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Morfologia da Comunicação Cognitiva 2.0 em sala de
        aula no âmbito do Ensino Superior
      Sérgio André Ferreira                               Cornélia Castro                                          António Andrade
Faculdade de Educação e Psicologia              Faculdade de Educação e Psicologia                        Faculdade de Economia e Gestão
 Universidade Católica Portuguesa                Universidade Católica Portuguesa                         Universidade Católica Portuguesa
          Porto, Portugal                                 Porto, Portugal                                          Porto, Portugal
  sergioandreferreira@gmail.com                     corneliacastro@gmail.com                                  aandrade@porto.ucp.pt


Resumo — Novas formas de aprendizagem na Cloud Learning                     Neste artigo pretende-se dar um contributo para o estudo
Environment permitem o desenho de actividades e a criação de             da problemática da morfologia da comunicação cognitiva,
recursos com potencial para serem usados em contexto de sala             em contexto de sala de aula no âmbito do ensino superior,
de aula no Ensino Superior. O presente trabalho objectiva                com a integração das ferramentas e da filosofia web 2.0. Na
apresentar os resultados preliminares muito satisfatórios                aproximação ao problema, partiu-se da exploração de uma
obtidos com a exploração em sala de aula no ensino superior de           apresentação, usada em aulas presenciais de cariz mais
uma apresentação Powerpoint com a integração da ferramenta               expositivo, com a integração da ferramenta de microbloging
de microblogging Twitter. A literatura foi analisada para                Twitter, como base para a abordagem às características da
determinar as dimensões a incluir num questionário aplicado a
                                                                         comunicação web 2.0.
alunos de pós-graduação de três cursos diferentes, com o
objectivo de problematizar a temática da comunicação                         Como metodologia de recolha de dados, recorremos a um
cognitiva em contexto de sala de aula, alterando a perspectiva           questionário construído com base na literatura, com o qual
de um-para-muitos para de muitos-para-muitos com a                       pretendemos avaliar várias dimensões dos recursos utilizados
mediação da tecnologia em tempo real.                                    nas aulas presenciais teóricas. Os resultados deste estudo são
                                                                         preliminares e servem como aproximação ao tema e
   Keywords – aprendizagem; comunicação cognitiva;
                                                                         validação do instrumento de recolha de dados.
microblogging; PowerPoint; sala de aula; Twitter; web 2.0.

                                                                              II. DESAFIOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO SUPERIOR
                      I.    INTRODUÇÃO
                                                                             As TI invadem progressivamente todos os cenários do
    As Tecnologias da Informação (TI) revolucionaram os
                                                                         nosso quotidiano. Evoluem de espécie em espécie
conceitos de tempo e espaço e estão a provocar profundas
                                                                         tecnológica e aproximam-se da nossa forma natural de
alterações na forma como as pessoas podem colaborar,
                                                                         comunicar. Sob cada suporte tecnológico, fixo ou móvel,
integrar comunidades, explorar recursos, trocar ideias e
                                                                         convergem funcionalidades outrora separadas, potenciando a
aprender. Esta vaga tem inevitáveis reflexos nas políticas e
                                                                         profecia de Steve Mann nos anos 90 1 do séc. XX: “sempre
nos modelos pedagógicos, abrindo um imenso campo de
                                                                         consigo e permanentemente ligado”. As ferramentas da
investigação. Expressões como collaborative learning,
                                                                         Sociedade da Informação (SI) tornam-se cada vez mais
learning communities, media in education, social media e
                                                                         “próteses cognitivas” como anunciado por Marshall
outras similares, são hoje ubíquas na investigação
                                                                         McLuhan [1] e não se centram apenas nas tarefas
educacional.
                                                                         operacionais de controlo e gestão de dados e de informação.
    A literatura indica que a sala de aula tem vindo a perder a
                                                                         As novas formas de comunicar estão intrinsecamente
sua centralidade histórica, em favor de novos pólos
                                                                         associadas à imposição de novas formas de ensinar e
aglutinadores como o Personal Learning Environment (PLE)
                                                                         aprender, que têm como consequência a redefinição de
e o Social Learning Network (SLN), associados, por norma,
                                                                         políticas e modelos pedagógicos. Neste contexto de
a espaços fora da sala de aula – à Cloud Learning
                                                                         profundas mudanças sociais, impostas pelo carácter cada vez
Environment. No entanto, apesar do avanço de sistemas de
                                                                         mais omnipresente e transformativo da tecnologia, as
ensino online a distância e de b-learning, o ensino presencial
                                                                         Instituições do Ensino Superior (IES) vêem-se confrontadas
continua a ser amplamente dominante, sendo que a
                                                                         com novos desafios, que exigem a sua reorganização para
organização das actividades continua a ter as aulas
                                                                         que possam dar respostas eficazes. Vários factores têm
presenciais como prática nuclear. Daqui decorre a
                                                                         concorrido para esta situação:
importância de se desenhar actividades e de criar recursos
que estejam alinhados com este novo paradigma e que                            x      Tradicionalmente, a educação era simplesmente
promovam a exploração das potencialidades das novas                                   uma fase na vida de cada pessoa, com um tempo
formas de aprendizagem que dominam na Cloud Learning                                  próprio bem delimitado. Hoje desempenha um
Environment.
                                                                               1
                                                                                   http://www.porto.ucp.pt/nonio/nonio/Historia/HistoriaPers.htm




                                                            CISTI 2011 | 294
papel contínuo nas nossas vidas pessoais e                     para usar as tecnologias web 2.0 como ferramentas de
        profissionais. A transição da Europa para uma                  aprendizagem [6]. Por outro lado, também se verifica que as
        sociedade baseada no conhecimento exige, também,               IES estão ainda insuficientemente preparadas para trabalhar
        uma transformação similar no que respeita à infra-             com alunos que têm competências técnicas e preferências de
        -estrutura educacional e, por isso, é necessário               aprendizagem completamente diferentes [7].
        adoptar uma abordagem inovadora do sistema
        educativo [2];                                                    Para dar resposta a esta situação, as IES devem criar
                                                                       programas e definir metodologias que reforcem o
   x   O Processo de Bolonha anuncia uma alteração de                  aproveitamento do enorme potencial pedagógico da web 2.0.
       fundo no modelo pedagógico de ensino e                          Desta forma, espera-se que os alunos desenvolvam
       aprendizagem, privilegiando a aquisição de                      competências de aprendizagem neste contexto e que
       competências por parte do aluno e não o simples                 aumentem a sua motivação, exponenciando assim, as
       acumular dos conhecimentos leccionados. Por outras              hipóteses de os alunos atingirem os resultados desejados de
       palavras, não se trata apenas de aprender conceitos,            uma educação superior.
       que serão depois avaliados; o aluno terá, ele próprio,
                                                                           A literatura mostra ainda que o trabalho colaborativo
       que adquirir competências, sendo, desta forma,
                                                                       potencia inúmeros factores fundamentais para o sucesso
       co-responsável pela sua própria formação. Esta
                                                                       académico, designadamente: o investimento na experiência
       filosofia remete-nos para aproximações a modelos
                                                                       académica, interacções com a faculdade, envolvimento nas
       pedagógicos de cariz mais construtivista, traduzido
                                                                       actividades co-curriculares e interacção com os pares [4].
       em turmas mais pequenas e mais horas de contacto,
       constituindo uma mudança de paradigma baseada
       nas e-skills que permita responder à realidade social               III. DIMENSÃO DE INVESTIGAÇÃO DAS TI NO ENSINO
       e económica de um planeta cada vez mais digital;                    Apesar das linhas de investigação actuais preconizarem
   x   Faz-se sentir do lado da procura a variação                     aproximações mais construtivistas, o modelo presencial das
       demográfica negativa conjugada com o aumento                    IES continua organizado da mesma forma tradicional, de
       sucessivo de vagas e a proliferação de Centros                  cariz mais behaviorista e cognitivista, em que se privilegia o
       Universitários e Politécnicos pelo país;                        conteúdo disciplinar e várias estratégias de ensino, tendo em
                                                                       vista a promoção da aprendizagem dos estudantes [8]. A. D.
   x   O aprofundamento da cooperação inter-institucional              Figueiredo [9] considera que o modelo presencial das IES é
       de IES de países diferentes, os projectos de                    também o mais tradicional e que, no essencial, assenta em
       circulação de pessoas (professores, investigadores,             quatro funções: i) transmissão de conteúdos, assegurado por
       alunos e pessoal administrativo) e programas                    aulas teóricas, quase sempre magistrais; ii) aplicação de
       integrados de estudo, de estágio e de investigação              conceitos; iii) trabalho de grupo e iv) avaliação. Estas
       previstos na declaração de Bolonha, poderão ser                 funções estão representadas na tabela 1.
       favorecidos se existir uma base de trabalho online;
   x   Factores sociais e económicos determinam o uso de                     TABELA 1. MODELO PEDAGÓGICO PRESENCIAL DOMINANTE NAS IES
       tecnologias no suporte pedagógico. Mark Prensky
                                                                                             Modelo pedagógico presenciala
       [3] cunhou pela primeira vez o termo de “nativos
       digitais”, que está associado ao de Net Generation.                    Transmissão de conteúdos   Aulas teóricas
       A familiaridade dos alunos da designada Net                                                       Aulas teóricas
                                                                               Aplicação de conceitos
       Generation, com as tecnologias digitais, afectou as                                               Aulas teóricas-práticas
       suas preferências e competências em áreas-chave                                                   Aulas práticas
       relacionadas com a educação, nomeadamente na                              Trabalhos de grupo      Laboratórios
       opção pelo recurso às tecnologias web 2.0, que têm                                                Projectos
       um imenso potencial como ferramentas de                                                           Testes/frequências/ exames
       aprendizagem [4], [5]. A designação web 2.0 é                                 Avaliação           Projectos
       utilizada para descrever aplicações baseadas na web,                                              Trabalhos escritos e apresentações
       designadamente ferramentas de software social:                                                     a. Adaptado de Figueiredo, A. D. (2009, p. 38)

       blogs, microblogs, sites de partilha de vídeos, redes               A investigação actual no campo das TI no ensino
       sociais, wikis ou podcasts que facilitam não só o               superior tem vindo a dar alguma atenção a aspectos que
       aparecimento de comunidades de utilizadores, mas                continuam a ser centrais no ensino presencial, tais como a
       também o desenvolvimento de redes sociais. Assim,               forma como é feita a integração das TI na sala de aula e os
       os alunos podem passar a desempenhar um papel                   sistemas de difusão de informação e de explicitação do
       principal, ao transformarem-se em criadores activos,            conhecimento, nomeadamente os recursos digitais utilizados
       em vez de apenas passivamente consumir o conteúdo               pelos professores nas aulas teóricas.
       que essas ferramentas contêm.
                                                                          Como já referimos, a SI levou definitivamente o mundo à
    Apesar das características desta nova geração de                   escola. O saber é acessível a todos, a qualquer hora e a partir
estudantes, não pode ser assumido que todos os que chegam              de quase todos os lugares. A informação já não está retida
ao Ensino Superior possuam já as competências necessárias              em pequenos suportes, chamados livros e cadernos, nem é




                                                          CISTI 2011 | 295
apenas transmitida entre as quatro paredes da sala de aula. O                       No entanto, apesar do uso generalizado de redes sociais
professor partilha com outros actores, e com outros suportes,                    pelos estudantes e também o seu uso cada vez maior pelos
o papel de detentor da informação O modo como a escola                           educadores, existe muito pouca evidência empírica sobre
conseguir acolher e desenvolver os novos instrumentos e                          qual o impacto do uso dos media sociais na participação e
metodologias disponíveis vai determinar, em parte, a                             aprendizagem dos alunos [3].
preparação dos cidadãos para a vida [10].
    Por aqui se compreende que as IES devem conciliar a                                IV.   COMUNICAÇÃO MEDIADA EM SALA DE AULA
concepção do seu processo formativo com a visão e                                    A sala de aula continua, pois, a ser um espaço de
expectativas do estudante. Por um lado, as instituições                          excelência na comunicação de saberes que passa por
impõem um determinado currículo, normas de organização                           múltiplas concepções pedagógicas. Em concreto existe
da actividade lectiva e o sistema de avaliação. Por outro, não                   sobretudo a transmissão de informação de um-para-muitos, o
devem negligenciar o facto de as TI oferecerem a                                 diálogo, o trabalho de equipa e os jogos de papéis. A
possibilidade ao estudante de controlar e gerir a sua própria                    tecnologia quando está presente é explorada em contexto de
aprendizagem para além da visão institucional. Algures entre                     laboratório. Os computadores pessoais, tablets ou
estes dois pólos, abre-se a fronteira do PLE (Personal                           smartphones são pouco explorados. Neste contexto
Learning Environment). A globalização das fontes do saber,                       altamente praticado é pertinente introduzir mecanismos de
que permite levar o mundo à escola, e o crescimento da                           interacção mediada por tecnologia, já que a investigação
importância das redes sociais e do trabalho colaborativo das                     mostra uma correlação significativa entre o uso da tecnologia
multidões inteligentes [11] acentuam o valor da Social                           e o tempo despendido com os media sociais e o empenho dos
Learning Network (SLN), impondo-se a necessidade das IES                         alunos [4], [14].
evoluírem para uma arquitectura Hybrid Institutional
Personal Learning Environment (HIPLE), como ponte entre                              Neste sentido tem-se vindo a verificar que o social media
a visão da instituição e a do estudante.                                         – colecção de websites da Internet, serviços e práticas que
                                                                                 apoiam a colaboração, construção de comunidades,
   Na Fig. 1, explicita-se uma arquitectura simplificada da                      participação e partilha – tem atraído o interesse dos
exploração das tecnologias em contexto das IES e,                                professores universitários mais predispostos a usar a
simultaneamente, das linhas de investigação mais relevantes                      tecnologia na educação, os quais procuram novas formas
que se têm desenvolvido sobre a exploração das tecnologias                       para motivar os seus estudantes para uma aprendizagem mais
neste contexto.                                                                  activa [4].
                                                                                     Na Fig. 2, representa-se uma possível arquitectura da
                                                                                 integração das tecnologias na comunicação cognitiva. Em
                                                                                 espaço de sala de aula a interacção pode ocorrer com os
                                                                                 conteúdos e com os estudantes.




     Figura 1. Tecnologia nas IES enquanto linhas de investigação
                                                                                        Figura 2. Integrar tecnologias na comunicação cognitiva
    Conforme se pode verificar, a investigação nesta área
focaliza-se essencialmente i) nos aspectos tecnológicos,                             O docente, ou o estudante, poderá interagir com os
nomeadamente nos objectos de aprendizagem e na forma                             conteúdos via computador e projector. Esta tecnologia pode
como os conteúdos são geridos e a formação é                                     articular com sistemas de avaliação e de voto, a distribuir
disponibilizada online; ii) numa abordagem que tem como                          como meio de resposta pelos estudantes.
finalidade principal os modelos de ensino a distância; iii) no                      No contexto das IES a maioria dos docentes, quer para
design da instrução, campo onde há uma predominância                             audiências mais vastas, quer para as mais reduzidas, sente
clara das filosofias construtivistas [12], [13] e iv) nas                        necessidade de activar mecanismos de instrução directa seja
comunidades de aprendizagem e comunidades de prática,                            por economia de tempo, seja porque esse é o modelo
com a valorização dos contextos e das dinâmicas sociais,                         pedagógico que dominam.
sobretudo de trabalho colaborativo entre pares, numa base
online (Cloud Learning Environment).




                                                                    CISTI 2011 | 296
Ainda nesta lógica, a morfologia da sala de aula mais                          Este modelo de comunicação em sala de aula permite
tradicional, como temos vindo a referir, tem como elemento                     aumentar os níveis de participação ao: i) proporcionar voz e
preponderante, as apresentações electrónicas, como meio de                     vez a todos os estudantes; ii) facilitar e convocar a
explicitar a transmissão de conhecimento [15]. Trata-se de                     participação dos mais reservados para a oralidade; iii)
um recurso reutilizável, facilitador da organização do                         envolver a comunidade de aprendizagem na discussão do
discurso, integrador de múltiplos média, que pode servir                       tema e iv) explorar a acuidade dos jovens para o uso de
distintos estilos de aprendizagem assim como transformar-se                    tecnologias da comunicação.
em alavanca da motivação, sendo ainda propício à tomada de
apontamentos pelos estudantes.                                                              V.     METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
    Estas apresentações são massivamente concretizadas em                          Como metodologia de abordagem à problemática da
tecnologias como o Microsoft (MS) PowerPoint e o Prezi                         morfologia da comunicação cognitiva 2.0 em contexto de
que possuem mecanismos para suportar texto, vídeo,                             sala de aula, partiu-se da utilização de uma apresentação
imagem, animações flash e som, mas também a capacidade                         Powerpoint com a integração do Twitter. A exploração deste
de interagir com sistemas da designada web 2.0 como é o                        recurso foi feita durante as aulas da Unidade Curricular (UC)
caso dos microblogues.                                                         de “Gestão das Tecnologias na Escola”, leccionadas a três
    Neste sentido, uma apresentação realizada no ambiente                      turmas de Mestrado em diferentes áreas: “Administração e
MS PowerPoint ou em Prezi pode pois articular com a                            Organização Escolar”, “Ciências Religiosas” e “Educação
aplicação de microblogging Twitter, permitindo ao docente                      Especial”.
dar a palavra aos seus alunos.                                                     Esta apresentação, para além da função tradicional de
    Sobre a utilização do Twitter na actividade académica,                     transmissão de informação de um-para-muitos, teve por
investigação recente comprova que, embora 85 % dos alunos                      objectivo fomentar a interacção conteúdo-estudantes,
universitários tenham conta no Facebook, o Twitter é o                         professor-estudantes, estudante-estudantes segundo a
preferido pelos professores para integrar no processo de                       perspectiva de Mayer [16] a qual admite a possibilidade de
ensino e aprendizagem já que, sendo um blogue restrito a                       utilizar recursos mais associados à instrução directa para
140 caracteres, inclui a funcionalidade de rede social [4].                    aproximações mais construtivistas.

    Nesta categoria dos microblogues, o Twitter, concebido                         Na Fig. 3 encontra-se representado, de forma
em 2006 por Jack Dorsey, permite aos seus utilizadores a                       esquemática, o modo como foi feita a operacionalização do
partilha de mensagens de 140 caracteres. Este sistema admite                   recurso. O Twitter foi a ferramenta web 2.0 que permitiu a
também o envio de mensagens directas para um determinado                       interactividade. Assim, à comunicação magistral do
canal especificamente criado para uma troca de informações                     professor foi acrescentada a mais-valia dos estudantes
(# hashtags) e votação para opções alternativas que sejam                      poderem interagir entre si, fazer comentários acerca do
colocadas em análise (@vote by tweet x palavra_chave).                         conteúdo, colocar questões ao professor e votar sobre os
                                                                               assuntos apresentados e responder a questões de escolha
   Iniciativas individuais 2    ou empresariais têm                            múltipla colocadas.
desenvolvido ADD-INS para o Prezi e PowerPoint
permitindo a seguinte dinâmica para quem tem conta no
Twitter (docente e estudantes):
   x      Criação de um canal (não obrigatório) para
          comentários sobre a apresentação que está a ser feita;
   x      Os estudantes podem comentar directamente no                                Figura 3. Integrar Tecnologias na Comunicação Cognitiva
          Twitter o que vêem e ouvem na sala de aula, assim
          como o que lêem da partilha com os pares (sala                           No final das sessões foi pedido aos estudantes que
          virtual);                                                            preenchessem um questionário para avaliação do recurso e
   x      O docente pode ter preparado comentários adicionais                  do modo como foi explorado. Esse questionário foi
          adequados a cada diapositivo, que escondido em                       construído com base na revisão de literatura [15], [17], [18],
          “notas”, pode ser enviado para o Twitter sempre que                  [19]. O questionário foi aplicado a 51 mestrandos da
          este é projectado;                                                   Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do
                                                                               Porto, dos quais: 18 frequentavam o Mestrado em
   x      O docente pode capturar e projectar em todos, ou                     “Administração e Organização Escolar”, 5 o Mestrado em
          alguns dos ecrãs, o que está a ser partilhado no                     “Ciências Religiosas” e 28 o Mestrado em “Educação
          Twitter;                                                             Especial”. Optou-se pela técnica de amostragem por
                                                                               conveniência a qual apesar de não ser representativa da
   x      O docente pode colocar questões de escolha                           população [20], [21], se constituiu como uma técnica rápida
          múltipla, que são respondidas no Twitter e as                        e simples, sendo, por isso bastante, adequada a estudos
          percentagens de respostas, por cada opção,                           preliminares, como é o caso deste.
          projectadas num diapositivo.
                                                                                  Construiu-se um questionário constituído por 38 itens
    2                                                                          repartidos por cinco dimensões: i) aspectos pedagógicos; ii)
        Timo Elliott, 2009, http://www.sapweb20.com/blog/about/




                                                                  CISTI 2011 | 297
aspectos tecnológicos; iii) aprendizagem cognitiva; iv)
interacções na sala de aula e v) comportamentos positivos na
sala de aula. Este é um instrumento de trabalho, que será
posteriormente validado.
   O estudo teve por objectivos problematizar a temática da
comunicação cognitiva 2.0 em contexto de sala e identificar
dimensões relevantes que influenciam este tipo de
comunicação.

           VI.     APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
   Os resultados globais do questionário apresentados na Fig.
4, mostram que, nas cinco dimensões avaliadas, os inquiridos
“concordaram” ou “concordaram totalmente” que o recurso
tinha características que favoreciam a sua aprendizagem,
                                                                         1.  Ajuda a melhorar a compreensão.
sendo residual a percentagem de alunos que “discordava” ou               2.  Facilita a memorização da informação.
“discordava totalmente.”                                                 3.  Facilita o registo de apontamentos.
                                                                         4.
                                                                          FIGURA 5- Aum ritmo de apresentação mais“INTERACÇÃO NA SALA DE
                                                                             Favorece
                                                                                        VALIAÇÃO DA DIMENSÃO
                                                                                                                       adequado.
                                                                         5.  Facilita a fluência na passagem de informação em sala de aula.
                                                                                                           AULA”
                                                                         6.  Torna os exemplos apresentados mais claros.
                                                                         7.  Favorece uma melhor articulação entre a actividade da aula e os textos.
                                                                         8.  Torna a aprendizagem mais motivadora.
                                                                         9.  Permite a definição de vários roteiros de aprendizagem.
                                                                         10. Favorece a imersão na aprendizagem e estimula o aprofundamento dos
                                                                             conteúdos
                                                                         11. Mobiliza pré-requisitos sobre os assuntos abordados.

                                                                                  Figura 5. Avaliação da dimensão “Aprendizagem cognitiva”




                 Figura 4. Avaliação global dos items

   Na avaliação do recurso e no respeitante aos aspectos
pedagógicos, solicitou-se aos inquiridos que se
pronunciassem sobre sete itens relacionados com a
respectiva adequação, rigor científico e pedagógico,
sequência, explicitação de conceitos abstractos, clareza na
apresentação do conteúdo e na explicitação de objectivos.
Em todos os itens, a percentagem de respostas concentrou-se
nos dois níveis mais favoráveis, tal como traduz a Fig. 4.
                                                                             1.    Permite conhecer melhor os colegas em sala de aula.
    Relativamente aos “aspectos tecnológicos”, os inquiridos                 2.    Promove a vontade de participar na aula.
pronunciaram-se sobre a adequação do uso da tecnologia,                      3.    Facilita uma maior ligação com o professor e os colegas.
design, facilidade de utilização, interface, mais-valia                      4.    Facilita a discussão na sala de aula.
relativamente ao material impresso, potencialidades da                       5.    Permite participação via canal tecnológico
tecnologia na facilitação da aprendizagem, construção de                          Figura 6. Avaliação da dimensão “Interacção na sala de aula”
conceitos e desenvolvimento de competências. Assim, 48%
dos estudantes “concordaram totalmente” e 41%
“concordaram” que a tecnologia utilizada era adequada e que
potenciava a aprendizagem.
   Nas Fig. 5, 6 e 7 apresentam-se todos os itens avaliados
nas dimensões “aprendizagem cognitiva”, “interacção na sala
de aula” e “comportamentos positivos na sala de aula”,
sendo visível que em todos os itens a grande maioria das
opiniões cai nos dois níveis superiores.




                                                          CISTI 2011 | 298
obtidas encontram-se alinhadas com a literatura, a qual refere
                                                                                            que:
                                                                                                x Os recursos digitais têm efeitos positivos na
                                                                                                    aprendizagem [4], [15], [24];
                                                                                                  x    O uso educacional da tecnologia e o envolvimento
                                                                                                       dos estudantes estão relacionados [4], [14], [24];
                                                                                                  x    Os recursos digitais, que integram ferramentas de
                                                                                                       comunicação, aumentam a participação dos
                                                                                                       estudantes nas actividades. A utilização do Twitter
                                                                                                       ajuda na remoção de barreiras psicológicas,
                                                                                                       aumentando a participação de estudantes mais
                                                                                                       introvertidos [25], [26].
                                                                                               A Fig. 8, sintetiza as diferenças entre os paradigmas de
  1.   Ajuda a tomar melhores apontamentos durante a aula.
  2.   As imagens visuais presentes no recurso ajudam a recordar o conteúdo
                                                                                            comunicação cognitiva 1.0 e 2.0 em sala de aula: o
       durante os exames.                                                                   aprofundamento da interactividade, a participação activa e a
  3.   Permite perceber os pontos-chave enfatizados durante a aula.                         colaboração são os aspectos mais relevantes. Neste estudo
  4.   Potencia a atenção na sala de aula.                                                  preliminar ficaram delineadas e definidas algumas
  5.   Este recurso serve de suporte ao trabalho de grupo, à negociação e ao diálogo
                                                                                            tendências sobre os efeitos da comunicação cognitiva 2.0 ao
       em sala de aula.
  6.   Ajuda a manter o interesse no desenrolar da aula.                                    nível da motivação e do envolvimento na aprendizagem.
  7.   Estimula a vir à aula para tirar apontamentos sobre tópicos importantes.

 Figura 7. Avaliação da Dimensão “Comportamentos positivos na sala de
                                aula”


                          VII. CONCLUSÕES
   Os alunos da Net Generation aprendem de maneira
diferente. Constroem conhecimento de modo mais flexível e
já não desempenham o papel de consumidores passivos da
informação: são construtores activos no seu processo de
aprendizagem. Os media sociais disponibilizados pela web
2.0 suportam esta nova filosofia de aprendizagem, baseada
na construção de comunidades, na participação e na partilha.                                          Figura 8 - Paradigmas de comunicação cognitiva 1.0 e 2.0
   As tecnologias web 2.0 têm atraído o interesse de alguns
membros pioneiros das IES, que procuram trazer o seu                                            Em estudos futuros, pretende-se i) alargar a amostra, de
imenso potencial para a sala de aula [22], [23]. De facto,                                  forma a aumentar o significado estatístico e validar o
importa reformular o processo de comunicação ao nível da                                    questionário e ii) desenvolver a investigação de modo mais
sala de aula, no sentido de o harmonizar com o modo como a                                  sistémico. Deste modo, a comunicação cognitiva 2.0 em
Net Generation pensa e aprende.                                                             contexto de sala de aula será contextualizada e relacionada
   Imperativos de economia de tempo e de organização                                        com as outras componentes do Hybrid Institutional Personal
                                                                                            Learning Environment (ambiente de aprendizagem que faz a
pedagógica, levam a que os professores nas IES se socorram
                                                                                            ponte entre a visão da instituição e a do sujeito), como é
de mecanismos de instrução directa nas suas aulas,
                                                                                            ilustrado na Fig. 2.
recorrendo às apresentações electrónicas. Neste estudo ainda
preliminar, emergiram indicadores promissores de que as                                                                  REFERÊNCIAS
ferramentas web 2.0 podem ser articuladas com a
                                                                                            [1] C. Ganito, “A Mobilização da Identidade: o telemóvel como prótese ou
comunicação cognitiva tradicional na sala de aula, com
                                                                                                  extensão do espaço pessoal”, In F. d. C. Humanas (Ed.), Tecnologia e
impactos positivos ao nível da eficácia pedagógica,
                                                                                                  Sociedade, pp. 95-105, Lisboa: Universidade Católica Portuguesa,
tecnológica, favorecimento das aprendizagens, fomento da
interacção e dos comportamentos positivos na sala de aula.                                        2007.
   Neste estudo preliminar, explorou-se uma apresentação                                    [2] A. McCormack, "The e-Skills Manifesto: a Call to Arms", European
Powerpoint com a ferramenta de microblogging Twitter, em                                         Schoolnet, Brussels, Belgium, 2010.
contexto de sala de aula. Os resultados obtidos indicaram que                               [3] M. Prensky, "Digital Natives, Digital Immigrants", On the Horizon, vol.
os estudantes reconhecem as potencialiddaes desta                                                9, no. 5, pp. 1-6, 2001.
ferramenta nas dimensões avaliadas: i) aspectos
                                                                                            [4] R. Junco, G. Heiberger, and E. Loken. "The effect of twitter on college
pedagógicos; ii) aspectos tecnológicos; iii) aprendizagem
                                                                                                  student engagement and grades", Journal Computer Assisted
cognitiva; iv) interacções na sala de aula e v)
                                                                                                  Learning, pp. 1-14, Nov. 2010.
comportamentos positivos na sala de aula. As conclusões




                                                                               CISTI 2011 | 299
[5] G. Kennedy, B. Dalgarno, S. Bennett, K. Gray, J. Waycott, T. Judd, A.           [17]       Anonymous,       "Mayer's    SOI      model",            Available:
     Bishop, K. Maton, K. L. Krause and R. Chang, Eds., Educating the                      http://www.personal.psu.edu/wxh139/SOI.htm.
     Net Generation - a Handbook of Findings for Practice and Policy,               [17] J. Nesbit, B. Karen B., and L. Tracey, "Learning object review
     Melbourne: Australian Learning and Teaching Council, 2009.                            instrument   (LORI)     version   1.5",   E-Learning    Research    and
[6] L. Castañeda and J. Soto, "Building personal learning environments by                  Assessment Network (eLera) and the Portal for Online Objects in
     using and mixing ICT tools in a professional way", Digital Education                  Learning (POOL), 2007.
     Review,             18,           9-25,           Dec            2010,         [18] P. Nokelainen, "An empirical assessment of pedagogical usability
     Available: http://greav.ub.edu/der/index.php/der/article/view/163/302.                criteria for digital learning material with elementary school students",
[7] S. Bennett, K. Maton, and L. Kevin, "The ‘digital natives’ debate: A                   Educational Technology & Society, vol. 9, no. 9, pp. 178-197, Apr.
     critical review of the evidence," British Journal of Educational                      2006.
     Technology, vol. 39, no.5, pp. 775-786, Sep. 2008.                             [19] E. Kurilovas, "Digital library of educational resources and services:
[8] G. L. Miranda, "Concepção de conteúdos e cursos online", in Ensino                     evaluation of components", Informacijos Mokslai, vol. 42-43, pp. 69-
     Online e Aprendizagem Multimédia, Miranda, G. L. ed. Lisboa:                          77, 2007.
     Relógio d´Água, pp. 81-110, 2009.                                              [20] M. M. Hill and A. Hill, Investigação por questionário. Lisboa: Edições
[9] A. D. Figueiredo, "Estratégias e modelos para a educação online", in                 Sílabo, 2005.
     Ensino Online e Aprendizagem, G. L. Miranda, Ed. Lisboa: Relógio               [21] J. Vilelas, Investigação - O Processo de construção o conhecimento.
     d´Água, pp. 33-55, 2009.                                                             Lisboa: Edições Sílabo, 2009.
[10] J. R. Lagarto, "A escola, a sociedade da informação e as TIC", in Na           [22] L. Johnson, L., R. Smith, H. Willis, A. Levine, and K. Haywood, "The
     rota da Sociedade do Conhecimento - as TIC Na Escola, J. R.                           2011 Horizon Report", The New Media Consortium, Austin, Texas,
     Lagarto, Org. Lisboa: Universidade Católica Editora, pp. 7-13, 2007.                  2001.
[11] D. Tapscott, and A. D. Williams, Wikinomics - A Nova Economia das              [23] D. Melville, et al, "Higher education in a web 2.0 world - report of an
     Multidões Inteligentes. Lisboa: Quidnovi, 2008.                                       independent committee of inquiry into the impact on higher education
[12] D. Jonassen, Computadores, Ferramentas Cognitivas. Porto: Porto                       of students", Committee of Inquiry into the Changing Learner
     Editora, 2007.                                                                        Experience, Mar. 2009.
[13] G. Salmon, E-Moderating: The Key to Teaching and Learning Online,              [24] A. Balanskat, R. Blamire and S. Kefala. "ICT impact report - A review
     Oxon: RoutledgeFalmer, 2004.                                                          of studies of ICT impact on schools in Europe", European Schoolnet
[14] P. Chen, A. Lambert, K. Guidry, "Engaging online learners: the impact                 European Communities, Dec, 2006.
     of web-based learning technology on college student engagement",               [25] OECD, "Giving Knowledge for Free. The Emergence of Open
     Computers & Education, vol. 54, pp. 1222-1232, May 2010.                            Educational Resources", CERI, 2007.
[15] K. E. James, L. A. Burke, and H. Hutchins M., "Powerful or Pointless?          [26] J. Kruger, Epley N., J. J. Parker and NgZ, W. "Egocentrism over e-
     Faculty Versus Perceptions of PowerPoint Use in Business                              email: can we communicate as well as we think?", Journal of
     Education", Business Communication Quarterly, vol. 69, no. 4, pp.                     Personality and Social Psychology, vol. 89, nº. 5, pp. 925-936, Nov,
     374, 2006.                                                                            2005.




                                                                       CISTI 2011 | 300

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  • 1. Morfologia da Comunicação Cognitiva 2.0 em sala de aula no âmbito do Ensino Superior Sérgio André Ferreira Cornélia Castro António Andrade Faculdade de Educação e Psicologia Faculdade de Educação e Psicologia Faculdade de Economia e Gestão Universidade Católica Portuguesa Universidade Católica Portuguesa Universidade Católica Portuguesa Porto, Portugal Porto, Portugal Porto, Portugal sergioandreferreira@gmail.com corneliacastro@gmail.com aandrade@porto.ucp.pt Resumo — Novas formas de aprendizagem na Cloud Learning Neste artigo pretende-se dar um contributo para o estudo Environment permitem o desenho de actividades e a criação de da problemática da morfologia da comunicação cognitiva, recursos com potencial para serem usados em contexto de sala em contexto de sala de aula no âmbito do ensino superior, de aula no Ensino Superior. O presente trabalho objectiva com a integração das ferramentas e da filosofia web 2.0. Na apresentar os resultados preliminares muito satisfatórios aproximação ao problema, partiu-se da exploração de uma obtidos com a exploração em sala de aula no ensino superior de apresentação, usada em aulas presenciais de cariz mais uma apresentação Powerpoint com a integração da ferramenta expositivo, com a integração da ferramenta de microbloging de microblogging Twitter. A literatura foi analisada para Twitter, como base para a abordagem às características da determinar as dimensões a incluir num questionário aplicado a comunicação web 2.0. alunos de pós-graduação de três cursos diferentes, com o objectivo de problematizar a temática da comunicação Como metodologia de recolha de dados, recorremos a um cognitiva em contexto de sala de aula, alterando a perspectiva questionário construído com base na literatura, com o qual de um-para-muitos para de muitos-para-muitos com a pretendemos avaliar várias dimensões dos recursos utilizados mediação da tecnologia em tempo real. nas aulas presenciais teóricas. Os resultados deste estudo são preliminares e servem como aproximação ao tema e Keywords – aprendizagem; comunicação cognitiva; validação do instrumento de recolha de dados. microblogging; PowerPoint; sala de aula; Twitter; web 2.0. II. DESAFIOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO SUPERIOR I. INTRODUÇÃO As TI invadem progressivamente todos os cenários do As Tecnologias da Informação (TI) revolucionaram os nosso quotidiano. Evoluem de espécie em espécie conceitos de tempo e espaço e estão a provocar profundas tecnológica e aproximam-se da nossa forma natural de alterações na forma como as pessoas podem colaborar, comunicar. Sob cada suporte tecnológico, fixo ou móvel, integrar comunidades, explorar recursos, trocar ideias e convergem funcionalidades outrora separadas, potenciando a aprender. Esta vaga tem inevitáveis reflexos nas políticas e profecia de Steve Mann nos anos 90 1 do séc. XX: “sempre nos modelos pedagógicos, abrindo um imenso campo de consigo e permanentemente ligado”. As ferramentas da investigação. Expressões como collaborative learning, Sociedade da Informação (SI) tornam-se cada vez mais learning communities, media in education, social media e “próteses cognitivas” como anunciado por Marshall outras similares, são hoje ubíquas na investigação McLuhan [1] e não se centram apenas nas tarefas educacional. operacionais de controlo e gestão de dados e de informação. A literatura indica que a sala de aula tem vindo a perder a As novas formas de comunicar estão intrinsecamente sua centralidade histórica, em favor de novos pólos associadas à imposição de novas formas de ensinar e aglutinadores como o Personal Learning Environment (PLE) aprender, que têm como consequência a redefinição de e o Social Learning Network (SLN), associados, por norma, políticas e modelos pedagógicos. Neste contexto de a espaços fora da sala de aula – à Cloud Learning profundas mudanças sociais, impostas pelo carácter cada vez Environment. No entanto, apesar do avanço de sistemas de mais omnipresente e transformativo da tecnologia, as ensino online a distância e de b-learning, o ensino presencial Instituições do Ensino Superior (IES) vêem-se confrontadas continua a ser amplamente dominante, sendo que a com novos desafios, que exigem a sua reorganização para organização das actividades continua a ter as aulas que possam dar respostas eficazes. Vários factores têm presenciais como prática nuclear. Daqui decorre a concorrido para esta situação: importância de se desenhar actividades e de criar recursos que estejam alinhados com este novo paradigma e que x Tradicionalmente, a educação era simplesmente promovam a exploração das potencialidades das novas uma fase na vida de cada pessoa, com um tempo formas de aprendizagem que dominam na Cloud Learning próprio bem delimitado. Hoje desempenha um Environment. 1 http://www.porto.ucp.pt/nonio/nonio/Historia/HistoriaPers.htm CISTI 2011 | 294
  • 2. papel contínuo nas nossas vidas pessoais e para usar as tecnologias web 2.0 como ferramentas de profissionais. A transição da Europa para uma aprendizagem [6]. Por outro lado, também se verifica que as sociedade baseada no conhecimento exige, também, IES estão ainda insuficientemente preparadas para trabalhar uma transformação similar no que respeita à infra- com alunos que têm competências técnicas e preferências de -estrutura educacional e, por isso, é necessário aprendizagem completamente diferentes [7]. adoptar uma abordagem inovadora do sistema educativo [2]; Para dar resposta a esta situação, as IES devem criar programas e definir metodologias que reforcem o x O Processo de Bolonha anuncia uma alteração de aproveitamento do enorme potencial pedagógico da web 2.0. fundo no modelo pedagógico de ensino e Desta forma, espera-se que os alunos desenvolvam aprendizagem, privilegiando a aquisição de competências de aprendizagem neste contexto e que competências por parte do aluno e não o simples aumentem a sua motivação, exponenciando assim, as acumular dos conhecimentos leccionados. Por outras hipóteses de os alunos atingirem os resultados desejados de palavras, não se trata apenas de aprender conceitos, uma educação superior. que serão depois avaliados; o aluno terá, ele próprio, A literatura mostra ainda que o trabalho colaborativo que adquirir competências, sendo, desta forma, potencia inúmeros factores fundamentais para o sucesso co-responsável pela sua própria formação. Esta académico, designadamente: o investimento na experiência filosofia remete-nos para aproximações a modelos académica, interacções com a faculdade, envolvimento nas pedagógicos de cariz mais construtivista, traduzido actividades co-curriculares e interacção com os pares [4]. em turmas mais pequenas e mais horas de contacto, constituindo uma mudança de paradigma baseada nas e-skills que permita responder à realidade social III. DIMENSÃO DE INVESTIGAÇÃO DAS TI NO ENSINO e económica de um planeta cada vez mais digital; Apesar das linhas de investigação actuais preconizarem x Faz-se sentir do lado da procura a variação aproximações mais construtivistas, o modelo presencial das demográfica negativa conjugada com o aumento IES continua organizado da mesma forma tradicional, de sucessivo de vagas e a proliferação de Centros cariz mais behaviorista e cognitivista, em que se privilegia o Universitários e Politécnicos pelo país; conteúdo disciplinar e várias estratégias de ensino, tendo em vista a promoção da aprendizagem dos estudantes [8]. A. D. x O aprofundamento da cooperação inter-institucional Figueiredo [9] considera que o modelo presencial das IES é de IES de países diferentes, os projectos de também o mais tradicional e que, no essencial, assenta em circulação de pessoas (professores, investigadores, quatro funções: i) transmissão de conteúdos, assegurado por alunos e pessoal administrativo) e programas aulas teóricas, quase sempre magistrais; ii) aplicação de integrados de estudo, de estágio e de investigação conceitos; iii) trabalho de grupo e iv) avaliação. Estas previstos na declaração de Bolonha, poderão ser funções estão representadas na tabela 1. favorecidos se existir uma base de trabalho online; x Factores sociais e económicos determinam o uso de TABELA 1. MODELO PEDAGÓGICO PRESENCIAL DOMINANTE NAS IES tecnologias no suporte pedagógico. Mark Prensky Modelo pedagógico presenciala [3] cunhou pela primeira vez o termo de “nativos digitais”, que está associado ao de Net Generation. Transmissão de conteúdos Aulas teóricas A familiaridade dos alunos da designada Net Aulas teóricas Aplicação de conceitos Generation, com as tecnologias digitais, afectou as Aulas teóricas-práticas suas preferências e competências em áreas-chave Aulas práticas relacionadas com a educação, nomeadamente na Trabalhos de grupo Laboratórios opção pelo recurso às tecnologias web 2.0, que têm Projectos um imenso potencial como ferramentas de Testes/frequências/ exames aprendizagem [4], [5]. A designação web 2.0 é Avaliação Projectos utilizada para descrever aplicações baseadas na web, Trabalhos escritos e apresentações designadamente ferramentas de software social: a. Adaptado de Figueiredo, A. D. (2009, p. 38) blogs, microblogs, sites de partilha de vídeos, redes A investigação actual no campo das TI no ensino sociais, wikis ou podcasts que facilitam não só o superior tem vindo a dar alguma atenção a aspectos que aparecimento de comunidades de utilizadores, mas continuam a ser centrais no ensino presencial, tais como a também o desenvolvimento de redes sociais. Assim, forma como é feita a integração das TI na sala de aula e os os alunos podem passar a desempenhar um papel sistemas de difusão de informação e de explicitação do principal, ao transformarem-se em criadores activos, conhecimento, nomeadamente os recursos digitais utilizados em vez de apenas passivamente consumir o conteúdo pelos professores nas aulas teóricas. que essas ferramentas contêm. Como já referimos, a SI levou definitivamente o mundo à Apesar das características desta nova geração de escola. O saber é acessível a todos, a qualquer hora e a partir estudantes, não pode ser assumido que todos os que chegam de quase todos os lugares. A informação já não está retida ao Ensino Superior possuam já as competências necessárias em pequenos suportes, chamados livros e cadernos, nem é CISTI 2011 | 295
  • 3. apenas transmitida entre as quatro paredes da sala de aula. O No entanto, apesar do uso generalizado de redes sociais professor partilha com outros actores, e com outros suportes, pelos estudantes e também o seu uso cada vez maior pelos o papel de detentor da informação O modo como a escola educadores, existe muito pouca evidência empírica sobre conseguir acolher e desenvolver os novos instrumentos e qual o impacto do uso dos media sociais na participação e metodologias disponíveis vai determinar, em parte, a aprendizagem dos alunos [3]. preparação dos cidadãos para a vida [10]. Por aqui se compreende que as IES devem conciliar a IV. COMUNICAÇÃO MEDIADA EM SALA DE AULA concepção do seu processo formativo com a visão e A sala de aula continua, pois, a ser um espaço de expectativas do estudante. Por um lado, as instituições excelência na comunicação de saberes que passa por impõem um determinado currículo, normas de organização múltiplas concepções pedagógicas. Em concreto existe da actividade lectiva e o sistema de avaliação. Por outro, não sobretudo a transmissão de informação de um-para-muitos, o devem negligenciar o facto de as TI oferecerem a diálogo, o trabalho de equipa e os jogos de papéis. A possibilidade ao estudante de controlar e gerir a sua própria tecnologia quando está presente é explorada em contexto de aprendizagem para além da visão institucional. Algures entre laboratório. Os computadores pessoais, tablets ou estes dois pólos, abre-se a fronteira do PLE (Personal smartphones são pouco explorados. Neste contexto Learning Environment). A globalização das fontes do saber, altamente praticado é pertinente introduzir mecanismos de que permite levar o mundo à escola, e o crescimento da interacção mediada por tecnologia, já que a investigação importância das redes sociais e do trabalho colaborativo das mostra uma correlação significativa entre o uso da tecnologia multidões inteligentes [11] acentuam o valor da Social e o tempo despendido com os media sociais e o empenho dos Learning Network (SLN), impondo-se a necessidade das IES alunos [4], [14]. evoluírem para uma arquitectura Hybrid Institutional Personal Learning Environment (HIPLE), como ponte entre Neste sentido tem-se vindo a verificar que o social media a visão da instituição e a do estudante. – colecção de websites da Internet, serviços e práticas que apoiam a colaboração, construção de comunidades, Na Fig. 1, explicita-se uma arquitectura simplificada da participação e partilha – tem atraído o interesse dos exploração das tecnologias em contexto das IES e, professores universitários mais predispostos a usar a simultaneamente, das linhas de investigação mais relevantes tecnologia na educação, os quais procuram novas formas que se têm desenvolvido sobre a exploração das tecnologias para motivar os seus estudantes para uma aprendizagem mais neste contexto. activa [4]. Na Fig. 2, representa-se uma possível arquitectura da integração das tecnologias na comunicação cognitiva. Em espaço de sala de aula a interacção pode ocorrer com os conteúdos e com os estudantes. Figura 1. Tecnologia nas IES enquanto linhas de investigação Figura 2. Integrar tecnologias na comunicação cognitiva Conforme se pode verificar, a investigação nesta área focaliza-se essencialmente i) nos aspectos tecnológicos, O docente, ou o estudante, poderá interagir com os nomeadamente nos objectos de aprendizagem e na forma conteúdos via computador e projector. Esta tecnologia pode como os conteúdos são geridos e a formação é articular com sistemas de avaliação e de voto, a distribuir disponibilizada online; ii) numa abordagem que tem como como meio de resposta pelos estudantes. finalidade principal os modelos de ensino a distância; iii) no No contexto das IES a maioria dos docentes, quer para design da instrução, campo onde há uma predominância audiências mais vastas, quer para as mais reduzidas, sente clara das filosofias construtivistas [12], [13] e iv) nas necessidade de activar mecanismos de instrução directa seja comunidades de aprendizagem e comunidades de prática, por economia de tempo, seja porque esse é o modelo com a valorização dos contextos e das dinâmicas sociais, pedagógico que dominam. sobretudo de trabalho colaborativo entre pares, numa base online (Cloud Learning Environment). CISTI 2011 | 296
  • 4. Ainda nesta lógica, a morfologia da sala de aula mais Este modelo de comunicação em sala de aula permite tradicional, como temos vindo a referir, tem como elemento aumentar os níveis de participação ao: i) proporcionar voz e preponderante, as apresentações electrónicas, como meio de vez a todos os estudantes; ii) facilitar e convocar a explicitar a transmissão de conhecimento [15]. Trata-se de participação dos mais reservados para a oralidade; iii) um recurso reutilizável, facilitador da organização do envolver a comunidade de aprendizagem na discussão do discurso, integrador de múltiplos média, que pode servir tema e iv) explorar a acuidade dos jovens para o uso de distintos estilos de aprendizagem assim como transformar-se tecnologias da comunicação. em alavanca da motivação, sendo ainda propício à tomada de apontamentos pelos estudantes. V. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO Estas apresentações são massivamente concretizadas em Como metodologia de abordagem à problemática da tecnologias como o Microsoft (MS) PowerPoint e o Prezi morfologia da comunicação cognitiva 2.0 em contexto de que possuem mecanismos para suportar texto, vídeo, sala de aula, partiu-se da utilização de uma apresentação imagem, animações flash e som, mas também a capacidade Powerpoint com a integração do Twitter. A exploração deste de interagir com sistemas da designada web 2.0 como é o recurso foi feita durante as aulas da Unidade Curricular (UC) caso dos microblogues. de “Gestão das Tecnologias na Escola”, leccionadas a três Neste sentido, uma apresentação realizada no ambiente turmas de Mestrado em diferentes áreas: “Administração e MS PowerPoint ou em Prezi pode pois articular com a Organização Escolar”, “Ciências Religiosas” e “Educação aplicação de microblogging Twitter, permitindo ao docente Especial”. dar a palavra aos seus alunos. Esta apresentação, para além da função tradicional de Sobre a utilização do Twitter na actividade académica, transmissão de informação de um-para-muitos, teve por investigação recente comprova que, embora 85 % dos alunos objectivo fomentar a interacção conteúdo-estudantes, universitários tenham conta no Facebook, o Twitter é o professor-estudantes, estudante-estudantes segundo a preferido pelos professores para integrar no processo de perspectiva de Mayer [16] a qual admite a possibilidade de ensino e aprendizagem já que, sendo um blogue restrito a utilizar recursos mais associados à instrução directa para 140 caracteres, inclui a funcionalidade de rede social [4]. aproximações mais construtivistas. Nesta categoria dos microblogues, o Twitter, concebido Na Fig. 3 encontra-se representado, de forma em 2006 por Jack Dorsey, permite aos seus utilizadores a esquemática, o modo como foi feita a operacionalização do partilha de mensagens de 140 caracteres. Este sistema admite recurso. O Twitter foi a ferramenta web 2.0 que permitiu a também o envio de mensagens directas para um determinado interactividade. Assim, à comunicação magistral do canal especificamente criado para uma troca de informações professor foi acrescentada a mais-valia dos estudantes (# hashtags) e votação para opções alternativas que sejam poderem interagir entre si, fazer comentários acerca do colocadas em análise (@vote by tweet x palavra_chave). conteúdo, colocar questões ao professor e votar sobre os assuntos apresentados e responder a questões de escolha Iniciativas individuais 2 ou empresariais têm múltipla colocadas. desenvolvido ADD-INS para o Prezi e PowerPoint permitindo a seguinte dinâmica para quem tem conta no Twitter (docente e estudantes): x Criação de um canal (não obrigatório) para comentários sobre a apresentação que está a ser feita; x Os estudantes podem comentar directamente no Figura 3. Integrar Tecnologias na Comunicação Cognitiva Twitter o que vêem e ouvem na sala de aula, assim como o que lêem da partilha com os pares (sala No final das sessões foi pedido aos estudantes que virtual); preenchessem um questionário para avaliação do recurso e x O docente pode ter preparado comentários adicionais do modo como foi explorado. Esse questionário foi adequados a cada diapositivo, que escondido em construído com base na revisão de literatura [15], [17], [18], “notas”, pode ser enviado para o Twitter sempre que [19]. O questionário foi aplicado a 51 mestrandos da este é projectado; Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto, dos quais: 18 frequentavam o Mestrado em x O docente pode capturar e projectar em todos, ou “Administração e Organização Escolar”, 5 o Mestrado em alguns dos ecrãs, o que está a ser partilhado no “Ciências Religiosas” e 28 o Mestrado em “Educação Twitter; Especial”. Optou-se pela técnica de amostragem por conveniência a qual apesar de não ser representativa da x O docente pode colocar questões de escolha população [20], [21], se constituiu como uma técnica rápida múltipla, que são respondidas no Twitter e as e simples, sendo, por isso bastante, adequada a estudos percentagens de respostas, por cada opção, preliminares, como é o caso deste. projectadas num diapositivo. Construiu-se um questionário constituído por 38 itens 2 repartidos por cinco dimensões: i) aspectos pedagógicos; ii) Timo Elliott, 2009, http://www.sapweb20.com/blog/about/ CISTI 2011 | 297
  • 5. aspectos tecnológicos; iii) aprendizagem cognitiva; iv) interacções na sala de aula e v) comportamentos positivos na sala de aula. Este é um instrumento de trabalho, que será posteriormente validado. O estudo teve por objectivos problematizar a temática da comunicação cognitiva 2.0 em contexto de sala e identificar dimensões relevantes que influenciam este tipo de comunicação. VI. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS Os resultados globais do questionário apresentados na Fig. 4, mostram que, nas cinco dimensões avaliadas, os inquiridos “concordaram” ou “concordaram totalmente” que o recurso tinha características que favoreciam a sua aprendizagem, 1. Ajuda a melhorar a compreensão. sendo residual a percentagem de alunos que “discordava” ou 2. Facilita a memorização da informação. “discordava totalmente.” 3. Facilita o registo de apontamentos. 4. FIGURA 5- Aum ritmo de apresentação mais“INTERACÇÃO NA SALA DE Favorece VALIAÇÃO DA DIMENSÃO adequado. 5. Facilita a fluência na passagem de informação em sala de aula. AULA” 6. Torna os exemplos apresentados mais claros. 7. Favorece uma melhor articulação entre a actividade da aula e os textos. 8. Torna a aprendizagem mais motivadora. 9. Permite a definição de vários roteiros de aprendizagem. 10. Favorece a imersão na aprendizagem e estimula o aprofundamento dos conteúdos 11. Mobiliza pré-requisitos sobre os assuntos abordados. Figura 5. Avaliação da dimensão “Aprendizagem cognitiva” Figura 4. Avaliação global dos items Na avaliação do recurso e no respeitante aos aspectos pedagógicos, solicitou-se aos inquiridos que se pronunciassem sobre sete itens relacionados com a respectiva adequação, rigor científico e pedagógico, sequência, explicitação de conceitos abstractos, clareza na apresentação do conteúdo e na explicitação de objectivos. Em todos os itens, a percentagem de respostas concentrou-se nos dois níveis mais favoráveis, tal como traduz a Fig. 4. 1. Permite conhecer melhor os colegas em sala de aula. Relativamente aos “aspectos tecnológicos”, os inquiridos 2. Promove a vontade de participar na aula. pronunciaram-se sobre a adequação do uso da tecnologia, 3. Facilita uma maior ligação com o professor e os colegas. design, facilidade de utilização, interface, mais-valia 4. Facilita a discussão na sala de aula. relativamente ao material impresso, potencialidades da 5. Permite participação via canal tecnológico tecnologia na facilitação da aprendizagem, construção de Figura 6. Avaliação da dimensão “Interacção na sala de aula” conceitos e desenvolvimento de competências. Assim, 48% dos estudantes “concordaram totalmente” e 41% “concordaram” que a tecnologia utilizada era adequada e que potenciava a aprendizagem. Nas Fig. 5, 6 e 7 apresentam-se todos os itens avaliados nas dimensões “aprendizagem cognitiva”, “interacção na sala de aula” e “comportamentos positivos na sala de aula”, sendo visível que em todos os itens a grande maioria das opiniões cai nos dois níveis superiores. CISTI 2011 | 298
  • 6. obtidas encontram-se alinhadas com a literatura, a qual refere que: x Os recursos digitais têm efeitos positivos na aprendizagem [4], [15], [24]; x O uso educacional da tecnologia e o envolvimento dos estudantes estão relacionados [4], [14], [24]; x Os recursos digitais, que integram ferramentas de comunicação, aumentam a participação dos estudantes nas actividades. A utilização do Twitter ajuda na remoção de barreiras psicológicas, aumentando a participação de estudantes mais introvertidos [25], [26]. A Fig. 8, sintetiza as diferenças entre os paradigmas de 1. Ajuda a tomar melhores apontamentos durante a aula. 2. As imagens visuais presentes no recurso ajudam a recordar o conteúdo comunicação cognitiva 1.0 e 2.0 em sala de aula: o durante os exames. aprofundamento da interactividade, a participação activa e a 3. Permite perceber os pontos-chave enfatizados durante a aula. colaboração são os aspectos mais relevantes. Neste estudo 4. Potencia a atenção na sala de aula. preliminar ficaram delineadas e definidas algumas 5. Este recurso serve de suporte ao trabalho de grupo, à negociação e ao diálogo tendências sobre os efeitos da comunicação cognitiva 2.0 ao em sala de aula. 6. Ajuda a manter o interesse no desenrolar da aula. nível da motivação e do envolvimento na aprendizagem. 7. Estimula a vir à aula para tirar apontamentos sobre tópicos importantes. Figura 7. Avaliação da Dimensão “Comportamentos positivos na sala de aula” VII. CONCLUSÕES Os alunos da Net Generation aprendem de maneira diferente. Constroem conhecimento de modo mais flexível e já não desempenham o papel de consumidores passivos da informação: são construtores activos no seu processo de aprendizagem. Os media sociais disponibilizados pela web 2.0 suportam esta nova filosofia de aprendizagem, baseada na construção de comunidades, na participação e na partilha. Figura 8 - Paradigmas de comunicação cognitiva 1.0 e 2.0 As tecnologias web 2.0 têm atraído o interesse de alguns membros pioneiros das IES, que procuram trazer o seu Em estudos futuros, pretende-se i) alargar a amostra, de imenso potencial para a sala de aula [22], [23]. De facto, forma a aumentar o significado estatístico e validar o importa reformular o processo de comunicação ao nível da questionário e ii) desenvolver a investigação de modo mais sala de aula, no sentido de o harmonizar com o modo como a sistémico. Deste modo, a comunicação cognitiva 2.0 em Net Generation pensa e aprende. contexto de sala de aula será contextualizada e relacionada Imperativos de economia de tempo e de organização com as outras componentes do Hybrid Institutional Personal Learning Environment (ambiente de aprendizagem que faz a pedagógica, levam a que os professores nas IES se socorram ponte entre a visão da instituição e a do sujeito), como é de mecanismos de instrução directa nas suas aulas, ilustrado na Fig. 2. recorrendo às apresentações electrónicas. Neste estudo ainda preliminar, emergiram indicadores promissores de que as REFERÊNCIAS ferramentas web 2.0 podem ser articuladas com a [1] C. Ganito, “A Mobilização da Identidade: o telemóvel como prótese ou comunicação cognitiva tradicional na sala de aula, com extensão do espaço pessoal”, In F. d. C. Humanas (Ed.), Tecnologia e impactos positivos ao nível da eficácia pedagógica, Sociedade, pp. 95-105, Lisboa: Universidade Católica Portuguesa, tecnológica, favorecimento das aprendizagens, fomento da interacção e dos comportamentos positivos na sala de aula. 2007. Neste estudo preliminar, explorou-se uma apresentação [2] A. McCormack, "The e-Skills Manifesto: a Call to Arms", European Powerpoint com a ferramenta de microblogging Twitter, em Schoolnet, Brussels, Belgium, 2010. contexto de sala de aula. Os resultados obtidos indicaram que [3] M. Prensky, "Digital Natives, Digital Immigrants", On the Horizon, vol. os estudantes reconhecem as potencialiddaes desta 9, no. 5, pp. 1-6, 2001. ferramenta nas dimensões avaliadas: i) aspectos [4] R. Junco, G. Heiberger, and E. Loken. "The effect of twitter on college pedagógicos; ii) aspectos tecnológicos; iii) aprendizagem student engagement and grades", Journal Computer Assisted cognitiva; iv) interacções na sala de aula e v) Learning, pp. 1-14, Nov. 2010. comportamentos positivos na sala de aula. As conclusões CISTI 2011 | 299
  • 7. [5] G. Kennedy, B. Dalgarno, S. Bennett, K. Gray, J. Waycott, T. Judd, A. [17] Anonymous, "Mayer's SOI model", Available: Bishop, K. Maton, K. L. Krause and R. Chang, Eds., Educating the http://www.personal.psu.edu/wxh139/SOI.htm. Net Generation - a Handbook of Findings for Practice and Policy, [17] J. Nesbit, B. Karen B., and L. Tracey, "Learning object review Melbourne: Australian Learning and Teaching Council, 2009. instrument (LORI) version 1.5", E-Learning Research and [6] L. Castañeda and J. Soto, "Building personal learning environments by Assessment Network (eLera) and the Portal for Online Objects in using and mixing ICT tools in a professional way", Digital Education Learning (POOL), 2007. Review, 18, 9-25, Dec 2010, [18] P. Nokelainen, "An empirical assessment of pedagogical usability Available: http://greav.ub.edu/der/index.php/der/article/view/163/302. criteria for digital learning material with elementary school students", [7] S. Bennett, K. Maton, and L. Kevin, "The ‘digital natives’ debate: A Educational Technology & Society, vol. 9, no. 9, pp. 178-197, Apr. critical review of the evidence," British Journal of Educational 2006. Technology, vol. 39, no.5, pp. 775-786, Sep. 2008. [19] E. Kurilovas, "Digital library of educational resources and services: [8] G. L. Miranda, "Concepção de conteúdos e cursos online", in Ensino evaluation of components", Informacijos Mokslai, vol. 42-43, pp. 69- Online e Aprendizagem Multimédia, Miranda, G. L. ed. Lisboa: 77, 2007. Relógio d´Água, pp. 81-110, 2009. [20] M. M. Hill and A. Hill, Investigação por questionário. Lisboa: Edições [9] A. D. Figueiredo, "Estratégias e modelos para a educação online", in Sílabo, 2005. Ensino Online e Aprendizagem, G. L. Miranda, Ed. Lisboa: Relógio [21] J. Vilelas, Investigação - O Processo de construção o conhecimento. d´Água, pp. 33-55, 2009. Lisboa: Edições Sílabo, 2009. [10] J. R. Lagarto, "A escola, a sociedade da informação e as TIC", in Na [22] L. Johnson, L., R. Smith, H. Willis, A. Levine, and K. Haywood, "The rota da Sociedade do Conhecimento - as TIC Na Escola, J. R. 2011 Horizon Report", The New Media Consortium, Austin, Texas, Lagarto, Org. Lisboa: Universidade Católica Editora, pp. 7-13, 2007. 2001. [11] D. Tapscott, and A. D. Williams, Wikinomics - A Nova Economia das [23] D. Melville, et al, "Higher education in a web 2.0 world - report of an Multidões Inteligentes. Lisboa: Quidnovi, 2008. independent committee of inquiry into the impact on higher education [12] D. Jonassen, Computadores, Ferramentas Cognitivas. Porto: Porto of students", Committee of Inquiry into the Changing Learner Editora, 2007. Experience, Mar. 2009. [13] G. Salmon, E-Moderating: The Key to Teaching and Learning Online, [24] A. Balanskat, R. Blamire and S. Kefala. "ICT impact report - A review Oxon: RoutledgeFalmer, 2004. of studies of ICT impact on schools in Europe", European Schoolnet [14] P. Chen, A. Lambert, K. Guidry, "Engaging online learners: the impact European Communities, Dec, 2006. of web-based learning technology on college student engagement", [25] OECD, "Giving Knowledge for Free. The Emergence of Open Computers & Education, vol. 54, pp. 1222-1232, May 2010. Educational Resources", CERI, 2007. [15] K. E. James, L. A. Burke, and H. Hutchins M., "Powerful or Pointless? [26] J. Kruger, Epley N., J. J. Parker and NgZ, W. "Egocentrism over e- Faculty Versus Perceptions of PowerPoint Use in Business email: can we communicate as well as we think?", Journal of Education", Business Communication Quarterly, vol. 69, no. 4, pp. Personality and Social Psychology, vol. 89, nº. 5, pp. 925-936, Nov, 374, 2006. 2005. CISTI 2011 | 300