A perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismo

Ricardo Ruiz
Ricardo RuizResearcher at GiG - Global Innovation Gathering
A PERSPECTIVA ECONÔMICA DO
FENÔMENO DO EMPREENDEDORISMO.
Empreendedorismo e a destruição criativa em Emanuel Leite
POSSIBILIDADES DE
LOCALIZAR O EMPREENDEDOR
NA TEORIA ECONÔMICA
CONTEMPORÂNEA.
➤ Drucker - Entrepreneur
➤ Schumpeter
➤ as "novas combinações" como
impulsionadoras do
desenvolvimento econômico, e são
elas (1) a introdução de um novo
produto; (2) a introdução de um
novo método de produção; (3) a
criação de um novo mercado; (4) a
conquista de novas matérias primas;
e (5) o estabelecimento de novas
configurações em determinadas
indústrias, como a criação ou a
quebra de um monopólio.
➤ responsáveis por uma destruição criativa, fruto da ação do
próprio capitalismo em sua arte de reinventar-se, e rompem
com velhos paradigmas e na construção de novos.
➤ Segundo LEITE, na concepção schumpeteriana, "o
empreendedor pode ser descrito como um agente de
mudanças, de transformação no ciclo econômico."
➤ ilustres teóricos econômicos, como Adam Smith, David
Ricardo e Karl Marx, não dão o valor devido ao empreendedor
em suas análises, algumas vezes por não perceberem as
necessidades do mercado em transformar-se e em renovar-se,
outras por não anteciparem o papel das tecnologias da
informação responsáveis pelas transformações atuais na
economia mundial graças ao papel do empreendedor.
PERFIL EMPREENDEDOR
➤ pessoas ou empresas, normalmente relacionadas à inovação
tecnológica, dinâmicas, geograficamente livres, itinerantes,
móveis.
➤ sabem se utilizar das tecnologias disponíveis em seu negócio, que
para além de seu produto,
➤ baseiam-se na satisfação de seus clientes.
➤ explora racionalmente possibilidades de inovação, porém age
emocionalmente quando se refere aos seus objetivos e metas.
➤ "atividade empreendedora" satisfaz "desejos e necessidades dos
indivíduos" através do lucro, sendo esse o combustível de
qualquer ação empreendedora. Porém, o lucro não possui
importância maior que a manutenção de seus clientes.
➤ são os "proprietários de novos empreendimentos que introduzem
inovações nos atuais mercados e dessa maneira corroem os
mercados existentes". Atualmente, essas inovações seriam
advindas do microcomputador e suas técnicas, bem como de
inovações na área de marketing e distribuição.
➤ nova diferenciação sobre o que é concorrência, que não mais se
baseia entre bens idênticos produzidos da mesma forma, mas em
novos produtos, que impõe novos mercados, novos desejos nos
consumidores, e assim aniquilam antigos produtos.
➤ advoca pela rejeição das doutrinas econômicas clássicas, porém
salienta que "o espírito empreendedor, no velho estilo, e não nas
novas técnicas de administração, é a base do sucesso da inovação".
➤ grandes empresas têm suas ações empreendedoras
normalmente sufocadas pela burocracia, uma vez que essas
empresas são altamente burocratizadas, e raramente são aptas
a competir em um mercado econômico marcado pelo
dinamismo dos concorrentes.
POSSIBILIDADES PARA
UMA NOVA TEORIA
ECONÔMICA
➤ uma teoria que incorpore o empreendedor ao capitalismo,
através do estudo e construção de uma tipologia que possa
perceber o papel desses atores, na (1) identificação dos
destruidores criativos; (2) na determinação das oportunidades
inovadoras e sua introdução no mercado; (3) no
esclarecimento sobre as necessidades dos empreendedores e
(4) na forma de guiar a política econômica para aperfeiçoar o
sucesso do empreendedor.
URGE O FOMENTO
➤ urgência para que as nações promovam ações de apoio ao
empreendedorismo pois "as micro e pequenas empresas
costumam responder pela maior fatia na geração de empregos
e por substancial parte do PIB nos mercados mais
desenvolvidos."
➤ 27% do PIB nacional provém das micro e pequenas empresas -
➤ Comércio, correspondem a 53,4% do PIB
➤ Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) é
próximo ao das médias empresas (24,5%).
➤ Serviços, 36,3% da produção têm origem nos pequenos
negócios.



fonte:SEBRAE
➤ as micro e pequenas empresas são responsáveis por mais da
metade dos empregos formais no mundo. 



fonte: Banco Mundial
➤ no mercado global, o desafio (ou as oportunidades) ainda são
grandes: o PIB das micro e pequenas empresas, estimado em
1.6 trilhões de dólares na próxima década, chega a parecer
irrisório frente ao PIB planetário, avaliado em 2014 pelo FMI
em torno dos 77 trilhões de dólares.



fonte: Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional
➤ Aqui, deixamos a cargo do tempo a comprovação das
afirmações de LEITE. Vale lembrar que, segundo alguns
analistas, as teorias da transição do capitalismo para o
socialismo de Schumpeter estavam "quase certas", exceto pelo
fato dele não prever o fracasso evidente do socialismo no Leste
Europeu nem o papel da tecnologia em realmente fomentar a
inovação e o empreendedorismo nas sociedades ocidentais a
partir da década de 1980. Um contraste fulgaz com a teoria de
Schumpeter, em que a tecnologia serviria apenas para
concentrar a propriedade e riqueza para grandes corporações.



HENREKSON, M., JACKOBSSON, U.
A perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismo
1 of 19

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A perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismo

  • 1. A PERSPECTIVA ECONÔMICA DO FENÔMENO DO EMPREENDEDORISMO. Empreendedorismo e a destruição criativa em Emanuel Leite
  • 2. POSSIBILIDADES DE LOCALIZAR O EMPREENDEDOR NA TEORIA ECONÔMICA CONTEMPORÂNEA.
  • 3. ➤ Drucker - Entrepreneur
  • 4. ➤ Schumpeter ➤ as "novas combinações" como impulsionadoras do desenvolvimento econômico, e são elas (1) a introdução de um novo produto; (2) a introdução de um novo método de produção; (3) a criação de um novo mercado; (4) a conquista de novas matérias primas; e (5) o estabelecimento de novas configurações em determinadas indústrias, como a criação ou a quebra de um monopólio.
  • 5. ➤ responsáveis por uma destruição criativa, fruto da ação do próprio capitalismo em sua arte de reinventar-se, e rompem com velhos paradigmas e na construção de novos. ➤ Segundo LEITE, na concepção schumpeteriana, "o empreendedor pode ser descrito como um agente de mudanças, de transformação no ciclo econômico."
  • 6. ➤ ilustres teóricos econômicos, como Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx, não dão o valor devido ao empreendedor em suas análises, algumas vezes por não perceberem as necessidades do mercado em transformar-se e em renovar-se, outras por não anteciparem o papel das tecnologias da informação responsáveis pelas transformações atuais na economia mundial graças ao papel do empreendedor.
  • 8. ➤ pessoas ou empresas, normalmente relacionadas à inovação tecnológica, dinâmicas, geograficamente livres, itinerantes, móveis. ➤ sabem se utilizar das tecnologias disponíveis em seu negócio, que para além de seu produto, ➤ baseiam-se na satisfação de seus clientes. ➤ explora racionalmente possibilidades de inovação, porém age emocionalmente quando se refere aos seus objetivos e metas. ➤ "atividade empreendedora" satisfaz "desejos e necessidades dos indivíduos" através do lucro, sendo esse o combustível de qualquer ação empreendedora. Porém, o lucro não possui importância maior que a manutenção de seus clientes.
  • 9. ➤ são os "proprietários de novos empreendimentos que introduzem inovações nos atuais mercados e dessa maneira corroem os mercados existentes". Atualmente, essas inovações seriam advindas do microcomputador e suas técnicas, bem como de inovações na área de marketing e distribuição. ➤ nova diferenciação sobre o que é concorrência, que não mais se baseia entre bens idênticos produzidos da mesma forma, mas em novos produtos, que impõe novos mercados, novos desejos nos consumidores, e assim aniquilam antigos produtos. ➤ advoca pela rejeição das doutrinas econômicas clássicas, porém salienta que "o espírito empreendedor, no velho estilo, e não nas novas técnicas de administração, é a base do sucesso da inovação".
  • 10. ➤ grandes empresas têm suas ações empreendedoras normalmente sufocadas pela burocracia, uma vez que essas empresas são altamente burocratizadas, e raramente são aptas a competir em um mercado econômico marcado pelo dinamismo dos concorrentes.
  • 11. POSSIBILIDADES PARA UMA NOVA TEORIA ECONÔMICA
  • 12. ➤ uma teoria que incorpore o empreendedor ao capitalismo, através do estudo e construção de uma tipologia que possa perceber o papel desses atores, na (1) identificação dos destruidores criativos; (2) na determinação das oportunidades inovadoras e sua introdução no mercado; (3) no esclarecimento sobre as necessidades dos empreendedores e (4) na forma de guiar a política econômica para aperfeiçoar o sucesso do empreendedor.
  • 14. ➤ urgência para que as nações promovam ações de apoio ao empreendedorismo pois "as micro e pequenas empresas costumam responder pela maior fatia na geração de empregos e por substancial parte do PIB nos mercados mais desenvolvidos."
  • 15. ➤ 27% do PIB nacional provém das micro e pequenas empresas - ➤ Comércio, correspondem a 53,4% do PIB ➤ Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) é próximo ao das médias empresas (24,5%). ➤ Serviços, 36,3% da produção têm origem nos pequenos negócios.
 
 fonte:SEBRAE
  • 16. ➤ as micro e pequenas empresas são responsáveis por mais da metade dos empregos formais no mundo. 
 
 fonte: Banco Mundial
  • 17. ➤ no mercado global, o desafio (ou as oportunidades) ainda são grandes: o PIB das micro e pequenas empresas, estimado em 1.6 trilhões de dólares na próxima década, chega a parecer irrisório frente ao PIB planetário, avaliado em 2014 pelo FMI em torno dos 77 trilhões de dólares.
 
 fonte: Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional
  • 18. ➤ Aqui, deixamos a cargo do tempo a comprovação das afirmações de LEITE. Vale lembrar que, segundo alguns analistas, as teorias da transição do capitalismo para o socialismo de Schumpeter estavam "quase certas", exceto pelo fato dele não prever o fracasso evidente do socialismo no Leste Europeu nem o papel da tecnologia em realmente fomentar a inovação e o empreendedorismo nas sociedades ocidentais a partir da década de 1980. Um contraste fulgaz com a teoria de Schumpeter, em que a tecnologia serviria apenas para concentrar a propriedade e riqueza para grandes corporações.
 
 HENREKSON, M., JACKOBSSON, U.