Histologia humana

César Milani
César MilaniCésar Milani
Histologia humana
ÁREA DE ESTUDO:
A Histologia Humana (grego histos – tecido) é a
ciência que estuda os tecidos do corpo humano.
Os tecidos são formados por grupos de células
com forma e função semelhantes.
 Podem ser classificados em tecido epitelial,
tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido
nervoso.
OS COMPONENTES DOS
          TECIDOS:
• 1- CÉLULAS

• 2- SUBSTÂNCIAS INTERCELULARES




• 3- LÍQUIDO INTERSTICIAL
CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS:
  O organismo humano é formado por 4 tipos básicos de tecidos:


                           EPITELIAL




NERVOSO                                             CONJUNTIVO




                        MUSCULARES
TECIDO EPITELIAL

• O tecido epitelial apresenta como características:
  ausência de espaço entre as células, ausência de
  vascularização e grande capacidade de renovação
  celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a
  penetração de microrganismos, substâncias químicas e
  agressões físicas.

• Ele se encontra recobrindo o corpo externamente
  (epiderme) e a superfície interna dos órgãos como o
  estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, útero, bexiga,
  etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de
  glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).
TECIDO CONJUNTIVO
• O tecido conjuntivo possui espaço entre as células,
  ricamente vascularizado, (fibras colágenas, elásticas e
  reticulares), possui também o líquido intersticial (local de
  onde as células retiram seus nutrientes e depositam os
  seus resíduos).

• Suas funções são: SUSTENTAÇÃO E CONEXÃO entre
  os demais tecidos e órgãos, NUTRIÇÃO e DEFESA do
  organismo.

• Este tecido possui importante função de: unir e separar
  órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial,
  deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.
    EX: Tecidos Adiposo, cartilaginoso, ósseo e hematopoiético
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TECIDO MUSCULAR
• O tecido muscular possui células
  alongadas e especializadas na a
  contração. Sua função é permitir o
  movimento e deslocamento do corpo.
• Tipos: Liso, Estriado Esquelético e
  Estriado Cardíaco
TECIDO NERVOSO
• O tecido nervoso é formado por
  neurônios e também por células
  protetoras e de sustentação, chamadas
  neuróglias. Este tecido gerencia todas as
  funções vitais do organismo.
Histologia humana
Histologia humana
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

-Constitui superfícies externas e internas do organismo.
- Células fortemente    aderidas,   escassa   substância
intercelular.
- Prolifera-se formando as glândulas.
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

- Apresentam células pavimentosas, cilíndricas e
cúbicas, com GLICOCÁLIX (Aceptores e reforços de
membrana), e DESMOSSOMOS (Adesão).
- Assentados sobre uma membrana basal com fibras
colágenas, elásticas e reticulares, vascularizada e
inervada (metabolismo do epitélio).
-É avascularizado, com MICROVILOSIDADES de
absorção de nutrientes presentes nas células
intestinais, CÍLIOS de varrição na traquéia e tubas
uterinas     e    ESTEREOCÍLIOS      nos    túbulos
seminíferos.
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Tecido Epitelial

• Classificação dos epitélios
  (número de camadas):

      Epitélio simples
       (uma camada)
           Reveste:
    estômago,intestinos, vasos
       sanguíneos e ovários
Tecido Epitelial
• Epitélio Estratificado
Epiderme humana (várias camadas)
Tecido Epitelial
Pseudoestratificado (uma camada de
   células em alturas diferentes)
    Ex: Sistema respiratório
EPIDERME
TECIDO ESTRATIFICADO DO ESÔFAGO
TECIDO PAVIMENTOSO QUERATINIZADO
TECIDO PSEUDOESTRATIFICADO CILIADO
            TRAQUÉIA
TECIDO SIMPLES CÚBICO DO OVÁRIO
EPITÉLIO PSEUDOESTRATIFICADO
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Tecido Epitelial
Epitélio glandular

 “Conjunto de células com atividade
 característica de produzir secreções
     fluidas diferentes do plasma
    sanguíneo ou fluido tecidual”
                               Junqueira
Tecido Epitelial


• Epitélio glandular:
 –Endócrinas;
 –Exócrinas;
 –Mistas.
Epitélio               Proliferação de células




                             Lâmina basal
                            Tecido conjuntivo




Exócrina               Endócrina                        Endócrina




                                            Capilares




            Porção
           secretora                         Porção
                                            secretora
Tecido Epitelial
  • Glândulas:
    – Exócrinas;
                                       Ducto
       • Ducto excretor               excretor

A glândula mantém
contato com o epitélio
que a formou!
     Ex: Glândulas lacrimais,
      salivares, sebáceas e
           sudoríparas
GLÂNDULAS EXÓCRINAS - SALIVARES
Tecido Epitelial

• Glândulas:
 –Endócrinas (produzem hormônios que
  controlam o metabolismo).




             Sistema
            Endócrino
GLÂNDULAS - LOCALIZAÇÃO
GLÂNDULAS MISTAS




Mistas: essas glândulas desempenham tanto função endócrina quanto
exócrina, liberando suas secreções no sangue ou em cavidades.
Ex: o testículo, ovário, fígado e pâncreas.
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DERME
DERME




• Sob a epiderme, apresenta-se ricamente
  vascularizada e inervada (terminais nervosos),
  com glândulas diversas, fâneros e músculos.
• Em aves e mamíferos está assentada sobre a
  HIPODERME rica em adipócitos, com a função
  de isolante térmico e reserva energética
DERME
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• De acordo com a quantidade de fibras
              colágenas




    FROUXO                 DENSO
(MENOS COLÁGENO)       (MAIS COLÁGENO)
• Foto à Esquerda: Tecido Conjuntivo Frouxo.
• Foto à Direita: Tecido Conjuntivo Denso.
TECIDO CONJUNTIVO

• TIPOS:
1) Frouxo
               Conjuntivo Propriamente Dito
2) Denso
3) Adiposo
4) Cartilaginoso
5) Ósseo
6) Hematopoiético
TECIDO CONJUNTIVO FROUXO

  FUNÇÃO: PREENCHER E UNIR
  ESPAÇOS LOCALIZADOS ENTRE
  A PELE E OS DIVERSOS
  TECIDOS E ORGÃOS DO CORPO.
TECIDO CONJUNTIVO FROUXO
• Substância intercelular com parte amorfa e fibras.
• Células FIBROBLASTOS regenerativas.
• Células Fagocitárias e de defesa: MACRÓFAGOS
  E PLASMÓCITOS(Linfócitos).
• MASTÓCITOS: produzem a HEPARINA anti
  coagulante e HISTAMINA vasodilatadora.
• ADIPÓCITOS: Células que armazenam lipídios.
• A matriz tem consistência variável: Gelatinosa no
  tecido conjuntivo frouxo, flexível nas cartilagens,
  dura nos ossos e líquida no sangue.
• Todos tem origem mesodérmica.
Célula


         Fibroblasto
         Célula metabolicamente ativa, contendo
         longos      e    finos     prolongamentos
         citoplasmáticos. Sintetiza o colágeno e as
         substâncias    da     matriz    (substância
         intercelular).




         Macrófago
         Contém prolongamentos citoplasmáticos e
         inúmeros lisossomos. Responsáveis pela
         fagocitose e pinocitose de partículas
         estranhas ou não ao organismo. Remove
         restos celulares e promove o primeiro
         combate aos microrganismos invasores do
         nosso organismo.
Mastócito
Célula     globosa,     grande,    sem
prolongamentos e repleta de grânulos
que dificultam, pela sua quantidade, a
visualização do núcleo. Os grânulos são
constituídos de heparina (substância
anticoagulante)       e       histamina
(substância envolvida nos processos de
alergia).


Plasmócito
Célula    ovoide,    rica   em    retículo
endoplasmático rugoso (ou granular).
Abundante em locais sujeitos à
penetração      de     bactérias,   como
intestino, pele e locais em que existem
infecções    crônicas.     Produtor    de
anticorpos       no       combate        a
microrganismos.
TECIDO CONJUNTIVO
TECIDO CONJUNTIVO FROUXO
TECIDO CONJUNTIVO DENSO


Denominado de tecido conjuntivo fibroso, apresenta
grande quantidade de fibras colágenas, formando feixes
com alta resistência à tração e pouca elasticidade. É
encontrado formando os tendões, mediando a ligação
entre os músculos e os ossos; e nos ligamentos, unindo
                 os ossos entre si.

De acordo com a distribuição de fibras é classificado
como: não modelado (fibroso), quando as fibras se
distribuem de maneira difusa (espalhadas); e modelado
(tendíneo), fibras organizadas.
• Não modelado: formado por fibras colágenas
  entrelaçadas, dispostas em feixes que não
  apresentam orientação fixa, o que confere
  resistência e elasticidade. Esse tecido forma as
  cápsulas envoltórias de diversos órgãos
  internos, derme e cartilagens.
• Modelado: formado por fibras colágenas dispostas em
  feixes com orientação fixa, dando ao tecido
  características de maior resistência à tensão do que a
  dos tecidos não-modelados e frouxo; ocorre nos
  tendões, que ligam os músculos aos ossos, e nos
  ligamentos, que ligam os ossos entre si.
Tecido Tendinoso ou denso
Células adiposas:
Adipócitos
Funções:

    O tecido adiposo é o maior depósito de energia do corpo.


    Modela a superfície corporal.

   Absorver choques mecânicos, principalmente na planta
dos pés e na palma das mãos.

   Contribui para o isolamento térmico do organismo.

   Preenche espaços entre outros tecidos e auxilia a manter
os órgãos em posições normais
Tecido adiposo:
Tecido adiposo:
Origem das células adiposas:
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Tecido Cartilaginoso
•   Matriz sólida e firme com alguma flexibilidade.
•   Origem mesodérmica.
•   Avascularizado, sem nervos e vasos linfáticos.
•   Metabolismo baixo.
•   Nutrição e oxigenação = pericôndrio(Tec. Conj)
•   Funções:
          Suporte dos tecidos moles.
          Revestimento das superfícies articulares.
          Age na formação e crescimento dos ossos longos.
Elementos integrantes

C             Condroblastos
A   CÉLULAS
R             Condrócitos
T
              Colágeno
I
L             Elastina
    MATRIZ
A             Glicoproteínas
G
E
M
Células
• Condroblastos: Células jovens capazes
  de se auto duplicarem. São responsáveis
  pela produção de matriz cartilaginosa.



                     Depois de envoltos pela
                     matriz passam a se
                     chamar condrócitos.
Células
• Condrócitos: (Condroblastos adultos)
  Aparecem em lacunas (do latim, lacuna = pequeno lago)
  dentro da matriz e são essenciais para a vitalidade da matriz.
  Tem capacidade de se multiplicar. São arredondados e
  aparecem em grupos( expansão da cartilagem).
Matriz Extracelular
• Gel que envolve células e fíbras.
• Formado de GLICOPROTEÍNAS
Formação




                             Condroblastos    Condrócitos –
Mesênquima     Tec. muito                    grupos isógenos
                celular -     se afastam –
             condroblastos       matriz
Condroblastos
 se afastando
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Tipos de cartilagem


• 1- Hialina
• 2- Elástica
• 3- Fibrosa
1- Hialina
• Proveniente do grego
  hyalos=vidro
• Quantidade média de fibras
   colágenas.
• Forma o esqueleto embrionário,
   substituído por tecido ósseo
   posteriormente.
• É A MAIS COMUM EM NOSSO
   ORGANISMO.
Localização (hialina)
•   Extremidades dos ossos longos,
•   Extemidades anteriores das costelas,
•   Nariz,
•   Partes da laringe,
•   Traquéia,
•   Brônquios.
2- Cartilagem elástica

• Poucas fíbras colágenas
e grande     quantidade
de fíbras elásticas.
Localização (c. elástica)

• Válvula na parte superior da laringe
  (epiglote),
• Orelha externa,
• Tubas auditivas (trompas de eustáquio),
• Cartilagem cuneiforme da laringe.
3- Cartilagem Fibrosa

• Apresenta dois tipos de fibras (colágenas e elásticas) com
  predomínio das colágenas.




             RER
Localização (cartilagem fibrosa)
• Discos intervertebrais (anel fibroso e
  núcleo pulposo),
• Meniscos (coxins cartilaginosos) do
  joelho,
• Partes dos tendões que se inserem na
  cartilagem.
Cartilagem Fibrosa:

    Encontrada:discos intervertebrais, nos pontos em os
    tendões se inserem nos ossos e na sínfese pubiana.




Condrócitos
CARTILAGEM - ESTRUTURAS
CARTILAGEM HIALINA
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Osso

• Constituído por:
 Células e Matriz intercelular (Matriz óssea)

• Função:
 Proteção, sistema locomotor e armazena-
 Mento de cálcio e fósforo)

• Células:
 Osteoblástos, Osteócitos e Osteoclástos
Células do osso
   – Osteoprogenitoras
   – Derivadas do mesênquima
• Osteoblastos
   – Células novas, fazem
     síntese de componentes
     orgânicos (osteóide = matriz
     não calcificada)
• Osteócitos
   – Células maduras situadas
     dentro das lacunas
   – Manutenção da matriz
• Osteoclastos
   – Células grandes
     multinucleadas
   – Reabsorção da matriz óssea
Osteoblastos
• Localizados na periferia do osso. São
  responsáveis pela produção de matriz orgânica
  (proteoglicanas, glicoproteínas e colágeno tipo I)

• Sua forma é variável. Em atividade secretora
  podem se apresentar cúbicos ou cilíndricos,
  quando em repouso, pavimentosos.
Osteócitos (do grego, citos = células)

• São encontrados presos na matriz óssea
  com prolongamentos que permitem
  ligações celulares (canalículos).
• Diferentes do condrócito, não se dividem,
  existindo um apenas em cada lacuna.
• São achatados.
Osteoclastos ( do grego, clastos = romper, quebrar)

 • São     células   grandes      e    móveis,
   ramificadas,    multinucleadas     (+-   50
   núcleos) localizados na periferia do osso.
 • Possuem inúmeros lisossomos ricos em
   enzimos (colagenase).
 • Surgem de células sanguíneas.
Tecido ósseo compacto e Tecido Ósseo
                Esponjoso




                    Osteoblasto       Osteócito
Célula
osteoprogenitora
(desenvolve-se em
osteoblasto)
                                  Osteoclasto
Células do tecido ósseo
Composição do osso
• Matriz óssea
    – Componente orgânico (50%)
        • Colágeno e glicoproteínas de adesão.
    – Componente inorgânico (50%) - mineral
        • Cálcio, fósforo, bicarbonato, magnésio, sódio,
          potássio, citrato.



*A associação destes compostos (colágeno+
hidroxiapatita) determinam a dureza do osso.
Estrutura do osso

• Osso compacto
  – Osso denso da superfície externa.
• Osso esponjoso
  – Porção porosa da
    cavidade medular
     • Medula óssea
      (espaços intertrabeculares)
     • Trabéculas (fibras colágenas
       mineralizadas)
trabéculas   medula
Osso esponjoso cortado longitudinalmente.
Sistema de Havers e osteócito
                    canalículos
                                                         Osso
Osteócito          Lamelas concênctricas Lacuna          Compacto
                                                                    Vaso
                                                                    linfático
   Lacuna


                                                                      Canal medular


Periósteo
                                                                       Canais
                                                                       Haversianos

                                                                         Trabéculas do
                                                                         osso
                                                                         esponjoso



Vasos                                        Canais de
sangüíneos                                   Volkmann
Periósteo
                          Canais de Havers
Histologia humana
Formação dos ossos


                     Células mesenquimais



                 Molde de cartilagem hialina


                  Crescimento da cartilagem


                Depósito de cálcio na matriz




          Substituição da cartilagem mineralizada
Fraturas ósseas
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TECIDO SANGUÍNEO - HEMATOPOIESE
                       Tecido mieloide
                                    Epífese
Céls. Totipotentes




Rica em lipídios
SANGUE



CÉLULAS – Elementos Figurados                           PLASMA



 MIELÓIDE       Eritrócitos   - Glóbulos Vermelhos
                                                     Sais Minerais
                                                     Mol.Orgânicas
                Leucócitos - Glóbulos Brancos

                         # Neutrófilo

                         # Monócito = Macrófados

                         # Eosinófilo


                Trombócitos     - Plaquetas
Rico em matriz extracelular (plasma)

    Plasma = Sais minerais, água e

                Proteínas.


      CONSTITUIÇÃO DO SANGUE
             •PLASMA (55%)
    •ELEMENTOS FIGURADOS (45%)


EM UM ADULTO ENCONTRA-SE DE 5,5L A 6L DE SANGUE
FUNÇÕES DO TECIDO SANGUÍNEO

 •Transporte de gases, nutrientes e
            hormônios;
      •Defesa do organismo;
         •Termoregulação;
        •Equilíbrio hídrico.
Origem do sangue: Interior do osso
     (medula óssea vermelha)
MEDULA ÓSSEA VERMELHA

 Rico em células-tronco medulares que
 originam diversos tipos de células do
               sangue.
As células-tronco medulares se originam
         de células Totipotentes.
Diferenciações das células-tronco:
    CÉLULAS-TRONCO MIELÓIDES
originam hemácia, plaquetas e glóbulos
     brancos(neutrófilos, basófilos,
        eosinófilos e monócitos)


    CÉLULAS-TRONCO LINFÓIDES
      originam glóbulos brancos
             (linfócitos)
Componentes
 do Sangue
PLASMA
  Transporta proteínas, sais,
hormônios, nutrientes, gases e
         excreções.
     Rico em albuminas,
imunoglobulinas (anticorpos) e
   proteínas que atuam na
   coagulação sanguínea.
HEMÁCIAS OU ERITRÓCITOS
OU GLÓBULOS VERMELHOS
   Possui forma discóide;
   Apresenta hemoglobina;
São anucleados em mamíferos;
 Homens= 5 milhões / mm3
Mulheres=4,5 milhões / mm3
   Duração = +- 120 dias
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E O NÚCLEO?
• Durante o processo evolutivo, os mamíferos elevaram
  sua temperatura corporal e desenvolveram a
  capacidade de mantê-la relativamente constante
  (homeotermia). Esse aumento da temperatura corporal
  foi acompanhado de um incremento da taxa metabólica
  e de uma exigência maior no transporte de oxigênio
  (O2).
• Sendo o núcleo celular uma estrutura metabolicamente
  ativa, ele consome quantidades consideráveis de O2.
  Com a perda do núcleo, as hemácias dos mamíferos
  deixaram de utilizar oxigênio, tornando-se mais
  eficientes no transporte desse gás. As hemácias dos
  mamíferos, por não possuírem núcleo,não são
  rigorosamente células: portanto, o correto é dizer que
  elas 'duram', em vez de 'vivem', 120 dias.
ANEMIA

Diminuição do número de glóbulos
           vermelhos.
            CAUSAS
          Hemorragia,
    Doenças na medula óssea
      Deficiência de ferro
     Deficiência hereditária
 (siclemia ou anemia falciforme)
LEUCÓCITOS (GLÓBULOS BRANCOS)

        Esféricas e nucleadas
Existem cerca entre 5 e 10 mil glóbulos
            brancos / mm3
      Atuam na defesa orgânica
TIPOSGRANS
Neutrófilos
Eosinófilos
 Basófilo
Monócitos
Linfócitos
NEUTRÓFILOS
          Núcleos trilobados
Representam 60% a 70% dos leucócitos
     Fagocitam bactérias e outros
           microrganismos.
   (capacidade de atravessar vasos)
EOSINÓFILOS
         Núcleos bilobados.
Representam 2% a 3% dos leucócitos.
Fagocitam agentes estranhos que
  provocam reações alérgicas. toxinas
BASÓFILOS

          Núcleo irregular
Representam 0,5% a 1% dos leucócitos
        Liberam HISTAMINAS
(Provocam a permeabilidade dos vasos
   sanguíneos facilitando a saída de
 anticorpos) Responsável pelo inchaço
  (edema) e vermelhidão (eritema).
         Liberam HEPARINA
    (Substância anticoagulante).
MONÓCITOS
      Maiores células sanguíneas
 Representam 3% a 8% dos leucócitos
  Transformam-se em MACRÓFAGOS
(atuam na fagocitose de microrganismos
         e de células mortas)
LINFÓCITOS
         Núcleo arredondado
Representam 20% a 30% dos leucócitos




      Produzem imunoglobulinas
            (anticorpos)
Linfócitos B




               Linfócitos T
PLAQUETAS (TROMBÓCITOS)
   São corpúsculos que surgem da
fragmentação do MEGACARIÓCITO e
        agem na Coagulação!
  Número normal- 300 mil/ mm3
Classificação dos leucócitos
                  Granulócitos (apresentam grânulos no citoplasma)     Agranulócitos (não apresentam grânulos no citoplasma)




                 Neutrófilo         Eosinófilo          Basófilo                Linfócito                     Monócito
                                                        Grânulos
                                                     citoplasmático
                     Núcleo                              s muito                                          Núcleo em forma
Característica                        Núcleo                           Núcleo muito condensado,
                  geralmente                            grandes,                                             de rim ou
    geral                           bilobulado                        ocupando quase toda a célula
                 trilobulado.                          chegando a                                            ferradura
                                                       mascarar o
                                                         núcleo
                                                                          Linfócitos T auxiliares ou
                                                                             células de “memória
                                                                         imunológica” orientam os
                                                                       linfócitos B na produção de
                                    Fagocitar                              anticorpos; linfócitos T
                                      apenas                            supressores determinam o
                                  determinados            Liberar            momento de parar a
                                   elementos.            heparina        produção dos anticorpos;
                                   Em doenças        (anticoagulant     linfócitos T citotóxicos que
                   Fagocitar
                                   alérgicas ou      e) e histamina     produzem substâncias que              Fagocitar
                  elementos
   Função                          provocadas         (substância     mudam a permeabilidade das          bactérias, vírus e
                 estranhos ao
                                  por parasitas      vasodilatadora   células invasoras (bactérias)            fungos
                  organismo
                                  intestinais há      liberada em        ou de células cancerosas,
                                   aumento do           processos          provocando sua morte.
                                     número             alérgicos)    Linfócitos B, que formarão os
                                      dessas                                plasmócitos do tecido
                                      células                                 conjuntivo, são os
                                                                       responsáveis pela produção
                                                                       de anticorpos específicos no
                                                                         combate imunológico aos
                                                                            antígenos invasores.
LINFÓIDE – TECIDO LINFÁTICO



                            Timo
Formam órgãos linfáticos
                            Baço
                            Gânglios

 Células efetoras
                    Linfócitos B


                    Linfócitos T
PROCESSO DE COAGULAÇÃO
Plaquetas        TROMBPLASTINA



   PROTROMBINA


        TROMBINA




FIBRINOGÊNIO
                       FIBRINA
Histologia humana
Histologia Animal
• Tecido Muscular:
  – Células alongadas denominadas Fibras Musculares;
  – Capacidade de contração (gasto de energia) e
    relaxamento;
  – Sarcoplasma (Citoplasma) com Miofibrilas de natureza
    protéica (Actina e Miosina).
Tecido muscular é também classificado do seguinte modo:

• Tecido muscular esquelético – encontra-se fixo aos
  ossos e movimenta o esqueleto,             é estriado,
  apresentando alternadamente faixas claras e escuras
  ao microscópio e, é voluntário – contrai-se e relaxa-se
  por controlo consciente.

• Tecido muscular liso – encontra-se nas paredes das
  estruturas internas ocas, como os vasos sanguíneos, o
  estômago e os intestinos. É liso não apresentando
  estrias e é involuntário – os seus movimentos são
  independentes do nosso comando consciente.

• Tecido muscular cardíaco – forma a maior parte da
  parede do coração; é estriado mas com estrias muito
  mais afastadas entre si que no tecido muscular
  esquelético; é involuntário – o coração bate segundo
  determinado ritmo, independente da nossa vontade.
• Figura: Tipos de Músculos.
• Foto à Esquerda: Tecido Muscular Liso.
• Foto à Direita: Tecido Muscular Cardíaco.
• Foto Central: Tecido Muscular Estriado Esquelético.
Histologia humana
Histologia humana
Estrutura de uma Miofibrila:
• Feixes protéicos sobrepostos de Actina e
  Miosina.
• Unidade estrutural: Sarcômero.
• Teoria dos Filamentos Deslizantes para a
  Contração Muscular: deslizamento das fibras
  de Actina sobre as de Miosina (com gasto de
  energia e de sais minerais como Ca++, Mg++
  e K+).
Histologia humana
• Figura: Contração Muscular.
Energia para a Contração
          Muscular:
• Fonte primária de energia: ATP (Respiração
  Celular ou Fermentação Láctica).
• Reposição imediata do ATP: Creatina-
  Fosfato ou CP.
• Reserva energética primária: Glicogênio
  (polissacarídeo    de    reserva    animal
  encontrado nos músculos).
• Reserva energética secundária: Lipídios
  (Gorduras).
• Figura Superior: Metabolismo Energético da Contração
  Muscular.
• Figura à Esquerda: Estrutura do ATP.
• Figura à Direita: Contração Muscular.
Tecido Muscular Estriado Cardíaco
MÚSCULO LISO
Tecido Muscular Liso
Tecido muscular e a Placa motora
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO
ESQUELETICO – ESTRIAS e BANDAS
Unidade funcional- Sarcômero
Teoria dos Filamentos Deslizantes de Huxley
Histologia humana
Histologia humana
O     sistema    nervoso      é
responsável pelo ajustamento
do organismo ao ambiente. Sua
função é perceber e identificar
as    condições    ambientais
externas,   bem    como      as
condições reinantes dentro do
próprio corpo e elaborar
respostas que adaptem a essas
condições.
Composição do Sistema Nervoso
• Os tecidos nervosos são compostos por
  células e todos os seus processos,
  juntamente com células de sustentação,
  chamadas de neuroglia. Certos processos
  das células nervosas são de especial
  importância, são as fibras nervosas, que
  irão       compor         os       nervos.
  A substância cinzenta é composta de
  corpos de neurônios, enquanto que a
  branca é composta de axônios e a cor
  branca reflete a gordura, bainha de mielina
  que envolve o axônio.
Organização do
             Sistema Nervoso Humano




Divisão               Partes     Funções Gerais

Sistema           Encéfalo e      Processamento
Nervoso            Medula         e Integração de
Central           Espinhal          informações
 (SNC)


 Sistema                           Condução de
                    Nervos e    informações entre
 Nervoso
                    gânglios   órgão receptores de
Periférico
  (SNP)                        estímulos, o SNC e
                                  órgãos efetores
                               (músculos, por ex.)
ESTRUTURA BÁSICA DO NEURÔNIO

                                DENDRITOS
                                         AXÔNIO
CORPO CELULAR
                                        Bainha de
                                        mielina
                            Núcleo


                                                    Célula de
                                                    Schwann

                                                    Axônio



                Bainha de        Nódulo de
                mielina          Ranvier




                                                             142
Corpo celular – núcleo e               Bainha de Mielina
maioria das organelas                  – células de
citoplasmáticas                        Schwann que se
                                       enrolam no axônio.
                                       Isolante elétrico
Dendritos –
ramificações do
corpo celular.
Função: captar
estímulos




            Nódulo de
            Ranvier –
                                Axônio – maior prolongamento.
            regiões do axônio
                                Presença de vesículas com
            não recobertas
                                neurotransmissores na porção
            por bainha
                                terminal
CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS



          NEURÔNIO SENSORIAL          CORPO CELULAR
        (SENSITIVOS-
        (SENSITIVOS-AFERENTES)                          CORPO CELULAR



             Direção da condução
                                   AXÔNIO
                                                              NEURÔNIO
                                                             ASSOCIATIVO
DENDRITOS                                                      (MISTOS)

                                                   AXÔNIO
                                                            CORPO CELULAR

                       AXÔNIO




                      NEURÔNIO MOTOR
                        (EFERENTES)         DENDRITOS             144
CONDUÇÃO SALTATÓRIA




             Potencial de Ação
                                 Condução saltatória




Mielina

Axônio



                                                       145
TIPOS DE NEURÔNIOS
TECIDO NERVOSO – ANATOMIA DO NERVO




              Epineuro




Neurofibras
ORIGEM E PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
• Células como as células nervosas e
    musculares, são excitáveis, isto é,
    capazes de auto gerar impulsos
    eletroquímicos em suas membranas e,
    na maioria dos casos, utilizar esses
    impulsos para a transmissão de sinais
    ao longo de membranas.

•       A origem desses potenciais é uma
    distribuição assimétrica de íons,
    especialmente de Na+, K+ , Cl-
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO




         + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - + - - - - - - - +-+-+ + + + + + + +
                                                   - - + + + + + ++ + + + +           -----
            _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ + _ _ _+_+ _ +_ _+_ + + _ _ _ _+_ + + _
                                                  _++       _    + __ ++ __



             repouso:
Potencial de repouso: diferença de potencial entre a superfície externa e
interna, mantida pela Bomba Na/K



             ação:
Potencial de ação: inversão (despolarização) do potencial de repouso,
ocasionado pela mudança temporária de permeabilidade aos íons Na/K
O POTENCIAL DE MEMBRANA NO IMPULSO NERVOSO
Potencial de ação




   Limiar
   Tudo ou nada
CONDUÇÃO SALTATÓRIA




             Potencial de Ação
                                 Condução saltatória




Mielina

Axônio
Uma vez gerado, o potencial de açâo propaga-se
       em direção ao terminal axônico.
CONDUÇAO OU PROPAGAÇAO DO IMPULSO NERVOSO
Histologia humana
POTENCIAL DE AÇAO NAS FIBRAS MIELINIZADAS




                       Nas fibras mielinizadas o PA só se
                       desenvolve nos nodos de Ranvier. Sob a
                       bainha não há canais de sódio e de potássio
                       voltagem dependentes.

                       Consequência: aumento na velocidade de
                       condução do impulso nervoso
Sinapse: local de
comunicação entre                       Axônio
neurônios ou entre
neurônios e outras células                Potencial de Ação
(músculos, por ex.)                         Vesículas Sinápticas
                         MITOCÔNDRIAS
                                                 Fenda Sináptica


SINAPSE QUÍMICA
Neurotransmissores:
Acetilcolina, adrenalina
Dopamina, serotonina
                                                 Neurotransmissores

                                          Proteínas
                                          receptoras




                           MIOFIBRILA
Transferindo informações dos neurônios para outras células




Sinapse excitatória
“facilitam” o potencial de
ação




 Sinapse inibitória
 Dificultam o potencial de
 ação
Vesícula Sináptica   Transportador




          Receptor       Droga




1.NEUROTRANSMISSORES 2.AS MOLÉCULAS DA  3.O NÚMERO DE 4.A SINAPSE É MENOS
SÃO REABSORVIDOS NAS DROGA IMPEDEM A    RECEPTORES    SENSÍVEL APÓS A
SINAPSES NORMAIS     REABSORÇÃO E       DIMINUE       RETIRADA DA DROGA
                     PROVOCAM A
                     SUPERESTIMULAÇÃO DA
                               PÓS-
                     MEMBRANA PÓS-
                     SINÁPTICA


                                          DEPENDÊNCIA DE
                                          DROGAS E A SINAPSE
Sinapses: transmissão do impulso
         nervoso entre células
Um impulso é transmitido de uma célula
a outra através das sinapses (do grego
synapsis, ação de juntar). A sinapse é
uma região muito próxima entre a
extremidade do axônio de um neurônio
e a superfície de outras células. Estas
células podem ser tanto outros
neurônios como células sensoriais,
musculares ou glandulares.
• As terminações de um axônio podem estabelecer
  muitas sinapses simultâneas.
• Na maioria das sinapses nervosas, as membranas
  das células que fazem sinapses estão muito
  próximas, mas não se tocam. Há um pequeno
  espaço entre as membranas celulares (o espaço
  sináptico ou fenda sináptica).
• Quando os impulsos nervosos atingem as
  extremidades do axônio da célula pré-sináptica,
  ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de
  substâncias         químicas        denominadas
  neurotransmissores ou mediadores químicos,
  que tem a capacidade de se combinar com
  receptores presentes na membrana das célula
  pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso.
  Esse tipo de sinapse, por envolver a participação
  de mediadores químicos, é chamado sinapse
  química.
Histologia humana
NEUROTRASMISSORES
AR CO RE FLE X O
É uma resposta do Sistema Nervoso a um estímulo, qualitativamente
invariável, involuntária, de importância fundamental para a postura e
locomoção do animal e para examinar clinicamente o Sistema Nervoso.
É a unidade Fisiológica do Sistema Nervoso
                                                       COMPONENTES BASICOS - Todos os arcos reflexos
                                                       contem 5 componentes básicos necessários para sua
                                                       função normal.
                                                       1 - RECEPTOR - captam alguma energia ambiental e a
                                                       transformam em Potencial de Ação (EX: luz na retina,
                                                       calor, frio e pressão na pele; estiramento pelos
                                                       receptores do fuso muscular)
                                                       2 - NERVO SENSORIAL - Conduz o P.A. do receptor
                                                       até a sinápse no SNC entrando na medula pela raiz
                                                       dorsal.
                                                       3 - SINAPSE - podendo ser monossinaptica ou
                                                       polissinaptica
                                                       4 - NERVO MOTOR - conduz o P.A. do SNC para o
                                                       órgão efetuador saindo da medula pela raiz ventral.
  http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso5.asp#reflexo
                                                       Transforma um impulso elétrico em ação mecânica.
                                                       5 - ORGAO ALVO OU EFETUADOR - normalmente é
                                                       um músculo
    **** Os reflexos podem ser usados para avaliar clinicamente o Sistema Nervoso, pois quando se testa um
                        reflexo, em verdade se está testando seus componentes básicos.
COMO FUNCIONA

• Os neurônios sensitivos de nossa pele
  captam o estímulo e a conduzem através
  do nervo aferente ou sensitivo até a
  medula ou até o encéfalo.
• Nestes centros coordenadores, o impulso
  passa através de sinapses para o nervo
  eferente ou motor, que esta ligado aos
  músculos, realizando a ação
ARCO REFLEXO
• Ato reflexo:
  – ação involuntária rápida,
  – consciente ou não
  – visa uma proteção ou adaptação do
    organismo, quando este recebe um estímulo
    periférico
• Arco reflexo é o conjunto das estruturas
  que atuam no ato reflexo.
ESTRUTURAS DO ARCO REFLEXO
ARCO REFLEXO
• Receptores cutâneos ou mucosas:
• nervo aferente ou sensitivo
• centro nervoso ou coordenador (medula
  ou encéfalo)
• nervo eferente ou motor
• órgão efetuador (glândula ou músculo).
EXEMPLOS
• redução rápida do diâmetro da pupila por
  contração do músculo da íris,
• piscar, quando se aproxima algum objeto
  do olho
• contração da perna por ocasião de uma
  pancada no joelho;
REFLEXO PATELAR
• quando o tendão localizado abaixo da patela é
  percutido suavemente com um pequeno martelo
  de borracha, a perna flexiona
• Informações:
  – funcionamento do nervo sensitivo,
  – sua conexão com a medula espinhal
  – o nervo motor que emerge da medula espinhal e vai
    até os músculos da perna.
• circuito completo, desde o joelho até a medula
  espinhal e retorna à perna, sem que haja
  envolvimento do cérebro
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Histologia humana

  • 2. ÁREA DE ESTUDO: A Histologia Humana (grego histos – tecido) é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células com forma e função semelhantes. Podem ser classificados em tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.
  • 3. OS COMPONENTES DOS TECIDOS: • 1- CÉLULAS • 2- SUBSTÂNCIAS INTERCELULARES • 3- LÍQUIDO INTERSTICIAL
  • 4. CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS: O organismo humano é formado por 4 tipos básicos de tecidos: EPITELIAL NERVOSO CONJUNTIVO MUSCULARES
  • 5. TECIDO EPITELIAL • O tecido epitelial apresenta como características: ausência de espaço entre as células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração de microrganismos, substâncias químicas e agressões físicas. • Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme) e a superfície interna dos órgãos como o estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, útero, bexiga, etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).
  • 6. TECIDO CONJUNTIVO • O tecido conjuntivo possui espaço entre as células, ricamente vascularizado, (fibras colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido intersticial (local de onde as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos). • Suas funções são: SUSTENTAÇÃO E CONEXÃO entre os demais tecidos e órgãos, NUTRIÇÃO e DEFESA do organismo. • Este tecido possui importante função de: unir e separar órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo. EX: Tecidos Adiposo, cartilaginoso, ósseo e hematopoiético
  • 8. TECIDO MUSCULAR • O tecido muscular possui células alongadas e especializadas na a contração. Sua função é permitir o movimento e deslocamento do corpo. • Tipos: Liso, Estriado Esquelético e Estriado Cardíaco
  • 9. TECIDO NERVOSO • O tecido nervoso é formado por neurônios e também por células protetoras e de sustentação, chamadas neuróglias. Este tecido gerencia todas as funções vitais do organismo.
  • 12. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO -Constitui superfícies externas e internas do organismo. - Células fortemente aderidas, escassa substância intercelular. - Prolifera-se formando as glândulas.
  • 13. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO - Apresentam células pavimentosas, cilíndricas e cúbicas, com GLICOCÁLIX (Aceptores e reforços de membrana), e DESMOSSOMOS (Adesão). - Assentados sobre uma membrana basal com fibras colágenas, elásticas e reticulares, vascularizada e inervada (metabolismo do epitélio). -É avascularizado, com MICROVILOSIDADES de absorção de nutrientes presentes nas células intestinais, CÍLIOS de varrição na traquéia e tubas uterinas e ESTEREOCÍLIOS nos túbulos seminíferos.
  • 15. Tecido Epitelial • Classificação dos epitélios (número de camadas): Epitélio simples (uma camada) Reveste: estômago,intestinos, vasos sanguíneos e ovários
  • 16. Tecido Epitelial • Epitélio Estratificado Epiderme humana (várias camadas)
  • 17. Tecido Epitelial Pseudoestratificado (uma camada de células em alturas diferentes) Ex: Sistema respiratório
  • 25. Tecido Epitelial Epitélio glandular “Conjunto de células com atividade característica de produzir secreções fluidas diferentes do plasma sanguíneo ou fluido tecidual” Junqueira
  • 26. Tecido Epitelial • Epitélio glandular: –Endócrinas; –Exócrinas; –Mistas.
  • 27. Epitélio Proliferação de células Lâmina basal Tecido conjuntivo Exócrina Endócrina Endócrina Capilares Porção secretora Porção secretora
  • 28. Tecido Epitelial • Glândulas: – Exócrinas; Ducto • Ducto excretor excretor A glândula mantém contato com o epitélio que a formou! Ex: Glândulas lacrimais, salivares, sebáceas e sudoríparas
  • 30. Tecido Epitelial • Glândulas: –Endócrinas (produzem hormônios que controlam o metabolismo). Sistema Endócrino
  • 32. GLÂNDULAS MISTAS Mistas: essas glândulas desempenham tanto função endócrina quanto exócrina, liberando suas secreções no sangue ou em cavidades. Ex: o testículo, ovário, fígado e pâncreas.
  • 34. DERME
  • 35. DERME • Sob a epiderme, apresenta-se ricamente vascularizada e inervada (terminais nervosos), com glândulas diversas, fâneros e músculos. • Em aves e mamíferos está assentada sobre a HIPODERME rica em adipócitos, com a função de isolante térmico e reserva energética
  • 36. DERME
  • 38. • De acordo com a quantidade de fibras colágenas FROUXO DENSO (MENOS COLÁGENO) (MAIS COLÁGENO)
  • 39. • Foto à Esquerda: Tecido Conjuntivo Frouxo. • Foto à Direita: Tecido Conjuntivo Denso.
  • 40. TECIDO CONJUNTIVO • TIPOS: 1) Frouxo Conjuntivo Propriamente Dito 2) Denso 3) Adiposo 4) Cartilaginoso 5) Ósseo 6) Hematopoiético
  • 41. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO FUNÇÃO: PREENCHER E UNIR ESPAÇOS LOCALIZADOS ENTRE A PELE E OS DIVERSOS TECIDOS E ORGÃOS DO CORPO.
  • 42. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO • Substância intercelular com parte amorfa e fibras. • Células FIBROBLASTOS regenerativas. • Células Fagocitárias e de defesa: MACRÓFAGOS E PLASMÓCITOS(Linfócitos). • MASTÓCITOS: produzem a HEPARINA anti coagulante e HISTAMINA vasodilatadora. • ADIPÓCITOS: Células que armazenam lipídios. • A matriz tem consistência variável: Gelatinosa no tecido conjuntivo frouxo, flexível nas cartilagens, dura nos ossos e líquida no sangue. • Todos tem origem mesodérmica.
  • 43. Célula Fibroblasto Célula metabolicamente ativa, contendo longos e finos prolongamentos citoplasmáticos. Sintetiza o colágeno e as substâncias da matriz (substância intercelular). Macrófago Contém prolongamentos citoplasmáticos e inúmeros lisossomos. Responsáveis pela fagocitose e pinocitose de partículas estranhas ou não ao organismo. Remove restos celulares e promove o primeiro combate aos microrganismos invasores do nosso organismo.
  • 44. Mastócito Célula globosa, grande, sem prolongamentos e repleta de grânulos que dificultam, pela sua quantidade, a visualização do núcleo. Os grânulos são constituídos de heparina (substância anticoagulante) e histamina (substância envolvida nos processos de alergia). Plasmócito Célula ovoide, rica em retículo endoplasmático rugoso (ou granular). Abundante em locais sujeitos à penetração de bactérias, como intestino, pele e locais em que existem infecções crônicas. Produtor de anticorpos no combate a microrganismos.
  • 47. TECIDO CONJUNTIVO DENSO Denominado de tecido conjuntivo fibroso, apresenta grande quantidade de fibras colágenas, formando feixes com alta resistência à tração e pouca elasticidade. É encontrado formando os tendões, mediando a ligação entre os músculos e os ossos; e nos ligamentos, unindo os ossos entre si. De acordo com a distribuição de fibras é classificado como: não modelado (fibroso), quando as fibras se distribuem de maneira difusa (espalhadas); e modelado (tendíneo), fibras organizadas.
  • 48. • Não modelado: formado por fibras colágenas entrelaçadas, dispostas em feixes que não apresentam orientação fixa, o que confere resistência e elasticidade. Esse tecido forma as cápsulas envoltórias de diversos órgãos internos, derme e cartilagens.
  • 49. • Modelado: formado por fibras colágenas dispostas em feixes com orientação fixa, dando ao tecido características de maior resistência à tensão do que a dos tecidos não-modelados e frouxo; ocorre nos tendões, que ligam os músculos aos ossos, e nos ligamentos, que ligam os ossos entre si.
  • 52. Funções: O tecido adiposo é o maior depósito de energia do corpo. Modela a superfície corporal. Absorver choques mecânicos, principalmente na planta dos pés e na palma das mãos. Contribui para o isolamento térmico do organismo. Preenche espaços entre outros tecidos e auxilia a manter os órgãos em posições normais
  • 55. Origem das células adiposas:
  • 57. Tecido Cartilaginoso • Matriz sólida e firme com alguma flexibilidade. • Origem mesodérmica. • Avascularizado, sem nervos e vasos linfáticos. • Metabolismo baixo. • Nutrição e oxigenação = pericôndrio(Tec. Conj) • Funções: Suporte dos tecidos moles. Revestimento das superfícies articulares. Age na formação e crescimento dos ossos longos.
  • 58. Elementos integrantes C Condroblastos A CÉLULAS R Condrócitos T Colágeno I L Elastina MATRIZ A Glicoproteínas G E M
  • 59. Células • Condroblastos: Células jovens capazes de se auto duplicarem. São responsáveis pela produção de matriz cartilaginosa. Depois de envoltos pela matriz passam a se chamar condrócitos.
  • 60. Células • Condrócitos: (Condroblastos adultos) Aparecem em lacunas (do latim, lacuna = pequeno lago) dentro da matriz e são essenciais para a vitalidade da matriz. Tem capacidade de se multiplicar. São arredondados e aparecem em grupos( expansão da cartilagem).
  • 61. Matriz Extracelular • Gel que envolve células e fíbras. • Formado de GLICOPROTEÍNAS
  • 62. Formação Condroblastos Condrócitos – Mesênquima Tec. muito grupos isógenos celular - se afastam – condroblastos matriz
  • 65. Tipos de cartilagem • 1- Hialina • 2- Elástica • 3- Fibrosa
  • 66. 1- Hialina • Proveniente do grego hyalos=vidro • Quantidade média de fibras colágenas. • Forma o esqueleto embrionário, substituído por tecido ósseo posteriormente. • É A MAIS COMUM EM NOSSO ORGANISMO.
  • 67. Localização (hialina) • Extremidades dos ossos longos, • Extemidades anteriores das costelas, • Nariz, • Partes da laringe, • Traquéia, • Brônquios.
  • 68. 2- Cartilagem elástica • Poucas fíbras colágenas e grande quantidade de fíbras elásticas.
  • 69. Localização (c. elástica) • Válvula na parte superior da laringe (epiglote), • Orelha externa, • Tubas auditivas (trompas de eustáquio), • Cartilagem cuneiforme da laringe.
  • 70. 3- Cartilagem Fibrosa • Apresenta dois tipos de fibras (colágenas e elásticas) com predomínio das colágenas. RER
  • 71. Localização (cartilagem fibrosa) • Discos intervertebrais (anel fibroso e núcleo pulposo), • Meniscos (coxins cartilaginosos) do joelho, • Partes dos tendões que se inserem na cartilagem.
  • 72. Cartilagem Fibrosa: Encontrada:discos intervertebrais, nos pontos em os tendões se inserem nos ossos e na sínfese pubiana. Condrócitos
  • 77. Osso • Constituído por: Células e Matriz intercelular (Matriz óssea) • Função: Proteção, sistema locomotor e armazena- Mento de cálcio e fósforo) • Células: Osteoblástos, Osteócitos e Osteoclástos
  • 78. Células do osso – Osteoprogenitoras – Derivadas do mesênquima • Osteoblastos – Células novas, fazem síntese de componentes orgânicos (osteóide = matriz não calcificada) • Osteócitos – Células maduras situadas dentro das lacunas – Manutenção da matriz • Osteoclastos – Células grandes multinucleadas – Reabsorção da matriz óssea
  • 79. Osteoblastos • Localizados na periferia do osso. São responsáveis pela produção de matriz orgânica (proteoglicanas, glicoproteínas e colágeno tipo I) • Sua forma é variável. Em atividade secretora podem se apresentar cúbicos ou cilíndricos, quando em repouso, pavimentosos.
  • 80. Osteócitos (do grego, citos = células) • São encontrados presos na matriz óssea com prolongamentos que permitem ligações celulares (canalículos). • Diferentes do condrócito, não se dividem, existindo um apenas em cada lacuna. • São achatados.
  • 81. Osteoclastos ( do grego, clastos = romper, quebrar) • São células grandes e móveis, ramificadas, multinucleadas (+- 50 núcleos) localizados na periferia do osso. • Possuem inúmeros lisossomos ricos em enzimos (colagenase). • Surgem de células sanguíneas.
  • 82. Tecido ósseo compacto e Tecido Ósseo Esponjoso Osteoblasto Osteócito Célula osteoprogenitora (desenvolve-se em osteoblasto) Osteoclasto
  • 84. Composição do osso • Matriz óssea – Componente orgânico (50%) • Colágeno e glicoproteínas de adesão. – Componente inorgânico (50%) - mineral • Cálcio, fósforo, bicarbonato, magnésio, sódio, potássio, citrato. *A associação destes compostos (colágeno+ hidroxiapatita) determinam a dureza do osso.
  • 85. Estrutura do osso • Osso compacto – Osso denso da superfície externa. • Osso esponjoso – Porção porosa da cavidade medular • Medula óssea (espaços intertrabeculares) • Trabéculas (fibras colágenas mineralizadas)
  • 86. trabéculas medula
  • 87. Osso esponjoso cortado longitudinalmente.
  • 88. Sistema de Havers e osteócito canalículos Osso Osteócito Lamelas concênctricas Lacuna Compacto Vaso linfático Lacuna Canal medular Periósteo Canais Haversianos Trabéculas do osso esponjoso Vasos Canais de sangüíneos Volkmann Periósteo Canais de Havers
  • 90. Formação dos ossos Células mesenquimais Molde de cartilagem hialina Crescimento da cartilagem Depósito de cálcio na matriz Substituição da cartilagem mineralizada
  • 93. TECIDO SANGUÍNEO - HEMATOPOIESE Tecido mieloide Epífese
  • 95. SANGUE CÉLULAS – Elementos Figurados PLASMA MIELÓIDE Eritrócitos - Glóbulos Vermelhos Sais Minerais Mol.Orgânicas Leucócitos - Glóbulos Brancos # Neutrófilo # Monócito = Macrófados # Eosinófilo Trombócitos - Plaquetas
  • 96. Rico em matriz extracelular (plasma) Plasma = Sais minerais, água e Proteínas. CONSTITUIÇÃO DO SANGUE •PLASMA (55%) •ELEMENTOS FIGURADOS (45%) EM UM ADULTO ENCONTRA-SE DE 5,5L A 6L DE SANGUE
  • 97. FUNÇÕES DO TECIDO SANGUÍNEO •Transporte de gases, nutrientes e hormônios; •Defesa do organismo; •Termoregulação; •Equilíbrio hídrico. Origem do sangue: Interior do osso (medula óssea vermelha)
  • 98. MEDULA ÓSSEA VERMELHA Rico em células-tronco medulares que originam diversos tipos de células do sangue. As células-tronco medulares se originam de células Totipotentes.
  • 99. Diferenciações das células-tronco: CÉLULAS-TRONCO MIELÓIDES originam hemácia, plaquetas e glóbulos brancos(neutrófilos, basófilos, eosinófilos e monócitos) CÉLULAS-TRONCO LINFÓIDES originam glóbulos brancos (linfócitos)
  • 101. PLASMA Transporta proteínas, sais, hormônios, nutrientes, gases e excreções. Rico em albuminas, imunoglobulinas (anticorpos) e proteínas que atuam na coagulação sanguínea.
  • 102. HEMÁCIAS OU ERITRÓCITOS OU GLÓBULOS VERMELHOS Possui forma discóide; Apresenta hemoglobina; São anucleados em mamíferos; Homens= 5 milhões / mm3 Mulheres=4,5 milhões / mm3 Duração = +- 120 dias
  • 104. E O NÚCLEO? • Durante o processo evolutivo, os mamíferos elevaram sua temperatura corporal e desenvolveram a capacidade de mantê-la relativamente constante (homeotermia). Esse aumento da temperatura corporal foi acompanhado de um incremento da taxa metabólica e de uma exigência maior no transporte de oxigênio (O2). • Sendo o núcleo celular uma estrutura metabolicamente ativa, ele consome quantidades consideráveis de O2. Com a perda do núcleo, as hemácias dos mamíferos deixaram de utilizar oxigênio, tornando-se mais eficientes no transporte desse gás. As hemácias dos mamíferos, por não possuírem núcleo,não são rigorosamente células: portanto, o correto é dizer que elas 'duram', em vez de 'vivem', 120 dias.
  • 105. ANEMIA Diminuição do número de glóbulos vermelhos. CAUSAS Hemorragia, Doenças na medula óssea Deficiência de ferro Deficiência hereditária (siclemia ou anemia falciforme)
  • 106. LEUCÓCITOS (GLÓBULOS BRANCOS) Esféricas e nucleadas Existem cerca entre 5 e 10 mil glóbulos brancos / mm3 Atuam na defesa orgânica
  • 108. NEUTRÓFILOS Núcleos trilobados Representam 60% a 70% dos leucócitos Fagocitam bactérias e outros microrganismos. (capacidade de atravessar vasos)
  • 109. EOSINÓFILOS Núcleos bilobados. Representam 2% a 3% dos leucócitos. Fagocitam agentes estranhos que provocam reações alérgicas. toxinas
  • 110. BASÓFILOS Núcleo irregular Representam 0,5% a 1% dos leucócitos Liberam HISTAMINAS (Provocam a permeabilidade dos vasos sanguíneos facilitando a saída de anticorpos) Responsável pelo inchaço (edema) e vermelhidão (eritema). Liberam HEPARINA (Substância anticoagulante).
  • 111. MONÓCITOS Maiores células sanguíneas Representam 3% a 8% dos leucócitos Transformam-se em MACRÓFAGOS (atuam na fagocitose de microrganismos e de células mortas)
  • 112. LINFÓCITOS Núcleo arredondado Representam 20% a 30% dos leucócitos Produzem imunoglobulinas (anticorpos)
  • 113. Linfócitos B Linfócitos T
  • 114. PLAQUETAS (TROMBÓCITOS) São corpúsculos que surgem da fragmentação do MEGACARIÓCITO e agem na Coagulação! Número normal- 300 mil/ mm3
  • 115. Classificação dos leucócitos Granulócitos (apresentam grânulos no citoplasma) Agranulócitos (não apresentam grânulos no citoplasma) Neutrófilo Eosinófilo Basófilo Linfócito Monócito Grânulos citoplasmático Núcleo s muito Núcleo em forma Característica Núcleo Núcleo muito condensado, geralmente grandes, de rim ou geral bilobulado ocupando quase toda a célula trilobulado. chegando a ferradura mascarar o núcleo Linfócitos T auxiliares ou células de “memória imunológica” orientam os linfócitos B na produção de Fagocitar anticorpos; linfócitos T apenas supressores determinam o determinados Liberar momento de parar a elementos. heparina produção dos anticorpos; Em doenças (anticoagulant linfócitos T citotóxicos que Fagocitar alérgicas ou e) e histamina produzem substâncias que Fagocitar elementos Função provocadas (substância mudam a permeabilidade das bactérias, vírus e estranhos ao por parasitas vasodilatadora células invasoras (bactérias) fungos organismo intestinais há liberada em ou de células cancerosas, aumento do processos provocando sua morte. número alérgicos) Linfócitos B, que formarão os dessas plasmócitos do tecido células conjuntivo, são os responsáveis pela produção de anticorpos específicos no combate imunológico aos antígenos invasores.
  • 116. LINFÓIDE – TECIDO LINFÁTICO Timo Formam órgãos linfáticos Baço Gânglios Células efetoras Linfócitos B Linfócitos T
  • 117. PROCESSO DE COAGULAÇÃO Plaquetas TROMBPLASTINA PROTROMBINA TROMBINA FIBRINOGÊNIO FIBRINA
  • 119. Histologia Animal • Tecido Muscular: – Células alongadas denominadas Fibras Musculares; – Capacidade de contração (gasto de energia) e relaxamento; – Sarcoplasma (Citoplasma) com Miofibrilas de natureza protéica (Actina e Miosina).
  • 120. Tecido muscular é também classificado do seguinte modo: • Tecido muscular esquelético – encontra-se fixo aos ossos e movimenta o esqueleto, é estriado, apresentando alternadamente faixas claras e escuras ao microscópio e, é voluntário – contrai-se e relaxa-se por controlo consciente. • Tecido muscular liso – encontra-se nas paredes das estruturas internas ocas, como os vasos sanguíneos, o estômago e os intestinos. É liso não apresentando estrias e é involuntário – os seus movimentos são independentes do nosso comando consciente. • Tecido muscular cardíaco – forma a maior parte da parede do coração; é estriado mas com estrias muito mais afastadas entre si que no tecido muscular esquelético; é involuntário – o coração bate segundo determinado ritmo, independente da nossa vontade.
  • 121. • Figura: Tipos de Músculos.
  • 122. • Foto à Esquerda: Tecido Muscular Liso. • Foto à Direita: Tecido Muscular Cardíaco. • Foto Central: Tecido Muscular Estriado Esquelético.
  • 125. Estrutura de uma Miofibrila: • Feixes protéicos sobrepostos de Actina e Miosina. • Unidade estrutural: Sarcômero. • Teoria dos Filamentos Deslizantes para a Contração Muscular: deslizamento das fibras de Actina sobre as de Miosina (com gasto de energia e de sais minerais como Ca++, Mg++ e K+).
  • 128. Energia para a Contração Muscular: • Fonte primária de energia: ATP (Respiração Celular ou Fermentação Láctica). • Reposição imediata do ATP: Creatina- Fosfato ou CP. • Reserva energética primária: Glicogênio (polissacarídeo de reserva animal encontrado nos músculos). • Reserva energética secundária: Lipídios (Gorduras).
  • 129. • Figura Superior: Metabolismo Energético da Contração Muscular. • Figura à Esquerda: Estrutura do ATP. • Figura à Direita: Contração Muscular.
  • 133. Tecido muscular e a Placa motora
  • 134. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELETICO – ESTRIAS e BANDAS
  • 136. Teoria dos Filamentos Deslizantes de Huxley
  • 139. O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.
  • 140. Composição do Sistema Nervoso • Os tecidos nervosos são compostos por células e todos os seus processos, juntamente com células de sustentação, chamadas de neuroglia. Certos processos das células nervosas são de especial importância, são as fibras nervosas, que irão compor os nervos. A substância cinzenta é composta de corpos de neurônios, enquanto que a branca é composta de axônios e a cor branca reflete a gordura, bainha de mielina que envolve o axônio.
  • 141. Organização do Sistema Nervoso Humano Divisão Partes Funções Gerais Sistema Encéfalo e Processamento Nervoso Medula e Integração de Central Espinhal informações (SNC) Sistema Condução de Nervos e informações entre Nervoso gânglios órgão receptores de Periférico (SNP) estímulos, o SNC e órgãos efetores (músculos, por ex.)
  • 142. ESTRUTURA BÁSICA DO NEURÔNIO DENDRITOS AXÔNIO CORPO CELULAR Bainha de mielina Núcleo Célula de Schwann Axônio Bainha de Nódulo de mielina Ranvier 142
  • 143. Corpo celular – núcleo e Bainha de Mielina maioria das organelas – células de citoplasmáticas Schwann que se enrolam no axônio. Isolante elétrico Dendritos – ramificações do corpo celular. Função: captar estímulos Nódulo de Ranvier – Axônio – maior prolongamento. regiões do axônio Presença de vesículas com não recobertas neurotransmissores na porção por bainha terminal
  • 144. CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS NEURÔNIO SENSORIAL CORPO CELULAR (SENSITIVOS- (SENSITIVOS-AFERENTES) CORPO CELULAR Direção da condução AXÔNIO NEURÔNIO ASSOCIATIVO DENDRITOS (MISTOS) AXÔNIO CORPO CELULAR AXÔNIO NEURÔNIO MOTOR (EFERENTES) DENDRITOS 144
  • 145. CONDUÇÃO SALTATÓRIA Potencial de Ação Condução saltatória Mielina Axônio 145
  • 147. TECIDO NERVOSO – ANATOMIA DO NERVO Epineuro Neurofibras
  • 148. ORIGEM E PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
  • 149. • Células como as células nervosas e musculares, são excitáveis, isto é, capazes de auto gerar impulsos eletroquímicos em suas membranas e, na maioria dos casos, utilizar esses impulsos para a transmissão de sinais ao longo de membranas. • A origem desses potenciais é uma distribuição assimétrica de íons, especialmente de Na+, K+ , Cl-
  • 150. PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - + - - - - - - - +-+-+ + + + + + + + - - + + + + + ++ + + + + ----- _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ + _ _ _+_+ _ +_ _+_ + + _ _ _ _+_ + + _ _++ _ + __ ++ __ repouso: Potencial de repouso: diferença de potencial entre a superfície externa e interna, mantida pela Bomba Na/K ação: Potencial de ação: inversão (despolarização) do potencial de repouso, ocasionado pela mudança temporária de permeabilidade aos íons Na/K
  • 151. O POTENCIAL DE MEMBRANA NO IMPULSO NERVOSO Potencial de ação Limiar Tudo ou nada
  • 152. CONDUÇÃO SALTATÓRIA Potencial de Ação Condução saltatória Mielina Axônio
  • 153. Uma vez gerado, o potencial de açâo propaga-se em direção ao terminal axônico.
  • 154. CONDUÇAO OU PROPAGAÇAO DO IMPULSO NERVOSO
  • 156. POTENCIAL DE AÇAO NAS FIBRAS MIELINIZADAS Nas fibras mielinizadas o PA só se desenvolve nos nodos de Ranvier. Sob a bainha não há canais de sódio e de potássio voltagem dependentes. Consequência: aumento na velocidade de condução do impulso nervoso
  • 157. Sinapse: local de comunicação entre Axônio neurônios ou entre neurônios e outras células Potencial de Ação (músculos, por ex.) Vesículas Sinápticas MITOCÔNDRIAS Fenda Sináptica SINAPSE QUÍMICA Neurotransmissores: Acetilcolina, adrenalina Dopamina, serotonina Neurotransmissores Proteínas receptoras MIOFIBRILA
  • 158. Transferindo informações dos neurônios para outras células Sinapse excitatória “facilitam” o potencial de ação Sinapse inibitória Dificultam o potencial de ação
  • 159. Vesícula Sináptica Transportador Receptor Droga 1.NEUROTRANSMISSORES 2.AS MOLÉCULAS DA 3.O NÚMERO DE 4.A SINAPSE É MENOS SÃO REABSORVIDOS NAS DROGA IMPEDEM A RECEPTORES SENSÍVEL APÓS A SINAPSES NORMAIS REABSORÇÃO E DIMINUE RETIRADA DA DROGA PROVOCAM A SUPERESTIMULAÇÃO DA PÓS- MEMBRANA PÓS- SINÁPTICA DEPENDÊNCIA DE DROGAS E A SINAPSE
  • 160. Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região muito próxima entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.
  • 161. • As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas. • Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica). • Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.
  • 164. AR CO RE FLE X O É uma resposta do Sistema Nervoso a um estímulo, qualitativamente invariável, involuntária, de importância fundamental para a postura e locomoção do animal e para examinar clinicamente o Sistema Nervoso. É a unidade Fisiológica do Sistema Nervoso COMPONENTES BASICOS - Todos os arcos reflexos contem 5 componentes básicos necessários para sua função normal. 1 - RECEPTOR - captam alguma energia ambiental e a transformam em Potencial de Ação (EX: luz na retina, calor, frio e pressão na pele; estiramento pelos receptores do fuso muscular) 2 - NERVO SENSORIAL - Conduz o P.A. do receptor até a sinápse no SNC entrando na medula pela raiz dorsal. 3 - SINAPSE - podendo ser monossinaptica ou polissinaptica 4 - NERVO MOTOR - conduz o P.A. do SNC para o órgão efetuador saindo da medula pela raiz ventral. http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso5.asp#reflexo Transforma um impulso elétrico em ação mecânica. 5 - ORGAO ALVO OU EFETUADOR - normalmente é um músculo **** Os reflexos podem ser usados para avaliar clinicamente o Sistema Nervoso, pois quando se testa um reflexo, em verdade se está testando seus componentes básicos.
  • 165. COMO FUNCIONA • Os neurônios sensitivos de nossa pele captam o estímulo e a conduzem através do nervo aferente ou sensitivo até a medula ou até o encéfalo. • Nestes centros coordenadores, o impulso passa através de sinapses para o nervo eferente ou motor, que esta ligado aos músculos, realizando a ação
  • 166. ARCO REFLEXO • Ato reflexo: – ação involuntária rápida, – consciente ou não – visa uma proteção ou adaptação do organismo, quando este recebe um estímulo periférico • Arco reflexo é o conjunto das estruturas que atuam no ato reflexo.
  • 167. ESTRUTURAS DO ARCO REFLEXO
  • 168. ARCO REFLEXO • Receptores cutâneos ou mucosas: • nervo aferente ou sensitivo • centro nervoso ou coordenador (medula ou encéfalo) • nervo eferente ou motor • órgão efetuador (glândula ou músculo).
  • 169. EXEMPLOS • redução rápida do diâmetro da pupila por contração do músculo da íris, • piscar, quando se aproxima algum objeto do olho • contração da perna por ocasião de uma pancada no joelho;
  • 170. REFLEXO PATELAR • quando o tendão localizado abaixo da patela é percutido suavemente com um pequeno martelo de borracha, a perna flexiona • Informações: – funcionamento do nervo sensitivo, – sua conexão com a medula espinhal – o nervo motor que emerge da medula espinhal e vai até os músculos da perna. • circuito completo, desde o joelho até a medula espinhal e retorna à perna, sem que haja envolvimento do cérebro