2. ÁREA DE ESTUDO:
A Histologia Humana (grego histos – tecido) é a
ciência que estuda os tecidos do corpo humano.
Os tecidos são formados por grupos de células
com forma e função semelhantes.
Podem ser classificados em tecido epitelial,
tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido
nervoso.
3. OS COMPONENTES DOS
TECIDOS:
• 1- CÉLULAS
• 2- SUBSTÂNCIAS INTERCELULARES
• 3- LÍQUIDO INTERSTICIAL
4. CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS:
O organismo humano é formado por 4 tipos básicos de tecidos:
EPITELIAL
NERVOSO CONJUNTIVO
MUSCULARES
5. TECIDO EPITELIAL
• O tecido epitelial apresenta como características:
ausência de espaço entre as células, ausência de
vascularização e grande capacidade de renovação
celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a
penetração de microrganismos, substâncias químicas e
agressões físicas.
• Ele se encontra recobrindo o corpo externamente
(epiderme) e a superfície interna dos órgãos como o
estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, útero, bexiga,
etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de
glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).
6. TECIDO CONJUNTIVO
• O tecido conjuntivo possui espaço entre as células,
ricamente vascularizado, (fibras colágenas, elásticas e
reticulares), possui também o líquido intersticial (local de
onde as células retiram seus nutrientes e depositam os
seus resíduos).
• Suas funções são: SUSTENTAÇÃO E CONEXÃO entre
os demais tecidos e órgãos, NUTRIÇÃO e DEFESA do
organismo.
• Este tecido possui importante função de: unir e separar
órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial,
deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.
EX: Tecidos Adiposo, cartilaginoso, ósseo e hematopoiético
8. TECIDO MUSCULAR
• O tecido muscular possui células
alongadas e especializadas na a
contração. Sua função é permitir o
movimento e deslocamento do corpo.
• Tipos: Liso, Estriado Esquelético e
Estriado Cardíaco
9. TECIDO NERVOSO
• O tecido nervoso é formado por
neurônios e também por células
protetoras e de sustentação, chamadas
neuróglias. Este tecido gerencia todas as
funções vitais do organismo.
12. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
-Constitui superfícies externas e internas do organismo.
- Células fortemente aderidas, escassa substância
intercelular.
- Prolifera-se formando as glândulas.
13. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
- Apresentam células pavimentosas, cilíndricas e
cúbicas, com GLICOCÁLIX (Aceptores e reforços de
membrana), e DESMOSSOMOS (Adesão).
- Assentados sobre uma membrana basal com fibras
colágenas, elásticas e reticulares, vascularizada e
inervada (metabolismo do epitélio).
-É avascularizado, com MICROVILOSIDADES de
absorção de nutrientes presentes nas células
intestinais, CÍLIOS de varrição na traquéia e tubas
uterinas e ESTEREOCÍLIOS nos túbulos
seminíferos.
15. Tecido Epitelial
• Classificação dos epitélios
(número de camadas):
Epitélio simples
(uma camada)
Reveste:
estômago,intestinos, vasos
sanguíneos e ovários
25. Tecido Epitelial
Epitélio glandular
“Conjunto de células com atividade
característica de produzir secreções
fluidas diferentes do plasma
sanguíneo ou fluido tecidual”
Junqueira
28. Tecido Epitelial
• Glândulas:
– Exócrinas;
Ducto
• Ducto excretor excretor
A glândula mantém
contato com o epitélio
que a formou!
Ex: Glândulas lacrimais,
salivares, sebáceas e
sudoríparas
32. GLÂNDULAS MISTAS
Mistas: essas glândulas desempenham tanto função endócrina quanto
exócrina, liberando suas secreções no sangue ou em cavidades.
Ex: o testículo, ovário, fígado e pâncreas.
35. DERME
• Sob a epiderme, apresenta-se ricamente
vascularizada e inervada (terminais nervosos),
com glândulas diversas, fâneros e músculos.
• Em aves e mamíferos está assentada sobre a
HIPODERME rica em adipócitos, com a função
de isolante térmico e reserva energética
41. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO
FUNÇÃO: PREENCHER E UNIR
ESPAÇOS LOCALIZADOS ENTRE
A PELE E OS DIVERSOS
TECIDOS E ORGÃOS DO CORPO.
42. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO
• Substância intercelular com parte amorfa e fibras.
• Células FIBROBLASTOS regenerativas.
• Células Fagocitárias e de defesa: MACRÓFAGOS
E PLASMÓCITOS(Linfócitos).
• MASTÓCITOS: produzem a HEPARINA anti
coagulante e HISTAMINA vasodilatadora.
• ADIPÓCITOS: Células que armazenam lipídios.
• A matriz tem consistência variável: Gelatinosa no
tecido conjuntivo frouxo, flexível nas cartilagens,
dura nos ossos e líquida no sangue.
• Todos tem origem mesodérmica.
43. Célula
Fibroblasto
Célula metabolicamente ativa, contendo
longos e finos prolongamentos
citoplasmáticos. Sintetiza o colágeno e as
substâncias da matriz (substância
intercelular).
Macrófago
Contém prolongamentos citoplasmáticos e
inúmeros lisossomos. Responsáveis pela
fagocitose e pinocitose de partículas
estranhas ou não ao organismo. Remove
restos celulares e promove o primeiro
combate aos microrganismos invasores do
nosso organismo.
44. Mastócito
Célula globosa, grande, sem
prolongamentos e repleta de grânulos
que dificultam, pela sua quantidade, a
visualização do núcleo. Os grânulos são
constituídos de heparina (substância
anticoagulante) e histamina
(substância envolvida nos processos de
alergia).
Plasmócito
Célula ovoide, rica em retículo
endoplasmático rugoso (ou granular).
Abundante em locais sujeitos à
penetração de bactérias, como
intestino, pele e locais em que existem
infecções crônicas. Produtor de
anticorpos no combate a
microrganismos.
47. TECIDO CONJUNTIVO DENSO
Denominado de tecido conjuntivo fibroso, apresenta
grande quantidade de fibras colágenas, formando feixes
com alta resistência à tração e pouca elasticidade. É
encontrado formando os tendões, mediando a ligação
entre os músculos e os ossos; e nos ligamentos, unindo
os ossos entre si.
De acordo com a distribuição de fibras é classificado
como: não modelado (fibroso), quando as fibras se
distribuem de maneira difusa (espalhadas); e modelado
(tendíneo), fibras organizadas.
48. • Não modelado: formado por fibras colágenas
entrelaçadas, dispostas em feixes que não
apresentam orientação fixa, o que confere
resistência e elasticidade. Esse tecido forma as
cápsulas envoltórias de diversos órgãos
internos, derme e cartilagens.
49. • Modelado: formado por fibras colágenas dispostas em
feixes com orientação fixa, dando ao tecido
características de maior resistência à tensão do que a
dos tecidos não-modelados e frouxo; ocorre nos
tendões, que ligam os músculos aos ossos, e nos
ligamentos, que ligam os ossos entre si.
52. Funções:
O tecido adiposo é o maior depósito de energia do corpo.
Modela a superfície corporal.
Absorver choques mecânicos, principalmente na planta
dos pés e na palma das mãos.
Contribui para o isolamento térmico do organismo.
Preenche espaços entre outros tecidos e auxilia a manter
os órgãos em posições normais
57. Tecido Cartilaginoso
• Matriz sólida e firme com alguma flexibilidade.
• Origem mesodérmica.
• Avascularizado, sem nervos e vasos linfáticos.
• Metabolismo baixo.
• Nutrição e oxigenação = pericôndrio(Tec. Conj)
• Funções:
Suporte dos tecidos moles.
Revestimento das superfícies articulares.
Age na formação e crescimento dos ossos longos.
58. Elementos integrantes
C Condroblastos
A CÉLULAS
R Condrócitos
T
Colágeno
I
L Elastina
MATRIZ
A Glicoproteínas
G
E
M
59. Células
• Condroblastos: Células jovens capazes
de se auto duplicarem. São responsáveis
pela produção de matriz cartilaginosa.
Depois de envoltos pela
matriz passam a se
chamar condrócitos.
60. Células
• Condrócitos: (Condroblastos adultos)
Aparecem em lacunas (do latim, lacuna = pequeno lago)
dentro da matriz e são essenciais para a vitalidade da matriz.
Tem capacidade de se multiplicar. São arredondados e
aparecem em grupos( expansão da cartilagem).
66. 1- Hialina
• Proveniente do grego
hyalos=vidro
• Quantidade média de fibras
colágenas.
• Forma o esqueleto embrionário,
substituído por tecido ósseo
posteriormente.
• É A MAIS COMUM EM NOSSO
ORGANISMO.
67. Localização (hialina)
• Extremidades dos ossos longos,
• Extemidades anteriores das costelas,
• Nariz,
• Partes da laringe,
• Traquéia,
• Brônquios.
69. Localização (c. elástica)
• Válvula na parte superior da laringe
(epiglote),
• Orelha externa,
• Tubas auditivas (trompas de eustáquio),
• Cartilagem cuneiforme da laringe.
70. 3- Cartilagem Fibrosa
• Apresenta dois tipos de fibras (colágenas e elásticas) com
predomínio das colágenas.
RER
71. Localização (cartilagem fibrosa)
• Discos intervertebrais (anel fibroso e
núcleo pulposo),
• Meniscos (coxins cartilaginosos) do
joelho,
• Partes dos tendões que se inserem na
cartilagem.
72. Cartilagem Fibrosa:
Encontrada:discos intervertebrais, nos pontos em os
tendões se inserem nos ossos e na sínfese pubiana.
Condrócitos
77. Osso
• Constituído por:
Células e Matriz intercelular (Matriz óssea)
• Função:
Proteção, sistema locomotor e armazena-
Mento de cálcio e fósforo)
• Células:
Osteoblástos, Osteócitos e Osteoclástos
78. Células do osso
– Osteoprogenitoras
– Derivadas do mesênquima
• Osteoblastos
– Células novas, fazem
síntese de componentes
orgânicos (osteóide = matriz
não calcificada)
• Osteócitos
– Células maduras situadas
dentro das lacunas
– Manutenção da matriz
• Osteoclastos
– Células grandes
multinucleadas
– Reabsorção da matriz óssea
79. Osteoblastos
• Localizados na periferia do osso. São
responsáveis pela produção de matriz orgânica
(proteoglicanas, glicoproteínas e colágeno tipo I)
• Sua forma é variável. Em atividade secretora
podem se apresentar cúbicos ou cilíndricos,
quando em repouso, pavimentosos.
80. Osteócitos (do grego, citos = células)
• São encontrados presos na matriz óssea
com prolongamentos que permitem
ligações celulares (canalículos).
• Diferentes do condrócito, não se dividem,
existindo um apenas em cada lacuna.
• São achatados.
81. Osteoclastos ( do grego, clastos = romper, quebrar)
• São células grandes e móveis,
ramificadas, multinucleadas (+- 50
núcleos) localizados na periferia do osso.
• Possuem inúmeros lisossomos ricos em
enzimos (colagenase).
• Surgem de células sanguíneas.
82. Tecido ósseo compacto e Tecido Ósseo
Esponjoso
Osteoblasto Osteócito
Célula
osteoprogenitora
(desenvolve-se em
osteoblasto)
Osteoclasto
88. Sistema de Havers e osteócito
canalículos
Osso
Osteócito Lamelas concênctricas Lacuna Compacto
Vaso
linfático
Lacuna
Canal medular
Periósteo
Canais
Haversianos
Trabéculas do
osso
esponjoso
Vasos Canais de
sangüíneos Volkmann
Periósteo
Canais de Havers
90. Formação dos ossos
Células mesenquimais
Molde de cartilagem hialina
Crescimento da cartilagem
Depósito de cálcio na matriz
Substituição da cartilagem mineralizada
96. Rico em matriz extracelular (plasma)
Plasma = Sais minerais, água e
Proteínas.
CONSTITUIÇÃO DO SANGUE
•PLASMA (55%)
•ELEMENTOS FIGURADOS (45%)
EM UM ADULTO ENCONTRA-SE DE 5,5L A 6L DE SANGUE
97. FUNÇÕES DO TECIDO SANGUÍNEO
•Transporte de gases, nutrientes e
hormônios;
•Defesa do organismo;
•Termoregulação;
•Equilíbrio hídrico.
Origem do sangue: Interior do osso
(medula óssea vermelha)
98. MEDULA ÓSSEA VERMELHA
Rico em células-tronco medulares que
originam diversos tipos de células do
sangue.
As células-tronco medulares se originam
de células Totipotentes.
99. Diferenciações das células-tronco:
CÉLULAS-TRONCO MIELÓIDES
originam hemácia, plaquetas e glóbulos
brancos(neutrófilos, basófilos,
eosinófilos e monócitos)
CÉLULAS-TRONCO LINFÓIDES
originam glóbulos brancos
(linfócitos)
101. PLASMA
Transporta proteínas, sais,
hormônios, nutrientes, gases e
excreções.
Rico em albuminas,
imunoglobulinas (anticorpos) e
proteínas que atuam na
coagulação sanguínea.
102. HEMÁCIAS OU ERITRÓCITOS
OU GLÓBULOS VERMELHOS
Possui forma discóide;
Apresenta hemoglobina;
São anucleados em mamíferos;
Homens= 5 milhões / mm3
Mulheres=4,5 milhões / mm3
Duração = +- 120 dias
104. E O NÚCLEO?
• Durante o processo evolutivo, os mamíferos elevaram
sua temperatura corporal e desenvolveram a
capacidade de mantê-la relativamente constante
(homeotermia). Esse aumento da temperatura corporal
foi acompanhado de um incremento da taxa metabólica
e de uma exigência maior no transporte de oxigênio
(O2).
• Sendo o núcleo celular uma estrutura metabolicamente
ativa, ele consome quantidades consideráveis de O2.
Com a perda do núcleo, as hemácias dos mamíferos
deixaram de utilizar oxigênio, tornando-se mais
eficientes no transporte desse gás. As hemácias dos
mamíferos, por não possuírem núcleo,não são
rigorosamente células: portanto, o correto é dizer que
elas 'duram', em vez de 'vivem', 120 dias.
105. ANEMIA
Diminuição do número de glóbulos
vermelhos.
CAUSAS
Hemorragia,
Doenças na medula óssea
Deficiência de ferro
Deficiência hereditária
(siclemia ou anemia falciforme)
106. LEUCÓCITOS (GLÓBULOS BRANCOS)
Esféricas e nucleadas
Existem cerca entre 5 e 10 mil glóbulos
brancos / mm3
Atuam na defesa orgânica
108. NEUTRÓFILOS
Núcleos trilobados
Representam 60% a 70% dos leucócitos
Fagocitam bactérias e outros
microrganismos.
(capacidade de atravessar vasos)
109. EOSINÓFILOS
Núcleos bilobados.
Representam 2% a 3% dos leucócitos.
Fagocitam agentes estranhos que
provocam reações alérgicas. toxinas
110. BASÓFILOS
Núcleo irregular
Representam 0,5% a 1% dos leucócitos
Liberam HISTAMINAS
(Provocam a permeabilidade dos vasos
sanguíneos facilitando a saída de
anticorpos) Responsável pelo inchaço
(edema) e vermelhidão (eritema).
Liberam HEPARINA
(Substância anticoagulante).
111. MONÓCITOS
Maiores células sanguíneas
Representam 3% a 8% dos leucócitos
Transformam-se em MACRÓFAGOS
(atuam na fagocitose de microrganismos
e de células mortas)
112. LINFÓCITOS
Núcleo arredondado
Representam 20% a 30% dos leucócitos
Produzem imunoglobulinas
(anticorpos)
114. PLAQUETAS (TROMBÓCITOS)
São corpúsculos que surgem da
fragmentação do MEGACARIÓCITO e
agem na Coagulação!
Número normal- 300 mil/ mm3
115. Classificação dos leucócitos
Granulócitos (apresentam grânulos no citoplasma) Agranulócitos (não apresentam grânulos no citoplasma)
Neutrófilo Eosinófilo Basófilo Linfócito Monócito
Grânulos
citoplasmático
Núcleo s muito Núcleo em forma
Característica Núcleo Núcleo muito condensado,
geralmente grandes, de rim ou
geral bilobulado ocupando quase toda a célula
trilobulado. chegando a ferradura
mascarar o
núcleo
Linfócitos T auxiliares ou
células de “memória
imunológica” orientam os
linfócitos B na produção de
Fagocitar anticorpos; linfócitos T
apenas supressores determinam o
determinados Liberar momento de parar a
elementos. heparina produção dos anticorpos;
Em doenças (anticoagulant linfócitos T citotóxicos que
Fagocitar
alérgicas ou e) e histamina produzem substâncias que Fagocitar
elementos
Função provocadas (substância mudam a permeabilidade das bactérias, vírus e
estranhos ao
por parasitas vasodilatadora células invasoras (bactérias) fungos
organismo
intestinais há liberada em ou de células cancerosas,
aumento do processos provocando sua morte.
número alérgicos) Linfócitos B, que formarão os
dessas plasmócitos do tecido
células conjuntivo, são os
responsáveis pela produção
de anticorpos específicos no
combate imunológico aos
antígenos invasores.
116. LINFÓIDE – TECIDO LINFÁTICO
Timo
Formam órgãos linfáticos
Baço
Gânglios
Células efetoras
Linfócitos B
Linfócitos T
119. Histologia Animal
• Tecido Muscular:
– Células alongadas denominadas Fibras Musculares;
– Capacidade de contração (gasto de energia) e
relaxamento;
– Sarcoplasma (Citoplasma) com Miofibrilas de natureza
protéica (Actina e Miosina).
120. Tecido muscular é também classificado do seguinte modo:
• Tecido muscular esquelético – encontra-se fixo aos
ossos e movimenta o esqueleto, é estriado,
apresentando alternadamente faixas claras e escuras
ao microscópio e, é voluntário – contrai-se e relaxa-se
por controlo consciente.
• Tecido muscular liso – encontra-se nas paredes das
estruturas internas ocas, como os vasos sanguíneos, o
estômago e os intestinos. É liso não apresentando
estrias e é involuntário – os seus movimentos são
independentes do nosso comando consciente.
• Tecido muscular cardíaco – forma a maior parte da
parede do coração; é estriado mas com estrias muito
mais afastadas entre si que no tecido muscular
esquelético; é involuntário – o coração bate segundo
determinado ritmo, independente da nossa vontade.
125. Estrutura de uma Miofibrila:
• Feixes protéicos sobrepostos de Actina e
Miosina.
• Unidade estrutural: Sarcômero.
• Teoria dos Filamentos Deslizantes para a
Contração Muscular: deslizamento das fibras
de Actina sobre as de Miosina (com gasto de
energia e de sais minerais como Ca++, Mg++
e K+).
128. Energia para a Contração
Muscular:
• Fonte primária de energia: ATP (Respiração
Celular ou Fermentação Láctica).
• Reposição imediata do ATP: Creatina-
Fosfato ou CP.
• Reserva energética primária: Glicogênio
(polissacarídeo de reserva animal
encontrado nos músculos).
• Reserva energética secundária: Lipídios
(Gorduras).
129. • Figura Superior: Metabolismo Energético da Contração
Muscular.
• Figura à Esquerda: Estrutura do ATP.
• Figura à Direita: Contração Muscular.
139. O sistema nervoso é
responsável pelo ajustamento
do organismo ao ambiente. Sua
função é perceber e identificar
as condições ambientais
externas, bem como as
condições reinantes dentro do
próprio corpo e elaborar
respostas que adaptem a essas
condições.
140. Composição do Sistema Nervoso
• Os tecidos nervosos são compostos por
células e todos os seus processos,
juntamente com células de sustentação,
chamadas de neuroglia. Certos processos
das células nervosas são de especial
importância, são as fibras nervosas, que
irão compor os nervos.
A substância cinzenta é composta de
corpos de neurônios, enquanto que a
branca é composta de axônios e a cor
branca reflete a gordura, bainha de mielina
que envolve o axônio.
141. Organização do
Sistema Nervoso Humano
Divisão Partes Funções Gerais
Sistema Encéfalo e Processamento
Nervoso Medula e Integração de
Central Espinhal informações
(SNC)
Sistema Condução de
Nervos e informações entre
Nervoso
gânglios órgão receptores de
Periférico
(SNP) estímulos, o SNC e
órgãos efetores
(músculos, por ex.)
142. ESTRUTURA BÁSICA DO NEURÔNIO
DENDRITOS
AXÔNIO
CORPO CELULAR
Bainha de
mielina
Núcleo
Célula de
Schwann
Axônio
Bainha de Nódulo de
mielina Ranvier
142
143. Corpo celular – núcleo e Bainha de Mielina
maioria das organelas – células de
citoplasmáticas Schwann que se
enrolam no axônio.
Isolante elétrico
Dendritos –
ramificações do
corpo celular.
Função: captar
estímulos
Nódulo de
Ranvier –
Axônio – maior prolongamento.
regiões do axônio
Presença de vesículas com
não recobertas
neurotransmissores na porção
por bainha
terminal
144. CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS
NEURÔNIO SENSORIAL CORPO CELULAR
(SENSITIVOS-
(SENSITIVOS-AFERENTES) CORPO CELULAR
Direção da condução
AXÔNIO
NEURÔNIO
ASSOCIATIVO
DENDRITOS (MISTOS)
AXÔNIO
CORPO CELULAR
AXÔNIO
NEURÔNIO MOTOR
(EFERENTES) DENDRITOS 144
149. • Células como as células nervosas e
musculares, são excitáveis, isto é,
capazes de auto gerar impulsos
eletroquímicos em suas membranas e,
na maioria dos casos, utilizar esses
impulsos para a transmissão de sinais
ao longo de membranas.
• A origem desses potenciais é uma
distribuição assimétrica de íons,
especialmente de Na+, K+ , Cl-
156. POTENCIAL DE AÇAO NAS FIBRAS MIELINIZADAS
Nas fibras mielinizadas o PA só se
desenvolve nos nodos de Ranvier. Sob a
bainha não há canais de sódio e de potássio
voltagem dependentes.
Consequência: aumento na velocidade de
condução do impulso nervoso
157. Sinapse: local de
comunicação entre Axônio
neurônios ou entre
neurônios e outras células Potencial de Ação
(músculos, por ex.) Vesículas Sinápticas
MITOCÔNDRIAS
Fenda Sináptica
SINAPSE QUÍMICA
Neurotransmissores:
Acetilcolina, adrenalina
Dopamina, serotonina
Neurotransmissores
Proteínas
receptoras
MIOFIBRILA
158. Transferindo informações dos neurônios para outras células
Sinapse excitatória
“facilitam” o potencial de
ação
Sinapse inibitória
Dificultam o potencial de
ação
159. Vesícula Sináptica Transportador
Receptor Droga
1.NEUROTRANSMISSORES 2.AS MOLÉCULAS DA 3.O NÚMERO DE 4.A SINAPSE É MENOS
SÃO REABSORVIDOS NAS DROGA IMPEDEM A RECEPTORES SENSÍVEL APÓS A
SINAPSES NORMAIS REABSORÇÃO E DIMINUE RETIRADA DA DROGA
PROVOCAM A
SUPERESTIMULAÇÃO DA
PÓS-
MEMBRANA PÓS-
SINÁPTICA
DEPENDÊNCIA DE
DROGAS E A SINAPSE
160. Sinapses: transmissão do impulso
nervoso entre células
Um impulso é transmitido de uma célula
a outra através das sinapses (do grego
synapsis, ação de juntar). A sinapse é
uma região muito próxima entre a
extremidade do axônio de um neurônio
e a superfície de outras células. Estas
células podem ser tanto outros
neurônios como células sensoriais,
musculares ou glandulares.
161. • As terminações de um axônio podem estabelecer
muitas sinapses simultâneas.
• Na maioria das sinapses nervosas, as membranas
das células que fazem sinapses estão muito
próximas, mas não se tocam. Há um pequeno
espaço entre as membranas celulares (o espaço
sináptico ou fenda sináptica).
• Quando os impulsos nervosos atingem as
extremidades do axônio da célula pré-sináptica,
ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de
substâncias químicas denominadas
neurotransmissores ou mediadores químicos,
que tem a capacidade de se combinar com
receptores presentes na membrana das célula
pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso.
Esse tipo de sinapse, por envolver a participação
de mediadores químicos, é chamado sinapse
química.
164. AR CO RE FLE X O
É uma resposta do Sistema Nervoso a um estímulo, qualitativamente
invariável, involuntária, de importância fundamental para a postura e
locomoção do animal e para examinar clinicamente o Sistema Nervoso.
É a unidade Fisiológica do Sistema Nervoso
COMPONENTES BASICOS - Todos os arcos reflexos
contem 5 componentes básicos necessários para sua
função normal.
1 - RECEPTOR - captam alguma energia ambiental e a
transformam em Potencial de Ação (EX: luz na retina,
calor, frio e pressão na pele; estiramento pelos
receptores do fuso muscular)
2 - NERVO SENSORIAL - Conduz o P.A. do receptor
até a sinápse no SNC entrando na medula pela raiz
dorsal.
3 - SINAPSE - podendo ser monossinaptica ou
polissinaptica
4 - NERVO MOTOR - conduz o P.A. do SNC para o
órgão efetuador saindo da medula pela raiz ventral.
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso5.asp#reflexo
Transforma um impulso elétrico em ação mecânica.
5 - ORGAO ALVO OU EFETUADOR - normalmente é
um músculo
**** Os reflexos podem ser usados para avaliar clinicamente o Sistema Nervoso, pois quando se testa um
reflexo, em verdade se está testando seus componentes básicos.
165. COMO FUNCIONA
• Os neurônios sensitivos de nossa pele
captam o estímulo e a conduzem através
do nervo aferente ou sensitivo até a
medula ou até o encéfalo.
• Nestes centros coordenadores, o impulso
passa através de sinapses para o nervo
eferente ou motor, que esta ligado aos
músculos, realizando a ação
166. ARCO REFLEXO
• Ato reflexo:
– ação involuntária rápida,
– consciente ou não
– visa uma proteção ou adaptação do
organismo, quando este recebe um estímulo
periférico
• Arco reflexo é o conjunto das estruturas
que atuam no ato reflexo.
168. ARCO REFLEXO
• Receptores cutâneos ou mucosas:
• nervo aferente ou sensitivo
• centro nervoso ou coordenador (medula
ou encéfalo)
• nervo eferente ou motor
• órgão efetuador (glândula ou músculo).
169. EXEMPLOS
• redução rápida do diâmetro da pupila por
contração do músculo da íris,
• piscar, quando se aproxima algum objeto
do olho
• contração da perna por ocasião de uma
pancada no joelho;
170. REFLEXO PATELAR
• quando o tendão localizado abaixo da patela é
percutido suavemente com um pequeno martelo
de borracha, a perna flexiona
• Informações:
– funcionamento do nervo sensitivo,
– sua conexão com a medula espinhal
– o nervo motor que emerge da medula espinhal e vai
até os músculos da perna.
• circuito completo, desde o joelho até a medula
espinhal e retorna à perna, sem que haja
envolvimento do cérebro