1.ª Dinastia
Foi o primeiro rei de Portugal,
governando de 1128 a 1185. Filho de D.
Henrique de Borgonha e de D. Teresa.
Após a morte de D. Henrique, D. Teresa
ficou à frente dos destinos do Condado
Portucalense. Em 1128, D. Afonso
Henriques derrotou o exército da mãe na
Batalha de S. Mamede. Após essa vitória
assumiu o governo do Condado e
continuou a combater os Muçulmanos.
Na Batalha de Ourique, alcança uma
grande vitória contra os Muçulmanos e a
partir daqui começou a intitular-se rei. No
entanto, só em 1143, pelo tratado de
Zamora, é que foi reconhecido rei por
Castela. Em 1179, a Santa Sé reconheceu
Portugal com o reino independente e
Afonso Henriques como rei de Portugal.
Recebeu o cognome de O Conquistador.
1139-1185
Afonso I
O Conquistador
1.ª Dinastia
Foi o segundo rei de Portugal
(1185-1211), filho de D. Afonso
Henriques e de D. Mafalda. O
povoamento das terras abandonadas
foi uma das suas principais
preocupações. Para alcançar este
objetivo desenvolveu as instituições
municipais e concedeu diversos forais.
Tomou o castelo de Alvor e atacou
Silves. D. Sancho I passou então a
intitular-se rei de Portugal e dos
Algarves. Este rei recebeu o cognome
de O Povoador.
1185-1211
D. Sancho I
O Povoador
1.ª Dinastia
Foi o terceiro rei de Portugal e
recebeu o cognome de O Gordo. Não
tinha vocação militar, por isso
abandonou a política de expansão
territorial. Procurou dotar o país de
uma conceção moderna da função do
Estado, do rei e da unidade nacional.
Com tais objetivos, logo que subiu ao
trono, em 1211, convocou Cortes
para Coimbra. Destas saiu a primeira
coletânea de leis gerais do país.
1211-1223
D. Afonso II
O Gordo
1.ª Dinastia
Foi o quarto rei de Portugal. Nasceu
em Coimbra em 1209 e faleceu em
Toledo em 4 de janeiro de 1248. Filho
de D. Afonso II e de D. Urraca, subiu ao
trono em março de 1223. Era indicado
como herdeiro no testamento de D.
Afonso II, muito embora a ordem de
sucessão fosse já então um facto. Em
1240, casou, com D. Mécia Lopes.
Deste casamento não houve
descendência. Este rei recebeu o
cognome de O Capelo.
1223-1248
D. Sancho II
O Capelo
1.ª Dinastia
Foi o quinto rei de Portugal e
foi aclamado rei após ter
vencido pela força das armas
o seu irmão D. Sancho II. O
seu reinado destacou-se
essencialmente pela
conquista definitiva do
Algarve. Este rei recebeu o
cognome de O Bolonhês.
1248-1270
D. Afonso III
O Bolonhês
1.ª Dinastia
Foi o sexto rei de Portugal, governou durante
46 anos. Casou em 1282 com D. Isabel de
Aragão – a rainha Santa Isabel. Entrou em
guerra com Castela em 1295. O Tratado de
Alcanises terminaria essa guerra. Esse tratado
permitiu também estabelecer os limites do
território português. Coube a este monarca a
fundação, em Lisboa, em 1290, um Estudo
Geral (Universidade) no qual foram desde logo
ensinadas as Artes, o Direito Civil, o Direito
Canónico e a Medicina. D. Dinis deu um
grande impulso à cultura. Ordenou o uso
exclusivo da língua portuguesa nos
documentos oficiais e mandou traduzir
importantes obras, tendo sido a sua Corte um
dos maiores centros literários da Península.
Este rei recebeu o cognome de O Lavrador.
1248-1325
D. Dinis
O Lavrador
1.ª Dinastia
Foi o sétimo rei de Portugal.
Filho de D. Dinis e de D. Isabel
de Aragão, nasceu em Lisboa a 8
de fevereiro de 1291. Reforçou a
administração pública e
reorganizou a universidade,
transferindo-a de Coimbra para
Lisboa. Este rei recebeu o
cognome de O Bravo.
1325-1357
D. Afonso IV
O Bravo
1.ª Dinastia
Com o cognome de O Justiceiro, foi o oitavo rei
de Portugal. Casou por procuração, em 1336,
com D. Constança Manuel. A sua ligação
amorosa a D. Inês de Castro provocou um grave
conflito entre ele e D. Afonso IV. Após o
assassínio de D. Inês de Castro, D. Pedro
revoltou-se contra o seu pai. O acordo de paz
entre D. Pedro e seu pai foi firmado em
Canaveses em 1355. Ao longo do seu reinado
distinguiu-se pela aplicação da justiça. Destaca-
se também a execução dos assassinos de D.
Inês de Castro, apesar de lhes ter sido
prometido perdão antes da morte de D. Afonso
IV. Os seus restos mortais encontram-se na
capela-mor da igreja do mosteiro de Alcobaça
ao lado dos de D. Inês de Castro. Os seus dois
túmulos representam duas das mais belas
peças da escultura portuguesa do século XIV.
1357-1367
D. Pedro I
O Justiceiro
1.ª Dinastia
Foi o nono rei de Portugal e último da
primeira dinastia, tendo reinado de
1367 a 1383. Casou com D. Leonor
Teles (a Aleivosa). O seu reinado
lançou Portugal na sua primeira crise
de sucessão, ao acordar o casamento
da sua única filha com o rei de Castela.
Poucos meses depois do casamento,
D. Fernando faleceu sem deixar filho
varão para lhe suceder no trono,
colocando assim em perigo a
independência de Portugal. Este rei
recebeu o cognome de O Formoso.
1367-1383
D. Fernando
O Formoso