1. O documento discute quatro aspectos fundamentais da cartografia geotécnica para enfrentar os desafios atuais da gestão urbana, incluindo o impacto das geotecnologias, o caráter dinâmico e uso de indicadores, a adequação entre objetivo e escala/resolução, e a busca da interdisciplinariedade.
2. É destacada a importância dos sistemas de informações geoambientais e unidades básicas de compartimentação para avaliações geológico-geotécnicas e análises
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Experiências e aplicações da cartografia geotécnica na gestão urbana: quatro aspectos fundamentais para enfrentamentos dos desafios atuais
1. Experiências e aplicações da cartografia geotécnica
na gestão urbana: quatro aspectos fundamentais
para enfrentamentos dos desafios atuais
Cláudio José Ferreira
cferreira@igeologico.sp.gov.br
Workshop: Meio
Ambiente
Urbano e a
contribuição da
Geologia de
Engenharia
São Paulo, 29 de novembro de 2013
2. . 1 impacto das geotecnologias
. 2 caráter dinâmico e uso de indicadores
. 3 adequação entre objetivo e escala/resolução
. 4 busca da interdisciplinariedade para
resolução de problemas
3. . 1 impacto das geotecnologias
Sistema gerenciador de
informações geoambientais
(SGIG) como produto de
avaliações geológicogeotécnicas
Unidades Básicas de
Gerenciamento de Banco de
Dados (UBGBD)
Guardam os atributos
necessários às análises
previstas no sistema
VEDOVELLO ET AL. (2002, 2005)
O mapa
como
sistema
4. It’s About the Data not Just the Maps
http://blogs.worldbank.org/insidetheweb/node/548, Aleem Walji 2010
http://www.mifondodepantallagratis.net/movies/wallpaper
s/chronicles-of-narnia-map.jpg
http://data.worldbank.org/indicator/EN.ATM.CO2E.PC/countries?display=map
Conceito de mapa sob o viés de sistemas de informação
geográfica: o mapa ou carta é uma, entre muitas opções de
consulta ao sistema!
5. Pixel - Grupo de Pixels - Unidade Administrativa, Bacias hidrográficas, Unidades
do Substrato, Unidades de Cobertura, Unidades de Paisagem
Definição da
abordagem
Definição das unidades
de análise
VEDOVELLO (2000) – Unidades Básicas de Compartimentação UBC
6. Delimitação de unidades básicas de compartimentação do
Estado de São Paulo – resolução 30m, escala 1:50.000
7. . 2 caráter dinâmico e uso de indicadores
CENDRERO e colaboradores: Environmental quality
indices: a tool for assessing and monitoring
geoenvironmental map units. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA, 5, 2004, São Carlos, Anais. São Paulo: Associação
Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental, 2004, p. 525 –564.
MODELO FPEIR
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
SITUACIONAL (PES)
8. Indicador de
diferentes
regiões no
mesmo
intervalo de
tempo
Indicador de
mesmas regiões
em diferentes
intervalos de
tempo
14
12
10
8
6
4
2
0
1966
1973
1
13
25
2
14
26
3
15
27
4
16
28
1977
5
17
29
6
18
30
7
19
31
8
20
32
2001
9
21
33
10
22
34
11
23
12
24
10. . 3 adequação entre objetivo e escala/resolução
ESCALA
“não fazemos mais estudos e projetos
“não fazemos mais estudos e projetos
sobre estáticos mapas em papel... A
sobre estáticos mapas em papel... A
manipulação das informações
manipulação das informações
espaciais e os produtos finais
espaciais e os produtos finais
operacionais já são e serão
operacionais já são e serão
inexoravelmente digitais. …o que nos
inexoravelmente digitais. …o que nos
permite variar livremente sua escala
permite variar livremente sua escala
com o zoom...” Dias R.W. MundoGEO
com o zoom...” Dias R.W. MundoGEO
66, 2012.
66, 2012.
O mapa é matricial, não vetorial! O conceito de
“resolução” é mais útil que o de escala!
11. “Entendida como processo, a análise da escala
processo, a análise
demanda metodologias que enfatizem relações e
metodologias que enfatizem
transformações multiescalares, e não apenas uma
transformações multiescalares, não apenas uma
só escala. Reconhece-se o escalonamento de
escala.
escalonamento de
processos sociais; as escalas geográficas não
processos sociais; as escalas
são dadas, nem fixas e exibem profunda
são dadas, nem fixas e exibem profunda
imbricação mútua.”
imbricação mútua.”
Fonte: Macrozoneamento Ecol ó gico-Econ ô mico da Amaz ô nia Legal
12. Política
Níveis de Gestão
Estabelecer estratégias de redução de risco
Planejamento
Evitar aparecimento de novas áreas
Política
Planejamento
Gerenciamento
Intervenção
Gerenciamento
Gerenciar áreas de risco já existentes
Intervenção
Intervir localmente para reduzir o risco
15. Rela çã o entre á reas de risco em escalas regional e local escorregamento
Áreas de risco
escala 1:50.000
Áreas/setores de
risco escala
1:3.000
16. Aplicações da escala regional
Quantas áreas de risco existem no território
analisado?
Define prioridades para mapeamento de detalhe;
Aplicação em instrumentos de planejamento
territorial, tais como: zoneamento ecológicoeconômico, planos de bacias hidrográficas e planos
diretores municipais;
Escala com maior disponibilidade de dados,
geomorfométricos, censitários e temáticos;
Compatibilidade de resolução com modelos
meteorológicos.
17. . 4 interdisciplinariedade e aplicação efetiva aos
problemas da sociedade
A questão do mapeamento de risco a perigos geodinâmicos
R = f ( Evento, Vulnerabilidade, Consequências)
Política
Nacional
Ameaça
Vulnerabilidade
Dano, Perda,
Prejuízo
ISDRONU
Perigo
Vulnerabilidade
Exposição
ISO 31000
Fontes
Controle
Consequência
R = P * V *D
18.
19. Classificação Ameaças, Perigos, Fatores Naturais
de Risco
Biológico
Biológico
Epidemia
Epidemia
Doença infecciosa
Doença infecciosa
viral
viral
Doença infecciosa
Doença infecciosa
bacteriana
bacteriana
Doença infecciosa
Doença infecciosa
parasítica
parasítica
Doença infecciosa
Doença infecciosa
fúngica
fúngica
Doença infecciosa
Doença infecciosa
por príon
por príon
Infestação de
Infestação de
insetos
insetos
Estouro de
Estouro de
animais
animais
Geofísico
Geofísico
Terremoto
Terremoto
Vulcão
Vulcão
Hidrológico
Hidrológico
Inundação
Inundação
Movimento de
Movimento de
massa (seco)
massa (seco)
Queda de blocos
Queda de blocos
rochosos
rochosos
Escorregamento
Escorregamento
Avalanche
Avalanche
Subsidência
Subsidência
Meteorológico
Meteorológico
Inundação em geral
Inundação em geral
Inundação
Inundação
relâmpaga
relâmpaga
Tromba d'água / /
Tromba d'água
Ressaca
Ressaca
Queda de blocos
Queda de blocos
rochosos
rochosos
Escorregamento
Escorregamento
Ciclone Tropical
Ciclone Tropical
Ciclone Extra-tropical
Ciclone Extra-tropical
Temporal local
Temporal local
Climatológico
Climatológico
Movimento de
Movimento de
massa (úmido)
massa (úmido)
Temporal
Temporal
Temperatura
Temperatura
extrema
extrema
Avalanche
Avalanche
Subsidência
Subsidência
Onda de calor
Onda de calor
Onda de frio
Onda de frio
Condições de
Condições de
inverno extremas
inverno extremas
Seca
Seca
Incêndios
Incêndios
naturais
naturais
Fonte: CRED http://www.emdat.be/classification
Incêndios florestais
Incêndios florestais
Incêndios
Incêndios
campestres
campestres
20. Vulnerabilidade
Política Nacional de
Defesa Civil - 1995
Vulnerabilidade: condição
intrínseca ao corpo ou sistema
receptor que, em interação
com a magnitude do evento ou
acidente, caracteriza os efeitos
adversos.
Fonte: Living with Risk
Estratégia Internacional para
Redução de Desastres – ONU
- 2009
ISO 31000 Gerenciamento de
Risco - 2009
Vulnerabilidade:
Relação existente entre
a magnitude da ameaça,
caso ela se concretize, e
a intensidade do dano
consequente.
Vulnerabilidade: características e
circunstâncias de uma comunidade, sistema ou
bem que a fazem suscetível ao efeitos de um
perigo.
Controle: medida que modifica o risco. Inclui
qualquer processo, política, equipamento,
prática ou outra ação que modifica o risco
21. A Unidade de Paisagem: a interseção dos planos de
informação das unidades representativas do uso e
cobertura da terra e padrão de ocupação urbana
(UHCTs) e do substrato geológico-geomorfológico
(UBCs) definem as unidades territoriais básicas - UTB.
UHCT
UBC
UTB