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E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

JUSTIFICATIVA
       A escola é a instituição vista como espaço, por excelência, da educação formal, pare-
ce inconteste, embora outros agentes possam dar uma contribuição complementar. Atender a
todos, indistintamente quanto ao gênero, etnia, credo, classe social e demais diversidades,
sob a ótica da educação como direito humano.

       Desenvolver competências e habilidades, onde os conteúdos deixam de ser um fim
em si mesmos; o professor passa de transmissor do conhecimento a facilitador da aprendiza-
gem a avaliação, de classificatória e excludente, se transforma em instrumento para guiar
intervenções pedagógicas; e o aluno, antes passivo, vira participante ativo na construção do
próprio conhecimento.

        ―Existe uma grande expectativa de transformação social por meio da transformação
pessoal que a Educação proporciona―, diz Nora Rut Krawczyk, professora de Sociologia da
Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). ―Essa é a promessa da escola
como instituição.‖ Fernando Almeida, professor da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo e ex-secretário da Educação da capital paulista, afirma: ―O que se quer é formar vida
inteligente dentro do organismo escolar‖.

        É imprescindível o envolvimento dos gestores, professores e funcionários; no trabalho
em equipe, de aprender a ensinar, de construir e planejar, analisar, planejar e desenvolver
atividades que partem dos múltiplos olhares da criança, do jovem e adulto, dentro da realida-
de que encontramos aqui nesta escola. A escola não se limita mais a simples instrução, mas
coopera cada vez mais com outros setores da comunidade, com vistas preparação dos jo-
vens para a vida social, familiar e profissional, considerando ainda a grande carga que muitas
famílias depositam na escol, incumbindo-a da educação formal e da instituição de valores,
que deveriam ter sua base formada em casa. Esta consciência sobre a função social e a im-
portância das representações que permeia as relações no âmbito da escola, deve ser aliada
ao diagnóstico daquilo que pudemos observar freqüentemente, flexibilizando objetivos e re-
vendo constantemente procedimento e metas, interferindo no reforço de estímulos ou na mu-
dança da práxis. O desafio é o de proporcionarmos condições para a descoberta e desenvol-
vimento das potencialidades, competências e habilidades. Neste sentido este documento
permite conhecer, estabelecer, nortear, acompanhar, avaliar, refletir, envolver, interagir e sis-
tematizar conteúdos, ações e atividades que possam melhorar o processo de ensino e a-
prendizagem.




                                                                                              15
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

OBJETIVOS
        A finalidade da escola hoje é formar alunos capazes de exercer a sua cidadania, com-
preendendo criticamente as realidades sociais e nelas agindo, efetivamente. Para tanto, colo-
ca-se como fundamental a construção da proficiência leitora e escritora desse aluno. A escola
é um espaço rico e apropriado para experimentar a desafiante aventura que é se propor co-
autor de um processo educativo. A co-autoria está vinculado ao auto-conhecimento do outro
e da realidade mais ampla, extrapolando a mera transmissão do saber. O professor não é
simplesmente um ―agente transmissor de cultura‖, sendo necessário repensar seu papel e
sua responsabilidade social frente as inúmeras demandas que a sociedade faz à escola, con-
siderando inclusive avaliações e críticas ao trabalho docente. Críticas que com freqüência
acabam por responsabilizá-lo pelos insucessos constatados nas avaliações; mas cientes que
muitas destas críticas não são relevantes e apresentam-se descontextualizadas, e desacom-
panhadas de sugestões e pontos de vista coerentes, o que as tornam menos credenciadas e
as limitam em termos de tratar alguma contribuição significativa.

    Quando falamos em qualidade, estamos nos referindo à uma escola que efetivamente
garanta acesso, aprendizagem de qualidade e permanência para todos os alunos. São prin-
cípios básicos, referentes à função social da escola para a ação educativa, centrados na con-
cepção de que dentro dos conteúdos que serão norteados pelo Currículo da Secretaria de
Estado da Educação ( que está disponível neste trabalho ), alicerçado nas características
próprias da unidade escolar. Dentro deste contexto a escola está orientada para preparar o
aluno a ser capaz de:

    Formar cidadãos conscientes, críticos, participativos e capazes de atuar na transfor-
     mação do meio em que vivemos;

    Permitir o resgate da historicidade, que devolve aos sujeitos o poder da palavra es-
     pontânea e consciente e promove auto-estima;

    O espaço da sala de aula transcende os limites da escola, atingindo a comunidade; O
     ensino precisa considerar os elementos culturais e valorativos, imbricados nas práti-
     cas sociais;

    As formas como os sujeitos produzem sua existência (trabalho e lazer) geram o saber
     popular que, articulado ao conteúdo escolar, promove o desenvolvimento da cultura;

    O desenvolvimento da cultura e do esporte permite aos sujeitos vislumbrarem melho-
     res condições de vida por intermédio da participação, exercitando sua cidadani-
     a.Compreender a cidadania como exercício de direitos e deveres políticos, civis e so-
     ciais, adotando, no dia a dia, atitudes de participação, solidariedade, cooperação e re-
     púdio às injustiças e a discriminações, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo
     respeito.

    Posicionar-se de maneira crítica responsável e construtiva nas diferentes situações
     sociais, respeitando a opinião e o conhecimento produzido pelo outro, utilizando o diá-
     logo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; perceber-se inte-
     grante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elemen-
     tos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambi-
     ente.

                                                                                          16
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

    Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro, posicionan-
     do-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classes so-
     ciais, de crenças de sexo, etnia ou outras características individuais ou sociais.

    Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e
     culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e
     pessoal e o sentimento de pertinência ao país.

    Utilizar diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como
     meio para expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções da
     cultura.

    Utilizar a Língua Portuguesa para compreender e produzir, em contextos públicos e
     privados, mensagens orais e escritas, atendendo diferentes intenções e contextos de
     comunicação.

    Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolve-los, utilizando
     para si o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica,
     selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

    Saber utilizar diferentes formas de informação e recursos tecnológicos para adquirir e
     construir conhecimentos.

    Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como
     um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em re-
     lação à sua saúde coletiva.

        É preciso ter em mente que a escola sozinha, isolada, não consegue desenvolver uma
proposta educativa mais ampla e que responda satisfatoriamente às novas demandas soci-
ais. O livro Gestão escolar e tecnologia, descreve que ―...Abrir-se para o exterior, conseguir
apoio e a participação da comunidade em geral faz parte de uma administração saudável e
promissora. Entretanto, isso somente poderá ser atingido quando existir uma proposta de
ação comum que dê significado e direção às atividades individuais dos agentes envolvidos”.
O trabalho do professor é a base de todo o processo. A Revista Páginas Abertas, Ano 35, nº
42, 2010 descreve: ―Motivação para o professor é a válvula mestra que irá regê-lo e colocá-lo
em ação diante de um grupo de pessoas diferentes entre si.‖,e, ―Os professores são os escul-
tores da emoção, porque é ela que determinará a qualidade dos registros que permanecerão
na memória do aluno‖. Augusto Cury diz que ―momentos educacionais são aqueles em que o
professor, ao ensinar, estimula a emoção do aprendiz por meio de brincadeiras e vivências,
tornando os conteúdos significativos para que ele se envolva, participe, se interesse e trans-
forme informação em conhecimento.‖

        Aliado ao trabalho em equipe, solidário e cooperativo permite que os objetivos globais
do ensino ministrado pela escola convergem para os fins mais amplos da educação nacional
e baseiam-se nos princípios da formação da cidadania, nos conceitos de respeito mú-
tuo, ética e conscientização de direitos e deveres, formando alunos íntegros; promover
a integração da escola-familia-comunidade, reconhecendo a liberdade de aprender, ensi-
nar, pesquisar e divulgar a cultura, o lazer, o esporte, o pensamento, a arte e o saber, garan-
tindo padrão de qualidade de ensino, a valorização do profissional da educação escolar.



                                                                                            17
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

       Ainda, devemos estar atentos às novas realidades sociais , revendo conceitos e idéias
que até então nortearam os trabalhos; de forma a reinterpretar sua função e a redimensionar
seus esforços para uma ação mais efetiva; já que com o advento da revolução tecnológica
encontramos uma sociedade totalmente diversa, apresentando características que não se
assemelham às do passado. Podemos destacar:

 A competitividade é uma marca desta sociedade: a disputa é muito grande, vence o me-
  lhor, o mais preparado, o mais ágil, o mais criativo;

 Não basta ―saber‖ – o conhecimento no abstrato -, é necessário que ele esteja atrelado
  ao ―fazer‖, ou seja, o conhecimento só é importante se tiver utilidade e levar ao desenvol-
  vimento de habilidades que permitam resolver problemas concretos;

 O trabalho em equipe é importante, é fortalecedor em todos os níveis; deve, pois, ser a-
  prendido e incentivado;

 A educação é um trabalho cada vez mais complexo que envolve toda a sociedade; por-
  tanto é impossível imaginar a escola trabalhando sozinha, isolada.



ONDE QUEREMOS CHEGAR


a)     Promover a inclusão dentro das novas realidades sociais com ensino de qualidade;
garantir o acesso e permanência dos alunos e combater as causas da repetência.

b)     Formar alunos comprometidos com os problemas sociais para que sejam no futuro
adultos atuantes; e buscar a excelência no ensino e novas experiências pedagógicas.

c)    Buscar a competência leitora e escritora de todos os alunos, de forma que leiam,
compreendam e possam emitir opiniões próprias sobre diversos assuntos, temas e gêneros.

d)      Motivar e proporcionar situações para que os alunos comecem e terminem o Ensino
Médio; tenham perspectivas e conhecimentos para ingresso em universidades, conhecendo,
inclusive os programas federais (Pro Uni, Enem...) e que possam utilizar o acervo pré vestibu-
lar disponível na biblioteca.

e)       Trabalhar em ações voltadas à participação efetiva dos pais na vida escolar de seus
filhos; ter conhecimento do que e como lhe é ensinado; controlar sua freqüência e realização
das atividades propostas, sintonia e ênfase nos valores morais. Participação efetiva no Proje-
to de Recuperação Paralela, de forma a minimizar dificuldades educacionais dos alunos, con-
tando com a conscientização dos pais com alunos freqüentes.

f)    Conseguir alcançar as metas traçadas neste PPP, avaliando suas conquistas, dificul-
dades e pontos positivos, seguindo para uma reestruturação freqüente deste documento.




                                                                                           18
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

COMO ATINGIR OS OBJETIVOS


      Chamar os pais para reuniões periódicas; intensificar o aprendizado de leitura e escri-
       ta e de resolução de problemas; criar novos espaços de ensino e aprendizagem; e in-
       cluir atividades extracurriculares.

      Trazer para a escola a contribuição de profissionais de diversas áreas (psicólogos, so-
       ciólogos, médicos etc.) para ajudar os professores a entender as necessidades dos
       alunos; avaliar regularmente as metodologias e as práticas docentes; e promover
       momentos de avaliação permanente.

      Trabalhar com projetos interdisciplinares e eixos temáticos, usando, inclusive, temas
       que são tratados pela mídia.

      Planejar aulas que contemplem o planejamento formal, mas que também se utilize de
       forma contextualizada os equipamentos, materiais e instalações que a escola possui.

      Buscar alternativas para otimizar a aprendizagem dos alunos de comprovadas neces-
       sidades pedagógicas especiais.

      Manter os aspectos positivos até aqui trabalhados, os trabalhos realizados, as avalia-
       ções definidas como positivas e demais registros contidos neste PPP; bem como re-
       fletir, discutir, avaliar e definir ações sistemáticas – com prazos e datas definidas para
       itens que julgarem-se necessários para o pleno desenvolvimento do processo de en-
       sino, aprendizagem e avaliação.

      Manter ótimos níveis de comprometimento e envolvimento com a educação.

ASPECTOS A SEREM REFORÇADOS (PONTOS POSITIVOS)
     Auto estima dos gestores, alunos e professores, quanto à escola, suas características
      e sua localização;

     Preservação da escola por parte de todos que nela atuam;

     Valorização da escola pela comunidade;

     Possibilidade de desenvolver projetos, e novas ações pela aceitação dos alunos;

     Instalações, estrutura física e equipamentos da escola;

     Participação ativa de voluntários;

     Bom número de professores efetivos, que assim como os gestores, atuam por vários
      anos, possibilitando a continuidade do trabalho;

     Profissionalismo de muitos funcionários, professores e gestores;

     Manter as características atuais, com intervenções pontuais nas resoluções de confli-
      tos, com ênfase nos valores morais, éticos e participativos, tendo a escola com institu-
      ição importante e prazerosa em sua vida;

                                                                                              19
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

    Realizar ações, reflexões que permitam enxergar a realidade do cotidiano escolar e
     projetar sempre algo melhor;

    Continuar com a leitura como elemento essencial do processo de aprendizagem e
     como fonte de diversão e prazer;

    Os ―simulados‖, provas marcadas em período com a finalidade de: Criar a cultura de
     avaliações coletivas sistemáticas, dia específico, horários determinados para início e
     término da prova, gabaritos, provas com múltiplas opções,baseadas em competências
     e habilidades da matriz curricular que embasam SARESP e Prova Brasil.

    Produção de vídeos que resgatam o histórico e mostram o aluno como agente ativo

    Questionários para que os alunos respondam seus anseios e expectativas

    Antes o foco estava na liberdade do professor para ensinar. Desde 1996, passou para
     o direito do aluno de aprender."



ASPECTOS A SEREM CORRIGIDOS (DIFICULDADES)
Relacionamos alguns itens que julgamos seja imperativo discutir ações para solucioná-los:

    Maior participação da família em trabalhos em prol da escola; bem como a comunica-
     ção recíproca;

    Maior acompanhamento familiar em relação à vida escolar do aluno;

    Divulgação dos conteúdos ministrados, procedimentos adotados pela escola, dinâmi-
     cas dos professores e resultados de avaliações externas, bem como interpretação e
     análise destes resultados;

    Conhecimento, aplicabilidade do conteúdo e formas de avaliação nos casos de inclu-
     são – alta dificuldade de aprendizagem;

    Evasão escolar, com ações mais imediatas por parte dos Professores-Pcp-Gestores;
     com envio imediato ao Conselho tutelar em casos necessários;

    Utilização mais efetiva dos espaços, equipamentos e instalações da escola;

    Interesse do aluno e conscientização da importância do processo de ensino e apren-
     dizagem;

    Aviso antecipado de possíveis faltas dos professores; com material disponível para
     que professores substitutos possam dar continuidade ao conteúdo planejado;

    Falta de professores eventuais;

    Convênio da municipalização no ciclo I. Existe rotatividade de professores, ou o mes-
     mo professor que pela pontuação não consegue assumir a sala em que daria sequên-
     cia em seu trabalho;



                                                                                            20
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

 Utilização de recursos diversificados nas aulas de forma que transmitam os resultados
  das avaliações de maneira individualizada e esclarecedora;

 Estabelecer planejamento com aulas diferenciadas, discutidas em HTPCs, as quais
  possam elevar a auto estima dos alunos, que possam desenvolver interesse em parti-
  cipar das aulas, sentindo-se um elemento inserido naquele contexto. Que tais aulas
  sejam prazerosas montadas a partir de temas que tragam curiosidade para os alunos.

 Maior número de apresentações culturais (Teatro, coral, gincana, dança, etc) como
  instrumentos de aprendizagem;

 Maior acompanhamento pedagógico por toda a equipe gestora;

 Agilidade, embora o módulo não contemple ainda 01 secretário, de situações funcio-
  nais;

 Utilizar a resolução de conflitos, como momento único para trabalho sobre valores e
  atitudes. Telma Vinha, Unicamp, diz que ― Os conflitos são inevitáveis em sala de aula
  em que a interação social e o trabalho em equipe são valorizados‖. Cabe ao educador
  intervir, vendo a situação como uma oportunidade para levar os alunos a resolver a
  questão e principalmente aprender com o ocorrido. Vale lembrar Paulo Freire que di-
  zia que neste universo fragmentário, conflituoso, onde coexistem desencantos e ex-
  pectativas, não existe profissional tão importante no presente e para o futuro de nos-
  sa sociedade como o professor que aparece como o profissional da esperança.

 Acabar de vez com a ―pedagogia da maçaneta‖, onde não existe integração pedagógi-
  ca e cada professor trabalha o que bem entende dentro da sala de aula;

 Garantir o registro dos trabalhos, especialmente nos diários de classe, que devem re-
  fletir a realidade pedagógica, e possibilidade de continuidade na troca de professores,
  na sequencia das séries;

 Resistência de professores a novas mudanças;

 Conectividade entre Ciclo I e Ciclo II para garantir umas boa ―transição‖, por exemplo:
  Tudo para combater a falta de interesse dos estudantes. A primeira modificação en-
  volveu o modo de ensinar História e Geografia. Da 1ª à 4ª série, os temas já eram a
  família, o entorno da escola, o bairro, a cidade e o estado (sempre tendo a criança
  como parte do mundo). Quando chegava à 5ª série, a gurizada começava a estudar o
  Descobrimento do Brasil. "Ninguém conseguia entender conteúdos tão distantes", re-
  lembra a vice-diretora, Marisa Aquino. "Agora o programa prevê aulas sobre o surgi-
  mento da Terra, a evolução do homem e sua organização em sociedade, sempre tra-
  çando paralelos com os dias atuais", explica Leda Miranda Andrade, professora de
  História. As atividades sobre pré-história criadas pela equipe da área também viraram
  febre. Os alunos constroem utensílios como os utilizados pelo homem da época e
  comparam com a tecnologia de hoje — e desenham com areia, barro e carvão, imi-
  tando as pinturas rupestres. Resultado: interesse cada vez maior. E uma escola me-
  lhor dia após dia. (Leda Miranda Andrade, Profª de História da EE Plácido de Castro,
  Porto Alegre)



                                                                                      21
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS



SISTEMAS DE AVALIAÇÃO INTERNA
        Nossa escola segue a normatização da SEE; onde após cada final de bimestre e con-
selho final as notas são digitadas no sistema Prodesp, onde pais podem ter acesso. O valor
numérico da nota é uma de suas funções. "Apesar da necessidade de tornar a avaliação con-
tínua e diversificada, a simples observação do professor nunca é suficientemente profunda e
individualizada em uma classe com dezenas de estudantes. A avaliação por escrito, portanto,
sempre terá sua importância", afirma Jussara Hoffmann, autora de livros sobre o tema e uma
das críticas dos testes feitos apenas para atribuir um conceito aos alunos. Jussara propõe o
uso de questões cujas respostas indiquem o que cada um aprendeu e, com isso, ajudem o
professor a melhorar as aulas. Cabe ao gestor responsável pela formação permanente fazer
reuniões para discutir os critérios de elaboração.

        Utilizamos nos Conselhos de Classe e Série, números que qualificam, justificam e a-
pontam necessidades das competências e habilidades projetadas no conteúdo de cada disci-
plina. O professor deve, com atenção, antecipadamente relacionar estes números. Agiliza o
processo e permite à todos, inclusive aos pais e alunos conscientizarem-se dos pontos positi-
vos e negativos. Por esta razão não adianta ―em cima da hora‖ recitar números de forma me-
cânica e irreal. Também é necessário, após o conselho, dar prosseguimento às ações pre-
tendidas; bem como analisar de um bimestre para o outro quais foram os avanços e as difi-
culdades. Após a realização do conselho, a equipe pedagógica da escola deve tomar provi-
dências acerca dos itens diagnosticados.

       Utilizar várias formas e instrumentos de avaliação, de forma à diagnosticar o aluno de
forma global, com objetivo formativo, base para futuras atividades e caráter não punitivo. É
imprescindível que todos estabeleçam determinado instrumento (por ex. prova descritiva)
dentro do mesmo critério. É necessário que cada professor analise : As atividades são pare-
cidas com as realizadas pelos alunos? As perguntas se justificam diante do que o professor
quer saber? As questões estão claras? Há espaço para as respostas? As orientações estão
adequadas?

       O correto é tomar como base não apenas o conteúdo ensinado em sala mas também
a forma como ele foi apresentado. Se uma turma trabalhou em duplas nas aulas e explorou
as possibilidades de respostas de forma colaborativa, por exemplo, o mesmo método pode
ser adotado no exame. "Não há motivo para fazer da prova uma surpresa para o grupo", afir-
ma Beatriz Cortese, formadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e
Ação Comunitária (Cenpec), de São Paulo. Para ela, a melhor maneira de conferir se há a
ligação entre o cotidiano da classe e as solicitações da prova é compará-la com as anotações
nos cadernos.

        Além de ser parâmetro e referencial, as notas devem ser subsídios importantes para
que o professor também se autoavalie; algo não parece ir muito bem em uma sala que tenha
40 alunos e mais de 50% (exemplificando bem ―alto‖) ficou com notas abaixo da média. È
necessário rever conceitos, dinâmicas, procedimentos, conteúdos dentro de um todo; da dis-
ciplina, da área e da escola. A troca de informações e análise desprovida de qualquer caráter
punitivo é essencial. Abaixo relacionamos algumas formas e situações de instrumentos de
avaliação. Vale a pena lembrar que o assunto é exaustivamente tratado em reuniões de
HTPC’s, Planejamentos, entre outros momentos.
                                                                                          22
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS



Prova objetiva

                       Série de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solu-
Definição
                       ção possível

                       Avaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do
Função
                       conteúdo

                       É familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abran-
Vantagens
                       ger grande parte do exposto em sala de aula

                       Pode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite
Atenção
                       constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento

                       Selecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de
Planejamento           correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder
                       às perguntas

                       Defina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas
Análise
                       corretas

                 Liste os conteúdos que os alunos precisam memorizar; ensine estratégias
como utilizar as
                 que facilitem associações, como listas agrupadas por idéias, relações com
informações
                 elementos gráficos e ligações com conteúdos já assimilados

Prova dissertativa

                        Série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, re-
definição
                        sumir, analisar e julgar

                        Verificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos,
Função
                        formular idéias e redigi-las

                        O aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilida-
vantagens
                        des de organização, interpretação e expressão

                        Não mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do con-
atenção
                        teúdo e não permite amostragem

                        Elabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos pos-
planejamento
                        sam pensar e sistematizar seus pensamentos

                        Defina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias,
Análise                 para a capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da
                        prova

como      utilizar    as Se o desempenho não for satisfatório, crie experiências e motivações
                                                                                            23
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

informações         que permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importan-
                    tes

Seminário

                 Exposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio
definição
                 adequados ao assunto

                 Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma
Função
                 eficaz

                 Contribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa,
vantagens        planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em
                 público

                 Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar compara-
atenção
                 ções na apresentação de um tímido ou outro desinibido

                 Ajude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa,
                 esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a dura-
planejamento
                 ção e a data da apresentação; solicite relatório individual de todos os alu-
                 nos

                 Atribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utili-
Análise
                 zados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões

                 Caso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades espe-
como utilizar as
                 cíficas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não atingi-
informações
                 dos

Trabalho em grupo

                  Atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realiza-
definição
                  das coletivamente

Função            Desenvolver o espírito colaborativo e a socialização

                  Possibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência
vantagens
                  de diversos conteúdos em caso de escassez de tempo

                  Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar compara-
atenção
                  ções na apresentação de um tímido ou outro desinibido

                  Proponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser traba-
planejamento      lhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos necessários e
                  indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos

Análise           Observe se houve participação de todos e colaboração entre os colegas,

                                                                                             24
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

                  atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final

como utilizar as Em caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades
informações      em que a colaboração seja o elemento principal

Debate

                 Discussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de
definição
                 assunto polêmico

                 Aprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos con-
função
                 vincentes

                 Desenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o
vantagens
                 aluno aprenda a escutar com um propósito

                 Como mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar
atenção          vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações
                 entre as pessoas

                 Defina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo,
                 as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final,
planejamento
                 peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, filme a
                 discussão para análise posterior

                 Estabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso
análise
                 da palavra e a obediência às regras combinadas

como utilizar as Crie outros debates em grupos menores; analise o filme e aponte as defici-
informações      ências e os momentos positivos

Relatório individual

                 Texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temá-
definição
                 ticos

                 Averiguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de
função
                 texto

                 É possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de ativi-
vantagens
                 dades coletivas ou individuais

atenção          Evite julgar a opinião do aluno

                 Defina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução,
                 desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários, depen-
planejamento
                 dendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o ta-
                 manho aproximado

                                                                                        25
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

                  Estabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto, gra-
Análise
                  mática, apresentação)

                 Só se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente dificul-
como utilizar as
                 dade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons livros e
informações
                 solicite mais trabalhos escritos

Auto-avaliação

                 Análise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio pro-
definição
                 cesso de aprendizagem

                 Fazer o aluno adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes,
função
                 pontos fortes e fracos

                 O aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire responsa-
vantagens        bilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e a aperfeiçoar potencia-
                 lidades

                 O aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o profes-
atenção
                 sor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender

                 Forneça ao aluno um roteiro de auto-avaliação, definindo as áreas sobre as
                 quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e comportamen-
planejamento
                 tos e peça para ele indicar aquelas em que se considera apto e aquelas em
                 que precisa de reforço

                 Use esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para
análise
                 o planejamento dos próximos conteúdos

como utilizar as Ao tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades indi-
informações      viduais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades

Observação

                  Análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em si-
definição
                  tuações planejadas

                  Seguir o desenvolvimento do aluno e ter informações sobre as áreas afeti-
função
                  va, cognitiva e psicomotora

                  Perceber como o aluno constrói o conhecimento, seguindo de perto todos
vantagens
                  os passos desse processo

                  Faça anotações no momento em que ocorre o fato; evite generalizações e
atenção           julgamentos subjetivos; considere somente os dados fundamentais no pro-
                  cesso de aprendizagem



                                                                                            26
E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS

                 Elabore uma ficha organizada (check-list, escalas de classificação) pre-
planejamento     vendo atitudes, habilidades e competências que serão observadas. Isso
                 vai auxiliar na percepção global da turma e na interpretação dos dados

                 Compare as anotações do início do ano com os dados mais recentes para
Análise          perceber o que o aluno já realiza com autonomia e o que ainda precisa de
                 acompanhamento

                 Esse instrumento serve como uma lupa sobre o processo de desenvolvi-
como utilizar as
                 mento do aluno e permite a elaboração de intervenções específicas para
informações
                 cada caso

Conselho de classe

definição        Reunião liderada pela equipe pedagógica de uma determinada turma

                 Compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar
função
                 a tomada de decisões

                 Favorece a integração entre professores, a análise do curriculo e a eficácia
vantagens        dos métodos utilizados; facilita a compreensão dos fatos com a exposição
                 de diversos pontos de vista

                 Faça sempre observações concretas e não rotule o aluno; cuidado para
atenção          que a reunião não se torne apenas uma confirmação de aprovação ou de
                 reprovação

                 Conhecendo a pauta de discussão, liste os itens que pretende comentar.
planejamento     Todos os participantes devem ter direito à palavra para enriquecer o diag-
                 nóstico dos problemas, suas causas e soluções

                 O resultado final deve levar a um consenso da equipe em relação às inter-
análise          venções necessárias no processo de ensino-aprendizagem considerando
                 as áreas afetiva, cognitiva e psicomotora dos alunos

                 O professor deve usar essas reuniões como ferramenta de auto-análise. A
como utilizar as
                 equipe deve prever mudanças tanto na prática diária de cada docente co-
informações
                 mo também no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessário




                                                                                          27

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  • 1. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS JUSTIFICATIVA A escola é a instituição vista como espaço, por excelência, da educação formal, pare- ce inconteste, embora outros agentes possam dar uma contribuição complementar. Atender a todos, indistintamente quanto ao gênero, etnia, credo, classe social e demais diversidades, sob a ótica da educação como direito humano. Desenvolver competências e habilidades, onde os conteúdos deixam de ser um fim em si mesmos; o professor passa de transmissor do conhecimento a facilitador da aprendiza- gem a avaliação, de classificatória e excludente, se transforma em instrumento para guiar intervenções pedagógicas; e o aluno, antes passivo, vira participante ativo na construção do próprio conhecimento. ―Existe uma grande expectativa de transformação social por meio da transformação pessoal que a Educação proporciona―, diz Nora Rut Krawczyk, professora de Sociologia da Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). ―Essa é a promessa da escola como instituição.‖ Fernando Almeida, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e ex-secretário da Educação da capital paulista, afirma: ―O que se quer é formar vida inteligente dentro do organismo escolar‖. É imprescindível o envolvimento dos gestores, professores e funcionários; no trabalho em equipe, de aprender a ensinar, de construir e planejar, analisar, planejar e desenvolver atividades que partem dos múltiplos olhares da criança, do jovem e adulto, dentro da realida- de que encontramos aqui nesta escola. A escola não se limita mais a simples instrução, mas coopera cada vez mais com outros setores da comunidade, com vistas preparação dos jo- vens para a vida social, familiar e profissional, considerando ainda a grande carga que muitas famílias depositam na escol, incumbindo-a da educação formal e da instituição de valores, que deveriam ter sua base formada em casa. Esta consciência sobre a função social e a im- portância das representações que permeia as relações no âmbito da escola, deve ser aliada ao diagnóstico daquilo que pudemos observar freqüentemente, flexibilizando objetivos e re- vendo constantemente procedimento e metas, interferindo no reforço de estímulos ou na mu- dança da práxis. O desafio é o de proporcionarmos condições para a descoberta e desenvol- vimento das potencialidades, competências e habilidades. Neste sentido este documento permite conhecer, estabelecer, nortear, acompanhar, avaliar, refletir, envolver, interagir e sis- tematizar conteúdos, ações e atividades que possam melhorar o processo de ensino e a- prendizagem. 15
  • 2. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS OBJETIVOS A finalidade da escola hoje é formar alunos capazes de exercer a sua cidadania, com- preendendo criticamente as realidades sociais e nelas agindo, efetivamente. Para tanto, colo- ca-se como fundamental a construção da proficiência leitora e escritora desse aluno. A escola é um espaço rico e apropriado para experimentar a desafiante aventura que é se propor co- autor de um processo educativo. A co-autoria está vinculado ao auto-conhecimento do outro e da realidade mais ampla, extrapolando a mera transmissão do saber. O professor não é simplesmente um ―agente transmissor de cultura‖, sendo necessário repensar seu papel e sua responsabilidade social frente as inúmeras demandas que a sociedade faz à escola, con- siderando inclusive avaliações e críticas ao trabalho docente. Críticas que com freqüência acabam por responsabilizá-lo pelos insucessos constatados nas avaliações; mas cientes que muitas destas críticas não são relevantes e apresentam-se descontextualizadas, e desacom- panhadas de sugestões e pontos de vista coerentes, o que as tornam menos credenciadas e as limitam em termos de tratar alguma contribuição significativa. Quando falamos em qualidade, estamos nos referindo à uma escola que efetivamente garanta acesso, aprendizagem de qualidade e permanência para todos os alunos. São prin- cípios básicos, referentes à função social da escola para a ação educativa, centrados na con- cepção de que dentro dos conteúdos que serão norteados pelo Currículo da Secretaria de Estado da Educação ( que está disponível neste trabalho ), alicerçado nas características próprias da unidade escolar. Dentro deste contexto a escola está orientada para preparar o aluno a ser capaz de:  Formar cidadãos conscientes, críticos, participativos e capazes de atuar na transfor- mação do meio em que vivemos;  Permitir o resgate da historicidade, que devolve aos sujeitos o poder da palavra es- pontânea e consciente e promove auto-estima;  O espaço da sala de aula transcende os limites da escola, atingindo a comunidade; O ensino precisa considerar os elementos culturais e valorativos, imbricados nas práti- cas sociais;  As formas como os sujeitos produzem sua existência (trabalho e lazer) geram o saber popular que, articulado ao conteúdo escolar, promove o desenvolvimento da cultura;  O desenvolvimento da cultura e do esporte permite aos sujeitos vislumbrarem melho- res condições de vida por intermédio da participação, exercitando sua cidadani- a.Compreender a cidadania como exercício de direitos e deveres políticos, civis e so- ciais, adotando, no dia a dia, atitudes de participação, solidariedade, cooperação e re- púdio às injustiças e a discriminações, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.  Posicionar-se de maneira crítica responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, respeitando a opinião e o conhecimento produzido pelo outro, utilizando o diá- logo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; perceber-se inte- grante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elemen- tos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambi- ente. 16
  • 3. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS  Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro, posicionan- do-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classes so- ciais, de crenças de sexo, etnia ou outras características individuais ou sociais.  Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país.  Utilizar diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções da cultura.  Utilizar a Língua Portuguesa para compreender e produzir, em contextos públicos e privados, mensagens orais e escritas, atendendo diferentes intenções e contextos de comunicação.  Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolve-los, utilizando para si o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.  Saber utilizar diferentes formas de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.  Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em re- lação à sua saúde coletiva. É preciso ter em mente que a escola sozinha, isolada, não consegue desenvolver uma proposta educativa mais ampla e que responda satisfatoriamente às novas demandas soci- ais. O livro Gestão escolar e tecnologia, descreve que ―...Abrir-se para o exterior, conseguir apoio e a participação da comunidade em geral faz parte de uma administração saudável e promissora. Entretanto, isso somente poderá ser atingido quando existir uma proposta de ação comum que dê significado e direção às atividades individuais dos agentes envolvidos”. O trabalho do professor é a base de todo o processo. A Revista Páginas Abertas, Ano 35, nº 42, 2010 descreve: ―Motivação para o professor é a válvula mestra que irá regê-lo e colocá-lo em ação diante de um grupo de pessoas diferentes entre si.‖,e, ―Os professores são os escul- tores da emoção, porque é ela que determinará a qualidade dos registros que permanecerão na memória do aluno‖. Augusto Cury diz que ―momentos educacionais são aqueles em que o professor, ao ensinar, estimula a emoção do aprendiz por meio de brincadeiras e vivências, tornando os conteúdos significativos para que ele se envolva, participe, se interesse e trans- forme informação em conhecimento.‖ Aliado ao trabalho em equipe, solidário e cooperativo permite que os objetivos globais do ensino ministrado pela escola convergem para os fins mais amplos da educação nacional e baseiam-se nos princípios da formação da cidadania, nos conceitos de respeito mú- tuo, ética e conscientização de direitos e deveres, formando alunos íntegros; promover a integração da escola-familia-comunidade, reconhecendo a liberdade de aprender, ensi- nar, pesquisar e divulgar a cultura, o lazer, o esporte, o pensamento, a arte e o saber, garan- tindo padrão de qualidade de ensino, a valorização do profissional da educação escolar. 17
  • 4. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS Ainda, devemos estar atentos às novas realidades sociais , revendo conceitos e idéias que até então nortearam os trabalhos; de forma a reinterpretar sua função e a redimensionar seus esforços para uma ação mais efetiva; já que com o advento da revolução tecnológica encontramos uma sociedade totalmente diversa, apresentando características que não se assemelham às do passado. Podemos destacar:  A competitividade é uma marca desta sociedade: a disputa é muito grande, vence o me- lhor, o mais preparado, o mais ágil, o mais criativo;  Não basta ―saber‖ – o conhecimento no abstrato -, é necessário que ele esteja atrelado ao ―fazer‖, ou seja, o conhecimento só é importante se tiver utilidade e levar ao desenvol- vimento de habilidades que permitam resolver problemas concretos;  O trabalho em equipe é importante, é fortalecedor em todos os níveis; deve, pois, ser a- prendido e incentivado;  A educação é um trabalho cada vez mais complexo que envolve toda a sociedade; por- tanto é impossível imaginar a escola trabalhando sozinha, isolada. ONDE QUEREMOS CHEGAR a) Promover a inclusão dentro das novas realidades sociais com ensino de qualidade; garantir o acesso e permanência dos alunos e combater as causas da repetência. b) Formar alunos comprometidos com os problemas sociais para que sejam no futuro adultos atuantes; e buscar a excelência no ensino e novas experiências pedagógicas. c) Buscar a competência leitora e escritora de todos os alunos, de forma que leiam, compreendam e possam emitir opiniões próprias sobre diversos assuntos, temas e gêneros. d) Motivar e proporcionar situações para que os alunos comecem e terminem o Ensino Médio; tenham perspectivas e conhecimentos para ingresso em universidades, conhecendo, inclusive os programas federais (Pro Uni, Enem...) e que possam utilizar o acervo pré vestibu- lar disponível na biblioteca. e) Trabalhar em ações voltadas à participação efetiva dos pais na vida escolar de seus filhos; ter conhecimento do que e como lhe é ensinado; controlar sua freqüência e realização das atividades propostas, sintonia e ênfase nos valores morais. Participação efetiva no Proje- to de Recuperação Paralela, de forma a minimizar dificuldades educacionais dos alunos, con- tando com a conscientização dos pais com alunos freqüentes. f) Conseguir alcançar as metas traçadas neste PPP, avaliando suas conquistas, dificul- dades e pontos positivos, seguindo para uma reestruturação freqüente deste documento. 18
  • 5. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS COMO ATINGIR OS OBJETIVOS  Chamar os pais para reuniões periódicas; intensificar o aprendizado de leitura e escri- ta e de resolução de problemas; criar novos espaços de ensino e aprendizagem; e in- cluir atividades extracurriculares.  Trazer para a escola a contribuição de profissionais de diversas áreas (psicólogos, so- ciólogos, médicos etc.) para ajudar os professores a entender as necessidades dos alunos; avaliar regularmente as metodologias e as práticas docentes; e promover momentos de avaliação permanente.  Trabalhar com projetos interdisciplinares e eixos temáticos, usando, inclusive, temas que são tratados pela mídia.  Planejar aulas que contemplem o planejamento formal, mas que também se utilize de forma contextualizada os equipamentos, materiais e instalações que a escola possui.  Buscar alternativas para otimizar a aprendizagem dos alunos de comprovadas neces- sidades pedagógicas especiais.  Manter os aspectos positivos até aqui trabalhados, os trabalhos realizados, as avalia- ções definidas como positivas e demais registros contidos neste PPP; bem como re- fletir, discutir, avaliar e definir ações sistemáticas – com prazos e datas definidas para itens que julgarem-se necessários para o pleno desenvolvimento do processo de en- sino, aprendizagem e avaliação.  Manter ótimos níveis de comprometimento e envolvimento com a educação. ASPECTOS A SEREM REFORÇADOS (PONTOS POSITIVOS)  Auto estima dos gestores, alunos e professores, quanto à escola, suas características e sua localização;  Preservação da escola por parte de todos que nela atuam;  Valorização da escola pela comunidade;  Possibilidade de desenvolver projetos, e novas ações pela aceitação dos alunos;  Instalações, estrutura física e equipamentos da escola;  Participação ativa de voluntários;  Bom número de professores efetivos, que assim como os gestores, atuam por vários anos, possibilitando a continuidade do trabalho;  Profissionalismo de muitos funcionários, professores e gestores;  Manter as características atuais, com intervenções pontuais nas resoluções de confli- tos, com ênfase nos valores morais, éticos e participativos, tendo a escola com institu- ição importante e prazerosa em sua vida; 19
  • 6. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS  Realizar ações, reflexões que permitam enxergar a realidade do cotidiano escolar e projetar sempre algo melhor;  Continuar com a leitura como elemento essencial do processo de aprendizagem e como fonte de diversão e prazer;  Os ―simulados‖, provas marcadas em período com a finalidade de: Criar a cultura de avaliações coletivas sistemáticas, dia específico, horários determinados para início e término da prova, gabaritos, provas com múltiplas opções,baseadas em competências e habilidades da matriz curricular que embasam SARESP e Prova Brasil.  Produção de vídeos que resgatam o histórico e mostram o aluno como agente ativo  Questionários para que os alunos respondam seus anseios e expectativas  Antes o foco estava na liberdade do professor para ensinar. Desde 1996, passou para o direito do aluno de aprender." ASPECTOS A SEREM CORRIGIDOS (DIFICULDADES) Relacionamos alguns itens que julgamos seja imperativo discutir ações para solucioná-los:  Maior participação da família em trabalhos em prol da escola; bem como a comunica- ção recíproca;  Maior acompanhamento familiar em relação à vida escolar do aluno;  Divulgação dos conteúdos ministrados, procedimentos adotados pela escola, dinâmi- cas dos professores e resultados de avaliações externas, bem como interpretação e análise destes resultados;  Conhecimento, aplicabilidade do conteúdo e formas de avaliação nos casos de inclu- são – alta dificuldade de aprendizagem;  Evasão escolar, com ações mais imediatas por parte dos Professores-Pcp-Gestores; com envio imediato ao Conselho tutelar em casos necessários;  Utilização mais efetiva dos espaços, equipamentos e instalações da escola;  Interesse do aluno e conscientização da importância do processo de ensino e apren- dizagem;  Aviso antecipado de possíveis faltas dos professores; com material disponível para que professores substitutos possam dar continuidade ao conteúdo planejado;  Falta de professores eventuais;  Convênio da municipalização no ciclo I. Existe rotatividade de professores, ou o mes- mo professor que pela pontuação não consegue assumir a sala em que daria sequên- cia em seu trabalho; 20
  • 7. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS  Utilização de recursos diversificados nas aulas de forma que transmitam os resultados das avaliações de maneira individualizada e esclarecedora;  Estabelecer planejamento com aulas diferenciadas, discutidas em HTPCs, as quais possam elevar a auto estima dos alunos, que possam desenvolver interesse em parti- cipar das aulas, sentindo-se um elemento inserido naquele contexto. Que tais aulas sejam prazerosas montadas a partir de temas que tragam curiosidade para os alunos.  Maior número de apresentações culturais (Teatro, coral, gincana, dança, etc) como instrumentos de aprendizagem;  Maior acompanhamento pedagógico por toda a equipe gestora;  Agilidade, embora o módulo não contemple ainda 01 secretário, de situações funcio- nais;  Utilizar a resolução de conflitos, como momento único para trabalho sobre valores e atitudes. Telma Vinha, Unicamp, diz que ― Os conflitos são inevitáveis em sala de aula em que a interação social e o trabalho em equipe são valorizados‖. Cabe ao educador intervir, vendo a situação como uma oportunidade para levar os alunos a resolver a questão e principalmente aprender com o ocorrido. Vale lembrar Paulo Freire que di- zia que neste universo fragmentário, conflituoso, onde coexistem desencantos e ex- pectativas, não existe profissional tão importante no presente e para o futuro de nos- sa sociedade como o professor que aparece como o profissional da esperança.  Acabar de vez com a ―pedagogia da maçaneta‖, onde não existe integração pedagógi- ca e cada professor trabalha o que bem entende dentro da sala de aula;  Garantir o registro dos trabalhos, especialmente nos diários de classe, que devem re- fletir a realidade pedagógica, e possibilidade de continuidade na troca de professores, na sequencia das séries;  Resistência de professores a novas mudanças;  Conectividade entre Ciclo I e Ciclo II para garantir umas boa ―transição‖, por exemplo: Tudo para combater a falta de interesse dos estudantes. A primeira modificação en- volveu o modo de ensinar História e Geografia. Da 1ª à 4ª série, os temas já eram a família, o entorno da escola, o bairro, a cidade e o estado (sempre tendo a criança como parte do mundo). Quando chegava à 5ª série, a gurizada começava a estudar o Descobrimento do Brasil. "Ninguém conseguia entender conteúdos tão distantes", re- lembra a vice-diretora, Marisa Aquino. "Agora o programa prevê aulas sobre o surgi- mento da Terra, a evolução do homem e sua organização em sociedade, sempre tra- çando paralelos com os dias atuais", explica Leda Miranda Andrade, professora de História. As atividades sobre pré-história criadas pela equipe da área também viraram febre. Os alunos constroem utensílios como os utilizados pelo homem da época e comparam com a tecnologia de hoje — e desenham com areia, barro e carvão, imi- tando as pinturas rupestres. Resultado: interesse cada vez maior. E uma escola me- lhor dia após dia. (Leda Miranda Andrade, Profª de História da EE Plácido de Castro, Porto Alegre) 21
  • 8. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO INTERNA Nossa escola segue a normatização da SEE; onde após cada final de bimestre e con- selho final as notas são digitadas no sistema Prodesp, onde pais podem ter acesso. O valor numérico da nota é uma de suas funções. "Apesar da necessidade de tornar a avaliação con- tínua e diversificada, a simples observação do professor nunca é suficientemente profunda e individualizada em uma classe com dezenas de estudantes. A avaliação por escrito, portanto, sempre terá sua importância", afirma Jussara Hoffmann, autora de livros sobre o tema e uma das críticas dos testes feitos apenas para atribuir um conceito aos alunos. Jussara propõe o uso de questões cujas respostas indiquem o que cada um aprendeu e, com isso, ajudem o professor a melhorar as aulas. Cabe ao gestor responsável pela formação permanente fazer reuniões para discutir os critérios de elaboração. Utilizamos nos Conselhos de Classe e Série, números que qualificam, justificam e a- pontam necessidades das competências e habilidades projetadas no conteúdo de cada disci- plina. O professor deve, com atenção, antecipadamente relacionar estes números. Agiliza o processo e permite à todos, inclusive aos pais e alunos conscientizarem-se dos pontos positi- vos e negativos. Por esta razão não adianta ―em cima da hora‖ recitar números de forma me- cânica e irreal. Também é necessário, após o conselho, dar prosseguimento às ações pre- tendidas; bem como analisar de um bimestre para o outro quais foram os avanços e as difi- culdades. Após a realização do conselho, a equipe pedagógica da escola deve tomar provi- dências acerca dos itens diagnosticados. Utilizar várias formas e instrumentos de avaliação, de forma à diagnosticar o aluno de forma global, com objetivo formativo, base para futuras atividades e caráter não punitivo. É imprescindível que todos estabeleçam determinado instrumento (por ex. prova descritiva) dentro do mesmo critério. É necessário que cada professor analise : As atividades são pare- cidas com as realizadas pelos alunos? As perguntas se justificam diante do que o professor quer saber? As questões estão claras? Há espaço para as respostas? As orientações estão adequadas? O correto é tomar como base não apenas o conteúdo ensinado em sala mas também a forma como ele foi apresentado. Se uma turma trabalhou em duplas nas aulas e explorou as possibilidades de respostas de forma colaborativa, por exemplo, o mesmo método pode ser adotado no exame. "Não há motivo para fazer da prova uma surpresa para o grupo", afir- ma Beatriz Cortese, formadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), de São Paulo. Para ela, a melhor maneira de conferir se há a ligação entre o cotidiano da classe e as solicitações da prova é compará-la com as anotações nos cadernos. Além de ser parâmetro e referencial, as notas devem ser subsídios importantes para que o professor também se autoavalie; algo não parece ir muito bem em uma sala que tenha 40 alunos e mais de 50% (exemplificando bem ―alto‖) ficou com notas abaixo da média. È necessário rever conceitos, dinâmicas, procedimentos, conteúdos dentro de um todo; da dis- ciplina, da área e da escola. A troca de informações e análise desprovida de qualquer caráter punitivo é essencial. Abaixo relacionamos algumas formas e situações de instrumentos de avaliação. Vale a pena lembrar que o assunto é exaustivamente tratado em reuniões de HTPC’s, Planejamentos, entre outros momentos. 22
  • 9. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS Prova objetiva Série de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solu- Definição ção possível Avaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do Função conteúdo É familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abran- Vantagens ger grande parte do exposto em sala de aula Pode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite Atenção constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento Selecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de Planejamento correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às perguntas Defina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas Análise corretas Liste os conteúdos que os alunos precisam memorizar; ensine estratégias como utilizar as que facilitem associações, como listas agrupadas por idéias, relações com informações elementos gráficos e ligações com conteúdos já assimilados Prova dissertativa Série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, re- definição sumir, analisar e julgar Verificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, Função formular idéias e redigi-las O aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilida- vantagens des de organização, interpretação e expressão Não mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do con- atenção teúdo e não permite amostragem Elabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos pos- planejamento sam pensar e sistematizar seus pensamentos Defina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias, Análise para a capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova como utilizar as Se o desempenho não for satisfatório, crie experiências e motivações 23
  • 10. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS informações que permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importan- tes Seminário Exposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio definição adequados ao assunto Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma Função eficaz Contribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa, vantagens planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em público Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar compara- atenção ções na apresentação de um tímido ou outro desinibido Ajude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa, esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a dura- planejamento ção e a data da apresentação; solicite relatório individual de todos os alu- nos Atribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utili- Análise zados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões Caso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades espe- como utilizar as cíficas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não atingi- informações dos Trabalho em grupo Atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realiza- definição das coletivamente Função Desenvolver o espírito colaborativo e a socialização Possibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência vantagens de diversos conteúdos em caso de escassez de tempo Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar compara- atenção ções na apresentação de um tímido ou outro desinibido Proponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser traba- planejamento lhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos necessários e indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos Análise Observe se houve participação de todos e colaboração entre os colegas, 24
  • 11. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final como utilizar as Em caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades informações em que a colaboração seja o elemento principal Debate Discussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de definição assunto polêmico Aprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos con- função vincentes Desenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o vantagens aluno aprenda a escutar com um propósito Como mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar atenção vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações entre as pessoas Defina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo, as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final, planejamento peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, filme a discussão para análise posterior Estabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso análise da palavra e a obediência às regras combinadas como utilizar as Crie outros debates em grupos menores; analise o filme e aponte as defici- informações ências e os momentos positivos Relatório individual Texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temá- definição ticos Averiguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de função texto É possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de ativi- vantagens dades coletivas ou individuais atenção Evite julgar a opinião do aluno Defina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários, depen- planejamento dendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o ta- manho aproximado 25
  • 12. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS Estabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto, gra- Análise mática, apresentação) Só se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente dificul- como utilizar as dade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons livros e informações solicite mais trabalhos escritos Auto-avaliação Análise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio pro- definição cesso de aprendizagem Fazer o aluno adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, função pontos fortes e fracos O aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire responsa- vantagens bilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e a aperfeiçoar potencia- lidades O aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o profes- atenção sor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender Forneça ao aluno um roteiro de auto-avaliação, definindo as áreas sobre as quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e comportamen- planejamento tos e peça para ele indicar aquelas em que se considera apto e aquelas em que precisa de reforço Use esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para análise o planejamento dos próximos conteúdos como utilizar as Ao tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades indi- informações viduais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades Observação Análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em si- definição tuações planejadas Seguir o desenvolvimento do aluno e ter informações sobre as áreas afeti- função va, cognitiva e psicomotora Perceber como o aluno constrói o conhecimento, seguindo de perto todos vantagens os passos desse processo Faça anotações no momento em que ocorre o fato; evite generalizações e atenção julgamentos subjetivos; considere somente os dados fundamentais no pro- cesso de aprendizagem 26
  • 13. E E PROFESSOR UACURY RIBEIRO DE ASSIS BASTOS Elabore uma ficha organizada (check-list, escalas de classificação) pre- planejamento vendo atitudes, habilidades e competências que serão observadas. Isso vai auxiliar na percepção global da turma e na interpretação dos dados Compare as anotações do início do ano com os dados mais recentes para Análise perceber o que o aluno já realiza com autonomia e o que ainda precisa de acompanhamento Esse instrumento serve como uma lupa sobre o processo de desenvolvi- como utilizar as mento do aluno e permite a elaboração de intervenções específicas para informações cada caso Conselho de classe definição Reunião liderada pela equipe pedagógica de uma determinada turma Compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar função a tomada de decisões Favorece a integração entre professores, a análise do curriculo e a eficácia vantagens dos métodos utilizados; facilita a compreensão dos fatos com a exposição de diversos pontos de vista Faça sempre observações concretas e não rotule o aluno; cuidado para atenção que a reunião não se torne apenas uma confirmação de aprovação ou de reprovação Conhecendo a pauta de discussão, liste os itens que pretende comentar. planejamento Todos os participantes devem ter direito à palavra para enriquecer o diag- nóstico dos problemas, suas causas e soluções O resultado final deve levar a um consenso da equipe em relação às inter- análise venções necessárias no processo de ensino-aprendizagem considerando as áreas afetiva, cognitiva e psicomotora dos alunos O professor deve usar essas reuniões como ferramenta de auto-análise. A como utilizar as equipe deve prever mudanças tanto na prática diária de cada docente co- informações mo também no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessário 27