Material de apoio dos seguintes conteúdo:
- formação dos estado modernos
- Renascimento
- Reforma e Contra Reforma
- Grandes Navegações
- América Pré-colombiana
- Colonização Espanhola
1. Estados Modernos
• Queda nos poder do senhor
feudal e fortalecimento do rei
• A burguesia, cada vez mais
rica, via seus negócios sendo
prejudicados pelos diversos
impostos e pelo uso de
diversas moedas de diferentes
valores.
• A burguesia apoia o
fortalecimento de um rei,
para que este unifique os
impostos e as moedas.
• O rei com plenos poderes e
com o dinheiro dos impostos
formou um exército forte, ou
seja, o rei era responsável
pela unificação politica e
administrativa do país.
2. Formação dos principais países
• Portugal: Dinastia de Borgonha
e Revolução de Avis.
• Espanha: Guerra de
reconquista contra os mouros.
Formação dos reinos de Leão,
Castela, Navarra e Aragão.
• França: Guerra dos 100 anos.
Disputa com a Inglaterra pela
região de Flandres
A França também estava sem
herdeiro para o Trono.
• Inglaterra: Formação com
Guilherme da Normandia
1215 João Sem Terra assina a
Magna Carta.
Unificação dos feudos com a
guerra dos 100 anos
3. Absolutismo monárquico
• O soberano concentra
poderes absolutos,
considerado sagrado.
• Nicolau Maquiavel: é o
primeiro a trabalhar a
politica como ciência,
separando-a de qualquer viés
religioso ou ético.
• Thomas Hobbes: o homem
sem um soberano encontra-
se em um estado de guerra
de uns contra os outros,
portanto “o homem é lobo
do homem”.
• Jacques Bousset: teoria do
direito divino dos reis.
4. Renascimento comercial, cultural e
urbano
• A crise do feudalismo vai levar ao surgimento de
uma classe social ligada ao comércio, conhecida
como burguesia.
• Mudança nas mentalidades: profundas mudanças
culturais e na vida urbana.
• Período do mercantilismo ou da acumulação
primitiva de capital.
• É o período da prensa de Gutenberg (1468), dos
Mecenas(XV-XIX) e da reforma protestante (1540).
6. Características Gerais
• Humanismo: entendimento do homem como o
indivíduo social capaz de tomar as rédeas de seu
próprio destino.
• Antropocentrismo: o ser humano acaba sendo o
ponto central das principais convicções filosóficas.
Em oposição aos antigos valores do teocentrismo.
• Racionalismo: Portanto, as explicações sobre o
mundo material deveriam estar ligadas à razão e ao
experimentalismo empírico.
• Individualismo: As ações individuais estão acima
das ações coletivas, presentes na organização social
dos feudos.
9. • Busca pelos valores greco-romanos.
• Isso tanto nas diversas tradições filosóficas que
embasaram o pensamento renascentistas, quanto
nas concepções estéticas.
• Marcus Vitruvius Pollio (Séc.I a.C.), deixou um
tratado sobre arquitetura e proporção:
"utilitas" (utilidade), "venustas" (beleza) e "firmitas"
(solidez).
A gravura de Leonardo da Vinci é uma tentativa de
recriar a gravura perdida sobre os proporções criada
por Vitruvius.
10. As cidades italianas: o berço do renascimento.
• Atividades comerciais durante quase toda a idade
média.
• Contato direto com os mercadores e com a cultura
do oriente (muçulmanos e Bizantinos).
• A região herdou toda a rica herança das civilizações
greco-romana.
• A partir da Itália o espirito renascentista se
espalhou por toda a Europa: Inglaterra, França,
Portugal, Espanha, Alemanha*, e Países Baixos
15. Obras literárias do renascimento
• Dante Alighieri (1265-1321)
• Nicolau Maquiavel (1469-1527)
• Thomas Morus (1478-1535)
• Luís de Camões (1524-1580)
• William Shakespeare (1564-1616)
Avanços científicos.
Nicolau Copérnico: Da revolução das esferas terrestres.
Giordano Bruno: Universo em movimento e infinito.
Negou o princípio teológico da criação.
Galileu Galilei: Telescópio de refração. Universo visto
por meio de caracteres matemáticos.
19. Reforma religiosa
• Causas principais:
Mudança na cultura europeia do renascimento.
Ostentação e riqueza em um período em que a
miséria e a peste negra ainda assolavam a Europa.
Venda de Indulgencias: Perdão ou relíquias sagradas
Tentativas fracassadas de reformar estas práticas:
John Wycliffe, e Jan Huss. Ambos mortos na
fogueira.
Fortalecimento econômico da burguesia.
20. Luteranismo
• Lutero era um monge católico que estava
absolutamente insatisfeito com as práticas da igreja
católica: venda de indulgências e o monopólio na
interpretação da bíblia.
• Lutero elaborou uma lista com 95 teses sobre como
deveria ser a igreja ideal.
• Nesta lista ele condenava a venda de indulgências,
defendia a livre interpretação da bíblia, e afirmava
que o lucro (usura) não era pecado, e a salvação de
todas as almas estaria na fé, e não na igreja.
• Para auxiliar seus argumentos Lutero fez a tradução
da bíblia sagrada do Grego antigo para o alemão.
21. Calvinismo
• João Calvino, inspirado nas ideias de Lutero criou uma
religião absolutamente voltada ao novo espírito
burguês.
• Segundo ele, Deus predestinara uma parte da
humanidade para a salvação e outra para a
condenação.
• Os sinais da predestinação divina está na prosperidade
(riqueza) de cada individuo.
• O lucro, fruto do trabalho honesto, era a benção de
Deus aos predestinados.
• O calvinismo foi analisado na obra do sociólogo Max
Webber: A ética protestante e o espírito do
capitalismo.
22. Anglicanismo
• O rei da Inglaterra Henrique VIII estava tentando
combater o monopólio comercial da Espanha e para
isso seria necessário uma politica econômica mais
agressiva.
• Além disso, Henrique VIII queria casar-se novamente,
já que sua esposa Catarina de Aragão não havia lhe
dado um herdeiro.
• O rei decide por pedir divórcio ao papa. Ao ver seu
pedido negado o rei rompe relações com a igreja e
confisca todos os bens e terras católicas.
• E de quebra ainda livra a burguesia inglesa dos pesados
impostos.
• Em 1534 o parlamento inglês vota o Ato de
supremacia e nele o rei da Inglaterra é considerado o
chefe supremo da igreja anglicana.
23. A contra reforma
• Para combater o avanço das igrejas protestantes, o clero
católico adota uma série de medidas conhecida como contra
reforma ou reforma católica (Concílio de Trento).
Tribunal do Santo ofício
Index de livros proibidos
Missões religiosas.
• A contra reforma acirrou ainda mais os conflitos religiosos
entre católicos e protestantes, iniciando o período das
guerras religiosas.
• Na França milhares de huguenotes (luteranos) são
massacrados na chamada noite de São Bartolomeu (1572).
• Estas perseguições influenciaram na tentativa de invasão do
território brasileiro pelos franceses (França Antártica 1594).
24. Consequências dos movimentos
reformistas
• Fortalecimento da burguesia.
• Estimulou a alfabetização.
Guerras religiosas:
- Guerra dos trinta anos.
- Noite de São Bartolomeu.
- Revolução Puritana – Inglaterra.
- Divisão da Irlanda.
- Ocupação dos Estados Unidos
25. Grandes Navegações
• Enriquecimento da burguesia comercial
• Domínio dos Turcos otomanos no antigo Império
Bizantino fechando as fronteiras com o ocidente
• Busca de especiarias, balança comercial favorável,
e valorização de metais preciosos.
• Avanço científico e tecnológico:
26. Expansão tardia
• Tratado de Tordesilhas (1494) dividia o mundo entre
Portugal e Espanha.
• Inglaterra, França, e Holanda, são nações que
tiveram sua centralização politica somente no
século XVI. Neste período estas nações começam a
questionar o tratado de Tordesilhas.
• Inglaterra e França ficam com a América do Norte e
Holanda financia ações coloniais ao redor do
mundo.
27. Consequências das grandes navegações
• Para a América: desarticulação econômica,
escravidão, destruição cultural, submissão,
empobrecimento e genocídio.
• Para a Europa:
acumulação primitiva de capital.
Concorrência internacional entre as potências
Revolução nos preços
Surgimento de companhias e comércio e bancos
Gigantesca ampliação dos adeptos do cristianismo
Fortalecimento dos estados modernos.
28. O mundo ameríndio
• Civilizações pré-colombianas
• Teoria do povo autóctone está ultrapassada.
• Chegada na américa explicada em duas teorias:
pequenas embarcações e estreito de Bering.
29. • Apesar de terem características peculiares e
diferenciarem-se bastante entre si, todos eles
consideravam o ser humano como parte integrante da
natureza, estabelecendo com ela uma relação de
complementaridade e não de dominação e exploração.
Caçadores e coletores. Grupos nômades que viviam da
caça e da pesca: América do Sul, Central e do Norte
Sociedades agrícolas sem produção de excedente:
Tupis-guaranis
Altas civilizações: Civilizações dotadas de um estado já
organizado, produção de excedente para o comércio,
uso de diversas formas de calendários e conhecedores
da arquitetura e de cálculos matemáticos.
Os grupos ameríndios
30. Os maias
• Região Mesoamericana: América Central, Península de
yucatan (México).
• Agricultura nas terras do estado em uma sociedade
estratificada em aristocracia, Sacerdotes, camponeses,
e escravos.
• Conheciam profundamente: matemática, astronomia,
e o calendário.
• Comércio de joias, tintas e algodão entre as cidades
maias.
• Quase toda a vida social girava em torno do sistema
religioso politeísta. Quando mais terras conquistadas
mais vitórias, mais sacrifícios, e mais impostos.
32. Os astecas
• Foram os primeiros a terem contato com os colonizadores
espanhóis.
• Região: México ou cidade do México, na época do
descobrimento era um importante centro comercial asteca
denominado Tenochitlán.
• Praticavam o comércio de sofisticados tecido, jóias, e
agricultura.
• A agricultura era feita em ilhas artificiais denominadas
Chinampas.
• Organização em uma monarquia teocrática que cobrava
pesados impostos, mas eram politeístas.
• União de 3 importantes cidades: Confederação ou império
Asteca.
• Foram arrasados pelas tropa de Cortez, isso muito por conta
das profecias dos deuses.
35. Os Incas
• Localização: cordilheira dos andes.
• Idioma: Quíchua. Economia baseada na agricultura (ayllus)
e na pesca.
• Técnica do Terraceamento.
• Capital: Cuzco e Machu Picchu no Peru.
• Organização em uma monarquia Teocrática.
• Hereditariedade para cargos militares e sacerdotes e não
hereditária para o cargo de imperador
• Foram submetidos pelas tropas do espanhol Francisco
Pizarro, tendo como fundamentação o pagamento da Mita
e da encomienda.
• Utilização do Quipo como forma de comunicação e
controle das funções estatais.
40. Interesses mercantilistas na América
• Espanha tem em
suas colônias
grandes reservas de
ouro (Potosí) e Prata
(Rio da Prata).
• Colonizar em nome
dos ideais
mercantilistas e sob
o argumento Uti
Possidetis.
• Os Astecas foram
conquistados por
Hernán Cortez.
• Francisco Pizarro
conquistou os Incas.
42. Politica e sociedade colonial
• Território organizado em
Vice reinado e capitanias
gerais.
• 4 Vice reinados: Nova
Granada, Nova Espanha,
Peru e Rio da Prata.
• 4 capitanias gerais: Cuba,
Guatemala, Venezuela,
Chile.
• Politica municipal
controlado pelos Cabildos
(câmaras municipais).
43. Sociedade colonial estratificada
• Chapetones: espanhóis
que ocupavam os melhores
cargos administrativos.
• Criollos: filhos de
espanhóis nascidos na
colônia e que tinham
direito a terra e ocupavam
as câmaras municipais.
• Escravos e servos:
população nativa.
• Atividades comerciais
exclusivas com as colônias
através do pacto colonial.
44. Exploração comercial
• Para controlar o comércio
a Espanha ainda
implantou o sistema de
porto único: Cadiz e
Sevilha na Espanha, Porto
Belo (Pananá), Vera Cruz
(México), e Cartagena
(Colômbia).
• Para atender as
necessidades de
abastecimento interno a
produção agrícola era
organizada nas
Haciendas.
• Exploração do trabalho
nas minas por meio da
Mita ou da Encomienda.
45. Colonização Inglesa
• Colonização de
povoamento.
• Os estados do Norte
chamados de Nova
Inglaterra tiveram um
desenvolvimento comercial
quase livre. Viviam com
base no comércio
triangular e do
desenvolvimento de
manufaturas.
• Os estados do Sul:
Maryland, Virginia,
Carolinas do Norte e Sul, e
a Geórgia, predominava o
grande latifúndio
escravocrata denominado
de Plantation.