Este documento discute a violência social e como superar seus traumas. Define violência e mostra sua origem no pecado. Aponta tipos de violência física, sexual e psicológica. Explica que cristãos não estão imunes, embora Deus possa livrar. A igreja cura traumas, liberta e promove amor, ajudando vítimas e recuperando delinquentes.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
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http://goo.gl/PPDRnr
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Comentário: 4° Domingo do Tempo Comum - Ano CJosé Lima
Comentário bíblico para o 4º domingo do tempo comum - Ano C
- TEMA: "O PROFETA REGEITADO"
- LEITURAS BÍBLICAS (PERÍCOPES):
http://pt.slideshare.net/josejlima3/leituras-4-domingo-do-tempo-comum-ano-c
- TEMAS E COMENTÁRIOS: AUTORIA: Pe. José; Bortolini, Roteiros Homiléticos, Anos A, B, C Festas e Solenidades, Editora Paulus, 3ª edição, 2007
- OUTROS: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=446
http://www.luteranos.com.br/conteudo/proclamar-libertacao
SOBRE LECIONÁRIOS:
- LUTERANOS: http://www.luteranos.com.br/conteudo/o-lecionario-ecumenico
- LECIONÁRIO PARA CRIANÇAS (Inglês/Espanhol): http://sermons4kids.com
- LECIONÁRIO COMUM REVISADO (Inglês):
http://www.lectionary.org/
http://www.commontexts.org/history/members.html ;
http://lectionary.library.vanderbilt.edu/
- ESPANHOL: http://www.isedet.edu.ar/publicaciones/eeh.htm (Less)
Comentário: 17° Domingo do Tempo Comum - Ano BJosé Lima
Comentário bíblico para o 17º domingo do tempo comum - Ano B
- TEMA: "PARTILHAR OS BENS DA CRIAÇÃO PARA CONSTRUIR MUNDO NOVO"
- LEITURAS BÍBLICAS (PERÍCOPES):
http://pt.slideshare.net/josejlima3/leituras-17-domingo-do-tempo-comum-b-2015-ra
- TEMAS E COMENTÁRIOS: AUTORIA: Pe. José; Bortolini, Roteiros Homiléticos, Anos A, B, C Festas e Solenidades, Editora Paulus, 3ª edição, 2007
- OUTROS:
http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=368
http://www.luteranos.com.br/conteudo/proclamar-libertacao
SOBRE LECIONÁRIOS:
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Comentário: 4° Domingo do Tempo Comum - Ano CJosé Lima
Comentário bíblico para o 4º domingo do tempo comum - Ano C
- TEMA: "O PROFETA REGEITADO"
- LEITURAS BÍBLICAS (PERÍCOPES):
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- TEMAS E COMENTÁRIOS: AUTORIA: Pe. José; Bortolini, Roteiros Homiléticos, Anos A, B, C Festas e Solenidades, Editora Paulus, 3ª edição, 2007
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Comentário: 17° Domingo do Tempo Comum - Ano BJosé Lima
Comentário bíblico para o 17º domingo do tempo comum - Ano B
- TEMA: "PARTILHAR OS BENS DA CRIAÇÃO PARA CONSTRUIR MUNDO NOVO"
- LEITURAS BÍBLICAS (PERÍCOPES):
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- TEMAS E COMENTÁRIOS: AUTORIA: Pe. José; Bortolini, Roteiros Homiléticos, Anos A, B, C Festas e Solenidades, Editora Paulus, 3ª edição, 2007
- OUTROS:
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Comentário: 3º Domingo do Advento - Ano BJosé Lima
Comentário bíblico: 3° Domingo do Advento - Ano B
- Tema: "JESUS É A LUZ PARA A ALEGRIA DOS POBRES"
- LEITURAS BÍBLICAS (PERÍCOPES):
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- TEMAS E COMENTÁRIOS: AUTORIA: Pe. José; Bortolini, Roteiros Homiléticos, Anos A, B, C Festas e Solenidades, Editora Paulus, 3ª edição, 2007
- OUTROS:
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SOBRE LECIONÁRIOS:
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Lição_original com textos_Jesus e os excluídos sociais_712014Gerson G. Ramos
A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Estudos espíritas dedicados especialmente ao principiante espírita, descortinando novos horizontes à criatura humana, semeando conhecimento iluminativo, estimulando a prática incondicional do bem, enaltecendo Jesus.
Ebd 1° trimestre 2017 lição 7 Benignidade: um Escudo Protetor contra as Porfias.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que â benignidade é um aspecto do fruto do Espírito e que a porfia é obra da carne.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Reconhecer que a benignidade se fundamenta no amor;
II. Mostrar que a porfia se fundamenta na inveja e no orgulho;
III. Explicar porque precisamos nos revestir de benignidade.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos a benignidade como um aspecto do fruto do Espírito. Vivemos em uma sociedade onde temos visto o avanço da maldade e da violência. O mundo, que jaz no Maligno, está carente de pessoas benignas. Esse fruto nos ajuda a identificar aqueles que são discípulos de Cristo. Como saber se estamos diante de um crente verdadeiro? Observe se sua fala e atitudes revelam bondade. Quem já experimentou do amor de Cristo é benigno, pois a salvação é resultado da bondade e graça do Pai. Fomos salvos por sua graça, sua bondade.
Incentive seus alunos a desenvolverem esse fruto, mesmo vivendo em um mundo hostil e mau, pois somente sendo benignos poderemos revelar o amor do Pai ao mundo. Lembre-se que antes das pessoas olharem para Cristo, elas vão olhar para você, para suas atitudes e ações.
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Este material dispõem uma série de estudos acerca de como vencer pela fé, através do incentivo prático e concreto daqueles que, no passado, tiveram profundas experiências com Deus. Com eles você aprenderá um pouco mais daquilo que Deus quer que você seja e faça. Também descobrirá como melhor servir ao Senhor para viver um cristianismo autêntico, cheio de vida, e não uma religiosidade nominal.
Comentário: 3º Domingo do Advento - Ano BJosé Lima
Comentário bíblico: 3° Domingo do Advento - Ano B
- Tema: "JESUS É A LUZ PARA A ALEGRIA DOS POBRES"
- LEITURAS BÍBLICAS (PERÍCOPES):
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- TEMAS E COMENTÁRIOS: AUTORIA: Pe. José; Bortolini, Roteiros Homiléticos, Anos A, B, C Festas e Solenidades, Editora Paulus, 3ª edição, 2007
- OUTROS:
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SOBRE LECIONÁRIOS:
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- LECIONÁRIO PARA CRIANÇAS (Inglês/Espanhol): http://sermons4kids.com
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Lição_original com textos_Jesus e os excluídos sociais_712014Gerson G. Ramos
A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Estudos espíritas dedicados especialmente ao principiante espírita, descortinando novos horizontes à criatura humana, semeando conhecimento iluminativo, estimulando a prática incondicional do bem, enaltecendo Jesus.
Ebd 1° trimestre 2017 lição 7 Benignidade: um Escudo Protetor contra as Porfias.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que â benignidade é um aspecto do fruto do Espírito e que a porfia é obra da carne.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Reconhecer que a benignidade se fundamenta no amor;
II. Mostrar que a porfia se fundamenta na inveja e no orgulho;
III. Explicar porque precisamos nos revestir de benignidade.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos a benignidade como um aspecto do fruto do Espírito. Vivemos em uma sociedade onde temos visto o avanço da maldade e da violência. O mundo, que jaz no Maligno, está carente de pessoas benignas. Esse fruto nos ajuda a identificar aqueles que são discípulos de Cristo. Como saber se estamos diante de um crente verdadeiro? Observe se sua fala e atitudes revelam bondade. Quem já experimentou do amor de Cristo é benigno, pois a salvação é resultado da bondade e graça do Pai. Fomos salvos por sua graça, sua bondade.
Incentive seus alunos a desenvolverem esse fruto, mesmo vivendo em um mundo hostil e mau, pois somente sendo benignos poderemos revelar o amor do Pai ao mundo. Lembre-se que antes das pessoas olharem para Cristo, elas vão olhar para você, para suas atitudes e ações.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
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Este material dispõem uma série de estudos acerca de como vencer pela fé, através do incentivo prático e concreto daqueles que, no passado, tiveram profundas experiências com Deus. Com eles você aprenderá um pouco mais daquilo que Deus quer que você seja e faça. Também descobrirá como melhor servir ao Senhor para viver um cristianismo autêntico, cheio de vida, e não uma religiosidade nominal.
Revista Lições Bíblicas. FÉ E OBRAS, Ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Lição 06 – A verdadeira fé não faz acepção de pessoas. I – Pronto para ouvir e tardio para falar. 1. Pronto para ouvir. 2. Tardio para falar. 3. Controle a sua ira. II – Praticante e não apenas ouvinte da Palavra. 1. Enxertai-vos da Palavra. 2. Praticai a Palavra. 3. Persevere ouvindo e agindo. III – A religião pura e verdadeira. 1. A falsa religiosidade. 2. A verdadeira religião. 3. Guardando-se da corrupção. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2014.
LIÇÃO 06 – A VERDADEIRA FÉ NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS Ismael Isidio
Quem é o pobre deste mundo? Esta é uma pergunta que exige uma resposta complexa. Naturalmente não poderemos respondê-la satisfatoriamente neste espaço. Entretanto, nós temos a tendência de enxergar o pobre apenas sob a perspectiva econômica. Este não deixa de ser um olhar verdadeiro e correto. Por outro lado, precisamos levar em conta que o conceito de pobre não se aplica apenas à perspectiva econômica, mas igualmente à perspectiva educativa, psicológica ou de outras áreas. Em tese, o pobre é o desprotegido. O analfabeto, por exemplo, pode ter dinheiro, mas encontra-se vulnerável podendo ser ludibriado. Apesar de o texto de Tiago se referir ao aspecto econômico da sua época, é importante refletirmos sobre outros tipos de injustiças e pobrezas no mundo contemporâneo.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
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Tema do 5º Domingo do Tempo Comum
Que sentido têm o sofrimento e a dor que acompanham a caminhada do homem pela terra? Qual a “posição” de Deus face aos dramas que marcam a nossa existência? A liturgia do 5º Domingo do Tempo Comum reflecte sobre estas questões fundamentais. Garante-nos que o projecto de Deus para o homem não é um projecto de morte, mas é um projecto de vida verdadeira, de felicidade sem fim.
Na primeira leitura, um crente chamado Job comenta, com amargura e desilusão, o facto de a sua vida estar marcada por um sofrimento atroz e de Deus parecer ausente e indiferente face ao desespero em que a sua existência decorre… Apesar disso, é a Deus que Job se dirige, pois sabe que Deus é a sua única esperança e que fora d’Ele não há possibilidade de salvação.
No Evangelho manifesta-se a eterna preocupação de Deus com a felicidade dos seus filhos. Na acção libertadora de Jesus em favor dos homens, começa a manifestar-se esse mundo novo sem sofrimento, sem opressão, sem exclusão que Deus sonhou para os homens. O texto sugere, ainda, que a acção de Jesus tem de ser continuada pelos seus discípulos.
A segunda leitura sublinha, especialmente, a obrigação que os discípulos de Jesus assumiram no sentido de testemunhar diante de todos os homens a proposta libertadora de Jesus. Na sua acção e no seu testemunho, os discípulos de Jesus não podem ser guiados por interesses pessoais, mas sim pelo amor a Deus, ao Evangelho e aos irmãos.
Lição 04 – superando os traumas da violência social
1. Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 04 – SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL
INTRODUÇÃO
Nesta lição, definiremos o termo violência e abordaremos sobre a sua origem e multiplicação com o passar dos
anos. Pontuaremos ainda alguns tipos de violência que existem e são praticadas atualmente. Veremos que um cristão
fiel não está livre de sofrer atos de violência como roubo, assassinato entre outros, porque enquanto estivermos no
mundo sofreremos aflições e também porque Deus é Soberano e pode permitir que estes males sobrevenham a
qualquer pessoa. Por fim, destacaremos o papel da igreja como lugar de cura, libertação e amor, socorrendo as pessoas
vitimadas por traumas decorrentes da violência social, bem como na ressocialização daqueles que foram autores da
agressão.
I – DEFINIÇÃO DE VIOLÊNCIA
O dicionário Aurélio define o termo violência como: “constrangimento físico ou moral; uso da força ou coação”.
Nas páginas do Antigo Testamento o termo “violência” do hebraico “hãmãs” quer dizer: “maldade, malignidade,
agravo”. Podendo ser traduzida também como uma “maldade violenta”. É este o sentido que aparece em (Gn 6.11): “A
terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência”.
II – ORIGEM E MULTIPLICAÇÃO DA VIOLÊNCIA
Deus criou o homem um ser gregário, ou seja, tendente a se relacionar com o outro, constituindo-o em família
(Gn 1.28), porém a desobediência de Adão e Eva trouxe o pecado para a raça humana (Gn 3.16-19), desestabilizando
todo tipo de relacionamento (Rm 5.12). Com certeza, o casal não imaginava que sua desobediência traria tantos males
ao mundo, no entanto, percebemos como a natureza pecaminosa se desenvolveu em seus descendentes (Rm 3.23;
6.23). Vejamos alguns exemplos de violência registrados pela Bíblia:
• Caim, movido pela inveja, mata Abel seu irmão: “E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que,
estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou” (Gn 4.8).
• Lameque gloria-se por ter cometido um duplo homícidio: “E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi
a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me
ferir, e um jovem por me pisar” (Gn 4.23).
• Na geração antediluviana o mal começou a multiplicar-se sobre a terra de tal forma que, o escritor do livro do
Gênesis nos mostra um panorama de um mundo sem Deus, da seguinte forma: “A terra, porém, estava
corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava
corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn 6.11,12).
• O apóstolo Paulo nos dá uma dimensão de como estava o mundo corrrompido de sua época: “Estando cheios
de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda,
engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos,
presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios, infiéis nos contratos,
sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia” (Rm 1.29-31)
III – TIPOS DE VIOLÊNCIA
3.1 Violência física. Este tipo de violência diz respeito ao uso da força com o objetivo de ferir. Vivemos numa sociedade
tão corrompida pelo pecado quanto no período antediluviano, pois são inúmeros os casos de violência mostrados
diariamente na mídia televisiva, escrita, rádio e internet. Maus tratos com mendigos nas ruas e com idosos, brigas dentro
de estádios. Os jovens principalmente, têm sido incentivados por filmes e esportes que exaltam a violência, provocando
neles o desejo de vingança quando contraditados ou por nenhum motivo.
3.1.1 Violência sexual. Este tipo de agressão tem sido muito praticada. As pessoas encontram-se estarrecidas diante
de tantos estupros e casos de pedofilia que geram muitos traumas, conduzindo as vítimas ao suicídio, depressão,
problemas psicológicos etc. Essas práticas pecaminosas se tornaram tão corriqueiras, que têm deixado as pessoas
assombradas, com medo de saírem de casa. Alguns personagens bíblicos sofreram estes males: (Gn 34.2; II Sm
13.13,14).
3.2 Violência psicológica. Este tipo de agressão ataca o ser humano na sua auto-estima. A violência psicológica ou
agressão emocional, é tão ou mais prejudicial que a física, e é caracterizada pela rejeição, depreciação, discriminação,
humilhação e desrespeito. Atualmente muitas crianças e jovens sofrem bullyng nas escolas. O dicionário Houaiss da
Língua Portuguesa indica a palavra “bulir” como equivalente a mexer com, tocar, causar incômodo ou apoquentar,
2. produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros. Este tipo de agressão atinge a alma (a sede
das emoções) do homem, gerando traumas psicológicos, fazendo com que alguns não queiram mais ir a escola,
contraindo complexo de inferioridade entre outros males. O patriarca Jó sofreu violência psicológica, por parte daqueles
que vieram “consolá-lo”, quando na verdade acusaram o patriarca de pecado (Jó 2.11-13; 16.2).
IV – O CRENTE NÃO ESTÁ IMUNE A VIOLÊNCIA
Os adeptos da Teologia da Prosperidade afirmam que Deus têm que livrar o seu servo da aflição, no entanto, a
Bíblia não ensina assim. Lembremo-nos dos cristãos primitivos que enfrentaram os piores tipos de sofrimentos e morte
por causa da fé que professavam (At 6.8-15; 7.54-60; 8.1-4; 12.1-5; 14.4-28; Hb 11). E que ainda hoje muitos se
deparam com situações de extrema perseguição e constrangimento em países intolerantes. O cristão não é adepto da
Teologia Prosperidade (que diz que o crente não passa por aflição), mas da Teologia da Possibilidade, que ensina que
Deus pode livrar se Ele quiser. Foi isso que confessaram os judeus ameacados a serem lançados na fornalha por não
se curvarem diante da estátua erigida por Nabucodonosor: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos
pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não
serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” (Dn 3.17).
4.1 A vontade permissiva. Refere-se àquilo que Deus permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje
especificamente que ocorra. De fato, muita coisa que acontece no mundo é contrária a perfeita vontade de Deus, como
por exemplo: o pecado, a conscupiscência, a violência, o ódio e a dureza de coração. Portanto, muitas aflições e males
que nos acometem são permitidos por Deus (I Pe 3.17; 4.19). Portanto, os cristãos não estão livres de enfrentar esses
tipos de violência acima citados. Pois enquanto estivermos no mundo estamos sujeitos a qualquer coisa (Ec 9.2). Isto
significa dizer que apesar de crermos que Deus pode livrar-nos de aflições, nem sempre Ele o faz. Isto está dentro da
vontade permissiva de Deus.
V– O PAPEL DA IGREJA DIANTE DO MUNDO VIOLENTO
Como sabemos, a Igreja de Cristo promove campanhas em socorro às vítimas de catástrofes, faz um serviço de
utilidade pública ao desenvolver projetos que visam ressocializar indivíduos imersos nas drogas, delinquência, etc.
através da ministração da Palavra e utilização de recursos afins visando a transformação social. Sem dúvida alguma,
a Igreja é a luz que irradia e promove transformação nas relações humanas (Mt 5.16; 1Pe 2.9,10). Ela busca realizar a
intervenção no espaço público, transformando a sociedade por meio da: oração ( At. 4.23-31; 1 Tm 2.1-5); e da
evangelização (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20), onde vidas são transformadas pelo poder do Evangelho, libertando os cativos
oprimidos do diabo que antes estavam no mundo da delinquência, vícios e idolatria (Ef. 2.1-3; 4.17-31; 1 Ts 1.6-10).
Vejamos como a igreja atua diante de um mundo violento:
5.1 Como lugar de cura. Apesar de uma pessoa que tem traumas decorrentes de uma violência sofrida, procurar
prioritariamente um auxílio psicológico, não podemos deixar de dizer que a Igreja é um lugar onde os traumas podem ser
curados. A vítima encontra na Palavra de Deus e no poder do Espírito Santo, condições de vencer e superar toda e
qualquer consequência do mal que sofreu. A exemplo disto, temos vários exemplos de pessoas que foram
restabelecidas para glória de Deus (Sl 103.3; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15).
5.2 Como lugar de libertação. Definitivamente as cadeias públicas não conseguem regenerar uma pessoa delinquente,
apesar de ser o propósito principal pelo qual foram criadas. No entanto, na Igreja encontramos a maior agência de
ressocialização para indivíduos infratores. A pregação do evangelho tem contribuído para a libertação de vidas,
resgatando-as de sua vil maneira de viver e regenerando-as, fazendo com que homens violentos se tornem pessoas de
bem e pacificadores (Mc 5.1-20).
5.3 Como lugar do amor. O que as pessoas não encontram no mundo cheio de violência, encontram na Igreja, pois, o
amor de Deus está derramado no coração daqueles que a compõem (Rm 5.5). A convivência com os santos proporciona
bem estar físico, emocional e espiritual para todos aqueles que se tornam participantes de sua comunhão. Envolvidos
nesta atmosfera somos impelidos a amarmo-nos uns aos outros, fazendo pelo próximo o bem que desejamos receber
(Rm 12.10; I Ts 4.9).
CONCLUSÃO
Como pudemos ver, não temos como evitar sermos vítimas desta violência que há ho mundo. Enquanto
estivermos nele estaremos sujeitos a todo tipo e forma de sofrimento. No entanto, devemos confiar em Deus que pode
nos livrar, mas se Ele não quiser, continuará sendo Deus e nós permaneceremos seus servos. Neste mundo sofreremos
aflições porém, aguardamos a restauração de todas as coisas e um lugar onde a maldade não habitará (II Pe 3.13)
REFERÊNCIAS
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
• VINE, W.E et al. Dicionário Vine. CPAD
• ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.