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Oportunidades para Financiamento a
Projectos Juvenis em Moçambique.


    Por: Sérgio Padeiro

    Maputo, 19 de Nov de 2011
Estrutura
• Introdução

• Categoria dos Fundos
  – Fundos de Investimento em Infra-estruturas
  – Fundos de Credito
  – Fundos de Natureza Social
  – Fundos de Carácter transversal

• Cobertura Territorial dos Fundos

• Fundos Exclusivamente Juvenis
  – FAIJ
  – Pro Jovem
• Considerações finais
INTRODUÇÃO

• A presente apresentação pretende fornecer informação básica dos
  diferentes fundos existentes em Moçambique que a sociedade
  moçambicana, particularmente jovens, podem ter acesso.
• Importa clarificar previamente que, não se trata de uma abordagem
  analítica mas, e de carácter meramente descritivo ou informativo.
• Assim, podemos dizer que os fundos são instrumentos de coesão
  económica e social dos Governos e tem por objectivo o reforço dos
  factores estruturais que determinam a competitividade e, por
  consequência, o potencial de crescimento dos sectores/camadas
  menos favorecidas.
• E neste contexto que nos últimos 20 anos registou-se um movimento
  de emergência gradual de Fundos como instrumentos flexíveis de
  apoio ao desenvolvimento económico e social do pais, com vista a
  promoção de iniciativas que dinamizem o desenvolvimento sustentável
  e integrado do Pais.
CATEGORIA DOS FUNDOS



• Podemos dividir os Fundos (autónomos) existentes no pais em
  quatro grandes categorias:

     I.     Fundos de Investimento em Infraestruturas;
     II.    Fundos de Credito;
     III.   Fundos de Natureza Social; e
     IV.    Fundos de Carácter transversal.

• Todavia, existem outros fundos que não se enquadrando na
  categoria a cima, são igualmente promotores de desenvolvimento,
  tais como o FAIJ, Pro Jovem ou FDD.
1ª Cat: FUNDOS DE INVESTIMENTO EM INFRA-
ESTRURAS

• Este tipo de fundos visam, de uma maneira geral, promover o
  desenvolvimento e dinamizar as actividades económico-sociais
  através da melhoria da disponibilidade, acessibilidade e utilização
  de infra-estruturas socioeconómicas.
• As infra-estruturas constituem, em qualquer sociedade, um dos
  factores-chave para impulsionar o desenvolvimento nacional. Elas
  assumem particular relevo devido ao seu papel na criação de
  postos de emprego, serviços de informação, facilitação de acesso
  aos mercados dos excedentes agrícolas, dentre outros.

• São exemplo desta categoria de Fundos:
     i.   O Fundo de Estradas (FE);
     ii. O Fundo Nacional de Energia (FUNAE); e
     iii. O Fundo de Investimento e Património de abastecimento
          de Agua (FIPAG).
2ª Cat: FUNDOS ENVOLVIDOS EM ACTIVIDADES DE
 CREDITO
• Estes fundos tem como principal objectivo promover o financiamento
  as Micro, Pequenas e Medias Empresas.

• São exemplo desta categoria de fundo:
     i.    Fundo de Turismo (FUTUR, actual INATUR).
     ii. Fundo de Fomento Pesqueiro (FFP);
     iii. Fundo de Fomento a Pequena Industria (FFPI);
     iv. Fundo de Fomento Mineiro (FFM);
     v. Fundo de Apoio a Reabilitação Económica (FARE);
     vi. Fundo de Fomento de Habitação (FFH);
     vii. Fundo de Inserção Social do Antigo Combatente (FISAC); e
     viii. Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA).
3ª Cat: FUNDOS DE NATUREZA SOCIAL

• Este tipo de fundos surgem no contexto de apoio as iniciativas de
  convivências social, servindo-se da cultura e do desporto como
  bases para criação de um ambiente propicio para o
  desenvolvimento económico e social são e equilibrado.

• São exemplo desta categoria de fundos:
     i.  Fundo de Promoção Desportiva (FPD); e
     ii. Fundo de Desenvolvimento Artístico e Cultural (FUNDAC)
4ª Cat: FUNDOS DE CARACTER TRANSVERSAL.


• São exemplo de fundos transversais:

• O Fundo Nacional do Ambiente (FUNAB).
• Fundo Nacional de Investigação.
COBERTURA TERRITORIAL DOS FUNDOS

   FUNDO       PROVINCIA   DISTRITO   POSTO ADTIVO   MUNICIPIO
   FARE           10          127
    FDA           10          26
    FE            10         128                        33
    FFH           10          50                        24
    FFM            5          15
    FFP           10          58
    FFPI           6          30                         6
   FIPAG          10          19                        15
   FISAC          10          36
    FPD            5          5                          5
   FUNAB          10          15                         7
   FUNAE          10          97           41
  FUNDAC           6          6
FUTUR/INATUR      10          27           1             9
FUNDOS EXCLUSIVAMENTE JUVENIS

a) FUNDO DE APOIO A INICIATIVAS JUVENIS (FAIJ)
• É um fundo cujo objectivo e desenvolverem habilidades
  empreendedoras e capacidades que permitam gerar oportunidades
  de auto-emprego aos jovens.
• Pode ser ter acesso a partir de MJD e suas Direcções Provinciais.

• Beneficiários
  Jovens com idade compreendida entre os 18 e 30 anos, que:
• Tenham um negócio mas precisam de incrementa-lo;
• Pretendam iniciar um novo negócio;
• Dependam financeiramente do negócio;
• Não tenham tido acesso a outros créditos mesmo que seja do
  sector bancario;
• Tenham uma projecto exequível.
b) PRO JOVEM
• É um programa criado este ano, em que os maiores contribuintes são
  as empresas participadas pelo Estado, sem descurar o apoio de outros
  parceiros (internacionais e privados).

• Com perspectiva de se ter um fundo que ronda nos 14 milhões de
  dólares, o objectivo e criar cerca de 4.500 empresas de jovens e
  30.000 empregos nos próximos cinco anos.

• A fase-piloto do programa abrange as cidades de Maputo e Matola.

• É destinado a financiar actividades de jovens singulares (50 mil),
  associados (100 mil) ou inovadores (dependo do projecto).

• Os projectos são submetidos ao nível dos distritos municipais, onde
  existe uma equipa multissectorial que faz a selecção.
• O fundo esta sob tutela do CNJ, MIC e IGEP.
FINALIZANDO


• Como atrás constatamos, os FF são um instrumento do Governo em
  que os cidadãos, em particular os jovens, têm oportunidade de recorrer
  para financiar diversas iniciativas.
• Igualmente, os jovens encontram oportunidades para o financiamento
  dos seus projectos através de fundos criados pelo Governo destinados
  exclusivamente para esta camada.
• Ao mesmo tempo, o sector privado, também tem vários mecanismos de
  financiamento a iniciativas juvenis desde os bancos comerciais ate
  outras instituições financeiras (seguradoras, cooperativas de crédito e
  micro-bancos).
• Igualmente, algumas ONGs e Embaixadas também dispõem de fundos
  para financiar actividades e projectos juvenis.
• Como se pode depreender, em Moçambique, há diversas oportunidades
Obrigado pela atenção
Oportunidades para Financiamento a Projectos Juvenis em Moçambique

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  • 1.
  • 2. Oportunidades para Financiamento a Projectos Juvenis em Moçambique. Por: Sérgio Padeiro Maputo, 19 de Nov de 2011
  • 3. Estrutura • Introdução • Categoria dos Fundos – Fundos de Investimento em Infra-estruturas – Fundos de Credito – Fundos de Natureza Social – Fundos de Carácter transversal • Cobertura Territorial dos Fundos • Fundos Exclusivamente Juvenis – FAIJ – Pro Jovem • Considerações finais
  • 4. INTRODUÇÃO • A presente apresentação pretende fornecer informação básica dos diferentes fundos existentes em Moçambique que a sociedade moçambicana, particularmente jovens, podem ter acesso. • Importa clarificar previamente que, não se trata de uma abordagem analítica mas, e de carácter meramente descritivo ou informativo. • Assim, podemos dizer que os fundos são instrumentos de coesão económica e social dos Governos e tem por objectivo o reforço dos factores estruturais que determinam a competitividade e, por consequência, o potencial de crescimento dos sectores/camadas menos favorecidas. • E neste contexto que nos últimos 20 anos registou-se um movimento de emergência gradual de Fundos como instrumentos flexíveis de apoio ao desenvolvimento económico e social do pais, com vista a promoção de iniciativas que dinamizem o desenvolvimento sustentável e integrado do Pais.
  • 5. CATEGORIA DOS FUNDOS • Podemos dividir os Fundos (autónomos) existentes no pais em quatro grandes categorias: I. Fundos de Investimento em Infraestruturas; II. Fundos de Credito; III. Fundos de Natureza Social; e IV. Fundos de Carácter transversal. • Todavia, existem outros fundos que não se enquadrando na categoria a cima, são igualmente promotores de desenvolvimento, tais como o FAIJ, Pro Jovem ou FDD.
  • 6. 1ª Cat: FUNDOS DE INVESTIMENTO EM INFRA- ESTRURAS • Este tipo de fundos visam, de uma maneira geral, promover o desenvolvimento e dinamizar as actividades económico-sociais através da melhoria da disponibilidade, acessibilidade e utilização de infra-estruturas socioeconómicas. • As infra-estruturas constituem, em qualquer sociedade, um dos factores-chave para impulsionar o desenvolvimento nacional. Elas assumem particular relevo devido ao seu papel na criação de postos de emprego, serviços de informação, facilitação de acesso aos mercados dos excedentes agrícolas, dentre outros. • São exemplo desta categoria de Fundos: i. O Fundo de Estradas (FE); ii. O Fundo Nacional de Energia (FUNAE); e iii. O Fundo de Investimento e Património de abastecimento de Agua (FIPAG).
  • 7. 2ª Cat: FUNDOS ENVOLVIDOS EM ACTIVIDADES DE CREDITO • Estes fundos tem como principal objectivo promover o financiamento as Micro, Pequenas e Medias Empresas. • São exemplo desta categoria de fundo: i. Fundo de Turismo (FUTUR, actual INATUR). ii. Fundo de Fomento Pesqueiro (FFP); iii. Fundo de Fomento a Pequena Industria (FFPI); iv. Fundo de Fomento Mineiro (FFM); v. Fundo de Apoio a Reabilitação Económica (FARE); vi. Fundo de Fomento de Habitação (FFH); vii. Fundo de Inserção Social do Antigo Combatente (FISAC); e viii. Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA).
  • 8. 3ª Cat: FUNDOS DE NATUREZA SOCIAL • Este tipo de fundos surgem no contexto de apoio as iniciativas de convivências social, servindo-se da cultura e do desporto como bases para criação de um ambiente propicio para o desenvolvimento económico e social são e equilibrado. • São exemplo desta categoria de fundos: i. Fundo de Promoção Desportiva (FPD); e ii. Fundo de Desenvolvimento Artístico e Cultural (FUNDAC)
  • 9. 4ª Cat: FUNDOS DE CARACTER TRANSVERSAL. • São exemplo de fundos transversais: • O Fundo Nacional do Ambiente (FUNAB). • Fundo Nacional de Investigação.
  • 10. COBERTURA TERRITORIAL DOS FUNDOS FUNDO PROVINCIA DISTRITO POSTO ADTIVO MUNICIPIO FARE 10 127 FDA 10 26 FE 10 128 33 FFH 10 50 24 FFM 5 15 FFP 10 58 FFPI 6 30 6 FIPAG 10 19 15 FISAC 10 36 FPD 5 5 5 FUNAB 10 15 7 FUNAE 10 97 41 FUNDAC 6 6 FUTUR/INATUR 10 27 1 9
  • 11. FUNDOS EXCLUSIVAMENTE JUVENIS a) FUNDO DE APOIO A INICIATIVAS JUVENIS (FAIJ) • É um fundo cujo objectivo e desenvolverem habilidades empreendedoras e capacidades que permitam gerar oportunidades de auto-emprego aos jovens. • Pode ser ter acesso a partir de MJD e suas Direcções Provinciais. • Beneficiários Jovens com idade compreendida entre os 18 e 30 anos, que: • Tenham um negócio mas precisam de incrementa-lo; • Pretendam iniciar um novo negócio; • Dependam financeiramente do negócio; • Não tenham tido acesso a outros créditos mesmo que seja do sector bancario; • Tenham uma projecto exequível.
  • 12. b) PRO JOVEM • É um programa criado este ano, em que os maiores contribuintes são as empresas participadas pelo Estado, sem descurar o apoio de outros parceiros (internacionais e privados). • Com perspectiva de se ter um fundo que ronda nos 14 milhões de dólares, o objectivo e criar cerca de 4.500 empresas de jovens e 30.000 empregos nos próximos cinco anos. • A fase-piloto do programa abrange as cidades de Maputo e Matola. • É destinado a financiar actividades de jovens singulares (50 mil), associados (100 mil) ou inovadores (dependo do projecto). • Os projectos são submetidos ao nível dos distritos municipais, onde existe uma equipa multissectorial que faz a selecção. • O fundo esta sob tutela do CNJ, MIC e IGEP.
  • 13. FINALIZANDO • Como atrás constatamos, os FF são um instrumento do Governo em que os cidadãos, em particular os jovens, têm oportunidade de recorrer para financiar diversas iniciativas. • Igualmente, os jovens encontram oportunidades para o financiamento dos seus projectos através de fundos criados pelo Governo destinados exclusivamente para esta camada. • Ao mesmo tempo, o sector privado, também tem vários mecanismos de financiamento a iniciativas juvenis desde os bancos comerciais ate outras instituições financeiras (seguradoras, cooperativas de crédito e micro-bancos). • Igualmente, algumas ONGs e Embaixadas também dispõem de fundos para financiar actividades e projectos juvenis. • Como se pode depreender, em Moçambique, há diversas oportunidades