O documento descreve a história do Império Bizantino desde sua criação após a divisão do Império Romano em 395 até sua queda com a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453. Destaca os governos de Justiniano, que codificou as leis romanas e expandiu o império, e a divisão entre a Igreja do Oriente e Ocidente em 1054. Também aborda as artes, arquitetura e a controvérsia iconoclasta no império.
4. ORIGENSORIGENS
CRIADO POR TEODÓSIO EM 395. A PARTIR
DA DIVISÃO DO IMPÉRIO ROMANO EM 2, O
DO OCIDENTE E O DO ORIENTE (IMPÉRIO
BIZANTINO). A CAPITAL, CONSTANTINOPLACONSTANTINOPLA
(HOJE ISTAMBUL). IMPÉRIO ROMANO DO
OCIDENTE - CAPITAL EM ROMAROMA , É EXTINTO
EM 476, O DOMÍNIO BIZANTINO ESTENDE-SE
POR VÁRIOS SÉCULOS, COM OS BALCÃS,
ÁSIA MENOR, SÍRIA, PALESTINA, NORTE DA
MESOPOTÂMIA E NORDESTE DA ÁFRICA.
TERMINA APENAS EM 1453, COM A TOMADA
DE CONSTANTINOPLA PELOS TURCOS.
7. IGREJA DE SANTA SOFIAIGREJA DE SANTA SOFIA
LOCALIZA-SE EM FRENTE A MESQUITA AZUL, BAIRRO
SULTAN AHMET. A IGREJA FOI CONSTRUÍDA NA ENTÃO
CONSTANTINOPLA, POR VOLTA DE 360 PELO
IMPERADOR CONSTANTINO E FOI DESTRUIDA DUAS
VEZES POR INCENDIOS. RECONSTRUIDA POR VOLTA DE
530 DC PELO IMPERADOR JUSTINIANO. O LAYOUT E
DECORAÇÃO SÃO TÍPICOS DE UMA IGREJA DA ERA
BIZANTINA.NA TOMADA DE CONSTANTINOPLA PELOS
TURCOS EM 1453, SANTA SOFIA FOI TRANSFORMADA
EM UMA MESQUITA E FORAM ADICIONADAS A ELA
QUATRO MINARETES (TORRES ALTAS). SANTA SOFIA
PASSOU POR MUITAS REFORMAS E TAMBÉM SOFREU
DANOS POR CAUSA DE VÁRIOS TERREMOTOS. HOJE ELA
NÃO É NEM UMA IGREJA NEM UMA MESQUITA E SIM UM
MUSEU. NA VISITA SE TEM UMA SENSAÇÃO BEM CLARA
DA MESCLA DE RELIGIÕES EM SUAS DECORAÇÕES E
AFRESCOS.
8. EXERCEU UMA AUTORIDADE DESPÓTICA,
CONTROLANDO TANTO A VIDA POLÍTICA
COMO RELIGIOSA NO IMPÉRIO, SEU PODER
COM CARÁTER QUASE SAGRADO. A
PREOCUPAÇÃO COM A QUESTÃO RELIGIOSA
MARCOU O REINADO DE JUSTINIANO, QUE
PASSOU A EXERCER FORTE INFLUÊNCIA
SOBRE A IGREJA, INSTITUINDO O
“CESAROPAPISMO” E COMBATEU TODAS AS
MANIFESTAÇÕES, CONSIDERADAS COMO
HERESIAS, QUE PUDESSEM DIVIDIR A
IGREJA E AFETAR SEU PODER.
GOVERNO DE JUSTINIANOGOVERNO DE JUSTINIANO
9. FAZ A REVISÃO E CODIFICAÇÃO DO
DIREITO ROMANO NO CORPUS JURIS
CIVILIS OU CÓDIGO JUSTINIANO.
CASA-SE COM TEODORA, EX-ATRIZ E
FILHA DE UM TRATADOR DE URSOS,
QUE TEM PAPEL IMPORTANTE EM SEU
GOVERNO.
GOVERNO DE JUSTINIANOGOVERNO DE JUSTINIANO
10. JUSTINIANO EMPREENDEU UMA
POLÍTICA EXPANSIONISTA CUJO
OBJETIVO ERA RECUPERAR O ANTIGO
IMPÉRIO DO OCIDENTE E REALIZOU
IMPORTANTES CONQUISTAS NO NORTE
DA ÁFRICA, DERROTANDO OS
VÂNDALOS E POSTERIORMENTE OS
OSTROGODOS NA PENÍNSULA ITÁLICA E
POR ÚLTIMO PARTE DA ESPANHA APÓS
DERROTAR OS VISIGODOS.
GOVERNO DE JUSTINIANOGOVERNO DE JUSTINIANO
11.
12. CISMA DOCISMA DO ORIENTEORIENTE
RESULTADO DA DEBILITAÇÃO DO IMPÉRIO
BIZANTINO E DO FORTALECIMENTO DO PAPADO
ROMANO APÓS SUA ALIANÇA COM OS FRANCOS. O
ABANDONO DA OBEDIÊNCIA DA IGREJA BIZANTINA
A ROMA, EM 867, COINCIDE COM UMA NOVA
TENTATIVA DE EXPANSÃO DE BIZÂNCIO, QUE
REFORÇA O ABSOLUTISMO IMPERIAL, CONSOLIDA A
INFLUÊNCIA GREGA E INTENSIFICA A DIFUSÃO DO
MONARQUISMO E DO MISTICISMO, EM
CONTRAPOSIÇÃO ÀS REFORMAS DO PAPA LEÃO IX. A
IGREJA ORIENTAL ROMPE COM A OCIDENTAL,
PASSANDO A DENOMINAR-SE IGREJA ORTODOXA,
EM 1054.
13. QUEDA DE CONSTANTINOPLAQUEDA DE CONSTANTINOPLA
Por causa das guerras externas e civis e das
Cruzadas, Bizâncio continua se
enfraquecendo. Em 1203 Constantinopla é
tomada pela Cruzada e sofre o maior saque
de relíquias e objetos de arte que a história
da Idade Média registra. O Império
Bizantino é repartido entre os príncipes
feudais, originando os diversos Estados
monárquicos. Sob assédio constante dos
turcos desde 1422, Constantinopla cai em
1453 e marca o fim do Império Romano do
Oriente.
14. ARTESARTES
A aceitação do cristianismo a partir do reinado de
Constantino e sua oficilização por Teodósio
procuraram fazer com que a religião tivesse um
importante papel como difusor didático da fé ao
mesmo tempo que serviria para demonstrar a
grandeza do Imperador que mantinha seu caráter
sagrado e governava em nome de Deus.
A tentativa de preservar o caráter universal do
Império fez com que o cristianismo no oriente
destacasse aspectos de outras religiões, isso
explica o desenvolvimento de rituais, cânticos e
basílicas. O apogeu da cultura bizantina ocorreu
durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ),
considerada como a Idade de Ouro do império.
15. ARTESARTES
CANTO BIZANTINO: A liturgia musical bizantina
sobreviveu ao Império; ela é, hoje, a da Igreja
grega (gregos, servos, albaneses, búlgaros,
romenos) e da Igreja russa (que adotou no fim do
século X a liturgia musical búlgara, distinguindo-se
mais tarde por um estilo especificamente russo, que
evolui de forma diferente). Outros ritos do Oriente
conservaram em sua música litúrgica o testemunho
de seus vínculos bizantinos, mas evoluíram sob a
influência da música árabe e das tradições
autóctones: são os ritos maronita, sírio, armênio e
copta.
16. ARTESARTES
ARQUITETURA: O grande destaque da
arquitetura foi a construção de Igrejas, facilmente
compreendido dado o caráter teocrático do Império
Bizantino. A necessidade de construir Igrejas
espaçosas e monumentais, determinou a utilização
de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam
os capitéis, trabalhados e decorados com
revestimento de ouro, destacando-se a influência
grega. A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso
exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam mais
de dez mil homens durante quase seis anos. Por
fora o templo era muito simples, porém
internamente apresentava grande suntuosidade,
utilizando-se de mosaicos com formas geométricas,
de cenas do Evangelho.
18. ARTESARTES
PINTURA E ESCULTURA: não teve grande desenvolv.,
pois assim como a escultura sofreram forte obstáculo
devido ao movimento iconoclasta . Encontramos três
elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis
portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo
ou de santos; as miniaturas, pinturas usadas nas
ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a
temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura
mural onde a tinta era aplicada no revestimento das
paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação.
Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, os
dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois
pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras
semelhantes às anteriores, porém com uma parte
central e duas partes laterais que se fecham.
19.
20. ICONOCLASTIAICONOCLASTIA
OS VENERADORES DE IMAGENS AS
CONSIDERAM SÍMBOLO E MEDIAÇÃO
DO DIVINO. APOIADOS PELO PAPA
GREGÓRIO III, OPÕEM-SE
VIOLENTAMENTE À ICONOCLASTIA,
OU PROIBIÇÃO DE IMAGENS NAS
IGREJAS (SALVO A DE CRISTO),
DECRETADA EM 726 PELO IMPERADOR
LEÃO III. EM 730 É DECRETADA A
PENA DE MORTE PARA QUEM
VENERASSE IMAGENS.