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Doseamento microbiologico

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10.calculos farmaceuticos
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Doseamento microbiologico

  1. 1. Todos os direitos reservados - 2012
  2. 2. INTRODUÇÃO A potência (atividade) de um agente antimicrobiano é determinada comparando-se a dose que inibe o crescimento do microrganismo sensível com a dose da preparação padrão do agente que produz inibição similar. Click Farna– E-learning farmacêutico
  3. 3. MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS PARA DOSAGEM DE ANTIBIÓTICOS o Método da diluição em série o Macrodiluição o Microdiluição o Método turbidimétrico o Método de difusão em ágar Click Farna– E-learning farmacêutico
  4. 4. DILUIÇÃO EM SÉRIE - MACRODILUIÇÃO Resposta: “tudo ou nada” MIC Click Farna– E-learning farmacêutico MIC
  5. 5. DILUIÇÃO EM SÉRIE - MICRODILUIÇÃO Click Farna– E-learning farmacêutico
  6. 6. DILUIÇÃO EM SÉRIE Potência Testa-se concomitantemente padrão e amostra: P = CIMA X 100 CIMP Para maior precisão, ensaia-se concentrações intermediárias entre o tubo com concentração inibitória mínima e o imediatamente anterior. Click Farna– E-learning farmacêutico
  7. 7. DILUIÇÃO EM SÉRIE Vantagens o Mais sensível a baixas concentrações que outros métodos o Fornece a CIM ativa da substância analisada Desvantagens o A precisão está relacionada ao intervalo de concentração utilizada o Há interferência de soluções turvas ou coradas o Há necessidade do padrão e amostra serem estéreis NÃO É MUITO UTILIZADO Click Farna– E-learning farmacêutico
  8. 8. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO o Baseia-se na inibição do crescimento microbiano medido através da turbidez (transmitância ou absorvância) da suspensão de microrganismos adequados/sensíveis ao composto contido em um meio com o antibiótico. o A resposta do microrganismo é função direta da concentração da substância. Click Farna– E-learning farmacêutico
  9. 9. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO Padronização do microrganismo para utilização no doseamento 35 2 ºC 20-24 h 25% transmitância 530 nm + Sol. fisiológica 35 2 ºC 20-24 h Click Farna– E-learning farmacêutico
  10. 10. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO Progressão geométrica Triplicata Click Farna– E-learning farmacêutico
  11. 11. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO 35 2 ºC 3 a 4 horas 0,5 mL de formaldeído 12% Click Farna– E-learning farmacêutico Λ = 530 nm
  12. 12. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO Potência P Calcula-se a potência através de métodos estatísticos Click Farna– E-learning farmacêutico
  13. 13. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO Vantagens Mais rápido Desvantagens o O pH pode influenciar o crescimento do microrganismo o Há interferência de soluções turvas ou coradas (padrão e amostra não devem precipitar em contato com o meio) o Padrão e amostra devem ser solúveis em água ou em solventes miscíveis em concentração tal que não interfira no crescimento o Há necessidade do padrão e amostra serem estéreis (substâncias termolábeis não podem ser ensaiadas por esta técnica) Click Farna– E-learning farmacêutico
  14. 14. DIFUSÃO EM ÁGAR Considerações gerais Relaciona o tamanho da zona de inibição com a dose da substância ensaiada. O método emprega meio de cultura sólido inoculado, distribuído em placas, em sistema de bicamada, através do qual a substância teste se difunde. É fundamentalmente um método físico, no qual o microrganismo é usado como revelador. Mas está sujeito a muitos outros fatores físicos e químicos além da simples interação entre o fármaco e o microrganismo: Natureza do meio Capacidade de difusão Tamanho da molécula Estabilidade da amostra É essencial que se trabalhe com réplicas, de forma a compensar os desvios, inerentes ao ensaio ou acidentais. Click Farna– E-learning farmacêutico
  15. 15. DIFUSÃO EM ÁGAR Método- Testes preliminares A partir de parâmetros especificados em ensaios anteriores e referentes a determinação da potência de antibióticos descritos pela Farm. Bras. IV, USP e FDA, são realizados testes preliminares para padronizar as condições a serem utilizadas verificando parâmetros como: Microrganismo Concentração do inóculo Meio de cultura Concentração do fármaco Solução diluente Click Farna– E-learning farmacêutico
  16. 16. DIFUSÃO EM ÁGAR Ensaio do tipo quantitativo: 2X2 5X1 P A1 A5 A1 A2 A2 A4 P1 P2 3X3 A3 P1 A1 A3 P3 P2 A2 Click Farna– E-learning farmacêutico
  17. 17. DIFUSÃO EM ÁGAR Cultura de manutenção Repique deve ser feito a cada 7 dias Conservação: refrigerador a 4 ºC Click Farna– E-learning farmacêutico
  18. 18. DIFUSÃO EM ÁGAR Repique do microrganismo para utilização no doseamento 35 2 ºC 20-24 h 25% transmitância 580 nm + Sol. fisiológica 35 2 ºC 20-24 h Click Farna– E-learning farmacêutico
  19. 19. DIFUSÃO EM ÁGAR Preparo das placas Papel de filtro 21 mL Ágar 4 mL Ágar inoculado (47 ºC) Click Farna– E-learning farmacêutico
  20. 20. DIFUSÃO EM ÁGAR Ensaio Utilizando placas de Petri, em capela de fluxo laminar, transfere-se 21,0 mL de meio para cada placa (camada base). Após a solidificação desta camada, adiciona-se 4,0 mL de meio inoculado. Assim que esta camada se solidificar, distribuir os cilindros ou templates de aço inoxidável. Com auxílio de pipetador automático transfere-se as alíquotas de padrões e amostras, 200 µL, para cada orifício. P1 A1 A3 As placas devem ser incubadas a 35ºC 2ºC e após 18-20 horas medem-se os diâmetros dos halos de inibição com auxílio de um paquímetro. P3 P2 A2 Click Farna– E-learning farmacêutico
  21. 21. DIFUSÃO EM ÁGAR Preparo das placas Click Farna– E-learning farmacêutico
  22. 22. DIFUSÃO EM ÁGAR Preparo das soluções padrão e amostra 10mg do padrão primário ou o equivalente em relação ao peso médio [100µg/mL] BV 100mL 0,8mL 1,6mL 3,2mL BV 10mL BV 10mL BV 10mL [8µg/mL] [16µg/mL] [32µg/mL] Click Farna– E-learning farmacêutico
  23. 23. DIFUSÃO EM ÁGAR E. coli B. subtilis Diâmetro do halo é função da concentração do antibiótico •Relação linear: diâmetro do halo (mm) X log da concentração S. luteus Click Farna– E-learning farmacêutico
  24. 24. DIFUSÃO EM ÁGAR A maneira como o antibiótico é colocado em contato com o meio de cultura define as seguintes técnicas utilizadas para difusão em ágar: técnica de cilindros em placas técnica de orifícios ou poçinhos técnica de disco ou papel técnica de gotas ou depósito em superfície Click Farna– E-learning farmacêutico
  25. 25. DIFUSÃO EM ÁGAR – CILINDROS EM PLACA Cilindros de vidro, porcelana, aço inoxidável, alumínio etc Diâmetro interno: 6,0 mm 0,1 mm Diâmetro externo: 8,0 mm 0,1 mm Altura: 10,0 mm 0,1 mm Click Farna– E-learning farmacêutico
  26. 26. DIFUSÃO EM ÁGAR – TEMPLATE OU MOLDES DE AÇO o São moldes de aço inoxidável com orifícios nos quais são colocados as soluções padrão e amostra o É o mesmo princípio da técnica cilindros em placa, porém o manuseio é mais prático Click Farna– E-learning farmacêutico
  27. 27. DIFUSÃO EM ÁGAR – ORIFÍCIOS OU POÇINHOS o São perfurados pequenos poços no meio de cultura através de instrumento adequado de maneira que forme um cilindro embutido no meio sólido o Os halos podem ser irregulares se o instrumento que servirá para a construção dos orifícios não for padronizado Click Farna– E-learning farmacêutico
  28. 28. DIFUSÃO EM ÁGAR – DISCO DE PAPEL o Discos de papel com 13 mm de diâmetro o 60 µL o Solução P e A com pipeta ou imersão por tempo pré definido o Os discos podem ser colocados manualmente com auxílio de pinça estéril sobre a superfície do meio ou através de equipamento apropriado sobre o meio inoculado o Amostra com alta concentração de solvente orgânico Click Farna– E-learning farmacêutico
  29. 29. DIFUSÃO EM ÁGAR – GOTAS OU DEPÓSITO EM SUPERFÍCIE o Adiciona-se 2 a 3 µL da solução P e A na superfície do ágar com microsseringa o Permite automação o Pouco utilizado o A superfície do gel deve estar seca Click Farna– E-learning farmacêutico
  30. 30. DIFUSÃO EM ÁGAR Vantagens o Em todas as técnicas deste método as amostras não precisam estar estéreis o As técnicas de cilindro e de orifício mostram-se mais sensíveis à pequenas concentrações que a de disco o Técnica de disco é mais simples, rápida e de melhor precisão, além de permitir o ensaio com altas concentrações de solvente orgânico Desvantagens o As técnicas de cilindro e de orifício são mais trabalhosas e necessitam de cuidados extremos no manuseio das placas o Suspensões interferem nas técnicas de cilindro e de disco Click Farna– E-learning farmacêutico
  31. 31. DIFUSÃO EM ÁGAR Fatores que interferem no ensaio: Conteúdo de água presente no meio Qualidade do ágar Densidade do inóculo pH do meio e das soluções utilizadas Tempo e temperatura de incubação Forma ativa da substância Coeficiente de difusão da substância e velocidade de crescimento do microrganismo Halos pequenos: deixar a substância difundir antes de incubar Halos grandes: incubar as placas antes de colocar as amostras Click Farna– E-learning farmacêutico
  32. 32. DIFUSÃO EM ÁGAR Cálculo dos resultados Pot = Antilog M x 100 M = F/b b = E/I I = log R F = 1/3[(A1+A2+A3)-(P1+P2+P3)] E = ¼[(A3+P3)-(A1+P1)] Click Farna– E-learning farmacêutico
  33. 33. DIFUSÃO EM ÁGAR Cálculo dos resultados P1 P2 P3 A1 A2 A3 I 14,0 15,5 16,4 13,2 15,2 17,0 II 13,0 15,3 16,6 13,3 15,0 16,3 III 13,0 15,2 16,4 13,2 15,0 16,0 IV 13,2 15,4 16,6 13,1 15,3 16,4 V 13,0 15,0 16,6 13,2 15,2 16,2 VI 13,2 15,4 16,2 13,2 15,1 16,6 Soma 79,4 91,8 98,8 79,2 90,8 98,5 Média 13,23 15,30 16,47 13,20 15,13 16,42 Click Farna– E-learning farmacêutico
  34. 34. DIFUSÃO EM ÁGAR Cálculo dos resultados - exemplo I = log R (R=2) E = ¼[(A3+P3)-(A1+P1)] b = E/I I = log 2 E = ¼[(32,88-26,43)] b = 1,6125/0,301 I = 0,301 E = 1,6125 b = 5,3571 F = 1/3[(A1+A2+A3)-(P1+P2+P3)] M = F/b F = 1/3[(44,75-45,00)] M = -0,0833/5,3571 F = -0,0833 M = -0,01556 Pot = Antilog M x 100 Pot = Antilog -0,01556 x 100 Pot = 96,49% Click Farna– E-learning farmacêutico
  35. 35. CONCLUSÃO o A necessidade de confirmação da eficácia terapêutica dos produtos medicamentosos constitui-se em aspecto de preocupação. E ainda há que se considerar o aspecto econômico, assim como o de falsificação com moléculas estruturalmente similares. o Os bioensaios são extremamente necessários para que se tenha um controle de qualidade eficaz destes antimicrobianos de uso tão difundido. Click Farna– E-learning farmacêutico
  36. 36. Todos os direitos reservados - 2012

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