O documento apresenta o livro "Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável: o caleidoscópio da cultura" da autora Ana Carla Fonseca Reis. O livro discute como a economia criativa pode ser uma estratégia de desenvolvimento sustentável e aborda tópicos como números da cultura, políticas públicas de cultura, instrumentos de intervenção e a relação entre cultura e desenvolvimento.
2. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UnB
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – CDS
1
Material para seminário de apresentação do livro: Economia da Cultura e
desenvolvimento sustentável: o caleidoscópio da cultura, de Ana Carla
Fonseca Reis.
Apresentação de conteúdo anexo complementar para exposição da
temática
Disciplina: Planejamento Estratégico e Sustentabilidade 2012/2
Aluna Especial: Daniela Fiuza de Freitas
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
3. A Autora
2
Ana Carla Fonseca Reis - garimpodesolucoes.com.br
Administradora Pública (FGV); Economista, Mestre em Administração e Doutora em
Urbanismo (USP), gerenciou projetos de inovação na América Latina, em Londres e Milão. É
diretora da Garimpo de Soluções, empresa pioneira em economia criativa e cidades
criativas. Conferencista em cinco línguas e 24 países, é assessora para a ONU, curadora de
congressos, consultora internacional e autora de livros pioneiros, como Marketing Cultural e
Financiamento da Cultura, Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável e Cidades
Criativas.
Editou vários livros digitais, como Economia Criativa como Estratégia de Desenvolvimento,
Creative City Perspectives e Cidades Criativas, Soluções Inventivas e foi consultora do
Creative Economy Report. É professora da FGV e das Universidades Nacional de Córdoba e
Rey Juan Carlos, colunista do Canal RH e membro da Associação Internacional de Economia
da Cultura, do Corpo Mundial de Peritos em Políticas Públicas, da rede de Repensadores e
dos Conselhos da Página 22, da Virada Sustentável, da New Ventures e da Creative
Industries Development Agency.
Vídeos de palestras e entrevistas:
http://vimeo.com/anacarlafonseca/videos
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
4. O Livro
4
Edição 2007
Prêmio Jabuti
1. Cultura 3. Cultura – Aspectos Econômicos 3. Desenvolvimento
Sustentável 4. Economia 5. Economia Criativa - Aspectos Sociais _ 354 pág.
Livro disponível no Books Google até pág. 162:
http://books.google.com.br/books?id=I8AQzUZ_hd0C&pg=PP15&lpg=PP15&dq=Mudando+o+paradigma++Ec
onomia+Criativa+como+estrat%C3%A9gia+de+desenvolvimento&source=bl&ots=kjqqfUPEri&sig=l8LcgSGF3Eqc
bguNX_vgEiwz4HQ&hl=ptBR&sa=X&ei=iRQgUb6_NoKg8gTM44HwAQ&ved=0CEcQ6AEwAw
“Esse livro nasce com a missão ambiciosa e não desprovida de ousadia: analisar um tema tão valioso, simbólica e
economicamente, como o dos caminhos de mão dupla que unem cultura e desenvolvimento sustentável. Apresenta
conceitos que nos servirão de bússola para até nossa meta final e tem na complementaridade entre valor simbólico
e valor econômico, suas coordenadas básicas.
Ana Carla Fonseca Reis
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
5. Abordagens
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Economia da Cultura e Cultura da Economia
- Os números da Cultura
- Demanda e Oferta
- Mercado e Distribuição
Políticas Públicas de Cultura
- Uma abordagem Transversal
- Instrumentos Nacionais de Políticas Públicas
- Instrumentos Multilaterais de Intervenção
Cultura e Desenvolvimento
- Turismo e Patrimônio Cultural
- Das Industrias Culturais à Economia Criativa
- Considerações
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
6. Economia da Cultura e Cultura da Economia
Conceitos
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Etimologicamente Ciência da alocação de Tradicionalmente,
Desenvolvimento
Cultura
Economia
deriva do cultivo da recursos escassos enquanto o crescimento
terra, transposto para o (trabalho, dinheiro, diz respeito à
cultivo da mente matéria prima, água, ...) acumulação (Renda
(pessoa culta). Lida com escolhas, Individual | PIB) o
Antropologicamente, utiliza diversos modelos desenvolvimento lida
engloba conhecimentos, para explicar a relação também com sua
crenças, línguas, artes, entre variáveis e propor distribuição, analisando
leis, valores morais, a melhor solução para o bem estar e a
costumes,atitudes e os objetivos traçados. qualidade de vida na
visões de mundos. sociedade. Crescimento
então é apenas um
- Produtos, serviços e aspecto do
manifestações. desenvolvimento.
- Expressão simbólica.
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
7. Economia da Cultura e Cultura da Economia
Cultura da Economia ou Economia da Cultura?
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Dois conceitos parecidos somente no nome:
Cultura da Economia # foco nos valores econômicos
Estuda a influência dos valores, das crenças e dos hábitos culturais de uma
sociedade em suas relações comerciais
Cultura Japonesa
www.worldvaluesservey.com Confiança: Televisão x
Governo/Polícia/Sindicatos/Partidos
Capital financeiro (físicos; máquinas, equipamentos, instalações) e natural
(recursos naturais e ambientais)
Tangíveis
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
8. Economia da Cultura e Cultura da Economia
Cultura da Economia ou Economia da Cultura?
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Economia da Cultura # foco nos valores simbólicos
Referi-se a lógica da economia e de sua metodologia aplicada no campo
cultural
Restitui a Cultura seu valor econômico, garante lugar de peso nas
negociações multilaterais, nas alocações de orçamentos públicos e promove
o envolvimento do setor corporativo nas questões culturais (principalmente
como estratégia de negócios)
Capital Cultural (incorporado, objetivado e institucionalizado), Humano
(conhecimento, habilidades, técnicas) e capital social (redes de contatos,
relacionamentos e posições ocupadas)
Intangíveis
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
9. Economia da Cultura e Cultura da Economia
Necessidade de revisão dos pressupostos econômicos
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Algumas constatações:
Intangibilidade (dificuldade de mensurar valores intangíveis)
Precificação, obtenção de crédito, qual o potencial financeiro, qual o
impacto econômico?
Lei das utilidades marginais decrescentes (pesquisas que o fomento de
cultura gera hábito)
Caráter insubstituível
Nem tudo o que pode ser contado
necessariamente conta, nem tudo o
que conta pode necessariamente
ser contado. (Albert Einstein)
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
10. Números da Cultura
Mensurável não limitando o Imensurável
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Atual sistemas de avaliação baseia-se no crescimento do PIB, na geração de
postos de trabalho, na arrecadação tributária e na contribuição para a
balança comercial
Externalidades (positivas e negativas)
Efeitos Multiplicadores (direto, indireto e induzido)
Transversalidades (presença em outras pastas, Turismo, Relações Internacionais,
Educação, etc)
Conta Satélite da Cultura (IBGE e MinC – tratamento aos números da cultura,
entendendo sua representatividade no PIB)
Estudos de Impacto (necessidade de base histórica, avaliação de IE)
Metodologias – de impacto setorial, de avaliação de projeto ou ação cultural,
de preferência revelada (TCM- Travel Cost Method, de preferência declarada
(CVM- Contingent Valuation Method)
A proposta não é reduzir a cultura a números, mas utilizá-los a favor dela
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
11. Demanda e Oferta
Fluxo da Produção Cultural
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Demandas
Demanda pública (como incentivador, viabilizador, direta ou indiretamente)
Demanda privada individual (com acesso ao produto, serviço ou ao
equipamento cultural)
Demanda privada por pessoa jurídica (empresas patrocinadoras)
Demanda das instituições sem fins lucrativos (programas de marketing cultural,
filantropia ou investimento social empresarial)
Oferta
Criador cultural como agente econômico (profissões culturais e seu impacto
econômico
O artista como profissional
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
12. Mercado e Distribuição
Possibilidades de acesso à produção cultural
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Equipamentos culturais e seus papéis econômicos (espaços de
intermediação entre a oferta e a demanda, espaços de vivência)
Mercados de Arte (presença marcante de valores econômicos e simbólicos
concomitantemente)
Precificação (notoriedade do artista, características da obra; inclui-se aqui
liquidez, facilidade de venda entre outros e influências externas; crítica,
moda, etc) #valores econômicos e estéticos podem ser diferentes
Arte como investimento (programas e financiamentos)
Mercados alternativos de distribuição (gargalo do setor cultural, são
alternativas para a criação de novos canais e espaços)
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
13. Fluxo da Produção Cultural
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Fonte: Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável. Ana Carla Fonseca Reis
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
14. Políticas Públicas de Cultura
Uma abordagem transversal
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Política Cultural - Conceitos e derivações:
Ciência de organização das estruturas culturais, a política cultural é entendida
habitualmente como o programa de intervenções realizadas pelo Estado,
instituições civis, entidades privadas ou grupos comunitários com o objetivo de
satisfazer as necessidades culturais da população e promover o desenvolvimento
de suas representações simbólicas
Derivação do conceito: Entendendo público como aquilo que pertence ao coletivo,
diferente de política governamental, extrapolando as pastas e envolvendo (ou pelo
menos deveria) o setor privado e a sociedade civil (terceiro setor, universidades
entre outros) amalgamando as perspectivas de diferentes atores sociais
Onipresença da cultura na integração das demais políticas públicas como requisito
básico para o desenvolvimento sustentável
Biodiversidade e diversidade cultural – dois lados de um patrimônio comum, ambas
possuem: vulnerabilidade à extinção, ameaçadas por interesse econômicos, a
melhor modo de preservar uma espécie é expô-la a outras
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
15. Instrumentos Nacionais de Políticas Públicas
De estado interventor à estado regulador
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Estado como interventor: produz bens, presta serviços culturais diretamente,
ocupando espaços que poderiam ser preenchidos pela iniciativa privada
Estado como regulador ou controlador: regula, planeja, conduz e financia
ações que delineiam o caminho a ser seguido pela iniciativa privada e
respondem às influências de mercados e ações globais que tenham impacto no
país
Bancos de desenvolvimento (BNDS) e empresas públicas
Incentivos fiscais (leis municipais, estaduais e federais)
Na produção – reduzindo a alíquota de impostos incidentes sobre o
faturamento de empresas culturais o eliminando o imposto de renda dos
artistas
Na distribuição – oferecendo benefícios fiscais para a construção de
equipamentos culturais em áreas desfavorecidas
No consumo – incentivando a compra de produtos ou serviços culturais e
permitindo o abatimento de parte desse valor dos impostos a pagar
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
16. Instrumentos Multilaterais de Intervenção
Foco sobre os Direitos Autorais
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Instrumentos legais de proteção aos Direitos Autorais
Propriedade Direitos
Industrial Autorais
Criação de
Patentes Natureza
estética
Expressa em
Trademarks suporte físico
ou digital
Direitos de
Propriedade Desenho Trabalhos
Intelectual Industrial artísticos e
literários
Indicação Direitos
geográfica conexos
de origem
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
17. Instrumentos Multilaterais de Intervenção
Foco sobre os Direitos Autorais
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Fluxos internacionais de bens e serviços culturais
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
18. Cultura e Desenvolvimento
Uma perspectiva integrada
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Mudanças de paradigma (países desenvolvidos e em desenvolvimento)
Falta de linearidade do processo (ampliação do entendimento do conceito
de desenvolvimento)
Características única de cada cultura
Como: •Substrato que permeia
COESÃO transversalmente todas
SOCIAL as outras dimensões.
Dinâmicas da cultura no
processo de CULTURA
desenvolvimento: •Potencial para geração
de renda e distribuição
Como: equânime e sustentável,
GERAÇÃO como alternativa para o
DE RIQUEZA desenvolvimento
econômico e social de
diversos países.
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
19. Cultura e Desenvolvimento
Uma perspectiva integrada
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Aspectos para o desenvolvimento sustentável através da Cultura:
SUSTENTABILIDADE
TRANSVERSALIDADE
POLÍTICA PÚBLICA INTEGRADA
REVISÃO DO PAPEL DO SETOR PRIVADO
INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
20. Cultura e Desenvolvimento
Uma perspectiva integrada
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Aspectos para o desenvolvimento sustentável através da Cultura:
SUSTENTABILIDADE
Relatório da Comissão Mundial pelo Meio Ambiente e
Desenvolvimento (definição do conceito de desenvolvimento
sustentável) 1987
Conferência Intergovernamental de Políticas Culturais (política
cultural como um dos elementos básicos da estratégia de
desenvolvimento nacional) 1998
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
21. Cultura e Desenvolvimento
Uma perspectiva integrada
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Aspectos para o desenvolvimento sustentável através da Cultura:
TRANSVERSALIDADE
Buscando de maior transparência nos processos sociais, o
empenho em considerar o desenvolvimento sob um prima
composto por diversas cores (cultural, social, político,
econômico, etc) e a criação de novas ferramentas que nos
permitam compreender a complexidade da cultura, parecem
gerar, finalmente, as condições necessárias para redefinir o
papel atribuído à cultura nas estratégias de desenvolvimento.
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
22. Cultura e Desenvolvimento
Uma perspectiva integrada
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Aspectos para o desenvolvimento sustentável através da Cultura:
POLÍTICAS PÚBLICAS INTEGRADAS
O subdesenvolvimento como restrição das liberdades de
escolhas conforme proposto por Amartya Sem, não é
resultado apenas da falta de atenção aos direitos
democráticos efetivos, da baixa qualidade da educação
formal, dos níveis escrachantes de negligência com a saúde
pública. Subdesenvolvimento é também fruto das
desigualdades nos fluxos de comércio de produtos e serviços,
inclusive culturais.
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
23. Cultura e Desenvolvimento
Uma perspectiva integrada
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Aspectos para o desenvolvimento sustentável através da Cultura:
REVISÃO DO PAPEL DO SETOR PRIVADO
Número de empresas participantes e os recursos envolvidos,
embora crescentes, não bastam;
Em parte dos casos, os programas são vistos de modo
oportunista, como um apêndice à área de atuação da
empresa, desvirtuando o próprio conceito original;
Por decorrência, sua continuidade é sujeita a vulnerabilidade
orçamentárias e mudanças de prioridades de negócios.
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
24. Cultura e Desenvolvimento
Uma perspectiva integrada
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Aspectos para o desenvolvimento sustentável através da Cultura:
INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO
Indicadores Econômicos (PIB
Indicadores Culturais (liberdade cultural, empowerment
criativo, diálogo cultural, sustentabilidade econômico-cultural,
respeito dos contratos)
Indicadores de desenvolvimento ( IDH, Índices de
Sustentabilidade Empresarial – Índice de Sustentabilidade
Financeira, Dow Jones, Índice DNA Brasil)
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
25. Turismo e Patrimônio Cultural
Priorizando o Incomparável
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Turismo Cultural e Entretenimento
Impacto Econômico do Turismo Cultural e da Experiência
Turismo Cultural e Sustentabilidade
Patrimônio Cultural Tangível
Patrimônio Cultural Intangível
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
26. Das indústrias culturais à economia criativa
Estratégias para o desenvolvimento
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Economia da Cultura: Conceito cunhado pelos economistas Baumol e Bowen na
década de 70.
Industrias Culturais: combinam criação, produção e comercialização, de
conteúdos intangíveis e culturais por natureza. Esses conteúdos são típicamente
protegidos por direitos autorias.
Economia Criativa: envolve governo, setor privado e sociedade civil em um
programa de desenvolvimento sustentável que utiliza a criatividade para se
inspirar nos valores culturais intangíveis de um povo, gerar localmente e distribuir
globalmente bens e serviços de valor simultaneamente simbólico e econômico.
Ainda que o conceito seja normalmente associado ao Reino Unido na segunda
metade da década de 90, ele tem suas origens na política de “Nação Criativa”
da Austrália, 1994.
Industrias Criativas: são setores capazes de produzir simultaneamente valor
econômico e simbólico, tendo por base a criatividade, a identidade (ou as
identidades) e a memória, e de contribuir para o desenvolvimento sócio
econômico sustentável.
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
27. Das indústrias culturais à economia criativa
Estratégias para o desenvolvimento
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Tangíveis Oferta e Mercado e Demanda
(preços) produção distribuição de consumo
Formação e Democracia Liberdade
Intangíveis Captação de acesso de escolhas
(valor)
Criatividade
Memória Identidade
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
28. Das indústrias culturais à economia criativa
Estratégias para o desenvolvimento
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• A propriedade intelectual nos países em desenvolvimento
• Criatividade – matéria prima em abundância
• O entrelaçamento dos objetivos econômicos e simbólicos
• Inserindo distribuição e demanda – comunidades criativas
• Educação e capacitação – a base do econômico e do
simbólico
• A inclusão socioeconômico por meio das micro e pequenas
empresas
• Das industrias criativas ao ciclo da economia criativa
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
29. Considerações
29
O processo de planejamento é fundamental para garantir que as boas intenções
expressas na política pública concretizem em resultados positivos. Para isso, ter uma
estratégia bem definida e traduzida em e ações e objetivos claro não basta. É preciso
definir indicadores específicos para cada ação, de modo que o monitoramento contínuo
permita ajustes constantes, no caminho traçado.
O que extraímos das experiências internacionais é a oportunidade oferecida a cada
país de encontrar um modelo próprio, que transforme seu potencial criativo na base de
uma estratégica de desenvolvimento socioeconômico sustentável.
A economia da cultura é ainda um termo pouco difundido, sendo necessário realizar um
trabalho de conscientização, fortemente baseado em estatísticas e estudos que revelem
a representatividade econômica da cultura e, a partir disso, explicitem a
transversalidade da cultura a todas as políticas setoriais. A articulação de estratégias e
ações, envolvendo a parceria entre as diversas esferas e pastas públicas, o setor
privado e a sociedade civil, forma e base de um planejamento de longo prazo que
serve de fio ao desenvolvimento sustentável.
Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável – O caledoscópio da Cultura
30. Mudando o Paradigma
30
Economia Criativa + Desenvolvimento +
Sustentabilidade = FUTURO
Futuro = ?
Mudando o paradigma:
Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento sustentável
31. A Autora
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Lala Deheinzelin - laladeheinzelin.com.br
Lala Deheinzelin, especialista em economia criativa. É proprietária da Enthusiasmo Cultural e
criadora do movimento Crie Futuros. Uma das fundadoras do Núcleo de Estudos do Futuro da
PUC, parte do Millenium Project das Nações Unidas. Membro do Conselho do Instituto
Nacional de Moda e Design/Calendário Oficial da Moda Brasileira. Assessora Sênior da
Special Unit on South-South Cooperation, UNDP, ONU, de 2005 a 2011.
Publicou: Desejável Mundo Novo (2012); capítulo em Economia Criativa – um conjunto de
visões (2012); capítulo em Sustentar a Vida (2011); coordenadora e co-autora de Economia
Criativa e Desenvolvimento Local(2010); prefácio de Creative Monetary Evaluation (2009);
Introdução ao Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações (2008); uma das
organizadoras dos quatro volumes de Economia Criativa, publicados pelo IN- MOD/São Paulo
Fashion Week (2007-2010) além de artigos em publicações de cultura, sustentabilidade e
desenvolvimento em âmbito Ibero-americano.
Mudando o paradigma:
Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento sustentável
32. O intangível como solução para o futuro e a sustentabilidade
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Lala Deheinzelin é especialista mundial em Economia Criativa &
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolve metodologias integrando Economia Criativa +
Desenvolvimento + Sustentabilidade + Futuro + Inovação
Criou e coordena o movimento internacional Crie Futuros
Tal trabalho mostra também porque a Economia Criativa é estratégica no
século XXI, as oportunidades que oferece e as condições necessárias para
seu florescimento, contribuindo para inserir o tema na agenda de
desenvolvimento aos níveis (inter) nacional, estadual e municipal.
Mudando o paradigma:
Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento sustentável
33. MOVIMENTO CRIE FUTUROS
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Rede Crie Futuros
WIKIFUTUROS (Plataforma Colaborativa)
www.criefuturos.com
Mudando o paradigma:
Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento sustentável
34. DESEJÁVEL MUNDO NOVO
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Ação crowdfunding, teve apoio de 288 pessoas além das instituições.
http://www.desejavelmundonovo.com.br/
A versão digital já está disponível para download em português e inglês
também pelo: www.criefuturos.com
Crie futuros tem milhares de futuros criados por pessoas, redes, instituições,
de todos os tipos, idades e áreas. Esses futuros estão sendo criados desde
2008 presencialmente ou na wikifuturo.
No livro, esses futuros são costurados e descreve com humor, estilos de
vidas sustentáveis para 2050. “Esse é um mundo grávido de outro mundo”.
Feito na intenção de ser distribuído para 250 lideranças na Rio+20 na
proposta de inspirar estilo de vida sustentável, inovação, para criação de
futuros desejáveis.
Mudando o paradigma:
Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento sustentável
35. Metodologia Visão 4D
35
Mudando o paradigma:
Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento sustentável
36. Metodologia Visão 4D
36
Mudando o paradigma:
Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento sustentável
37. O intangível como solução para o futuro e a sustentabilidade
37
A Economia Criativa vista por Lala Deheinzelin no Desarrollo y Cultura y en
Gestión de la Innovación, de la Universidad Tecnológica de Bolívar – Agosto 2012
38. 38
Agradeço sua atenção !
danielaffiuza@gmail.com
Foto disponível em http://www.flickr.com/photos/agnaldus/2439703492/ em 23/02/2012.