3. • Vídeo original de Martín Krause
aqui:
https://youtu.be/pTLzsOaHja4
4. • Meu vídeo sobre esse PPT:
https://youtu.be/PME1gkss5F8
5. “As ciências sociais
são mais imprecisas
do que as naturais,
pois estamos lidando
com gente e pessoas
são mais
complexas”.
(Martín Krause)
6. “As ciências sociais
nos permitem
observar mais
tendências do que
situações precisas”.
(Martín Krause)
7. “A escola austríaca é
um conjunto de
teorias ou um
projeto de
investigação que
procura explicar
melhor do que outro
conjunto de teorias”.
(Martín Krause)
8. “Os sentidos não são
suficientes para
entender o que se
passa na realidade, é
preciso uma teoria”.
(Martín Krause)
9. “Uma teoria parte de
uma determinada
hipótese que precisa
de uma verificação”.
(Martín Krause)
10. “Não há nada mais
prático do que uma
boa teoria”.
(Martín Krause)
Frase de Kurt Lewin
18. “A divisão do
trabalho permite
que se faça mais
coisa e satisfaça mais
necessidades em
menor tempo”.
(Martín Krause)
DIVISÃO DO TRABALHO – FALANDO SOBRE ADAM SMITH
19. “Os benefícios da
divisão do trabalho
ocorrem quando há
intercâmbio e todos
estão motivados a
trocar”.
(Martín Krause)
DIVISÃO DO TRABALHO – FALANDO SOBRE ADAM SMITH
20. “O valor não vem do
trabalho, vem de um
valor subjetivo, e
este conceito que dá
partida à escola
austríacas com Carl
Menger”.
(Martín Krause)
VALOR SUBJETIVO
21. “Se o valor é
subjetivo é preciso
que as pessoas
possam intercambiar
de forma voluntária
para que esse valor
possa ser melhor
conhecido”.
(Martín Krause)
VALOR SUBJETIVO
22. Comentário sobre o valor subjetivo
• Se o valor é subjetivo, não vem do centro, mas
das pontas. E é por isso que a geração de valor
precisa de liberdade para que seja menos
artificial. Uma sociedade com menos
interação voluntária, terá necessariamente um
valor das coisas mais artificial, pois haverá
uma imposição maior do centro para as
pontas.
23. Comentário sobre o valor subjetivo
• O conceito de valor subjetivo tira um fator
matemático humano, colocando um dado
irracional nas nossas atividades.
Ou seja, nossos critérios de escolha não são
movidos a números. Importante perceber que
Carl Menger questiona o conceito de valor de
Adam Smith, que é a base para o conceito de
mais valia de Marx.
24. Comentário sobre o valor subjetivo
• Os conceitos de Marx e Menger são quase
contemporâneos, no final do século XIX.
25. Comentário sobre o valor subjetivo
• O conceito de valor é uma questão filosófica
sobre o valor. Está se discutindo na verdade o
próprio ser humano e como ele valoriza aquilo
que compra. Conceito muito mais filosófico do
que econômico, ele fala sobre esse viés filosófico
na palestra.
• Um conceito de valor objetivo, vindo
matematicamente do trabalho, é de um ser
humano “chapado” igual entre si, coletivista. Um
conceito de valor subjetivo, é de um ser humano
individual, diverso.
26. Comentário sobre o valor subjetivo
• Há aqui na questão do valor um embate de
um ser humano mais massificado e coletivista
e um ser humano mais diversificado e
individualizado, que é a base das lutas pós
Idade Média entre católicos e
luteranos/calvinistas.
• A meu ver uma dicotomia muito mais
profunda do que os conceitos de esquerda e
direita
27. Comentário sobre o valor subjetivo
• Do ponto de vista conceitual, os austríacos se
colocam no que eu chamo de
descentralizadores, onde estão todos os atuais
pensadores digitais, tais como Lévy, Shirky e
no Brasil Augusto de Franco, entre outros.
28. Comentário sobre o valor subjetivo
• A teoria de valor subjetivo tem um dado
relevante, pois nos leva a uma visão não
messiânica do mundo, na qual há um valor
coletivo, um propósito coletivo.
• Neste momento, está se questionando o que
se chama a teleologia: “qualquer doutrina que
identifica a presença de metas, fins ou
objetivos últimos guiando a natureza e a
humanidade”.
29. Comentário sobre o valor subjetivo
• A teoria de valor subjetivo questiona na
verdade a teologia ou a teleologia, que é a
continuidade dos questionamentos liberais,
de um centro que define a missão do ser
humano, colocando um objetivo coletivo
único e certo, na mesma direção.
• Versus, o que propõe a escola austríaca, um
valor não teleológico, que é de que não um
fim coletivo.
30. Comentário sobre o valor subjetivo
• Note que o debate sobre a questão do valor
subjetivo é algo que extrapola a economia,
pois expressa na economia um
questionamento maior.
• Que é o movimento geral antiteleológicos,
que abrange algumas religiões e ideologia
políticas, como o marxismo.
31. Comentário sobre o valor subjetivo
• Importante ressaltar que algumas ideologias
conservadoras são teleológicas e esse valor
econômico subjetivo pode ser aparentemente
aceito, mas vai esbarrar em determinadas
direções, em que conservadores teleológicos
vão questionar esse tipo de liberdade.
33. “Só quando as
pessoas são livres
podem expressar
quais são as suas
valorizações
subjetivas”.
(Martín Krause)
VALOR SUBJETIVO
34. “A liberdade permite
que as pessoas
procurem os fins que
querem buscar”.
(Martín Krause)
VALOR SUBJETIVO
35. “Os austríacos
defendem que para
entender fenômenos
sociais é preciso
entender as
condutas
individuais”.
(Martín Krause)
INDIVIDUALISMO METODOLÓGICO
36. Comentário sobre individualismo
metodológico
• Aqui se repete a mesma visão anticoletivista e
antiteleológica.
• O que está se dizendo que a economia, ou
mesmo a sociedade, é a interação de
indivíduos em movimentos, com a sua
subjetividade, do que um corpo, ou uma
coletividade.
• Isso vai ser expresso no outro conceito que é a
ordem espontânea.
37. Comentário sobre individualismo
metodológico
• Valor subjetivo, individualismo metodológico
e ordem espontânea partem da mesma
encruzilhada filosófica;
• Teleologia versus antiteleologia;
• Coletivismo versus individualismo.
• Note que há uma encruzilhada filosófica,
antes de uma econômica, que difere
basicamente da maneira de se pensar a
sociedade.
38. Comentário sobre individualismo
metodológico
• Nos meus estudos, os picos demográficos
estimulam o fortalecimento dos movimentos
messiânicos no curto prazo (e temporários
como ideologias) e no longo prazo, depois de
revoluções cognitivas, movimentos
descentralizadores (permanententes que se
transformam em cultura).
39. “Os austríacos
defendem que o
capitalismo vive
ciclos econômicos
por causa das
interferências do
banco central e não
são inerentes ao
sistema”.
(Martín Krause)
FLUTUALIDADE E CICLOS ECONÔMICOS
40. Comentário sobre ciclos econômicos
• A discussão sobre ciclos econômicos ainda vai
na mesma linha antiteleológica, pois há um
centro (banco central) que sabe o que é
melhor para o coletivo e não deixa que o fluxo
das interações ocorra.
• Há em todo o discurso dos austríacos essa
dicotomia entre centro versus pontas, de
descentralização de poder.
41. “Cinco anos depois
da revolução
soviética, Mises
escreve um livro
(1922) e diz não vou
discutir se é bom ou
ruim, mas é
impossível”.
(Martín Krause)
IMPOSSIBILIDADE DE CÁLCULO ECONÔMICO SOCIALISTA
42. Comentário sobre impossibilidade
socialista
• Este conceito de não ser bom ou ruim, foge da
questão moral. Ou seja, quando um marxista
procura questionar alguém que não o é,
procura defender uma questão moral, pois
não há argumentos históricos para
demonstrar que o modelo funciona.
• O questionamento moral é uma armadilha
fácil para levar a discussão para um campo de
debates vazio.
43. Comentário sobre impossibilidade
socialista
• Este argumento da necessidade de preços,
como veremos adiante, da informação
descentralizada parar a tomada de decisões é
muito interessante.
• Bate com o que Pierre Lévy fala da Inteligência
Coletiva que a Internet traz e o que Clay Shirky
que fala da cultura da participação.
44. Comentário sobre impossibilidade
socialista
• Note que há uma interseção entre os
pensadores austríacos e o pessoal que estuda
internet, pois são movimentos:
Descentralizadores, que parte de um mesmo
caminho filosófico do fortalecimento das
pontas diante do centro.
45. “Mises defende que
é impossível, pois a
economia se
estrutura seguindo
os sinais de preços
que precisam de
livre mercado para
poder existir”.
(Martín Krause)
IMPOSSIBILIDADE DE CÁLCULO ECONÔMICO SOCIALISTA
46. Comentário sobre impossibilidade
socialista
• A discussão sobre este ponto também vai na
mesma direção. Um centro é incapaz de poder
administrar a complexidade da sociedade.
• É preciso dar liberdade para as pontas. Aqui, a
defesa de Mises é interessante, pois ele vai
trabalhar com um conceito interessante que é
o preço como uma informação relevante para
o funcionamento do sistema.
47. Comentário sobre impossibilidade
socialista
• O preço das coisas é o resultado de uma
interação coletiva que provoca subidas e
descidas.
• Isso é relevante para quem estuda Revoluções
Cognitivas, pois vemos hoje com a chegada
dos rastros digitais, estrelas, curtidas, que são
informações coletivas, que vão possibilitar um
novo tipo de tomada de decisões na
sociedade.
48. Comentário sobre impossibilidade
socialista
• O preço é, segundo Mises, um valor subjetivo,
que só pode ser obtido na livre interação para
ser menos artificial (pois nunca será
propriamente natural, por se tratar de um
valor cultural);
• O preço é resultado da inteligência coletiva
(Lévy) ou da ordem espontânea (Hayek), assim
como o Karma Digital, que aparece agora na
nova Era Cultural dos Rastros.
49. “Na economia
socialista não vai
haver preços, por
que um preço é um
intercâmbio de
direitos de
propriedade”.
(Martín Krause)
IMPOSSIBILIDADE DE CÁLCULO ECONÔMICO SOCIALISTA
50. “Todo o intercâmbio
em uma economia
monetária é uma
troca de direitos de
propriedade”.
(Martín Krause)
IMPOSSIBILIDADE DE CÁLCULO ECONÔMICO SOCIALISTA
51. “O socialismo por
definição nega a
propriedade e assim
não vai haver sinais
para a tomada de
decisão”.
(Martín Krause)
IMPOSSIBILIDADE DE CÁLCULO ECONÔMICO SOCIALISTA
52. “No socialismo vai
haver um comitê
planificador que vai
decidir tudo, menos
o que as pessoas
realmente
necessitam”.
(Martín Krause)
IMPOSSIBILIDADE DE CÁLCULO ECONÔMICO SOCIALISTA
53. “O debate sobre essa
discussão do
socialismo se
estende sobre toda a
atividade regulatória
do estado, dentro
inclusive do
capitalismo”.
(Martín Krause)
IMPOSSIBILIDADE DE CÁLCULO ECONÔMICO SOCIALISTA
54. Comentário sobre impossibilidade
socialista
• Sim, quando temos o capitalismo de estado
ou o neomercantilismo, fortemente
desenvolvido no século XX, temos que
entender os impasses culturais que tivemos.
• O século XX dentro dos nossos estudos dos
ciclos culturais-cognitivos-demográficos foi um
século que fortaleceu o centro para poder
resolver o problema do aumento de
complexidade.
55. Comentário sobre impossibilidade
socialista
• Quando tivermos picos demográficos na história,
seja em uma região ou no globo, isso é uma regra
que estou desenvolvendo, haverá um
fortalecimento do centro e ideologias
teleológicas e messiânicas.
• E uma redução de espaço para culturas
descentralizadoras. As pontas perdem força, pois
haverá uma demanda por redução da taxa de
diversidade e participação e um aumento de
manipulação e massificação.
56. “A informação está
dispersa entre todos
os participantes do
mercado e é
transmitida através
dos preços”.
(Martín Krause)
IMPOSSIBILIDADE DE CÁLCULO ECONÔMICO SOCIALISTA
57. “Se não há preços,
como no socialismo,
como é possível
fazer essa
sinalização”.
(Martín Krause)
IMPOSSIBILIDADE DE CÁLCULO ECONÔMICO SOCIALISTA
58. “É o sistema de
preço que diz para
todos o que devem
fazer ”.
(Martín Krause)
CONHECIMENTO DISPERSO – ORDEM ESPONTÂNEA
59. “A ordem
espontânea tem
origem no conceito
da mão invisível de
Adam Smith”.
(Martín Krause)
CONHECIMENTO DISPERSO – ORDEM ESPONTÂNEA
60. Comentário sobre conhecimento
disperso e ordem espontânea
• A ideia da mão invisível e de que há uma
“inteligência coletiva” que está acima do
poder central é algo filosoficamente relevante,
pois está se procedendo a grande passagem
para um tipo de governança da espécie com
um poder central mais empoderado para um
poder mais descentralizado.
61. Comentário sobre conhecimento
disperso e ordem espontânea
• Tenho defendido que os liberais clássicos,
onde está Adam Smith e na sequência os
austríacos, percebem um movimento que vai
ocorrendo no macro ciclo-cultural cognitivo
em direção a um movimento sistêmico de
empoderamento das pontas para lidar melhor
com a complexidade demográfica galopante.
62. Comentário sobre conhecimento
disperso e ordem espontânea
• Adam Smith vai contra a ideia de que deve
haver um poder forte central que determina
tudo, no caso era um poder divino, que tudo
sabia e tudo podia, o livro dele é de 1776,
perto da revolução americana e antes da
francesa, onde o poder da monarquia
centralizada precisa da lugar a algo mais
descentralizado.
63. Comentário sobre conhecimento
disperso e ordem espontânea
• Adam Smith para desenvolver a ideia da mão
invisível, que não é a sua metáfora principal,
vai ter que defender filosoficamente o poder
das pontas e vai entrar em uma camada
abaixo, questionando o conceito religioso de
que o ser humano só faz o bem de forma
direta e voluntária, através do altruísmo.
64. Comentário sobre conhecimento
disperso e ordem espontânea
• Adam Smith defende a ideia de uma
colaboração involuntária, na qual ao tentar
defender o seu lado (não é um conceito do
egoísmo) mas do interesse próprio, cada
pessoa estará contribuindo com algo maior
que é o que Hayek chamou depois de ordem
espontânea.
65. “São exemplos de
ordem espontânea
as normas jurídicas,
a linguagem, a arte,
a cultura, as normas
morais”.
(Martín Krause)
CONHECIMENTO DISPERSO – ORDEM ESPONTÂNEA
66. “As pessoas
normalmente
pensam que a
espontaneidade não
tem ordem e que
nos vai levar ao caos
e precisa de alguém
que vá colocar
ordem”.
(Martín Krause)
CONHECIMENTO DISPERSO – ORDEM ESPONTÂNEA
67. Comentário sobre conhecimento
disperso e ordem espontânea
• A ordem espontânea, entretanto, tem
problemas em picos demográficos. Por que?
• Há um rápido crescimento da complexidade e
as pontas, que precisam ter uma maturidade
cultural para lidar com a ordem espontânea
não a tem.
• Problemas vão se acumulando rapidamente e
torna-se a demanda de uma ordem central
mais sedutora para uma saída de curto prazo.
68. Comentário sobre conhecimento
disperso e ordem espontânea
• Há uma discussão importante nos estudos dos ciclos
culturais-cognitivos, pois uma topologia de rede se
estrutura, conforme a capacidade que as pontas têm
de ter autonomia e reduzir o poder do centro.
• Num pico demográfico, o centro precisa massificar as
pontas para resolver os problemas da oferta e vai
incentivando a baixa diversidade, reduzindo o espaço
para que a ordem espontânea ocorra, levando o
sistema todo para uma crise cultural, que só pode ser
resolvida com uma Revolução Cognitiva.
69. “Para os austríacos o
mercado é um mar
sempre se movendo,
onde as iniciativas
são constantes”.
(Martín Krause)
PAPEL DO EMPREENDEDOR
70. “Os que movem o
processo do
mercado são os
empreendedores”.
(Martín Krause)
PAPEL DO EMPREENDEDOR
74. “Keynes disse aos
políticos que o
problema era um
problema do
mercado, que os
políticos são a
solução e o que tem
que fazer é gastar e
emitir”.
(Martín Krause)
75. Comentário sobre a vitória de Keynes
sobre Hayek
• Note que o século passado, foi, no que
estudamos dos ciclos culturais cognitivos, um
século de contração, devido ao aumento
demográfico, no qual o centro se fortalece.
• Keynes defendia esse movimento em direção
ao centro. O século XXI será o de Hayek, pois é
um século de expansão das pontas, onde as
teorias de ordem espontânea estão
completamente “na moda”.
87. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
“