3. Dê as fontes um motivo pra falar
Por que elas falam?
As pessoas falaram porque algo as estimula fazê-lo – um talento ou algo
de excepcional que elas tenham descoberto, um sucesso que elas
tiveram ou terão em breve, um plano que elas criaram para salvar o
mundo.
Ou, como também sabem os médicos, elas falam porque estão sentindo
uma dor e precisam terrivelmente que alguém as auxilie. Em geral,
a dor é mais forte do que o orgulho, e é por isso que as primeiras pessoas
que falam na maioria das investigações são vítimas – são pessoas
que foram prejudicadas de alguma forma, ou cujos valores foram
profundamente ofendidos por aquilo que testemunharam.
Também existe um motivo específico pelo qual alguém falará com
você: ele ou ela acredita que fazer isso é seguro.
4. Primeiros contatos: A preparação e o convite
1. Preparando-se para a reunião.
Pesquisa antes do face a face
2. Ao fazer o contato.
5. Errado: “Quero lhe perguntar algo, se
não for um problema muito grande
para você...”.
Certo: “Olá, meu nome é …. Sou jornalista,
trabalho para uma mídia chamada .... e
estou trabalhando na história da ....
Acredito que essa é uma história
importante, e quero contá-la de maneira
completa e em detalhes.
Quando podemos nos encontrar para
discuti-la?”.
6. Errado: “Por favor, ajudem-me, vocês são
as únicas pessoas que podem fazê-lo!”.
Certo: “Entendo que você é um verdadeiro
especialista nesta questão, e apreciaria
bastante se você puder compartilhar sua
visão a esse respeito”
7. Sempre parta da suposição de que você é uma pessoa
fascinante executando um trabalho
importante, e que qualquer um estaria satisfeito em lhe
encontrar. Se isso for muito difícil para você, então é
melhor considerar algum outro tipo de trabalho que se
adapte melhor aos seus complexos.
3. Onde realizar o encontro.
Se a fonte não puder se localizada para fazer
uma reunião, ou se ela se recusar a lhe encontrar,
ou então se ela incorrer em atrasos que não
são razoáveis, considere a possibilidade de apresentar-
se em um lugar onde a fonte não pode
simplesmente sair e se esquivar.
8. O começo do relacionamento: Metas e papéis
1. Em primeiro e último lugar: Proteja o anonimato da fonte.
A / Não ligue para a fonte no local de trabalho dela.
B / Evite contatos por e-mail. Enviar um e-mail é como enviar um cartão postal.
C/ Encontre-se com a fonte em lugares seguros nos quais não existe a mínima
chance de vocês serem reconhecidos.
D / Dê à fonte um apelido ou codinome (“Fonte A”, “Fonte B”). Nunca use o nome
real da fonte em discussões ou anotações.
E / Tranque todos os materiais relacionados à fonte, idealmente em um lugar que
não está identificado com você.
2. Ao estabelecer suas metas.
9.
10. 3. A escolha dos seus papéis.
O papel do(a) especialista
O papel do(a) ingênuo (ou cândido)
11. Táticas de entrevistas
1. Traga a dádiva das notícias.
2. Tenha o controle da situação.
3. Mantenha a sua distância.
4. Use as defesas da fonte contra ela.
5. Surpreenda a fonte.
12. Táticas de entrevistas
6. Permita que a fonte lhe surpreenda.
7. Faça a fonte trabalhar
8. Preste atenção às entrelinhas.
9. Faça com que a fonte se envolva.
10. Revise suas anotações logo em seguida.
11. Repouse um pouco quando puder.
13. “On”, “em off” ou anônimo?
‘Em off”:
O(a) repórter promete não usar as informações fornecidas pela
fonte, a não ser que elas surjam inteiramente a partir de outra
fonte. A fonte não pode proibir o(a) repórter de usar as
informações nessas circunstâncias.
‘On’:
O(a) repórter pode usar as informações e atribuí -las à
fonte.
14. Como usar as emoções (ao invés de
ser usado por elas)
1. Emoção é informação.
2. Osmose emocional.
3. A síndrome do papel mata-moscas.
4. Dúvida e negação.
5. Objetive as emoções.
6. Não esqueça quando o amanhã chegar