3. “Não há escrita sem Estilo”
Nos dias atuais Estilo é uma maneira de escrever, falar.
Estilo individual: É a maneira pessoal do escritor manipular
a linguagem literária, ou seja, a sua capacidade original e
criativa de formular expressivamente o texto (língua, técnicas,
procedimentos, etc.), em busca de um melhor resultado
estético.
Estilo de época: Ocorre quando certos procedimentos
artísticos individuais se reproduzem e se tornam repetitivos e
constantes entre uma ou mais gerações de escritores -
favorecidos e influenciados pelas coordenadas da época
Estilos Literários
4.
Era preciso educar o gentio e o colono com
pouca ou nenhuma instrução formal.
A dependência politica e as imitações de
Portugal levam a que alguns teóricos
chamem os primeiros três séculos de nossa
existência de período luso-brasileiro.
DOMINAÇÃO, CATEQUESE E CONHECIMENTO
DO OUTRO: O QUINHENTISMO BRASILEIRO
5.
Pero Vaz de Caminha;
Padre José de Anchieta;
Padre Manoel da Nóbrega
Principais Nomes e Obras do
Período
6. Século XIV, a Europa vivia o esplendor do Renascimento;
Capitalismo Mercantil avança, causando, inclusive o
achamento do Brasil;
Desenvolvimento do comercio exterior;
Crise da igreja Católica;
Tenção entre o movimento da Reforma Protestante e a
Burguesia X Contrarreforma, consolidada no Concilio de
Trento, em 1543;
Época das grandes Navegações;
Nos primeiros trinta anos de achamento do Brasil, a
Colônia ficou exposta à pirataria de vários países;
Destruição da cultura indígena por parte dos europeus.
Contexto Histórico
7.
Filho de Vasco Fernandes de Caminhas, Cavaleiro
do Duque de Bragança
Provável nascimento na cidade do Porto
Foi substituto do pai como mestre da balança da
casa da moeda
Foi cavaleiro das casas de D. Afonso V, D. Joao II e
D. Manoel I
Portanto tratava-se de um funcionário da mais alta
confiança do reino de português
Algumas curiosidade sobre Pero
Vaz de Caminha
8.
É considerado o primeiro documento escrito da
História do Brasil
Permaneceu guardada nos arquivos da Torre do
Tombo por mais de trezentos anos.
Divulgada pela primeira vez no ano de 1817 no livro
Corografia Brasileira, escrito pelo padre Aires do
Casal.
Curiosidade da Carta de Pero
Vaz de Caminha
9. (...)A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados,
de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem
nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar
suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar
o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos
neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento
duma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão,
agudos na ponta como um furador. Metemnos pela parte de
dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os
dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte
que não os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no
beber...
Trecho da Carta
10. Deram-lhes ali de comer: pão e peixe cozido,
confeitos, fartéis, mel e figos passados. Não
quiseram comer quase nada daquilo; e, se
alguma coisa provaram, logo a lançaram fora.
Trouxeram-lhes vinho numa taça; mal lhe
puseram a boca; não gostaram nada, nem
quiseram mais. Trouxeram-lhes a água em
uma albarrada. Não beberam. Mal a tomaram
na boca, que lavaram, e logo a lançaram fora.
Trecho da Carta