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5. Teoria das Relações Humanas




Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br                         UNIRIO




Conteúdo




                              1.   Introdução
                              2.   Características das Teorias Anteriores
                              3.   Origem da Teoria das Relações Humanas
                              4.   Funcionalismo
                              5.   Psicologia Dinâmica
                              6.   A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo
                              7.   Grandes Figuras
                              8.   Idéias Centrais
                              9.   Escola de Relações Humanas e Organizações




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Bibliografia Recomenda
 Livro Texto:
 “Administração - Teoria, Processo e Prática”
 Chiavenato, Idalberto - Editora Campus
 “Introdução à teoria Geral da Administração”
 Chiavenato, Idalberto - Editora Campus
 “Teoria da Administração - Curso Compacto”
 Barris Neto, João Pinheiro de - Editora QualityMark
 Site para Consulta
 Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas- Sebrae
 www.sebrae.com.br
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1. Introdução


                              Os teóricos da Administração Científica e
                              da Teoria Clássica de Administração
                              consideravam que o importante era
                              aperfeiçoar os sistemas de trabalho,
                              elaborando os sistemas mais eficientes e
                              racionais possíveis.


                              Acreditava-se que sistemas perfeitos e
                              bem ajustados seriam suficientes para
                              obter os resultados desejados.



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1. Introdução                                                Continuação



  Enquanto se desenvolvia e avançava as Escolas da Administração
  de Taylor e Fayol, crescia paralelamente o modelo burocrático de
  Weber, com seu estruturalismo organizacional e princípios
  comportamentais rígidos.



    Foi surgindo assim uma necessidade
    de humanizar e democratizar a
    administração.




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 2. Algumas Características das Teorias Anteriores

  A organização é tratada como uma máquina; racionalismo
  Enfatiza as tarefas (Administração Científica de Taylor)
  Enfatiza a estrutura (Teoria Clássica de Fayol)
  Inspirada em sistemas mecânicos
  Forte especialização e competência técnica
  Acentuada divisão do trabalho
  Autoridade centralizada e linhas claras de autoridade
  Confiança nas regras e nos regulamentos
  Recompensas financeiras

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3. Origem da Teoria das Relações Humanas


                              Foi necessário reformular os conceitos
                              rígidos e mecanicistas das teorias anteriores
                              de modo a adequá-los aos novos padrões
                              de vida do povo americano
                              A abordagem humanística propõe que a
                              ênfase colocada nos métodos de trabalhos e
                              na organização formal e os princípios da
                              administração cedam lugar para a
                              preocupação com as pessoas e os grupos
                              sociais.



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3. Origem da Teoria das Relações Humanas                     Continuação




  Na verdade a abordagem humanística
  começou logo depois da morte de Taylor
  (1915), mas foi só por volta da década de
  1930 que ela passou começou a encontrar
  enorme aceitação nos EUA, principalmente
  por suas características democráticas.


  Sua divulgação fora dos estados Unidos só
  ocorreu depois do final da Segunda Guerra
  Mundial.


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3. Origem da Teoria das Relações Humanas                 Continuação



                      O desenvolvimento das ciências humanas,
                      principalmente a psicologia e a sociologia.
                      As idéias da funcionalismo de John Dewey e da
                      Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram
                      fundamentos para o humanismo na administração.



  A Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob
  a coordenação de Elton Mayo.




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4. Funcionalismo


                O funcionalismo, como escola formal, teve início na
                Universidade de Chicago com John Dewey.
                John Dewey, filósofo, educador e psicólogo – criador
                de uma pedagogia baseada no instrumentalismo,
                variedade do pragmatismo, que renovou o método de
                ensino nos EUA.

 Em 1886 publicou Psychology; muito popular no começo mas,
 depois, acabou sendo eclipsada por Principles of Psychology, de
 William James.
 O funcionalismo tende a considerar o funcionamento das atividades
 do grupo como conjuntos estruturados e hierarquizados entre si.

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5. Psicologia Dinâmica



                 Kurt Lewin (1890 a 1947) nasceu na Prússia e
                 recebeu sua educação superior nas universidades de
                 Freiburg, Munique e Berlim, doutorando-se em 1914



 Após cinco anos de serviço militar, voltou a Berlim onde exerceu
 atividades acadêmicas até 1932, quando foi para os EUA – esta ida
 deveu-se a ascensão do nazismo e a sua ancestralidade judaica.
 Passou pelas universidades de Stanford, Cornell, Iowa e, por fim,
 MIT


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 5. Psicologia Dinâmica                                   Continuação

 Contribuições de Lewin
 Problemas de interação social
 Papel de minorias sociais
 Desenvolvimento de conceitos e técnicas experimentais, como o
 nível de aspiração, muito aceitos nos campos da personalidade e da
 motivação.
 Contribuições para a psicologia social – estudos pioneiros sobre o
 comportamento em Climas sociais, experimentalmente manipulados
 Estudos sobre dinâmica de grupo
 Problemas relacionados com a influência e a liderança
 Ecologia psicológica
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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo

  A Teoria das Relações Humanas surgiu como conseqüência das
  conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida
  por Elton Mayo e seus colaboradores.




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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo     Continuação


 No período entre 1927 e 1932 foram realizadas pesquisas em uma
 das fábricas da Western Electric Company, localizada em
 Hawthorne, distrito de Chicago.




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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo        Continuação

 Características da Companhia

 A Western Eletric Company, companhia norte-americana que
 fabricava equipamentos para empresas telefônicas.
 A fábrica de Hawthorne possuía cerca de 40 mil empregados.




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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo        Continuação

 Características da Companhia                            Continuação

 Durante mais de 20 anos não teve nenhuma greve ou manifestação.
  A companhia se caracterizara pela preocupação com o bem estar de
  seus funcionários; se caracterizava por um clima amigável, e os
  funcionários confiavam na competência de seus administradores.
  A empresa não estava interessada em aumentar a produção, mas
  sim em conhecer melhor seus empregados.




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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo          Continuação

 A Experiência

  Objetivo: identificar uma possível relação entre fatores
  ambientais e a eficiência dos trabalhadores, medida pelos níveis
  de produção alcançados
  Coordenação: Elton Mayo
  Equipe: três membros da empresa pesquisada e quatro
  representantes da Escola de Administração de Empresas de
  Harvard.




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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo          Continuação

 A Experiência                                             Continuação


 Primeira Fase
 Em 1924 foi iniciada uma série de estudos para determinar uma
 possível relação entre a intensidade da iluminação do ambiente de
 trabalho e a eficiência dos trabalhadores, medida pelos níveis de
 produção alcançados
 Foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o mesmo
 trabalho.
    1. Grupo de Observação: trabalhava sob intensidade de luz variável
    2. Grupo de Controle: trabalhava sob intensidade de luz constante


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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo        Continuação

 A Experiência                                           Continuação

 Primeira Fase (conclusões)
 Os pesquisadores não encontraram relação simples entre a
 intensidade de iluminação e o ritmo de produção.
 Eles verificaram que os resultados da experiência eram afetados por
 uma variável, difícil de ser isolada, denominada fator psicológico
 Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator
 fisiológico: a eficiência dos operários é afetada por condições
 psicológicas
 Como os pesquisadores consideraram inoportuno             o    fator
 psicológico, tentaram eliminá-lo ou neutralizá-lo.

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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo        Continuação

 A Experiência                                           Continuação


 Primeira Fase (conclusões)
 Efeito Hawthorne
 O fato dos trabalhadores se comunicarem e serem observados pelos
 pesquisadores durante seu trabalho levou os empregados a
 considerarem que havia maior interesse e preocupação por parte da
 direção com a melhoria de suas condições de trabalho e a produzir
 mais, independente da variação da iluminação
 O simples fato de serem observados altera o comportamento dos
 empregados – Chamou-se a atenção para as necessidades afetivas
 dos empregados

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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo         Continuação

 A Experiência                                            Continuação
 Segunda Fase
 A segunda fase teve inicio em 1927 e foi dividida em 12 períodos.
 Objetivo: estudar os efeitos gerados por certas mudanças nas
 condições de trabalho (intervalos de descanso, lanches etc.).
 Foi criado um grupo de observação formado por seis moças (cinco
 montadoras e uma fornecedora de material) que trabalhavam no
 departamento de montagem dos relés de telefone.
 As moças, convidadas a participar da pesquisa, foram esclarecidas
 quanto aos objetivos da mesma e eram informadas dos resultados
 A produção do grupo de observação foi o índice de comparação com
 o grupo de controle.
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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo         Continuação

 A Experiência                                            Continuação


Segunda Fase (conclusões)
As moças gostavam de trabalhar na sala de provas: era divertido
Havia pouca supervisão, podiam trabalhar com mais liberdade e
sem pressões. Não havia temor ao supervisor
Havia um ambiente amistoso e, a conversa era permitida,
aumentando a satisfação no trabalho.
As moças fizeram amizades entre si que se estendiam-se para fora
do trabalho.
As moças passaram a se preocupar umas com as outras. Tornaram-
se uma equipe. O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns.
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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo          Continuação

 A Experiência                                            Continuação

 Terceira Fase
 Com os resultados da segunda fase, os pesquisadores passaram então a
 se fixar no estudo das relações humanas no trabalho.
 A terceira fase teve inicio em 1928 com um Programa de Entrevistas.
 Essas entrevistas visavam conhecer melhor os empregados, ouvir suas
 opiniões e sugestões quanto ao trabalho e tratamento que recebiam etc.
 O programa foi bem recebido e foi criada a Divisão de Pesquisas
 Industriais para ampliar o programa de entrevistas.
 O programa de entrevista revelou a existência de uma organização
 informal dos empregados para se protegerem de ameaças.

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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo          Continuação

 A Experiência                                            Continuação


 Conclusões da Experiência
 O nível de produção dos empregados era influenciado pela
 capacidade social do trabalhador (integração social) e não por sua
 capacidade física ou fisiológica
 A empresa passou a ser visualizada como uma organização
 composta de grupos informais (organização informal); esses
 grupos são influenciados por elementos trazidos de suas culturas e
 hábitos.
 A produtividade dos trabalhadores era determinada por padrões e
 comportamentos informais estabelecidos pelo grupo de trabalho.

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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo          Continuação

 A Experiência                                            Continuação

 Conclusões da Experiência                               Continuação

  Cada indivíduo tem uma personalidade diferenciada que influi no
  comportamento e atitudes das pessoas com quem mantém
  contatos.

                         Os indivíduos desenvolvem relações
                         humanas em seus grupos informais; a
                         compreensão da natureza dessas relações
                         humanas pode permitir ao administrador
                         melhores resultados de seus subordinados.



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6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo          Continuação


 Conseqüências da Experiência

 A experiência de Hawthorne trouxe à tona a importância dos
 fatores humanos na administração.

 Os pesquisadores começaram a se preocupar com os aspectos
 “intangíveis”da   organização,   tais   com    liderança,
 comunicação, motivação, organização informal a fim de
 melhor compreender o comportamento humano na empresa e
 conseguir respostas mais completas para os problemas
 organizacionais.
 .


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7. Grandes Figuras




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 7. Grandes Figuras                                          Continuação

 Mary Parker Follet (1868 - 1933)
 Precursora da escola das Relações Humanas.
 Seus escritos são bem anteriores aos estudos de
 Hawthorne.
 Mas só foi descoberta pelos discípulos da administração
 aos 50 anos e a ajuda veio por parte da interferência de
 seu pai, como filósofo, político e crítico social.

 Em 1920 publicou O Estado Novo, o que fez dela uma força
 eminente na política e no mundo governamental.

Discursou diversas palestras ao redor do mundo, principalmente
entre 1925 e 1929, ano da quebra da bolsa de Nova Iorque
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7. Grandes Figuras                                              Continuação

Mary Parker Follet                                           Continuação

 Fez importantes observações sobre conflitos de interesse entre os
 grupos informais de trabalhadores e as regras de trabalho formais.



                                   Esses conflitos desequilibram o
                                   sistema de produção.         Follet
                                   mostrou que a unidade da
                                   sociedade não se encontrava nos
                                   indivíduos, mas nos grupos sociais




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 7. Grandes Figuras                                              Continuação

Mary Parker Follet                                           Continuação



  Três métodos para solucionar o conflito
  1.   Método da força: objetivos seriam atingidos usando
       ameaças
  2.   Método da barganha: conflitos se resolveriam por
       meio das concessões e do compromisso mútuo
       entre empregados e patrão.
  3.   Método da integração:soluções seriam encontradas
       através de uma uma solução apresentada por
       terceiros, de forma integradora e que atenderia as
       partes envolvidas.



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7. Grandes Figuras                                          Continuação

Mary Parker Follet                                       Continuação


 A Escola de Administração Científica pensava na solução dos
 conflitos em termos de força.
 A Escola de Relações Humanas pensava em:


                              “Aumentar a lucratividade por meio da
                              diminuição dos custos causados por
                              conflitos internos da empresa”




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 7. Grandes Figuras                                          Continuação

 Elton George Mayo
                     Psicólogo industrial australiano que em 1929 foi
                     ensinar na Universidade de Harvard.
                     Em 1923 foi chamado para investigar as causas da
                     alta rotatividade de pessoal do departamento de
                     fiação de uma empresa têxtil localizada perto de
                     Filadélfia
 Ele já acreditava que a solução dos problemas estava na mente e no
 corpo:
     Aborrecimento conduz a pensamentos depressivos
     Monotonia à fadiga

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7. Grandes Figuras                                           Continuação

 Elton George Mayo                                          Continuação

  Em seu livro “The Social Problems of Industrial Civilization” muda
  um pouco seu ponto de vista:


                              Indica que pelo fato das pesquisas
                              empíricas terem sido realizadas no
                              trabalho introduziu um caráter afetivo
                              mostrando aos empregados que seus
                              problemas não eram ignorados.




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 7. Grandes Figuras                                           Continuação

 Elton George Mayo                                          Continuação


 Resultados das Pesquisas

  Desloca o foco de interesse da
  administração da organização formal
  para os grupos informais e suas inter-
  relações




 Valorização de incentivos não monetários (psicossociais).



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7. Grandes Figuras                                         Continuação

 Chester Barnard


                   Foi diretor da New Jersey Bell Telephone
                   Company.
                   Chester Barnard deslocou a análise da organização
                   formal para os grupos informais.

 Para Chester
 “As organizações informais são necessárias ao funcionamento da
 organização formal, como um meio de comunicação, coesão e
 proteção da integridade individual.”


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 7. Grandes Figuras                                         Continuação


 Chester Branard                                           Continuação

 Obra de Chester: “As Funções do Executivo”
 Enfatiza tensões entre indivíduos e a organização.


 As organizações são construídas com fins
 determinados mas empregam indivíduos
 que possuem seus próprios objetivos que
 podem não estar de acordo com os
 objetivos da organização.




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7. Grandes Figuras                                              Continuação


 Chester Branard                                               Continuação

  As organizações são sistemas cooperativos que surgem porque os
  indivíduos, que detêm objetivos próprios, não podem realizar esses
  objetivos sozinhos, então se associam a fim de satisfaze-los.

                                           As organizações são meios
                                           para satisfação dos objetivos
                                           individuais.




Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br            UNIRIO




 7. Grandes Figuras                                              Continuação


 Chester Branard                                               Continuação


 Procedimentos de seleção e treinamento não são suficientes para garantir a
 colaboração dos indivíduos e sua obediência às regras.
 Forma de controle e integração
 Desenvolvimento de valores comuns e de uma ética que gerassem
 comprometimentos dos indivíduos com a organização.
 Nas organizações existem forças que obrigam os indivíduos a colocarem
 de lado seus objetivos próprios e a buscar os objetivos da organização.
 O executivo deve no máximo encorajar os sentimentos de cooperação mas
 não deve intervir nesse processo de socialização na organização.


Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br            UNIRIO
7. Grandes Figuras                                                 Continuação


 Chester Branard                                                  Continuação

  Funções Centrais do Executivo
  Criar formas de incentivos e recompensas que levem os
  indivíduos a cooperarem.

                            Criar métodos de persuasão, valores e outras
                            formas de obter o comprometimento dos
                            indivíduos para os objetivos organizacionais,
                            Formas normativas e morais de incentivo não
                            precisam do uso de força e coerção e são mais
                            baratas que os incentivos monetários

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 8. Idéias Centrais da escola de Relações Humanas

  Substituição do homo economicus pelo homo social|

  O homem possui um comportamento
  complexo; não pode ser reduzido a         O homem é condicionado pelos
  esquemas simples e mecanicistas           sistema social e pelas demandas de
                                            ordem biológica.




                                         O homem possui necessidades de
                                         segurança, afeto, aprovação,
                                         prestígio e auto-realização



Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br               UNIRIO
8. Idéias Centrais da escola de Relações Humanas             Continuação


  Grupo Informal

  O grupo Informal emerge dentro de uma organização quando as
  interações entre um número de indivíduos começa a intensificar-
  se e tomar corpo.

                                    Para a Escola de Relações Humanas,
                                    um dos Estudos mais importantes
                                    para a administração é o que diz
                                    respeito ao grupo informal.
                                    É preciso identificar-se os fatores
                                    que provocam as interações


Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br          UNIRIO




 8. Idéias Centrais da escola de Relações Humanas             Continuação


  Participação nas Decisões

 A escola de Relações humanas, em sua preocupação entre moral e
 produtividade, colocou na motivação a grande possibilidade de levar
 o indivíduo a trabalhar para o objetivos da organização.
 O homem para isso não podia executar tarefas que não conhecia; ele
 precisava da decisão, com restrições, que desse origem à sua tarefa.

 O tipo de liderança mais eficaz seria a democrática; o
 subordinado deveria ter liberdade de opinar sobre seu
 trabalho, contribuindo para seu aperfeiçoamento, bem
 como estaria sujeito a controle pode resultados e não por
 supervisão cerrada

Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br          UNIRIO
9. Escola de Relações Humanas e Organizações


  A Escola de Relações Humanas só tratou da organização informal;
  a estrutura formal da empresa não foi analisada.
  Organização Informal: conjunto de relações sociais, que surgem de
  forma espontânea e que não está prevista em regulamento e
  organogramas.




Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br        UNIRIO




9. Escola de Relações Humanas e Organizações                 Continuação



                       A organização informal é a impossibilidade de
                       se reduzir o comportamento humano a um
                       conjunto    de     reações    mecânicas     e
                       automatizadas a regulamentos restritos.
                       Os comportamentos no trabalho não são só as
                       conseqüências do salário e das aptidões
                       técnicas dos indivíduos.

  Existem forças afetivas envolvendo aspectos motivacionais.
  Conhecer essas forças passa a ser um aspecto importante da
  administração

Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br        UNIRIO

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5 tga teoria das relações humanas

  • 1. 5. Teoria das Relações Humanas Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO Conteúdo 1. Introdução 2. Características das Teorias Anteriores 3. Origem da Teoria das Relações Humanas 4. Funcionalismo 5. Psicologia Dinâmica 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo 7. Grandes Figuras 8. Idéias Centrais 9. Escola de Relações Humanas e Organizações Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 2. Bibliografia Recomenda Livro Texto: “Administração - Teoria, Processo e Prática” Chiavenato, Idalberto - Editora Campus “Introdução à teoria Geral da Administração” Chiavenato, Idalberto - Editora Campus “Teoria da Administração - Curso Compacto” Barris Neto, João Pinheiro de - Editora QualityMark Site para Consulta Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas- Sebrae www.sebrae.com.br Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 1. Introdução Os teóricos da Administração Científica e da Teoria Clássica de Administração consideravam que o importante era aperfeiçoar os sistemas de trabalho, elaborando os sistemas mais eficientes e racionais possíveis. Acreditava-se que sistemas perfeitos e bem ajustados seriam suficientes para obter os resultados desejados. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 3. 1. Introdução Continuação Enquanto se desenvolvia e avançava as Escolas da Administração de Taylor e Fayol, crescia paralelamente o modelo burocrático de Weber, com seu estruturalismo organizacional e princípios comportamentais rígidos. Foi surgindo assim uma necessidade de humanizar e democratizar a administração. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 2. Algumas Características das Teorias Anteriores A organização é tratada como uma máquina; racionalismo Enfatiza as tarefas (Administração Científica de Taylor) Enfatiza a estrutura (Teoria Clássica de Fayol) Inspirada em sistemas mecânicos Forte especialização e competência técnica Acentuada divisão do trabalho Autoridade centralizada e linhas claras de autoridade Confiança nas regras e nos regulamentos Recompensas financeiras Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 4. 3. Origem da Teoria das Relações Humanas Foi necessário reformular os conceitos rígidos e mecanicistas das teorias anteriores de modo a adequá-los aos novos padrões de vida do povo americano A abordagem humanística propõe que a ênfase colocada nos métodos de trabalhos e na organização formal e os princípios da administração cedam lugar para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 3. Origem da Teoria das Relações Humanas Continuação Na verdade a abordagem humanística começou logo depois da morte de Taylor (1915), mas foi só por volta da década de 1930 que ela passou começou a encontrar enorme aceitação nos EUA, principalmente por suas características democráticas. Sua divulgação fora dos estados Unidos só ocorreu depois do final da Segunda Guerra Mundial. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 5. 3. Origem da Teoria das Relações Humanas Continuação O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia. As idéias da funcionalismo de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram fundamentos para o humanismo na administração. A Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 4. Funcionalismo O funcionalismo, como escola formal, teve início na Universidade de Chicago com John Dewey. John Dewey, filósofo, educador e psicólogo – criador de uma pedagogia baseada no instrumentalismo, variedade do pragmatismo, que renovou o método de ensino nos EUA. Em 1886 publicou Psychology; muito popular no começo mas, depois, acabou sendo eclipsada por Principles of Psychology, de William James. O funcionalismo tende a considerar o funcionamento das atividades do grupo como conjuntos estruturados e hierarquizados entre si. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 6. 5. Psicologia Dinâmica Kurt Lewin (1890 a 1947) nasceu na Prússia e recebeu sua educação superior nas universidades de Freiburg, Munique e Berlim, doutorando-se em 1914 Após cinco anos de serviço militar, voltou a Berlim onde exerceu atividades acadêmicas até 1932, quando foi para os EUA – esta ida deveu-se a ascensão do nazismo e a sua ancestralidade judaica. Passou pelas universidades de Stanford, Cornell, Iowa e, por fim, MIT Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 5. Psicologia Dinâmica Continuação Contribuições de Lewin Problemas de interação social Papel de minorias sociais Desenvolvimento de conceitos e técnicas experimentais, como o nível de aspiração, muito aceitos nos campos da personalidade e da motivação. Contribuições para a psicologia social – estudos pioneiros sobre o comportamento em Climas sociais, experimentalmente manipulados Estudos sobre dinâmica de grupo Problemas relacionados com a influência e a liderança Ecologia psicológica Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 7. 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo A Teoria das Relações Humanas surgiu como conseqüência das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação No período entre 1927 e 1932 foram realizadas pesquisas em uma das fábricas da Western Electric Company, localizada em Hawthorne, distrito de Chicago. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 8. 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação Características da Companhia A Western Eletric Company, companhia norte-americana que fabricava equipamentos para empresas telefônicas. A fábrica de Hawthorne possuía cerca de 40 mil empregados. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação Características da Companhia Continuação Durante mais de 20 anos não teve nenhuma greve ou manifestação. A companhia se caracterizara pela preocupação com o bem estar de seus funcionários; se caracterizava por um clima amigável, e os funcionários confiavam na competência de seus administradores. A empresa não estava interessada em aumentar a produção, mas sim em conhecer melhor seus empregados. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 9. 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação A Experiência Objetivo: identificar uma possível relação entre fatores ambientais e a eficiência dos trabalhadores, medida pelos níveis de produção alcançados Coordenação: Elton Mayo Equipe: três membros da empresa pesquisada e quatro representantes da Escola de Administração de Empresas de Harvard. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação A Experiência Continuação Primeira Fase Em 1924 foi iniciada uma série de estudos para determinar uma possível relação entre a intensidade da iluminação do ambiente de trabalho e a eficiência dos trabalhadores, medida pelos níveis de produção alcançados Foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o mesmo trabalho. 1. Grupo de Observação: trabalhava sob intensidade de luz variável 2. Grupo de Controle: trabalhava sob intensidade de luz constante Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 10. 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação A Experiência Continuação Primeira Fase (conclusões) Os pesquisadores não encontraram relação simples entre a intensidade de iluminação e o ritmo de produção. Eles verificaram que os resultados da experiência eram afetados por uma variável, difícil de ser isolada, denominada fator psicológico Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico: a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas Como os pesquisadores consideraram inoportuno o fator psicológico, tentaram eliminá-lo ou neutralizá-lo. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação A Experiência Continuação Primeira Fase (conclusões) Efeito Hawthorne O fato dos trabalhadores se comunicarem e serem observados pelos pesquisadores durante seu trabalho levou os empregados a considerarem que havia maior interesse e preocupação por parte da direção com a melhoria de suas condições de trabalho e a produzir mais, independente da variação da iluminação O simples fato de serem observados altera o comportamento dos empregados – Chamou-se a atenção para as necessidades afetivas dos empregados Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 11. 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação A Experiência Continuação Segunda Fase A segunda fase teve inicio em 1927 e foi dividida em 12 períodos. Objetivo: estudar os efeitos gerados por certas mudanças nas condições de trabalho (intervalos de descanso, lanches etc.). Foi criado um grupo de observação formado por seis moças (cinco montadoras e uma fornecedora de material) que trabalhavam no departamento de montagem dos relés de telefone. As moças, convidadas a participar da pesquisa, foram esclarecidas quanto aos objetivos da mesma e eram informadas dos resultados A produção do grupo de observação foi o índice de comparação com o grupo de controle. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação A Experiência Continuação Segunda Fase (conclusões) As moças gostavam de trabalhar na sala de provas: era divertido Havia pouca supervisão, podiam trabalhar com mais liberdade e sem pressões. Não havia temor ao supervisor Havia um ambiente amistoso e, a conversa era permitida, aumentando a satisfação no trabalho. As moças fizeram amizades entre si que se estendiam-se para fora do trabalho. As moças passaram a se preocupar umas com as outras. Tornaram- se uma equipe. O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 12. 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação A Experiência Continuação Terceira Fase Com os resultados da segunda fase, os pesquisadores passaram então a se fixar no estudo das relações humanas no trabalho. A terceira fase teve inicio em 1928 com um Programa de Entrevistas. Essas entrevistas visavam conhecer melhor os empregados, ouvir suas opiniões e sugestões quanto ao trabalho e tratamento que recebiam etc. O programa foi bem recebido e foi criada a Divisão de Pesquisas Industriais para ampliar o programa de entrevistas. O programa de entrevista revelou a existência de uma organização informal dos empregados para se protegerem de ameaças. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação A Experiência Continuação Conclusões da Experiência O nível de produção dos empregados era influenciado pela capacidade social do trabalhador (integração social) e não por sua capacidade física ou fisiológica A empresa passou a ser visualizada como uma organização composta de grupos informais (organização informal); esses grupos são influenciados por elementos trazidos de suas culturas e hábitos. A produtividade dos trabalhadores era determinada por padrões e comportamentos informais estabelecidos pelo grupo de trabalho. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 13. 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação A Experiência Continuação Conclusões da Experiência Continuação Cada indivíduo tem uma personalidade diferenciada que influi no comportamento e atitudes das pessoas com quem mantém contatos. Os indivíduos desenvolvem relações humanas em seus grupos informais; a compreensão da natureza dessas relações humanas pode permitir ao administrador melhores resultados de seus subordinados. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 6. A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo Continuação Conseqüências da Experiência A experiência de Hawthorne trouxe à tona a importância dos fatores humanos na administração. Os pesquisadores começaram a se preocupar com os aspectos “intangíveis”da organização, tais com liderança, comunicação, motivação, organização informal a fim de melhor compreender o comportamento humano na empresa e conseguir respostas mais completas para os problemas organizacionais. . Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 14. 7. Grandes Figuras Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 7. Grandes Figuras Continuação Mary Parker Follet (1868 - 1933) Precursora da escola das Relações Humanas. Seus escritos são bem anteriores aos estudos de Hawthorne. Mas só foi descoberta pelos discípulos da administração aos 50 anos e a ajuda veio por parte da interferência de seu pai, como filósofo, político e crítico social. Em 1920 publicou O Estado Novo, o que fez dela uma força eminente na política e no mundo governamental. Discursou diversas palestras ao redor do mundo, principalmente entre 1925 e 1929, ano da quebra da bolsa de Nova Iorque Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 15. 7. Grandes Figuras Continuação Mary Parker Follet Continuação Fez importantes observações sobre conflitos de interesse entre os grupos informais de trabalhadores e as regras de trabalho formais. Esses conflitos desequilibram o sistema de produção. Follet mostrou que a unidade da sociedade não se encontrava nos indivíduos, mas nos grupos sociais Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 7. Grandes Figuras Continuação Mary Parker Follet Continuação Três métodos para solucionar o conflito 1. Método da força: objetivos seriam atingidos usando ameaças 2. Método da barganha: conflitos se resolveriam por meio das concessões e do compromisso mútuo entre empregados e patrão. 3. Método da integração:soluções seriam encontradas através de uma uma solução apresentada por terceiros, de forma integradora e que atenderia as partes envolvidas. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 16. 7. Grandes Figuras Continuação Mary Parker Follet Continuação A Escola de Administração Científica pensava na solução dos conflitos em termos de força. A Escola de Relações Humanas pensava em: “Aumentar a lucratividade por meio da diminuição dos custos causados por conflitos internos da empresa” Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 7. Grandes Figuras Continuação Elton George Mayo Psicólogo industrial australiano que em 1929 foi ensinar na Universidade de Harvard. Em 1923 foi chamado para investigar as causas da alta rotatividade de pessoal do departamento de fiação de uma empresa têxtil localizada perto de Filadélfia Ele já acreditava que a solução dos problemas estava na mente e no corpo: Aborrecimento conduz a pensamentos depressivos Monotonia à fadiga Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 17. 7. Grandes Figuras Continuação Elton George Mayo Continuação Em seu livro “The Social Problems of Industrial Civilization” muda um pouco seu ponto de vista: Indica que pelo fato das pesquisas empíricas terem sido realizadas no trabalho introduziu um caráter afetivo mostrando aos empregados que seus problemas não eram ignorados. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 7. Grandes Figuras Continuação Elton George Mayo Continuação Resultados das Pesquisas Desloca o foco de interesse da administração da organização formal para os grupos informais e suas inter- relações Valorização de incentivos não monetários (psicossociais). Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 18. 7. Grandes Figuras Continuação Chester Barnard Foi diretor da New Jersey Bell Telephone Company. Chester Barnard deslocou a análise da organização formal para os grupos informais. Para Chester “As organizações informais são necessárias ao funcionamento da organização formal, como um meio de comunicação, coesão e proteção da integridade individual.” Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 7. Grandes Figuras Continuação Chester Branard Continuação Obra de Chester: “As Funções do Executivo” Enfatiza tensões entre indivíduos e a organização. As organizações são construídas com fins determinados mas empregam indivíduos que possuem seus próprios objetivos que podem não estar de acordo com os objetivos da organização. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 19. 7. Grandes Figuras Continuação Chester Branard Continuação As organizações são sistemas cooperativos que surgem porque os indivíduos, que detêm objetivos próprios, não podem realizar esses objetivos sozinhos, então se associam a fim de satisfaze-los. As organizações são meios para satisfação dos objetivos individuais. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 7. Grandes Figuras Continuação Chester Branard Continuação Procedimentos de seleção e treinamento não são suficientes para garantir a colaboração dos indivíduos e sua obediência às regras. Forma de controle e integração Desenvolvimento de valores comuns e de uma ética que gerassem comprometimentos dos indivíduos com a organização. Nas organizações existem forças que obrigam os indivíduos a colocarem de lado seus objetivos próprios e a buscar os objetivos da organização. O executivo deve no máximo encorajar os sentimentos de cooperação mas não deve intervir nesse processo de socialização na organização. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 20. 7. Grandes Figuras Continuação Chester Branard Continuação Funções Centrais do Executivo Criar formas de incentivos e recompensas que levem os indivíduos a cooperarem. Criar métodos de persuasão, valores e outras formas de obter o comprometimento dos indivíduos para os objetivos organizacionais, Formas normativas e morais de incentivo não precisam do uso de força e coerção e são mais baratas que os incentivos monetários Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 8. Idéias Centrais da escola de Relações Humanas Substituição do homo economicus pelo homo social| O homem possui um comportamento complexo; não pode ser reduzido a O homem é condicionado pelos esquemas simples e mecanicistas sistema social e pelas demandas de ordem biológica. O homem possui necessidades de segurança, afeto, aprovação, prestígio e auto-realização Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 21. 8. Idéias Centrais da escola de Relações Humanas Continuação Grupo Informal O grupo Informal emerge dentro de uma organização quando as interações entre um número de indivíduos começa a intensificar- se e tomar corpo. Para a Escola de Relações Humanas, um dos Estudos mais importantes para a administração é o que diz respeito ao grupo informal. É preciso identificar-se os fatores que provocam as interações Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 8. Idéias Centrais da escola de Relações Humanas Continuação Participação nas Decisões A escola de Relações humanas, em sua preocupação entre moral e produtividade, colocou na motivação a grande possibilidade de levar o indivíduo a trabalhar para o objetivos da organização. O homem para isso não podia executar tarefas que não conhecia; ele precisava da decisão, com restrições, que desse origem à sua tarefa. O tipo de liderança mais eficaz seria a democrática; o subordinado deveria ter liberdade de opinar sobre seu trabalho, contribuindo para seu aperfeiçoamento, bem como estaria sujeito a controle pode resultados e não por supervisão cerrada Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO
  • 22. 9. Escola de Relações Humanas e Organizações A Escola de Relações Humanas só tratou da organização informal; a estrutura formal da empresa não foi analisada. Organização Informal: conjunto de relações sociais, que surgem de forma espontânea e que não está prevista em regulamento e organogramas. Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO 9. Escola de Relações Humanas e Organizações Continuação A organização informal é a impossibilidade de se reduzir o comportamento humano a um conjunto de reações mecânicas e automatizadas a regulamentos restritos. Os comportamentos no trabalho não são só as conseqüências do salário e das aptidões técnicas dos indivíduos. Existem forças afetivas envolvendo aspectos motivacionais. Conhecer essas forças passa a ser um aspecto importante da administração Simone Bacellar Leal Ferreira – simone@uniriotec.br UNIRIO