines formes de scolioses, principalement les infantiles et les paradysplasiques peuvent s'accompagner d'un lit alvéolocapillaire mal développé donc insuffisamment efficace. De plus, il existe une asymétrie anatomique et fonctionnelle entre poumons concave et convexe liée à la disposition des côtes et des diaphragmes (horizontalisés dans la concavité, verticalisés dans la convexité). Les dysfonctionnements dépistés lors du bilan doivent être rééduqués. Il ne faut pas oublier les muscles accessoires respiratoires qui interfèrent également avec la disposition spatiale de la cage thoracique, de la ceinture scapulaire et donc du rachis. La fréquence ventilatoire doit être maitrisée si elle est accélérée. Le volume de réserve expiratoire doit être diminué pour améliorer la mixique. Le travail d'adaptation cardio-respiratoire aux efforts est parfois bien utile. Cette recherche de la meilleure ventilation possible est plus minutieuse en cas d'orthèse du tronc ; toute contention orthopédique contrarie les mouvements thoraciques.
  7. Figura 142 pág. 226 Tribastone
  8. Fig. 146 pág. 232 Tribastone
  9. Figura 157 pág 245 Tribastone
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