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CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 08
                                        SOBRADINHO-DF
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO 2011




                                            FEV/2011
SUMÁRIO


Apresentação -------------------------------------------------------------      3
Plano de Trabalho--------------------------------------------------------       4
Introdução-----------------------------------------------------------------     6
Justificativa----------------------------------------------------------------   7
Objetivos-------------------------------------------------------------------    9
Metas-----------------------------------------------------------------------    9
Estratégias-----------------------------------------------------------------    11
Avaliação------------------------------------------------------------------     12
Cronograma---------------------------------------------------------------       13
Dados de identificação---------------------------------------------------       15
Missão----------------------------------------------------------------------    16
Histórico da Instituição escolar-----------------------------------------       17
Diagnóstico----------------------------------------------------------------     18
Histórico do diagnóstico da escola-------------------------------------         19
Objetivos-------------------------------------------------------------------    24
Princípios Norteadores---------------------------------------------------       25
Princípios Epistemológicos---------------------------------------------         25
Organização Administrativa--------------------------------------------          32
Organização Curricular--------------------------------------------------        32
Avaliação------------------------------------------------------------------     35
Programas pedagógicos específicos-----------------------------------            37
Bibliografia----------------------------------------------------------------    40
Anexos – Projetos--------------------------------------------------------       42




                                                                                     2
APRESENTAÇÃO

         Este documento tem como finalidade apresentar as proposta de trabalho a ser
desenvolvida no Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho (CEF08), cujo trabalho apóia-
se na perspectiva de uma educação de qualidade, buscando, para atender esse objetivo, ações
voltadas para melhores condições de trabalho; uma prática pedagógica em consonância com o
contexto atual de modo a formar cidadãos críticos e conscientes do seu papel social; como
também, a integração da escola com a comunidade, tendo em vista que a participação desta
última torna-se primordial no desenvolvimento do cidadão que almejamos.
         Para compor a Proposta Pedagógica foi feito um novo levantamento do Histórico da
Escola e Comunidade onde pudemos conhecer nossa clientela e os profissionais envolvidos por
meio do Diagnóstico da Situação Presente. Traçamos objetivos e metas a serem alcançados
durante o ano letivo baseado nos Princípios Norteadores que regem a Educação Pública do
Distrito Federal. Contempla-se no conteúdo desta, a Organização Curricular, as Instituições
Escolares a serem criadas, bem como, Projetos Especiais que poderão propiciar a
contextualização e interdisciplinaridade das habilidades e competências a serem trabalhadas.
Nessa jornada pedagógica destacamos a importância da integração do trabalho da sala de
Recursos para Altas Habilidades (instalados em nossa escola) com o ensino regular, por
considerarmos que neste trabalho específico, em integração com os professores dos demais
componentes curriculares; pode-se fomentar nos educandos o interesse pela pesquisa e criação
de conhecimentos necessários à vida cotidiana.
         Definimos os valores fundamentais em torno dos quais se constrói a escola os quais
descrevem como esta Unidade de Ensino pretende atingir sua missão. As estratégias foram
traçadas para englobar a maneira pela qual se pretende alcançar os objetivos.
         Em coerência com os pressupostos citados acima, propomos instrumentos que
possibilitem um acompanhamento e controle que forneçam subsídios reais, concretos e
adequados à comunidade do trabalho aos níveis de manutenção e redimensionamento da
educação.
         A elaboração, aplicabilidade e o sucesso desta Proposta Pedagógica contaram com o
empenho coletivo dos membros desta Instituição. Mas é de consciência dos que o produziram de
que está aberto a todo e qualquer tipo de sugestão e encaminhamentos, contemplando, assim, o
que consideramos ser essencial no processo educativo: o fazer e refazer das ações pedagógicas
no “ritmo” do movimento da história.




                                                                                           3
PLANO DE TRABALHO


I – IDENTIFICAÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

REGIONAL DE ENSINO DE SOBRADINHO

CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 08 DE SOBRADINHO

ENDEREÇO: AR 03 ÁREA ESPECIAL 02 LT 04 ST. OESTE – SOBRADINHO II - DF

NÍVEIS DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES FINAIS

  • 5ª SÉRIE

  • 6ª SÉRIE

  • 7ª SÉRIE

MODALIDADES DE ENSINO:

          EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) E ENSINO ESPECIAL

APOIO PEDAGÓGICO:

  • ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

  • SALA DE RECURSOS

  • EQUIPE DE APOIO À APRENDIZAGEM



LOCALIZAÇÃO: URBANA




                                                                        4
QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO.




        QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO
                              Trecho do livro de Ruth Rocha

         Eu ia à escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo,
        eu tinha que me meter no vidro. É, no vidro!

        Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do
        tamanho de cada um, não! O vidro dependia da classe em que a gente
        estudava.

        Se você estava no primeiro ano, ganhava um vidro de um tamanho. Se
        você fosse do segundo ano, seu vidro era um pouquinho maior. E
        assim, os vidros iam crescendo à medida que você ia passando de ano.

        Se não passasse de ano era um horror. Você tinha que usar o mesmo
        vidro do ano passado.

        Coubesse ou não coubesse.

         Aliás, nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos
        vidros. E para falar a verdade, ninguém cabia direito.

         Uns eram gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e
        ficavam afundados no vidro, nem assim era confortável.

         A gente não escutava direito o que os professores diziam, os
        professores não entendiam o que a gente falava, e a gente nem podia
        respirar direito...

        A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de
        educação física. Mas aí a gente já estava desesperado de tanto ficar
        preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.




                                                                               5
A METÁFORA DO VIDRO



         O hábito de ficar dentro dos vidros acaba se tornando cômodo para algumas crianças,
elas se adaptam à forma do vidro e acabam se sentindo até desconfortáveis fora dele. Quanto
mais elas se moldam ao vidro menos trabalho dá aos adultos. Outras, porém, sofrem porque são
diferentes e esta diferença não é levada em conta; elas não recebem nenhum tipo de ajuda e de
estímulo.

         Mas será que é isso que se quer do processo educacional? Todo mundo pensando igual
e fazendo tudo igual?

         O vidro filtra o que o professor fala e também o que fala o aluno. A comunicação e,
portanto as relações entre eles não são espontâneas. Ouvir é diferente de escutar ativamente, é
muito diferente! Em se tratando de crianças e adolescentes, há que se fazer um esforço extra para
entender exatamente o que eles querem dizer! Mesmo assim, com todo nosso esforço e atenção,
quantas perguntas deixaram de ser formuladas e quantas outras deixaram de ser respondidas!

         As crianças que ficaram tempo demais dentro de vidros adoram as aulas de educação
física. O corpo do aprendiz faz parte dele, é através do corpo que ele fala, que expressa seus
sentimentos e que ele aprende. Assim há muitas maneiras de aprender e todas elas devem ser
colocadas à disposição do aprendiz.

         Um dia teremos a revolução dos vidros, e a diferença, não mais a mesmice, será
valorizada! A psicopedagogia lida essencialmente com a aceitação dessas diferenças, tentando
entendê-las. É através da busca de novos caminhos que ela pretende dar um novo significado à
aprendizagem.




II – INTRODUÇÃO

         A apresentação deste documento tem por finalidade, viabilizar uma proposta de plano
de trabalho a ser desenvolvida pelo Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho. Esta
proposta deverá ser aperfeiçoada posteriormente por meio da participação efetiva de todos os
segmentos da escola. Entende-se também que se deve considerar toda realidade e problemáticas
enfrentadas pela comunidade.

         Os problemas de maior relevância em nossa comunidade são: a violência, evasão
escolar, indisciplina e a repetência. Situado em local onde a exclusão social se manifesta de

                                                                                                  6
modo mais acentuado, a escola não fica isolada deste contexto. Em geral, a solução proposta é o
policiamento. Nem sempre esta solução é possível e quase nunca é eficaz, devido ao serviço
deficiente oferecido pelo Estado. Ao contrário, muitas vezes ela apenas reforça a violência da
situação. Mais que um caso de polícia, a violência nas escolas é um problema pedagógico.
Situados neste desafio nos propomos a implantar projetos, buscar parcerias, fortalecer o
planejamento coletivo e outras ações as quais darão suporte para a transformação da realidade.

         Vivemos numa sociedade democrática, onde educação e política estão intimamente
relacionadas. Como educação é sistema e conseqüentemente é escola, cabe a esta, desenvolver
um trabalho onde considere toda a legislação pertinente, sem deixar de lado as opiniões e
experiências de toda comunidade escolar para a elaboração, execução e avaliação de um plano de
trabalho, em busca de uma Escola Pública de excelência no exercício pleno da cidadania.
Compete também a todos os funcionários em educação, o resgate do papel afetivo, social e
cognitivo e também o resgate dos valores culturais, religiosos, cívicos e sociais.

         Todas as indicações apresentadas neste Plano de Trabalho serão discutidas, ampliadas e
avaliadas por todos os segmentos da Escola, com o intuito de estabelecer um ambiente de
democracia plena.

“Informação, educação e cultura são alicerces de uma sociedade justa e desenvolvida, tanto
 no aspecto econômico, científico e tecnológico quanto social e humanístico... E o ponto de
                          partida deste processo é o conhecimento...”




III - JUSTIFICATIVA


         Em Fevereiro de 2001, foram iniciadas as atividades no Centro de Ensino Fundamental
08 de Sobradinho, como escola anexa ao Centro de Ensino Fundamental 07, em um prédio
alugado situado na AR19 (COER), atendendo alunos do Ensino Fundamental (Séries iniciais e
Finais). Posteriormente, no ano de 2005, com os recursos liberados por parte da Secretaria de
Educação do DF, foi construída a edificação atual, situada na AR03, lote 04 Área Especial 02
Setor Oeste Sobradinho II. O que surpreendeu a comunidade local e que não aconteceu uma
solenidade com os representantes governamentais da época, para a inauguração da nova sede.
Foi reconhecido pela Portaria nº 43 de 20/02/2004, DODF Nº 37 P. 08 de25/02/2004 e teve
como seu 1º diretor, nesta nova sede, o Sr. ADETÔNIO DO NATAL E SOUSA e vice-diretor o
Sr. LAURINEY MORAES DE SOUZA.

                                                                                                 7
A escola após iniciar seu atendimento não passou por nenhuma reforma geral. Apesar
de diversos problemas estruturais (inúmeras rachaduras) e manutenções periódicas, o prédio
escolar se mantém em bom estado de conservação.

         A Unidade de Ensino tem uma comunidade muito variada, pois atende alunos das
localidades da vila Rabelo, Morro do Sansão, Condomínios, Setor de Mansões, Minichácaras,
zona rural e áreas residenciais de Sobradinho II. Essas regiões apresentam uma situação social e
econômica definida, nelas residem pessoas menos favorecidas social e economicamente. Nossa
clientela tem hoje, uma grande porcentagem de alunos que apresenta desajustes familiares e
conseqüentemente, dificuldades de aprendizagem e problemas de disciplina.

         A situação presente mostra-se grave devido ao grande número de ocorrências diárias de
brigas na maioria das vezes geradas por situações ocorridas fora da escola, falta de hábitos (os
quais deveriam ser formados em casa), pouco compromisso dos familiares (impontualidade, não
suprimento dos materiais escolares básicos) e evasão (por irregularidade na freqüência). Apesar
destes fatos, apresentamos um número reduzido de repetência em comparação às demais escolas
de Sobradinho II.

         Para o teórico inglês Basil Bernstein, a aprendizagem e a ação social fazem-se vital a
orientação cognitiva e prática do homem, regulado, por um controle simbólico adquirido nas
instituições pedagógicas oficiais e locais, tais como na escola e na família. Em síntese, a
aprendizagem e o desempenho escolar para Bernstein, dependem primeiramente da inter-relação
entre mãe e filho, e posteriormente, entre professor e aluno.

         Diante do exposto este plano de trabalho visa possibilitar, a todos os alunos, incentivo á
permanência na escola; o aprendizado para a vida, privilegiando os valores humanos, cristãos e
tecnológicos, contribuindo na formação de pessoas conscientes e éticas, comprometidas com a
solidariedade e responsáveis em suas ações, capazes e criativos para enfrentar o mundo do
trabalho; elevar o nível de aprendizagem e compreensão para desenvolver habilidades e dominar
competências.




                                                                                                 8
IV – OBJETIVOS



  • Elevar o índice geral de aprovação;

  • Reduzir o índice de evasão;

  • Desenvolver o hábito e o gosto pela leitura;

  • Proporcionar acesso a meios tecnológicos;

  • Estabelecer estratégias para aquisição e formação de hábitos e atitudes/valores;

  • Promover ações que busquem a integração da comunidade no contexto escolar;

  • Fortalecer e dinamizar o Conselho Escolar;

  • Favorecer a transparência na prestação de contas, relativas aos recursos repassados à
     Instituição Educacional, bem como daqueles diretamente arrecadados;

  • Oferecer instrumentos pedagógicos para a Avaliação Institucional;

  • Viabilizar maior espaço para o lúdico no ambiente escolar;

  • Desenvolver ações que favoreçam a melhoria dos hábitos de higiene pessoal;

  • Oportunizar aos alunos atividades extra-classe, onde possam vivenciar valores culturais;

  • Promover mecanismos que concretizem a integração dos alunos com necessidades
     educacionais especiais;

  • Reduzir a indisciplina dos alunos no ambiente escolar;

  • Conscientizar aos alunos sobre a importância dos recursos naturais e o ambiente em que
     vivem.



V - METAS



  • Aumentar o índice de aprovação das séries finais em 10% ao final de 2011;

  • Diminuir em 10% a evasão escolar dos alunos do Ensino Fundamental e EJA;

  • Diminuir o número de atendimentos disciplinares dos alunos do Ensino Fundamental na
     direção em 15%, durante o ano letivo de 2011;



                                                                                               9
• Oportunizar aos alunos do Ensino fundamental (5ª, 6ª e 7ª séries) e EJA (1º Segmento) a
   leitura de no mínimo um livro por bimestre;

• Promover a utilização dos computadores do laboratório de informática por professores e
   alunos das séries finais e EJA, no decorrer do ano letivo de 2011;

• Resgatar valores, trabalhando mensalmente temas a serem definidos coletivamente;

• Propor pelo menos duas atividades culturais durante o ano;

• Promover reuniões ordinárias com a comunidade local para efetivar a função do
   Conselho Escolar;

• Apresentar as contas e balancetes bimestralmente para apreciação da comunidade e
   aprovação do Conselho Escolar;

• Utilizar os dois dias pré-definidos no calendário escolar de 2011 para avaliação e auto-
   avaliação de todos os segmentos da instituição;

• Adquirir materiais esportivos e recreativos no decorrer do ano letivo de 2011, para o uso
   dos alunos das séries iniciais e finais;

• Acrescentar em 10% os jogos pedagógicos da Ludoteca; disponibilizados aos alunos;

• Trabalhar diariamente a formação de hábitos de higiene com todos os alunos das séries
   finais;

• Realizar pelo menos quatro visitas com os alunos das séries finais e EJA, a locais que
   promovam cultura no decorrer do ano letivo de 2011;

• Inserir todos os alunos com necessidades educacionais especiais nas atividades da escola
   no decorrer do ano letivo de 2011;

• Desenvolver o senso crítico e a conscientização dos cuidados com o ambiente escolar e
   da comunidade em que residem em 2011.

• Viabilizar com recursos dos Programas financeiros a construção do Centro Poliesportivo
   no ano letivo de 2011;




                                                                                        10
VI - ESTRATÉGIAS



  • Implantação e prosseguimento das políticas públicas de governo em consonância com a
     proposta pedagógica da unidade escolar;

  • Fortalecimento do planejamento coletivo garantindo os rumos, anseios, ideais que darão
     vida ao currículo;

  • Encontro de parcerias junto à comunidade e a Secretaria de Educação para garantir o
     intercâmbio entre escola e família;

  • Implantação juntamente com o MEC do projeto ProJovem (Iniciação de jovens às novas
     tecnologias);

  • Implementação do projeto de leitura com elaboração de oficinas literárias, promovendo
     concursos e eventos para fins editoriais ( Jornal Escolar, Blogs);

  • Oferecimento de ambiente especial que favoreça o desenvolvimento do prazer pela leitura
     e lazer; por meio de oficinas pedagógicas e sarau de literatura;

  • Promoção de encontros de interesse da comunidade envolvendo a Orientação
     Educacional; por meio de reuniões, questionários e entrevistas;

  • Realização de eventos para participação e integração da comunidade no contexto escolar;

  • Implementação de reuniões com os membros do Conselho Escolar oportunizando a
     efetiva participação dos mesmos no dia-a-dia da escola;

  • Estabelecimento de instrumentos eficazes de avaliação que meçam o desempenho de
     todos os segmentos da instituição educacional;

  • Aquisição de diversos materiais que possibilitem a valorização do lúdico como mediador
     no processo de ensino-aprendizagem, por meio da aplicação dos recursos financeiros;

  • Implantação de projeto pedagógico para permanente valorização de hábitos adequados de
     higiene pessoal e do ambiente, envolvendo todos os segmentos da instituição
     educacional;

  • Promoção de aulas-passeio a museus, teatro, cinema, órgãos públicos, etc; com a
     finalidade de favorecer a formação cultural dos alunos.

  • Envolver por meio de projetos pedagógicos todos os alunos com Necessidades
     Educacionais Especial nas atividades curriculares da escola;

                                                                                           11
• Promoção de palestras que valorizem a convivência social entre os alunos, visando à
       construção de regras disciplinares entre os alunos, através de jogos recreativos. O
       trabalho docente deverá atuar em prol da pedagogia de projetos;

   • Estruturação e execução de projetos ambientais contemplados na proposta pedagógica.



VII - AVALIAÇÃO



         Buscando a excelência na qualidade da educação, objetivamos buscar a cada etapa do
trabalho um feedback dos métodos e ações, instituindo em conjunto com todos os segmentos da
Instituição Educacional mecanismos de avaliação pautados em instrumentos eficazes.

         O universo da avaliação escolar é simbólico e instituído pela cultura da mensuração,
legitimado pela linguagem jurídica dos regimentos escolares, que legalmente instituídos,
funcionam como uma vasta rede e envolvem totalmente a escola. (Lüdke; André, M. 1986)

         Avaliar exige, antes que se defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios,
para, em seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive aqueles referentes à coleta de
dados, comparados e postos em cheque com o contexto e a forma em que foram produzidos.

         Para Hadji (2001), a passagem de uma avaliação normativa para a formativa, implica
necessariamente uma modificação das práticas do professor em compreender que o aluno é, não
só o ponto de partida, mas também o de chegada. Seu progresso só pode ser percebido quando
comparado com ele mesmo: Como estava? Como está? As ações desenvolvidas entre as duas
questões compõem a avaliação formativa.

         A função nuclear da avaliação é ajudar o aluno a aprender e ao professor, ensinar.
(Perrenoud, 1999), determinando também quanto e em que nível os objetivos estão sendo
atingidos. Para isso é necessário o uso de instrumentos e procedimentos de avaliação adequados.
(Libâneo, 1994, p.204)

         A avaliação institucional contribui significativamente para que a Escola repense suas
práticas administrativas, técnicas, educativas e sociais, ao mesmo tempo em que reflete o seu
papel na sociedade como produtora e socializadora de um saber capaz de compreender e
transformar a realidade.

         Uma instituição que se proponha viver um processo de Avaliação Institucional
precisará planejar as etapas deste processo a fim de alcançar sucesso, sendo estas: preparação;


                                                                                               12
elaboração do projeto; de organização do processo; de condução do processo; resultados e
informes; validação; plano de ações e tomada de decisões em uma lógica permanente.



VIII – CRONOGRAMA
           O cronograma para a realização das atividades está descrito conforme quadro abaixo,
podendo o mesmo sofrer alteração conforme a necessidade da comunidade escolar no ano letivo
de 2011:


                                                               Mês

        Atividades




                                                                     AGO
                                       MAR




                                                                                       NOV
                                             ABR




                                                                                 OUT
                                                         JUN




                                                                                             DEZ
                                                                           SET
                                 FEV




                                                               JUL
                                                   MAI
       Implantação e
prosseguimento das políticas
  públicas de governo em
consonância com a proposta
   pedagógica da unidade
          escolar
       Fortalecimento do
     planejamento coletivo
garantindo os rumos, anseios,
   ideais que darão vida ao
            currículo.
Encontro de parcerias junto à
comunidade e a Secretaria de
   Educação para garantir o
  intercâmbio entre escola e
             família
Implantação juntamente com
o MEC do projeto ProJovem
(Iniciação de jovens às novas
          tecnologias)
Implementação do projeto de
  leitura com elaboração de
       oficinas literárias,
   promovendo concursos e
 eventos para fins editoriais
    (Jornal Escolar, Blogs)
  Oferecimento de ambiente
    especial que favoreça o
 desenvolvimento do prazer
pela leitura e lazer; por meio
  de oficinas pedagógicas e
       sarau de literatura
 Promoção de encontros de
  interesse da comunidade
  envolvendo a Orientação
 Educacional; por meio de

                                                                                                   13
reuniões, questionários e
         entrevistas.
Realização de eventos para
participação e integração da
  comunidade no contexto
           escolar
Implementação de reuniões
    com os membros do
      Conselho Escolar
   oportunizando a efetiva
participação dos mesmos no
     dia-a-dia da escola
     Estabelecimento de
  instrumentos eficazes de
   avaliação que meçam o
  desempenho de todos os
  segmentos da instituição
         educacional
      Aquisição de diversos
 materiais que possibilitem a
 valorização do lúdico como
   mediador no processo de
  ensino-aprendizagem, por
      meio da aplicação dos
       recursos Financeiros
     Implantação de projeto
pedagógico para permanente
     valorização de hábitos
adequados de higiene pessoal
  e do ambiente, envolvendo
     todos os segmentos da
     instituição educacional
Promoção de aulas-passeio a
    museus, teatro, cinema,
 órgãos públicos, etc; com a
   finalidade de favorecer a
formação cultural dos alunos.
      Envolver por meio de
 projetos pedagógicos todos
 os alunos com Necessidades
  Educacionais Especial nas
   atividades curriculares da
              escola
  Promoção de palestras que
    valorizem a convivência
      social entre os alunos,
    visando à construção de
 regras disciplinares entre os
    alunos, através de jogos
     recreativos. O trabalho
docente deverá atuar em prol
   da pedagogia de projetos
 Estruturação e execução de
     projetos ambientais
 contemplados na proposta
         pedagógica
                                 14
PROPOSTA PEDAGÓGICA - 2011

   1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

 Dados da Mantenedora

1.1 Mantenedora                            Secretaria de Estado de Educação do Distrito
                                           Federal
1.2.Governador                             Agnelo Santos Queiroz Filho
1.3. Secretário de Educação                Regina Vinhaes Gracindo


Dados da Instituição Educacional

2.1 Nome da Instituição Educacional           Centro de Ensino Fundamental 08
2.2 Endereço completo                         AR 03, Lote 04, Área Especial 02, Setor Oeste de
                                              Sobradinho II.
2.3 Telefone/Fax/e-mail                       3901-8023
2.4 Localização                               Área Urbana
2.5 Diretoria Regional de Ensino              Sobradinho
2.6 Data de criação da Instituição            25.02.2004
Educacional
 Publicação no Diário                         Nº 37, de 25.02.2004, na página 08.
2.7 Autorização: Deliberação do Conselho      Port. Nº 43 de 20/02/2004 no DO.DF Nº 37 de25/02/2004,
Estadual de Educação                          pag. 08
2.8 Reconhecimento: Deliberação do            Port. Nº 43 de 20/02/2004 no DO.DF Nº 37 DE
Conselho Estadual de Educação                 25/02/2004, PAG. 08
2.9 Turno de funcionamento                    Matutino (7h30min às 12h30min), vespertino (13h às 18h)
                                              e noturno 19h às 23h).
2.10 Nível de ensino ofertado                 Ensino Fundamental
2.11 Modalidades de ensino/programas e         5ª, 6ª e 7ª séries. 1º segmento da Educação de Jovens e
projetos especiais da Educação Básica         Adultos.
2.12 Área total do terreno                    1800m
2.13 Área construída                          900m
2.14 Total de salas de aula                   16
2.15 Laboratório de Informática               01
2.16 Sala de múltiplo uso                     01
2.17 Sala de Leitura                          01
2.18 Sala de Artes                            01
2.19 Laboratório de Ciências                  01
2.20 Sala de Reforço*                         02
2.21 Sala dos Professores                     01
2.22 Sala de Coordenação                      01
2.22 Sala de Atendimento Para Altas           01
Habilidades
2.23 Quadra Poliesportiva                     01




                                                                                                         15
MISSÃO


         A Proposta apresentada visa apontar a escola como um espaço privilegiado da
construção do saber, onde cada indivíduo envolvido tenha direito de interagir no processo de
desenvolvimento e transformação dentro e fora do ambiente escolar.
         O Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho prioriza uma educação
fundamentada nos princípios de liberdade e da qualidade de vida, conduzindo educandos e
educadores ao exercício da cidadania. A nossa missão é alavancar ações que promovam a
valorização do ser humano, que favoreça a construção do conhecimento contextualizado de
forma que os educandos possam adquirir habilidades e competências fundamentais para o seu
sucesso e desenvolvimento integral permitindo a compreensão para a construção de um
mundo melhor.
         Para que isso ocorra o CEF08 baseia-se nos cinco pilares da construção do aprender
(DELOR’S): aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser e
aprender a aprender, pois partimos do princípio de que escola não é apenas um veículo para a
formação acadêmica, mas é, também, um espaço para a formação de opinião, é um
instrumento para o desenvolvimento do ser humano total que uma vez tendo acesso aos
conhecimentos social e historicamente construídos possam desenvolver competências e
habilidades permeadas pelo respeito aos direitos e deveres que estabelecem a vida cidadã.
Nessa perspectiva, a escola tem como missão:
         •    Estimular o desenvolvimento de competências e habilidades para a vida futura
              no que diz respeito à prática de atitudes positivas em relação a si mesmo, ao
              próximo, ao meio ambiente e a uma carreira de estudos posteriores e
              profissionais.
         •    Proporcionar experiências na escola as quais permitam aos educandos a
              relação com os fatos reais da comunidade no que diz respeito aos aspectos
              políticos, sociais, econômicos, culturais, éticos e morais que vivenciam.
         •    Instigar os alunos a refletirem e a se posicionarem sobre os fatos atuais de
              interesses locais, nacionais e mundiais.
         •    Compartilhar, de forma contextualizada, os conhecimentos científicos e
              culturais já construídos pela humanidade.
         •    Estimular a formação da consciência autônoma, crítica e reflexiva dos
              educandos.



                                                                                          16
•    Proporcionar o desenvolvimento do espírito investigador e científico dos
              alunos e a buscarem a integração dos conhecimentos adquiridos na utilização
              da vida prática, na solução de problemáticas que possam apresentar na
              comunidade.
         •    Buscar favorecer espaços de diálogo e convivência para que o aluno possa
              valorizar a própria cultura, vivenciar e respeitar as diversidades étnicas e
              culturais dos demais, como também buscar a superação a qualquer tipo de
              discriminação.


   O CEF08 tem a finalidade de atender o disposto na Constituição Federal de 1988, na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/96, e no Estatuto da Criança e do
Adolescente, ministrar a educação fundamental, observando a base curricular a legislação e as
normas aplicáveis aos segmentos nesta Instituição atendidos: Ensino Fundamental – 5ª, 6ª e 7ª
séries; Educação de Jovens e Adultos – 1º Segmento e, ainda, ao que dispõe sobre o
atendimento no Núcleo de Atendimento de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S).




                HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

         Em 2001, demos inicio as atividades desta Unidade de Ensino, como Centro de
Ensino Fundamental, localizado na AR 19. Posteriormente, em 2002, houve uma transição,
onde vários funcionários foram designados para assumirem a Escola Classe 14, que também
recebeu vários alunos desta escola. Surgiu, assim, com funcionários e alunos remanescentes, o
Centro de Ensino Fundamental 08.
         Durante esse período a escola funcionava em prédio alugado na AR 11, Área Isolada
01, Setor Oeste de Sobradinho, enfrentando grandes dificuldades tanto estruturais quanto
problemas com a segurança da comunidade escolar. Mas é relevante relembrar que a
comunidade se mobilizou para reivindicar melhorias estruturais e pedagógicas. Foi no ano de
2002, por exemplo, que alunos e alunas, professoras e professores, mães e pais, servidoras e
servidores fizeram uma campanha de arrecadação de livros e assim ampliou o acervo da sala
de leitura, muito precário na época. Após três anos neste local, fomos contemplados com uma
sede própria em fevereiro de 2005. Um prédio totalmente novo, com várias dependências e
muito bem estruturado, mudando de forma acentuada nossas perspectivas para o atendimento
pedagógico de nossa comunidade escolar.

                                                                                          17
Mas as buscas por melhorias estruturais continuaram, e mais do que nunca, voltadas
para a aquisição de recursos tecnológicos como: computadores para o laboratório de
informática, informatização da sala de leitura, data show, aparelhos portáteis de som,
aparelhos de DVDs (estes voltados para o enriquecimento do trabalho pedagógico);
adquirimos, também, um sistema de segurança com alarme e câmera.
         Desde o ano de sua fundação que a Proposta Pedagógica vem sendo construída e
propondo estratégias para a construção de uma escola dinâmica e em sintonia com o que a
nossa comunidade exige. Sendo assim, o fazer pedagógico, a construção do conhecimento e a
função social da escola, requer uma reflexão contínua por parte de todos os envolvidos no
processo educativo. Reflexão esta baseada no exercício pedagógico cotidiano, tendo por base
os referenciais teóricos voltados para uma práxis comprometida com uma escola pública de
qualidade. Daí a necessidade de informatizar a escola; estimular a pesquisa por parte dos
alunos; incentivar a formação continuada dos professores e professoras; investir em ações que
promovam a interação da família na escola; desenvolver atividades de integração entre alunos
e professores, no sentido de também promover a satisfação de ambos no ambiente escolar e de
trabalho, respectivamente; e a avaliação em todas as ações desenvolvidas.




                                      DIAGNÓSTICO


         O centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho atende a uma clientela, do ponto
de vista cultural, bem diversificada, levando-se em conta que boa parte da população de
Sobradinho II é oriunda de diversas localidades do DF e de outros estados brasileiros. Do
ponto de vista socioeconômico, pode-se constatar que o perfil das famílias apresenta baixo
poder aquisitivo, sendo assim, os alunos enfrentam problemas de toda ordem como
desemprego dos pais, a baixa escolaridade destes, acarretando na falta de acompanhamento
dos mesmos na realização das atividades extraclasse dos seus filhos. Apresentam, também,
baixo poder aquisitivo, uma vez que se observa que a maioria das famílias são assistidas com
os benefícios dos programas assistenciais do governo Federal e Distrital, fazendo destas as
únicas rendas da família. Observa-se, ao mesmo tempo, que há indícios de desestrutura
familiar da maioria dos lares dos alunos, refletindo nos desvios de comportamento e no
processo de aprendizagem dos educandos.
         A escola atende alunos de bairros circunvizinhos que para terem acesso ao CEF08,
utilizam transporte coletivo ou o escolar, mantido pela SEDF. Boa parte destes alunos reside
em condomínios, vilas e chácaras das proximidades.
                                                                                          18
Observa-se, pelo histórico de matrícula, que há uma relevante rotatividade no
número de alunos matriculados, sejam: oriundos de outros estados (principalmente do Goiás,
Minas Gerais e dos estados da região nordeste do Brasil); ou que pedem transferências para
outras escolas (geralmente por motivo de mudança da família para outra cidade).
         Os professores desta escola, em sua maioria, são conscientes da realidade da vida
dos alunos, e buscam ações que possam vir a ajudar essa clientela, não só do ponto de vista do
desenvolvimento cognitivo, mas também do ponto de vista social. Orientam as crianças e
jovens a trilharem um caminho com vistas à superação das problemáticas, utilizando a escola
como um instrumento de ascensão social. Os educadores buscam ações pedagógicas que
destaque o respeito, considerando as individualidades e trabalhando o resgate ou a construção
da auto-estima dos educandos.




              HISTÓRICO DOS DIAGNÓSTICOS DA ESCOLA

         Durante a semana pedagógica, com base em diagnósticos anteriores, os professores
elaboraram o presente relato, no qual foram detectadas deficiências, quanto à leitura, escrita,
produção de texto e raciocínio lógico matemático dos educandos e os aspectos formativos,
quanto ao comportamento, atitudes. Entre outros, foram abordados questões do ponto de vista
da organização do trabalho administrativo e pedagógico:



DIAGNÓSTICO DE 2005, APRESENTADO EM REUNIÃO PEDAGÓGICA DE 2006.


Aspectos positivos apontados pelos professores:


   •   A aquisição de recursos pedagógicos para a escola;
   •   A presença do Diretor em sala de aula para conversar com os alunos em situações de
       desvio de comportamento.
   •   A flexibilidade da direção ao fazer acordos de trabalho com o corpo docente.
   •   As novas instalações da escola como um fator de mudança positiva para o
       desenvolvimento das atividades pedagógicas como salas ventiladas e bem iluminadas,
       quadro de giz de boa qualidade, espaço para realização de atividades diversas (sala de
       multiplouso), quadra adequada para a realização de Educação Física, etc.

                                                                                            19
Aspectos Negativos


   • A falta de um coordenador pedagógico
   • Evidenciou-se falta de sintonia entre os membros da direção.
   •       O fato de deixar assuntos pendentes, discutidos em coordenação, pelo fato dos
           diretores não estarem na reunião pedagógica.
   •       A falta de interação e participação dos professores na concretização dos projetos da
           escola.
   •       Falta de controle da disciplina em sala de aula por parte de alguns professores.


Sugestões


   •       Discutir, em reunião pedagógica, como ponto de partida para buscar soluções para os
           problemas que interferem no fazer pedagógico da escola.
   •       Buscar ponto de equilíbrio entre os componentes da escola
   •       Maior interação entre os componentes da direção.
   •       Maior envolvimento dos professores nos projetos pedagógicos.
   •       Que o coordenador não trabalhe como professor substituto.
   •       Dar maior autonomia ao assistente pedagógico na ausência do diretor.
   •       Cumprimento das regras pré-estabelecidas por professores/direção.
   •       Fazer reuniões mais objetivas, no sentido de não deixar assuntos pendentes.




                                            ANO 2006/2007


   Desde 2002, o CEF08 vem traçando propostas de ações que visam contemplar as
expectativas de todos os segmentos da comunidade escolar. Em reunião pedagógica, na
avaliação do próprio trabalho os professores destacaram alguns fatores a serem considerados
na avaliação geral dos alunos:


       •    A escola recebe alunos de 3ª série provenientes das escolas vizinhas. Em diagnóstico
            inicial observou-se que as habilidades de leitura, interpretação e escrita, bem como
            as de raciocínio lógico-matemático e de coordenação motora fina estão abaixo do
            esperado para a série.

                                                                                              20
•     Recebem alunos para a 5ª série provenientes, também, de escolas classe vizinhas e
             da área rural (este último em número bem reduzido);
       •     Os alunos da 5ª série apresentam dificuldades de adaptação à dinâmica dos horários
             de aula, bem como, dificuldades em leitura, interpretação e em matemática;
       •     Foi observado que os alunos, principalmente das 3ª séries apresentavam dificuldades
             na adaptação quanto às normas e à organização da escola.
       •     Dificuldades de relacionamento de alunos/alunos ou alunas/alunas e vice-versa;
       •     Tendência de alguns alunos a depredarem o patrimônio escolar.


           Com base nessas reflexões e nas conversas com os alunos no dia-a-dia, ou
observando-os nas atividades pedagógicas e avaliações os professores e direção detectaram:

1) Fatores que podem ter contribuído para o rendimento insatisfatório dos alunos:

   •       A falta ou o pouco acompanhamento dos familiares na educação escolar dos seus
           filhos;
   •       As habilidades de leitura, interpretação e raciocínio lógico dos alunos incompatíveis
           com a série que se encontravam;
   •       Falta de motivação dos alunos e professores;
   •       Número excessivo de alunos por sala;
   •       Recursos humanos insuficientes no apoio aos alunos para atividades na sala de leitura;
   •       A insuficiência de títulos para pesquisa na sala de leitura;
   •       A inviabilidade de um projeto de leitura com um profissional da área de Língua
           Portuguesa;
   •       Desvio de comportamento dos alunos;
   •       O não cumprimento de atividades extra-classe por parte dos alunos;


2) Habilidades diagnosticadas abaixo do esperado

   •       Leitura e interpretação;
   •       Raciocínio lógico matemático;
   •       Pouca abstração em situações problema, envolvendo questões matemáticas;
   •       Dificuldades para resolução das quatro operações matemáticas;
   •       Diferenciar e produzir tipos diversos de textos;
   •       Restrições ortográficas;
                                                                                              21
Depois das reflexões, anteriormente citadas, o corpo docente, núcleo pedagógico e a
direção da escola citaram algumas propostas de trabalho que possam melhorar o desempenho
dos alunos, tornar o espaço escolar mais agradável e melhorar a convivência:


   •   Desenvolver projetos que estimulem a leitura e valorizem a utilização e conservação
       da sala de leitura;
   •   Estimular a criação textual e dramatizações;
   •   Atividades que estimulem o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático (jogos
       como dama, xadrez)
   •   A utilização do laboratório de Ciências;
   •   Projetos no laboratório de informática que incentivem a pesquisa e o desenvolvimento
       do raciocínio lógico e crítico reflexivo;
   •   Continuar incentivando a prática dos torneios interclasse (com jogos diversos);
   •   Comemorar a semana do estudante e das crianças;
   •   Desenvolver competências e habilidades de modo que os conteúdos sejam associados
       à vivência dos alunos, trabalhados criticamente;
   •   Incentivar a participação dos alunos na conservação e manutenção da escola, do
       patrimônio, por meio de atividades lúdicas, da feira cultural, das ações da Agenda 21
       na escola e do debate do Regimento Escolar;
   •   Incentivar a valorização de todos os segmentos da escola.
   •   Ações que promovam a satisfação dos professores no trabalho;
   •   Desenvolver projetos para a formação de valores;
   •   Promover ações solidárias (projeto idoso);
   •   Promover passeios educativos (museus, teatro, zoológico, etc)
   •   Promover a integração das turmas da escola com as atividades desenvolvidas pelos
       professores das salas de Altas Habilidades e Superdotação;
   •   Reunião bimestral com os professores dos dois turnos para avaliar o trabalho
       desenvolvido.




                                                                                         22
DIAGNÓSTICO DE 2006, APRESENTADO EM REUNIÃO PEDAGÓGICA DE 2007.


  Aspectos positivos:


     •   Na avaliação geral, evidenciou-se que o trabalho pedagógico melhorou por ter o
         suporte de coordenadores como facilitadores dos trabalhos junto aos professores;
     •   Suporte pedagógico melhorou quanto à aquisição de recursos materiais;
     •   O aspecto administrativo foi considerado muito bom, com destaque para a
         aquisição de recursos materiais e manutenção;
     •   Bom relacionamento entre os profissionais;
     •   Direção sempre prestativa quando solicitada.
     •   Melhoria no lanche dos alunos.
     •   Melhoria do estacionamento com a aquisição da tela de proteção


  Aspectos negativos


     •   Consideraram que houve uma maior centralização dos aspectos pedagógico
         somente com o núcleo pedagógico da escola (assistente pedagógica e
         coordenadoras) e pouca participação dos diretores nas reuniões pedagógicas;
     •   Limpeza precisa melhorar, principalmente os banheiros;
     •   Número insuficiente de funcionários da secretaria;
     •   Falta de professores com carga horária de 40 horas semanais para a sala de leitura
         para os turnos matutino e vespertino.




         DIAGNÓSTICO DOS ANOS LETIVOS DE 2007, 2008, 2009 e 2010.




     • Evidenciou-se melhora considerável no processo pedagógico como um todo,
         devido ao investimento na formação continuada dos professores, pela utilização
         dos recursos tecnológicos disponíveis, pelo bom aproveitamento das horas de
         coordenação pedagógica para o planejamento das atividades.
     • Como aspecto positivo foi ressaltado, também, o envolvimento e compromisso de
         todo o corpo docente na participação dos projetos previstos na proposta

                                                                                        23
pedagógica e a disponibilização por parte da Diretoria de Regional de Ensino de
             Sobradinho de um professor para ministrar as aulas de Dependência de
             Matemática.
       • Observou-se que as habilidades relativas à leitura e ao desenvolvimento do
             raciocínio lógico-matemático, bem como o desenvolvimento de um projeto
             “disciplinar” devem ser as prioridades dos projetos da escola;
       • Foi passado como aspecto negativo o pouco envolvimento das famílias no
             acompanhamento aos educandos quanto à atenção aos mesmos na realização das
             atividades extra-classe, bem como quanto ao comparecimento dos mesmos nas
             reuniões ou quando solicitados na escola; observou-se que o rendimento
             acadêmico e o comportamento dos alunos cujos pais são mais presentes na escola,
             seus resultados são melhores.


                    Para os anos letivos de 2010 e 2011, daremos prioridade aos projetos que
       desenvolvam as habilidades de leitura, interpretação e o desenvolvimento do
       raciocínio lógico-matemático e a integração da escola/família. Para tanto será
       necessário à revitalização do espaço da quadra Poliesportiva, integração de alunos do
       ensino especial às atividades do ensino regular, o desenvolvimento do projeto de
       leitura, estimular a aplicação do projeto de xadrez. Quanto à integração da família com
       a escola e os problemas “disciplinares” dos alunos, esperamos alcançar êxitos com a
       participação do SOE e com a busca de parcerias externas seja oferecendo palestras à
       comunidade ou alternativas que possam estar em consonância com a demanda da
       comunidade escolar.




                                             OBJETIVOS




    Geral:


•   O Centro de Ensino Fundamental 08 baseia sua ação educativa nos objetivos dos
    princípios da universalização de igualdade de acesso, permanência e sucesso da
    obrigatoriedade da educação básica e da sua gratuidade.


                                                                                           24
•   Contribuir para a construção de uma escola dinâmica, como um espaço cultural de
    socialização e desenvolvimento do educando, uma escola inovadora e comprometida com
    a formação de cidadãos capazes de agir e transformar sua realidade, visando o bem estar
    da coletividade, preparando-os para praticar o uso da cidadania, cumprindo seus deveres e
    exercitando seus direitos.




    Específicos


•   Conscientizar o aluno da importância da escola para sua vida;
•   Compreender o indivíduo como cidadão político e social, com direitos e deveres,
    adotando atitudes responsáveis para si e para os outros;
•   Criar situações de aprendizagem onde o aluno busque trabalhar de forma autônoma, sem
    discriminação e valorizando as diferenças, sejam elas de qualquer natureza;
•   Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva em todas as situações sociais
    existentes, sendo capazes de tomar decisões, formular opiniões e realizar-se como
    cidadãos;
•   Fortalecer os vínculos escola/comunidade, os laços de solidariedade humana e
    convivência harmônica recíproca para o pleno exercício do bem estar individual, coletivo
    e social.
•   Criar situações para que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a
    experimentação, pesquisa, utilização de recursos e técnicas de elaboração e organização
    de informações necessárias à construção do seu conhecimento;
•   Trabalhar numa perspectiva interdisciplinar, onde o aluno seja capaz de relacionar teoria e
    prática com aplicações no cotidiano, contemplando os temas transversais;
•   Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de competências,
    habilidades e a formação de valores e atitudes positivos;
•   Promover a valorização do professore, enquanto profissional e agente transformador da
    realidade sócio-cultural da comunidade local.




                                                                                            25
PRINCIPIOS NORTEADORES


                A educação é um processo dinâmico e deve acompanhar a evolução dos tempos
modernos para que não se torne obsoleta e deixe de cumprir o seu importante papel na
formação do cidadão crítico e participativo no que diz respeito às questões políticas, sociais e
culturais.
                Com base nessas considerações, adotaremos como princípios norteadores:


                    •   A lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) (Lei nº 9394/96);
                    •   Os Parâmetros curriculares Nacionais (PCN);
                    •   O Parecer nº 04 da Câmara de Educação Básica referente às Diretrizes
                        Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental;
                    •   A Proposta Pedagógica das Escolas Públicas do Distrito Federal;
                    •   O Currículo da Educação Básica do Distrito Federal e os
                    •   Quatro Pilares da Educação – UNESCO.


                I – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº9394/96)


             A LDB aprovada em 20 de dezembro de 1196 consolida e amplia o dever do poder
público para com a educação em geral e em particular para com o ensino fundamental,
assegurando aos educandos “a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”, fato que confere ao
ensino fundamental, ao mesmo tempo, um caráter de terminalidade e de continuidade.


                II – Parâmetros Curriculares Nacionais


             Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a
educação básica em todo o país. Sua função é garantir o respeito às diversidades culturais,
regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada
e complexa.
             O conjunto das proposições expressa nos PCN’s, respondem às necessidades de
referenciais a partir dos quis o sistema educacional do país se organize para que a educação
possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania.



                                                                                             26
III – Diretrizes Curriculares Nacionais (parecer º 04 da Educação Básica)


         As Diretrizes Curriculares Nacionais (29/01/1198) são conjuntos de definições
doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, que
orientarão a escola na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de sua
Proposta Pedagógica.


             IV – Proposta Pedagógica das Escolas do Distrito Federal


         A política da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal se alicerça no
compromisso de ter como centro de interesse o aluno, levando em consideração suas
experiências e acrescentando novas aprendizagens significativas e contextualizadas. O C.E.F.
08, com base nestas considerações, se compromete em criar condições para que o aluno, além
disso, goste da escola; sinta que é respeitado, para poder respeitar; sinta que é estimulado em
suas capacidades; possa se expressar e se manifestar com confiança.


             V – Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal


         O Currículo das Escolas Publica do Distrito Federal é um documento compatível
com “um novo tempo da educação”. A elaboração desse currículo pressupõe o respeito a
alguns princípios básicos e importantes para o alcance dos objetivos traçados pelo C.E.F. 08
de Sobradinho.
                 •   Principio da Interdisciplinaridade – Trata os componentes curriculares de
                     forma integrada para que ao aluno entenda um mesmo fenômeno, sob
                     diferentes pontos de vista.
                 •   Princípio da Contextualização – Tem como ponto de partida a
                     experiência dos educandos, o contexto onde estão inseridos, gerando a
                     partir daí as aprendizagens significativas.
                 •   Valores e atitudes – Permeiam o currículo em sua totalidade. São
                     determinantes no que diz respeito à conduta e a postura do educando em
                     relação a si próprio. Neste contexto, no planejamento das atividades
                     docentes do C.E.F. 08, incluem-se as estratégias que favoreçam a
                     formação de valores e atitudes em seus alunos.
                 •   O desenvolvimento de competências – Compreende a capacidade dos
                     alunos em executar ações e operações mentais que atuem junto aos
                                                                                   27
conhecimentos e experiências adquiridas, desenvolvendo habilidades,
                     isto é, o saber fazer.
                 •   Avaliação – Deve ser centrada nas aprendizagens significativas e no
                     progresso do aluno. Essa avaliação deverá caracterizar-se como
                     diagnóstica, processual, contínua, cumulativa e participativa.


                             VI – Os Quatro Pilares da Educação - UNESCO
         O relatório de Jacques Delors, publicado pela UNESCO em 1996, depois de muitas
discussões, chegou a conclusão de que pelo menos quatro eixos fundamentais deveriam
nortear a educação no século XXI:
                 •   Aprender a apreender;
                 •   Aprender a fazer;
                 •   Aprender a conviver juntos;
                 •   Aprender a ser.
         Esses quatro pilares estão presentes na filosofia do C.E.F. 08 de Sobradinho, pois
contribuem para a melhoria da qualidade da educação e abrangem o ser dos aspectos
cognitivo ao ético, do estético ao técnico, do imediato ao transcendente.


                        PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS


         A escola insere-se em um contexto no qual às mudanças são constantes e ocorre em
um ritmo cada vez mais acelerado, cujas características são determinadas pelos avanços
tecnológicos, pelas informações, tendo como veículos de propagação as diversas mídias, em
especial a televisão (por ser este o recurso tecnológico dos mais acessíveis à grande maioria
das pessoas). É também marcado pelo apelo ao comportamento empreendedor, pensamento
criativo, poder de iniciativa e de decisão, ao desenvolvimento do raciocínio crítico e reflexivo,
enfim, exigindo das pessoas uma visão do todo, em se tratando de uma realidade globalizada.
Nesse contexto, a escola, testemunha de uma grande contradição social e econômica (em nível
de Brasil) como também dos conflitos políticos, econômicos e culturais mundiais, questiona-
se como desenvolver a prática educativa que possa corresponder às necessidades desse
contexto?
         Um modelo de escola em que predomina a visão de transmitir conhecimentos, alheia
aos fenômenos naturais de mudanças e construções de novos valores sociais, nega também a
construção do saber, pois não existe conhecimento sem a consideração do meio e as

                                                                                              28
interferências que ele promove no processo ensino e aprendizagem. A este tipo de
posicionamento da escola, Morin (2000, pg.13), atribui as “cegueiras do conhecimento”: o
erro e a ilusão, em que critica o conhecimento fragmentado, descontextualizado.

                 “A era planetária necessita situar tudo no contexto e no complexo planetário. O
                 conhecimento do mundo como mundo é necessidade ao mesmo tempo intelectual e
                 vital (...) Para articular e organizar os conhecimentos e assim reconhecer e conhecer
                 os problemas do mundo é necessário a reforma do pensamento” (Id. Pg. 35).


         A educação passou por várias mudanças no decorrer dos tempos. Novos rumos eram
traçados, quando colocados em questão os aspectos relacionados ao processo ensino e
aprendizagem. Quando estes não iam bem quanto a sua intenção e eficácia, novas formas de
atuação da escola eram buscadas. Hoje se percebe essa busca como um processo dinâmico no
contexto escolar, busca pautada nas exigências do contexto atual, fundamentada nos
princípios da educação de qualidade, motivadora e que além de despertar o interesse do
educando, permita-lhe satisfação pessoal na busca da própria formação. Essa busca por
melhorias, é um esforço que deve ser coletivo e isso implica na quebra paradigmática de um
conjunto de ações relacionadas à prática educativa. De acordo Lück (1995) não basta mudar
um ou outro aspecto da ação educativa, tendo em vista seus resultados isoladamente, sugere
que se deve rever a visão conjunta de todos os aspectos orientada pelo seu paradigma. Essa
mudança, ainda segundo a autora, implica em ações correspondentes, interativa e
interdisciplinar, as quais devem ser orientadas pela visão conjunta de seus desdobramentos.
Lück afirma que o mundo oferece uma gana de possibilidades aos educandos e a escola
trabalha orientada de acordo a ótica convencional e pragmática, às vezes até mostrando a
realidade, mas sem permitir tocá-la ou experimentá-la, e, nesse caso, estará referendando a
proposição de vitrine e explicando o mais e o maior pelo menos, e o menor. É justamente essa
condição que torna o processo ensino e aprendizagem, desmotivador, enfadonho e irrealistico
para o aluno. Partindo desse pressuposto podemos identificar que um dos inimigos da prática
educativa reside na ótica reducionista e fragmentada do conhecimento.


                      “Para que a educação se transforme em um processo estimulante de formação do
                        aluno e promotor de aprendizagens significativas é necessário adotar uma ótica
                        que esteja em acordo com os fundamentos e princípios de que o papel da
                        educação é o de levar o aluno a conhecer o mundo e a conhecer-se no mundo de
                        modo participativo e atuante como sujeito desse processo” (Id. 1995).

         Segundo Morin (2000), a reforma do pensamento, da educação é uma questão
paradigmática.



                                                                                                  29
“A esse problema universal confronta-se a educação do futuro, pois existe
                          inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre, de um lado, os saberes
                          desunidos, divididos, compartimentados e, de outro, as realidades ou problemas
                          cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais,
                          globais e planetários”. (Id. Pg. 36).


         Para que o conhecimento seja pertinente, a educação deverá tornar evidente: o
contexto, o global, o multidimensional e o complexo, ainda na visão de Morin. A
interdisciplinaridade não representa o remédio para todos os males da educação. Ela
corresponde a uma ótica que deve ser refletida sempre, é uma orientação para um trabalho que
possibilite renovar a motivação de professores e alunos.
         Trabalhar orientado pelo foco da interdisciplinaridade requer, por parte dos
educadores a visão de que a finalidade do ensino não é só a de transmitir conhecimentos, ela
vai além, pois é de responsabilidade da escola a formação do ser humano para a vida, para que
ele seja capaz de tomar iniciativas e decisões para a resolução de problemas, que lhe
possibilite o conhecimento científico para a compreensão da realidade, permitindo-lhe
condições para dela participar.
         Atuar numa proposta interdisciplinar defende Lück (1995), exige visão ao mesmo
tempo aberta, abrangente e de futuro, que permita ver o todo em projeções futuras,
perspectiva interativa, capacidade de ação como sujeito dos processos sociais. A autora
exemplifica que no caso da educação, deve-se ter clara uma imagem da dinâmica da escola,
de si próprio nessa escola e nessa dinâmica, de seu trabalho, de seus resultados, de seus
alunos, de hoje e daqui a alguns anos; ressalta que se deve procurar compreender as
diferenças culturais dentro da escola e a sua interatividade na prática pedagógica e na
formação da sua dinâmica; que o professor deve perceber-se como um agente capaz de
promover transformações na vida do educando e da própria escola e tudo isso demanda uma
visão conjunta e interativa com o meio.
         A prática interdisciplinar não é obtida estabelecendo relações entre conhecimentos
considerados de modo desvinculado da realidade que representam. A problematização e a
resolução de problemas constituem a base da prática interdisciplinar e a construção de
conhecimentos se dá a partir de estágios de maturação de consciência. Daí resulta a
construção da consciência pessoal globalizadora, capaz de compreender complexidades cada
vez mais amplas. (LÜCK, 1995).
         O Referencial Curricular da Educação Básica do Ensino Fundamental – anos iniciais
e finais - das Escolas Públicas do Distrito Federal privilegia construção de competências e
habilidades e aponta a necessidade de se trabalhar os Temas Transversais, defendendo uma
aprendizagem significativa e interdisciplinar.
                                                                                                        30
“A escola está inserida num contexto social no qual atua, modifica e do qual sofre
                 influências; ela não pode fugir às discussões relativas a essa sociedade: é
                 necessário que trate das questões que interferem na vida dos alunos e com os quais
                 eles se vêem confrontados no seu dia-a-dia”. (...) “Uma orientação didático-
                 pedagógica pertinente é a indicação da pedagogia de projetos para se trabalhar os
                 Temas Transversais, pois ela não só considera as necessidades dos alunos como
                 também edifica a aprendizagem a partir de um contexto significativo e da
                 interdisciplinaridade”. (DISTRITO FEDERAL, BRASIL, 2002).

          Nessa perspectiva, o Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho, busca uma
ação educativa centrada na construção de aprendizagens significativas e o desenvolvimento de
competências, norteando-se pelos princípios éticos e morais em que estão consolidadas as
relações sociais, as do mundo do trabalho e as de convivência com o meio ambiente, numa
abordagem interdisciplinar dos temas já previstos no Currículo do Ensino Fundamental das
Escolas Públicas do Distrito Federal.
         A atenção dessa unidade de ensino está na formação do ser humano, para que possa
enfrentar os desafios emocionais e profissionais que encontrará ao longo da vida. Por isso é
tão importante trabalharmos valores como respeito, esperança, solidariedade, justiça, amizade,
honestidade, união, dedicação e a vontade de aprender e de construir um mundo de paz.
          A escola não é colocada aqui apenas como um espaço formal de aprendizagem, mas
sim onde se adquire o conhecimento por meio de experiências vividas. Nosso objetivo,
portanto, é educar para a vida, fazendo com que o aluno cresça em todos os sentidos.
         Os educadores desta escola se empenham tanto em construir conhecimentos, quanto
em ensinar valores que são a base para que, no futuro, o aluno seja um adulto feliz, capacitado
e consciente de seu papel na sociedade. Trabalha-se com o foco na descoberta do potencial do
aluno e, em contrapartida, atende ao desenvolvimento de estratégias eficazes de aprendizagem
dos alunos com defasagens (dificuldades de aprendizagem) ou com altas habilidades,
adotando o portfólio como recurso para diagnóstico. Neste sentido, a integração com a sala
de recursos para altas habilidades torna-se essencial para a aplicação do Modelo de
Enriquecimento Escolar, no qual a escola torna-se um lugar de descoberta de talentos.
(Renzulli, 1997). (Projeto em anexo)
         Para alcançar os objetivos propostos, o estudo das diversas áreas do conhecimento
tem como acepção o desenvolvimento de habilidades tais como: de criar, de refletir, de
construir, de aprender, de participar, de expressar e, principalmente de compreender o mundo
com suas complexidades, de modo que o educando possa fazer a relação destes conceitos com
os conteúdos que “ganham vida” ao estabelecer significado no que aprende, ou seja, na
conexão da teoria com o mundo real.



                                                                                                31
Considerando que esta Unidade de Ensino atende alunos do Ensino Fundamental -
anos finais da 2ª etapa, 5ª, 6ª e 7ª séries – e também a Educação de Jovens e Adultos (EJA)
entendemos que os conteúdos das diferentes áreas de ensino deverão referir à construção das
capacidades intelectuais dos alunos, o pensamento autônomo, a construção da própria
identidade e a consciência crítica, para que possam compreender e participar ativamente da
vida social dando continuidade aos seus estudos.
         Durante o processo pedagógico, estabelecemos condições para que o educando vá
adquirindo de forma sistemática os conteúdos escolares, através de uma ação educativa que
não esteja restrita somente ao conteúdo, nem aos elementos que a criança apresenta
espontaneamente. Optamos por uma ação pedagógica que possibilita desenvolver no aluno
uma forma de entrar em relação com o conhecimento enfatizando a curiosidade, o
questionamento e a reflexão.
         Os alunos de 5ª, 6ª e 7ª séries e turmas da EJA - estes últimos em defasagem em
idade e série - apresentam uma faixa etária na qual a maior parte deles já se encontra na
adolescência. O corpo docente procura trabalhar compreendendo esta fase da vida,
direcionando seus propósitos e projetos para esta pessoa em construção, através do trabalho
consciente, que une currículo e ética, que procura pensar nas dimensões humanas e plurais,
despertando no jovem a sensibilidade para atender à necessidade de pensar a Justiça, a
Igualdade, a Liberdade, a Humanidade a Solidariedade, valores universais que levam ao
diálogo, que buscam a dignidade humana.




                                                                                        32
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

           Dada à importância da unidade de ação dos professores e variedade de problemas
que transcendem o âmbito da sala de aula, faz-se necessário um maior relacionamento entre o
corpo docente e o corpo diretivo, constituído por:

    Lauriney Moraes de Souza                          Diretor
    Eliane Justino da Costa Paniago                   Vice-Diretora

    Walter dos Santos Silva                           Supervisor Administrativo -

    Gil Ribeiro Siqueira                              Supervisor Administrativo - Noturno

    Adetônio do Natal e Sousa                         Supervisor Pedagógico - Diurno

    Welder Lima de Ataídes                            Supervisor Pedagógico - Noturno

    Risoleta das Neves                                Chefe de Secretaria

    Eglaer Fátima de Sena                             Auxiliar de Secretaria

    Wellington Santos Silva                           Auxiliar de Secretaria

    Gisele Neves de Souza                             Orientadora Educacional - Diurno

    Susan Mariana C. Fernandes                        Orientadora Educacional - Noturno

    Patrícia Cabral Limão Andrade                     Coordenadora

    Maricleud Domingues Rego                          Coordenadora

    Fábio Santana de Oliveira                         Coordenador
                                                      Coordenadora
    Rejane Rodrigues Torres


                            ORGANIZAÇÃO CURRICULAR


         As Diretrizes Curriculares Nacionais colocam a escola como agente principal da
definição do currículo.
         A escola deve elencar habilidades/competências de forma interligada por área
(interdisciplinaridade) para que os educandos adquiram conhecimentos capazes de torná-los
cidadãos críticos, versáteis e hábeis para continuar aprendendo e se adaptando às constantes
exigências do mundo globalizado.
         A organização curricular implementada no C.E.F. 08 de Sobradinho visa a
transformação individual e social dos educandos. Concebemos um currículo que permita ao
educando a criar, inovar e não somente a reproduzir ou desempenhar atividades que não sejam
significativas. Propomos um currículo que contemple os temas e preocupações mundiais e que
se baseie, também, no contexto sócio-histórico, nos valores culturais da população candanga e
                                                                                            33
brasileira. Tal currículo deve privilegiar o processo de ensino e aprendizagem centrado no
contexto, permeado por uma visão crítica, tanto da parte do professor quanto do aluno.


• Coordenação pedagógica


         A coordenação pedagógica é o momento em que todo o corpo docente, os
coordenadores pedagógicos e a direção definem uma linha de trabalho comum (planejamento
coletivo), onde são definidos os fins que se pretendem alcançar e os meios necessários para
que esses fins sejam realmente atingidos.
         Para que a escola cumpra seu papel, faz-se necessário implantar uma sistemática de
encontros e reuniões semanais, em que professores, coordenadores e direção possam estar
analisando conjuntamente seu fazer pedagógico.


• Serviço de Orientação Educacional (SOE)


         A proposta do Serviço de Orientação Educacional (SOE), independentemente da
série ou da faixa etária com a qual se trabalha, é atender às necessidades dos estudantes.
Nosso foco principal é, a partir do estabelecimento de um vínculo de confiança, ajudar criança
e o adolescente na promoção do seu amadurecimento como ser humano e como aluno.
         O SOE está de portas abertas para acolher, ouvir, atender, orientar e acompanhar os
processos educacionais. Assim, enfatizando e otimizando a vida e o amor que temos de ter
pelas pessoas, além do respeito ao outro e às diferenças entre todos, como preconiza a
educação. Com esse intuito e formato de trabalho, lidamos diariamente com possibilidades e,
também, limites sempre buscando preparar nosso aluno para a vida, dando oportunidade a
situações de protagonismo com a tomada de decisão. Entendemos que, além dos
conhecimentos de que o aluno se apropria, os valores éticos, de convivência social e espiritual
são fundamentais a serem desenvolvidos.
         A partir da 5ª série, organizamos as lideranças de sala de aula e cooperamos com
projetos que dão oportunidade ao estudante de se sentir sujeito, de ser um protagonista.
Também, participamos, juntamente com os professores, coordenações e equipe diretiva, do
Conselho de Classe – processo que tem como objetivo avaliar o desenvolvimento do aluno e
encontrar, em conjunto, alternativas para resolução de problemas e dificuldades dos alunos e
das turmas. Outro desafio do SOE é qualificar as ações pedagógicas, processo em que as
famílias são chamadas a colaborar, mantendo, assim, uma parceria contínua e mútua com a
intenção de melhorar o desenvolvimento do estudante. Atuamos diretamente com pais,
                                                                               34
professores especialistas que acompanham os nossos alunos, nas áreas cognitiva, afetiva e
social, visando à promoção do crescimento frente às limitações apresentadas. O firmamento
de parcerias com outras instituições, tais como, Centros de Saúde, garante a extensão de ações
que fortalecem a saúde física e mental dos educandos. Estabelecemos, portanto, nesta unidade
de ensino, o Programa de Saúde na Escola, que tem como metas: contribuir com a melhoria
do desempenho escolar; contribuir para a promoção de qualidade de vida e diminuição de
riscos à saúde; reduzir vulnerabilidades sociais; promover a cultura de paz e enfrentamento da
violação dos direitos humanos. Acreditamos na superação das dificuldades e no crescimento
global.


• Partes Diversificadas


          A implantação das partes diversificadas na organização curricular do ano letivo
presente se dará através de projetos, que têm como meta à interação do corpo estudantil às
necessidades que encontrarão em sua vida social e cultural; portanto, os projetos
contemplarão às necessidades dos educandos. Neste espaço da elaboração dos projetos, serão
levantados pela equipe pedagógica da escola, professores e pais de alunos, os temas relevantes
e de interesse para a comunidade a qual a escola atende. Tais projetos serão contemplados em
três áreas: Códigos e linguagens Ciências e Matemática.
          Os    projetos   desenvolvidos     na   Parte    Diversificada    considerarão    a
interdisciplinaridade e a contextualização dos temas a serem desenvolvidos com os demais
componentes curriculares. Tais Projetos Interdisciplinares envolverão assuntos da vida real
dos educandos para que possam buscar significado entre as áreas do conhecimento e se
prepararem para o exercício da cidadania, para a vida do trabalho e a construção de uma
existência mais feliz e humana.
          A cada bimestre serão desenvolvidos projetos, escolhidos a partir das necessidades
reais da comunidade escolar.


• Temas geradores


          Como fora abordado anteriormente, para estar em consonância com as demandas
sociais emergentes, faz-se necessário que a escola trate em suas ações pedagógicas de
questões que interferem na vida dos alunos e com as quais se vêem confrontados no seu dia a
dia. A nossa proposta sugere o tratamento transversal de temáticas sociais na escola como
forma de contemplá-las na sua complexidade, sem restringi-las a abordagem de uma única
                                                                                   35
área. Tal abordagem fundamenta-se na a Lei Federal nº 9394/96, em seu artigo 27, inciso I, na
qual destaca que os conteúdos curriculares da educação básica deverão observar a “difusão de
valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao
bem comum e a ordem democrática”.
         Nessa perspectiva, as problemáticas sociais em relação à ética, cidadania, meio
ambiente, saúde, orientação sexual e prevenção às drogas são integradas na proposta
educacional do C.E.F. 08 como Temas Transversais. Os temas escolhidos partiram de uma
urgência que a comunidade, a qual a escola atende, demanda.
         Desenvolver um trabalho pedagógico baseado na transversalidade pressupõe um
tratamento integrado das áreas e um compromisso com as relações interpessoais no âmbito da
escola, pois os valores que ser quer transmitir, os experimentos na vivência escolar e a
coerência entre eles devem ser claros para desenvolver as capacidades dos alunos de intervir
na realidade e transformá-la, tendo essa capacidade relação direta com o acesso ao
conhecimento acumulado pela humanidade.
         O conjunto de documentos de temas transversais discute a necessidade de a escola
considerar valores gerais e unificadores que definam seu posicionamento em relação à
dignidade da pessoa, a igualdade de direitos, a participação e co-responsabilidade de trabalhar
pela efetivação do direito de todos à cidadania.
         A proposta pedagógica do C.E.F. 08, portanto, fundamenta-se na prática da
interdisciplinaridade e transversalidade, por considerar que ambas formam uma teia de
relações no tratamento às questões a serem trabalhadas na escola. A perspectiva
interdisciplinar alimenta a transversalidade e vice-versa, na medida em que, ambas buscam
inter-relação dos campos do conhecimento e a significação/relação dos mesmos com as
questões da vida real do educando e de sua transformação, exigindo, para isso, o rompimento
com uma perspectiva disciplinar rígida, segmentada no tratamento das áreas do conhecimento.
         O conjunto de documentos de temas transversais discute a necessidade de a escola
considerar valores gerais e unificadores que definam seu posicionamento em relação à
dignidade da pessoa, a igualdade de direitos, a participação e a co-responsabilidade de
trabalhar pela efetivação do direito de todos à cidadania.


         Uma breve reflexão sobre os temas escolhidos pelo C.E.F.08:

• Os pilares da ética
         Senso de justiça, zelo, cidadania, sinceridade, respeito e responsabilidade.


                                                                                            36
A proposta desta Unidade de Ensino é que a ética expressa na construção dos
princípios de respeito mútuo, paz, justiça, zelo, cidadania, sinceridade, responsabilidade seja
reflexão sobre diversas atuações humanas e que a escola considere o convívio escolar como
base para a aprendizagem, não havendo descompasso entre “o que diz” e “o que se faz”.
Partindo dessa perspectiva, o tema transversal ÉTICA traz a proposta de que a escola realize
um trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, a qual depende mais de
experiências de vida favoráveis do que de discursos e repressão. No convívio escolar, o aluno
pode aprender a resolver conflitos em situações de diálogo, pode aprender a ser solidário ao
ajudar e ao ser ajudado, pode aprender a ser democrático quando tem a oportunidade de dizer
o que pensa, submeter suas idéias ao juízo dos demais e saber ouvir as idéias dos outros com
respeito.


• Meio ambiente:


            A formação de uma mentalidade consciente e respeitosa em relação ao meio
ambiente é compromisso do C.E.F. 08. A questão será parte integrante de todo o trabalho do
ano letivo, aplicando as ações que constam na Agenda 21 (ver projeto em anexo); além de
incentivar o promissor cidadão a ingressar-se no mercado de trabalho com uma consciência
humanista.


                                         AVALIAÇÃO


            Esta Unidade Escolar, apoiando-se no currículo da base nacional comum, prioriza o
ensino enquanto construção do conhecimento, o desenvolvimento das potencialidades dos
alunos com vistas a uma inserção e participação na construção do ambiente social. Nessa
perspectiva, a avaliação desenvolvida na escola, busca superar a utilização de critérios de
verificação de aprendizagens que têm como objetivo central classificar, ajuizar e aferir valores
à aquisição de conceitos.       Avaliar para o desenvolvimento de habilidades pressupõe
“respeitar o desenvolvimento contínuo do aluno, considerando seu desenvolvimento
individual, suas necessidades e potencialidades”. (SEDF 2006). Desse modo, espera-se uma
avaliação que utilize os diversos recursos ou instrumentos que possam contemplar as
diversidades dos educandos em seu desempenho.
            Portanto, a avaliação fundamenta-se nos princípios das dimensões diagnóstica,
processual, cumulativa e participativa; que busca, por meio da própria avaliação, informações
que possam contribuir para o desenvolvimento contínuo do aluno na construção e aquisição
                                                                                      37
de habilidades e competências, como também, busca o redimensionamento das estratégias
pedagógicas, o que caracteriza a avaliação formativa. Tal avaliação está presente na Proposta
Avaliativa da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e na LDB 9394/96 que
destaca:
               “A avaliação, portanto é baseada n a confiança, na possibilidade dos educandos constituírem
      suas próprias verdades, além de valorizarem suas manifestações e interesses. Deve ser indissociável da
      ação educativa, observadora e investigativa, considerada como mais uma oportunidade que favorece e
      amplia as possibilidades aprendizagens significativas dos alunos”. (Currículo da Educação Básica do
      DF, p. 269).


           O CEF08 busca oportunizar os alunos o acesso a diversos instrumentos de avaliação
(testes, provão semestral contextualizado com um tema gerador, apresentação de seminários,
trabalhos coletivos e individuais, e outros) de modo que os professores possam identificar
informações sobre a aprendizagem dos alunos, ao passo que avalia, também, o trabalho
docente.
           No processo de avaliação do trabalho docente, inclui-se ao mesmo tempo, a
avaliação da proposta pedagógica da escola. Esta não deve ser estática, uma vez que estamos
em um contexto de grandes transformações, a proposta pedagógica da escola deve ser
constantemente avaliada e redimensionada no sentido de acompanhar e atender as
necessidades que a clientela requer.
           De forma a viabilizar o entendimento das questões referentes à escrituração das
avaliações em diário de classe, estruturou os quadros de identificação das atividades
avaliativas com as respectivas menções, conforme é apresentado abaixo:


            Modelo 01
    Atividades               Teste                 Prova           Média Provisória    Recuperação         Média Final
  Diversificadas         (2.0 pontos)           (3.0 Pontos)                            Contínua
   (5.0 pontos)




           Modelo 02
          Atividades Diversificadas                     Teste           Prova           Média        Recuperação   Média
                (5.0 pontos)                        (2.0 pontos)     (3.0 Pontos)     Provisória      Contínua     Final
Trabalho 01     Trabalho 02      Participação
(2.0 pontos)    (2.0 pontos)     (1.0 pontos)


           No modelo 01, as atividades diversificadas são expressas a critério do professor
regente, apresentando o somatório de todas as atividades, em coerência com a pontuação
máxima. A descrição de cada atividade diversificada se dará nas informações complementares
do diário de classe em seu respectivo bimestre.

                                                                                                                         38
PROGRAMAS PEDAGÓGICOS ESPECÍFICOS


1. Agenda 21: surgiu da necessidade de despertar a atenção dos alunos para os problemas
   vivenciados no contexto social no qual os discentes convivem relativos ao meio ambiente:
   a água, lixo, dengue e um trabalho de conscientização de respeito e valorização do
   patrimônio natural presente no contexto local (Parque Canela de Ema) e todas as ações
   que se fizerem necessárias, a partir da reflexão das necessidades locais e global.
           Execução: Início no 1º bimestre até o 4º bimestre.


2. Despertando os valores na escola. Tem o objetivo de desenvolver atitudes de respeito
   pelo eu, pelos outros e pelo meio ambiente entendendo que respeito é um estado de
   consciência que nasce da percepção do valor de todas as coisas.
           Execução: 1º bimestre


3. Drogas: surgiu da necessidade de esclarecer aos alunos o que são drogas, quais os tipos e
   os efeitos que elas provocam. Informar quanto à dependência de drogas e suas
   conseqüências. Conscientizar aos alunos sobre os danos sociais, físicos e psicológicos,
   causados pelo uso de drogas.
           Execução: 2º bimestre


4. Esporte e integração: Surgiu da necessidade de promover a integração da comunidade
   escolar, de estimular a prática esportiva e melhorar o relacionamento entre alunos/alunos,
   alunos/ professores e alunos e servidores da escola.
           Execução: Um por Semestre.


5. Família na Escola: em função da necessidade de estimular a participação familiar no
   cotidiano escolar, incentivamos a pesquisa, aguçando a curiosidade e o desenvolvimento
   do raciocínio crítico e reflexivo, como um momento de culminância para apresentação de
   temas fruto de uma pesquisa e análise reflexiva a partir de situações problema vivenciados
   no contexto social dos discentes.
           Execução: Um dia letivo.


6. Projeto de leitura e sarau de leitura: nasceu da necessidade de despertar o interesse, e o
   prazer dos alunos pela leitura, estimulando também, a expressão artística.
           Execução: anual.

                                                                                          39
7. Jornal da Escola: Elaborado com o objetivo de estimular os alunos a adquirirem o gosto
   pela leitura, criação de textos, como meio de divulgação de alunos talentos, informações
   da escola de interesse da comunidade. O jornal pretende ter alcance para além dos muros
   da escola, atendendo os alunos, professores e a comunidade em geral.
           Execução: anual.


8. Integração da Sala de Recursos para Altas Habilidades com o Ensino Regular: essa
   parceria se torna necessária para as atividades de enriquecimento com alunos do ensino
   regular do CEF08.      Os trabalhos desenvolvidos contribuem para a identificação de
   talentos, despertando os educandos, por meio de atividades enriquecedoras e
   significativas.
             Execução: anual


9. Comemoração de datas especiais para os educandos: consiste na realização de eventos
   que valorizem a cultura local e promova a interação dos educandos com toda a
   comunidade escolar.
           Execução: anual


10. Arte na escola: tem o objetivo de promover o desenvolvimento de habilidades voltadas
   para a produção e apreciação das manifestações artísticas.
           Execução: bimestral


11. Turmas e alunos destaques: promover a participação e integração dos alunos em ações
   de interesses coletivos e individuais, valorizando as múltiplas habilidades.
           Execução: bimestral.


12. Disciplinar: corresponde a um conjunto de ações voltadas para promover a boa
   convivência na comunidade escolar e assim, evitar possíveis problemas de desvio de
   conduta. Neste projeto contamos com a parceria do Conselho Tutelar para trabalhar no
   sentido de orientar o educando e a família.
           Execução: anual.


13. Projeto Novos Rumos: Nessa atividade ações de aperfeiçoamento profissional são
   oferecidas aos alunos da EJA. Há aplicação de curso de capacitação ao empregado
   doméstico, com intuito de resgatar a auto-estima e a inserção no mercado de trabalho de
   jovens que freqüentam as aulas.
                                                                                        40
Execução: 2º bimestre


14. Projeto Interventivo: A ação consiste em recuperar o aluno defasado no aspecto
   pedagógico, na série cursada no ano letivo, com a aplicação de atividades e o
   acompanhamento do professor regente, visando atingir os melhores resultados nas
   avaliações individuais.
          Execução: anual




                                                                               41
BIBLIOGRAFIA

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NOVA ESCOLA. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Fáceis de entender. 1ª à 4ª
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                                                                                       42
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL – Ensino Fundamental
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Revista Gestão em rede / Agosto 2007 – N° 79 – Setembro 2007 – N° 80.

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                                                                                    43
ANEXOS




         44
PARTE DIVERSIFICADA – 01




                EMBARCANDO NA LEITURA E ESCRITA

JUSTIFICATIVA

        Devido às dificuldades que os alunos têm de interpretação, produção e assimilação das
idéias contidas nos textos de diversos matizes; surgiu a necessidade de se criar um projeto de
leitura e escrita.
        O projeto reforçará hábitos saudáveis como saber esperar a sua vez de falar,
compreendendo mais claramente os elementos da comunicação.



OBJETIVOS GERAIS

    •   Aguçar a curiosidade do aluno;
    •   Incentivar a criatividade e despertar o raciocínio criativo;
    •   Conscientizar sobre o papel lúdico da leitura;
    •   Ampliar a visão da compreensão de si e do mundo que nos cerca;
    •   Preparar o aluno, para redigir textos mais conexos e coerentes;
    •   Trabalhar a intertextualidade;
    •   Nortear o aluno, para a confecção de trabalhos de pesquisa.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    •   Compartilhar os trabalhos pedagógicos por meio de exposições, mural, dramatização,
        declamação de poesias, apresentação de músicas e paródias;
    •   Coletânea dos trabalhos confeccionados em sala de aula por meio de varal;
    •   Preenchimento de roteiro de leitura.

                                                                                           45
•   Realizar leituras de diversos livros de literatura infanto-juvenil;
   •   Proporcionar o contato com toda e qualquer produção literária, que as levem à magia,
       à musicalidade, à criatividade, e ao encantamento ao ouvi-las;
   •   Despertar a concentração ao ler as histórias;
   •   Conscientizar os alunos da importância do zelo ao manusear os livros;
   •   Respeitar a hora que uma pessoa estiver lendo uma história, fazendo silêncio;
   •   Realizar leituras ou dramatizações de fabulas, que tenham como centro / moral alguns
       valores: respeito, amor, responsabilidade, limpeza, organização etc.

DESENVOLVIMENTO


O projeto de PD1 terá uma hora aula por semana e seguirá as seguintes orientações:

1o Bimestre

       Os alunos aprenderão, durante as aulas do 1o bimestre, o que é uma pesquisa científica
e a importância do trabalho científico para a sociedade hodierna. Haverá leitura de
descobertas que foram propiciadas pela pesquisa científica e debates sobre os temas lidos. E
no final do bimestre os educandos farão uma pesquisa científica, seguindo os passos e
orientações do professor responsável pelo projeto.


2o Bimestre


       Neste bimestre os alunos farão uma viagem pelo mundo fantástico da literatura
infanto-juvenil. Serão organizadas caixas de leitura que serão levadas às aulas de PD1. Os
livros das caixas de leitura serão escolhidos pelos professores, depois de uma seleção prévia.
Durante as aulas, os alunos lerão os livros que mais chamarem a sua atenção ou todos lerão
um mesmo livro escolhido pelo professor. Haverá debates, confecção de desenhos e fichas de
leitura para serem preenchidas pelos alunos.


3o Bimestre


       Neste bimestre, as aulas de Pd1 serão voltadas integralmente às habilidades
relacionadas a leitura, escrita e reescritura de textos. Os professores levarão, inicialmente,
textos sem a conclusão para serem terminados pelos alunos, posteriormente os alunos
produzirão textos completos, após exposições motivacionais. Haverá, após isso, uma correção

                                                                                           46
coletiva, em que os próprios alunos corrigirão os textos dos colegas, num sistema de
revezamento. Cada texto passará nas mãos de três alunos para a correção. Finda a correção o
texto voltará às mãos dos alunos para a reescritura.

4o Bimestre

       Com a prática da leitura e os estímulos apresentados durante as aulas, a este bimestre
coube levar aos jovens um das mais importantes motivos para se ler: o prazer! As aulas de
PD1 serão transformadas num espaço de leitura, descontraído, gostoso e mais livre. O
objetivo é encontrar o prazer de ler, de descobrir coisas novas por meio da leitura de revistas,
gibis, páginas da internet, receitas e até bulas de medicamentos.



CRONOGRAMA

       O projeto será desenvolvido ao longo do ano letivo tendo por norte os seguintes eixos
temáticos:


1o Bimestre: Pesquisa científica;
2o Bimestre: Literatura infanto-juvenil;
3o Bimestre: Reescritura textual;
4o Bimestre: Literatura Diversificada.




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Planejamento pedagógico CEF 08 Sobradinho-DF
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  • 1. CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 08 SOBRADINHO-DF PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO 2011 FEV/2011
  • 2. SUMÁRIO Apresentação ------------------------------------------------------------- 3 Plano de Trabalho-------------------------------------------------------- 4 Introdução----------------------------------------------------------------- 6 Justificativa---------------------------------------------------------------- 7 Objetivos------------------------------------------------------------------- 9 Metas----------------------------------------------------------------------- 9 Estratégias----------------------------------------------------------------- 11 Avaliação------------------------------------------------------------------ 12 Cronograma--------------------------------------------------------------- 13 Dados de identificação--------------------------------------------------- 15 Missão---------------------------------------------------------------------- 16 Histórico da Instituição escolar----------------------------------------- 17 Diagnóstico---------------------------------------------------------------- 18 Histórico do diagnóstico da escola------------------------------------- 19 Objetivos------------------------------------------------------------------- 24 Princípios Norteadores--------------------------------------------------- 25 Princípios Epistemológicos--------------------------------------------- 25 Organização Administrativa-------------------------------------------- 32 Organização Curricular-------------------------------------------------- 32 Avaliação------------------------------------------------------------------ 35 Programas pedagógicos específicos----------------------------------- 37 Bibliografia---------------------------------------------------------------- 40 Anexos – Projetos-------------------------------------------------------- 42 2
  • 3. APRESENTAÇÃO Este documento tem como finalidade apresentar as proposta de trabalho a ser desenvolvida no Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho (CEF08), cujo trabalho apóia- se na perspectiva de uma educação de qualidade, buscando, para atender esse objetivo, ações voltadas para melhores condições de trabalho; uma prática pedagógica em consonância com o contexto atual de modo a formar cidadãos críticos e conscientes do seu papel social; como também, a integração da escola com a comunidade, tendo em vista que a participação desta última torna-se primordial no desenvolvimento do cidadão que almejamos. Para compor a Proposta Pedagógica foi feito um novo levantamento do Histórico da Escola e Comunidade onde pudemos conhecer nossa clientela e os profissionais envolvidos por meio do Diagnóstico da Situação Presente. Traçamos objetivos e metas a serem alcançados durante o ano letivo baseado nos Princípios Norteadores que regem a Educação Pública do Distrito Federal. Contempla-se no conteúdo desta, a Organização Curricular, as Instituições Escolares a serem criadas, bem como, Projetos Especiais que poderão propiciar a contextualização e interdisciplinaridade das habilidades e competências a serem trabalhadas. Nessa jornada pedagógica destacamos a importância da integração do trabalho da sala de Recursos para Altas Habilidades (instalados em nossa escola) com o ensino regular, por considerarmos que neste trabalho específico, em integração com os professores dos demais componentes curriculares; pode-se fomentar nos educandos o interesse pela pesquisa e criação de conhecimentos necessários à vida cotidiana. Definimos os valores fundamentais em torno dos quais se constrói a escola os quais descrevem como esta Unidade de Ensino pretende atingir sua missão. As estratégias foram traçadas para englobar a maneira pela qual se pretende alcançar os objetivos. Em coerência com os pressupostos citados acima, propomos instrumentos que possibilitem um acompanhamento e controle que forneçam subsídios reais, concretos e adequados à comunidade do trabalho aos níveis de manutenção e redimensionamento da educação. A elaboração, aplicabilidade e o sucesso desta Proposta Pedagógica contaram com o empenho coletivo dos membros desta Instituição. Mas é de consciência dos que o produziram de que está aberto a todo e qualquer tipo de sugestão e encaminhamentos, contemplando, assim, o que consideramos ser essencial no processo educativo: o fazer e refazer das ações pedagógicas no “ritmo” do movimento da história. 3
  • 4. PLANO DE TRABALHO I – IDENTIFICAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL REGIONAL DE ENSINO DE SOBRADINHO CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 08 DE SOBRADINHO ENDEREÇO: AR 03 ÁREA ESPECIAL 02 LT 04 ST. OESTE – SOBRADINHO II - DF NÍVEIS DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES FINAIS • 5ª SÉRIE • 6ª SÉRIE • 7ª SÉRIE MODALIDADES DE ENSINO: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) E ENSINO ESPECIAL APOIO PEDAGÓGICO: • ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL • SALA DE RECURSOS • EQUIPE DE APOIO À APRENDIZAGEM LOCALIZAÇÃO: URBANA 4
  • 5. QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO. QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO Trecho do livro de Ruth Rocha Eu ia à escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro. É, no vidro! Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não! O vidro dependia da classe em que a gente estudava. Se você estava no primeiro ano, ganhava um vidro de um tamanho. Se você fosse do segundo ano, seu vidro era um pouquinho maior. E assim, os vidros iam crescendo à medida que você ia passando de ano. Se não passasse de ano era um horror. Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado. Coubesse ou não coubesse. Aliás, nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos vidros. E para falar a verdade, ninguém cabia direito. Uns eram gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados no vidro, nem assim era confortável. A gente não escutava direito o que os professores diziam, os professores não entendiam o que a gente falava, e a gente nem podia respirar direito... A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de educação física. Mas aí a gente já estava desesperado de tanto ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros. 5
  • 6. A METÁFORA DO VIDRO O hábito de ficar dentro dos vidros acaba se tornando cômodo para algumas crianças, elas se adaptam à forma do vidro e acabam se sentindo até desconfortáveis fora dele. Quanto mais elas se moldam ao vidro menos trabalho dá aos adultos. Outras, porém, sofrem porque são diferentes e esta diferença não é levada em conta; elas não recebem nenhum tipo de ajuda e de estímulo. Mas será que é isso que se quer do processo educacional? Todo mundo pensando igual e fazendo tudo igual? O vidro filtra o que o professor fala e também o que fala o aluno. A comunicação e, portanto as relações entre eles não são espontâneas. Ouvir é diferente de escutar ativamente, é muito diferente! Em se tratando de crianças e adolescentes, há que se fazer um esforço extra para entender exatamente o que eles querem dizer! Mesmo assim, com todo nosso esforço e atenção, quantas perguntas deixaram de ser formuladas e quantas outras deixaram de ser respondidas! As crianças que ficaram tempo demais dentro de vidros adoram as aulas de educação física. O corpo do aprendiz faz parte dele, é através do corpo que ele fala, que expressa seus sentimentos e que ele aprende. Assim há muitas maneiras de aprender e todas elas devem ser colocadas à disposição do aprendiz. Um dia teremos a revolução dos vidros, e a diferença, não mais a mesmice, será valorizada! A psicopedagogia lida essencialmente com a aceitação dessas diferenças, tentando entendê-las. É através da busca de novos caminhos que ela pretende dar um novo significado à aprendizagem. II – INTRODUÇÃO A apresentação deste documento tem por finalidade, viabilizar uma proposta de plano de trabalho a ser desenvolvida pelo Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho. Esta proposta deverá ser aperfeiçoada posteriormente por meio da participação efetiva de todos os segmentos da escola. Entende-se também que se deve considerar toda realidade e problemáticas enfrentadas pela comunidade. Os problemas de maior relevância em nossa comunidade são: a violência, evasão escolar, indisciplina e a repetência. Situado em local onde a exclusão social se manifesta de 6
  • 7. modo mais acentuado, a escola não fica isolada deste contexto. Em geral, a solução proposta é o policiamento. Nem sempre esta solução é possível e quase nunca é eficaz, devido ao serviço deficiente oferecido pelo Estado. Ao contrário, muitas vezes ela apenas reforça a violência da situação. Mais que um caso de polícia, a violência nas escolas é um problema pedagógico. Situados neste desafio nos propomos a implantar projetos, buscar parcerias, fortalecer o planejamento coletivo e outras ações as quais darão suporte para a transformação da realidade. Vivemos numa sociedade democrática, onde educação e política estão intimamente relacionadas. Como educação é sistema e conseqüentemente é escola, cabe a esta, desenvolver um trabalho onde considere toda a legislação pertinente, sem deixar de lado as opiniões e experiências de toda comunidade escolar para a elaboração, execução e avaliação de um plano de trabalho, em busca de uma Escola Pública de excelência no exercício pleno da cidadania. Compete também a todos os funcionários em educação, o resgate do papel afetivo, social e cognitivo e também o resgate dos valores culturais, religiosos, cívicos e sociais. Todas as indicações apresentadas neste Plano de Trabalho serão discutidas, ampliadas e avaliadas por todos os segmentos da Escola, com o intuito de estabelecer um ambiente de democracia plena. “Informação, educação e cultura são alicerces de uma sociedade justa e desenvolvida, tanto no aspecto econômico, científico e tecnológico quanto social e humanístico... E o ponto de partida deste processo é o conhecimento...” III - JUSTIFICATIVA Em Fevereiro de 2001, foram iniciadas as atividades no Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho, como escola anexa ao Centro de Ensino Fundamental 07, em um prédio alugado situado na AR19 (COER), atendendo alunos do Ensino Fundamental (Séries iniciais e Finais). Posteriormente, no ano de 2005, com os recursos liberados por parte da Secretaria de Educação do DF, foi construída a edificação atual, situada na AR03, lote 04 Área Especial 02 Setor Oeste Sobradinho II. O que surpreendeu a comunidade local e que não aconteceu uma solenidade com os representantes governamentais da época, para a inauguração da nova sede. Foi reconhecido pela Portaria nº 43 de 20/02/2004, DODF Nº 37 P. 08 de25/02/2004 e teve como seu 1º diretor, nesta nova sede, o Sr. ADETÔNIO DO NATAL E SOUSA e vice-diretor o Sr. LAURINEY MORAES DE SOUZA. 7
  • 8. A escola após iniciar seu atendimento não passou por nenhuma reforma geral. Apesar de diversos problemas estruturais (inúmeras rachaduras) e manutenções periódicas, o prédio escolar se mantém em bom estado de conservação. A Unidade de Ensino tem uma comunidade muito variada, pois atende alunos das localidades da vila Rabelo, Morro do Sansão, Condomínios, Setor de Mansões, Minichácaras, zona rural e áreas residenciais de Sobradinho II. Essas regiões apresentam uma situação social e econômica definida, nelas residem pessoas menos favorecidas social e economicamente. Nossa clientela tem hoje, uma grande porcentagem de alunos que apresenta desajustes familiares e conseqüentemente, dificuldades de aprendizagem e problemas de disciplina. A situação presente mostra-se grave devido ao grande número de ocorrências diárias de brigas na maioria das vezes geradas por situações ocorridas fora da escola, falta de hábitos (os quais deveriam ser formados em casa), pouco compromisso dos familiares (impontualidade, não suprimento dos materiais escolares básicos) e evasão (por irregularidade na freqüência). Apesar destes fatos, apresentamos um número reduzido de repetência em comparação às demais escolas de Sobradinho II. Para o teórico inglês Basil Bernstein, a aprendizagem e a ação social fazem-se vital a orientação cognitiva e prática do homem, regulado, por um controle simbólico adquirido nas instituições pedagógicas oficiais e locais, tais como na escola e na família. Em síntese, a aprendizagem e o desempenho escolar para Bernstein, dependem primeiramente da inter-relação entre mãe e filho, e posteriormente, entre professor e aluno. Diante do exposto este plano de trabalho visa possibilitar, a todos os alunos, incentivo á permanência na escola; o aprendizado para a vida, privilegiando os valores humanos, cristãos e tecnológicos, contribuindo na formação de pessoas conscientes e éticas, comprometidas com a solidariedade e responsáveis em suas ações, capazes e criativos para enfrentar o mundo do trabalho; elevar o nível de aprendizagem e compreensão para desenvolver habilidades e dominar competências. 8
  • 9. IV – OBJETIVOS • Elevar o índice geral de aprovação; • Reduzir o índice de evasão; • Desenvolver o hábito e o gosto pela leitura; • Proporcionar acesso a meios tecnológicos; • Estabelecer estratégias para aquisição e formação de hábitos e atitudes/valores; • Promover ações que busquem a integração da comunidade no contexto escolar; • Fortalecer e dinamizar o Conselho Escolar; • Favorecer a transparência na prestação de contas, relativas aos recursos repassados à Instituição Educacional, bem como daqueles diretamente arrecadados; • Oferecer instrumentos pedagógicos para a Avaliação Institucional; • Viabilizar maior espaço para o lúdico no ambiente escolar; • Desenvolver ações que favoreçam a melhoria dos hábitos de higiene pessoal; • Oportunizar aos alunos atividades extra-classe, onde possam vivenciar valores culturais; • Promover mecanismos que concretizem a integração dos alunos com necessidades educacionais especiais; • Reduzir a indisciplina dos alunos no ambiente escolar; • Conscientizar aos alunos sobre a importância dos recursos naturais e o ambiente em que vivem. V - METAS • Aumentar o índice de aprovação das séries finais em 10% ao final de 2011; • Diminuir em 10% a evasão escolar dos alunos do Ensino Fundamental e EJA; • Diminuir o número de atendimentos disciplinares dos alunos do Ensino Fundamental na direção em 15%, durante o ano letivo de 2011; 9
  • 10. • Oportunizar aos alunos do Ensino fundamental (5ª, 6ª e 7ª séries) e EJA (1º Segmento) a leitura de no mínimo um livro por bimestre; • Promover a utilização dos computadores do laboratório de informática por professores e alunos das séries finais e EJA, no decorrer do ano letivo de 2011; • Resgatar valores, trabalhando mensalmente temas a serem definidos coletivamente; • Propor pelo menos duas atividades culturais durante o ano; • Promover reuniões ordinárias com a comunidade local para efetivar a função do Conselho Escolar; • Apresentar as contas e balancetes bimestralmente para apreciação da comunidade e aprovação do Conselho Escolar; • Utilizar os dois dias pré-definidos no calendário escolar de 2011 para avaliação e auto- avaliação de todos os segmentos da instituição; • Adquirir materiais esportivos e recreativos no decorrer do ano letivo de 2011, para o uso dos alunos das séries iniciais e finais; • Acrescentar em 10% os jogos pedagógicos da Ludoteca; disponibilizados aos alunos; • Trabalhar diariamente a formação de hábitos de higiene com todos os alunos das séries finais; • Realizar pelo menos quatro visitas com os alunos das séries finais e EJA, a locais que promovam cultura no decorrer do ano letivo de 2011; • Inserir todos os alunos com necessidades educacionais especiais nas atividades da escola no decorrer do ano letivo de 2011; • Desenvolver o senso crítico e a conscientização dos cuidados com o ambiente escolar e da comunidade em que residem em 2011. • Viabilizar com recursos dos Programas financeiros a construção do Centro Poliesportivo no ano letivo de 2011; 10
  • 11. VI - ESTRATÉGIAS • Implantação e prosseguimento das políticas públicas de governo em consonância com a proposta pedagógica da unidade escolar; • Fortalecimento do planejamento coletivo garantindo os rumos, anseios, ideais que darão vida ao currículo; • Encontro de parcerias junto à comunidade e a Secretaria de Educação para garantir o intercâmbio entre escola e família; • Implantação juntamente com o MEC do projeto ProJovem (Iniciação de jovens às novas tecnologias); • Implementação do projeto de leitura com elaboração de oficinas literárias, promovendo concursos e eventos para fins editoriais ( Jornal Escolar, Blogs); • Oferecimento de ambiente especial que favoreça o desenvolvimento do prazer pela leitura e lazer; por meio de oficinas pedagógicas e sarau de literatura; • Promoção de encontros de interesse da comunidade envolvendo a Orientação Educacional; por meio de reuniões, questionários e entrevistas; • Realização de eventos para participação e integração da comunidade no contexto escolar; • Implementação de reuniões com os membros do Conselho Escolar oportunizando a efetiva participação dos mesmos no dia-a-dia da escola; • Estabelecimento de instrumentos eficazes de avaliação que meçam o desempenho de todos os segmentos da instituição educacional; • Aquisição de diversos materiais que possibilitem a valorização do lúdico como mediador no processo de ensino-aprendizagem, por meio da aplicação dos recursos financeiros; • Implantação de projeto pedagógico para permanente valorização de hábitos adequados de higiene pessoal e do ambiente, envolvendo todos os segmentos da instituição educacional; • Promoção de aulas-passeio a museus, teatro, cinema, órgãos públicos, etc; com a finalidade de favorecer a formação cultural dos alunos. • Envolver por meio de projetos pedagógicos todos os alunos com Necessidades Educacionais Especial nas atividades curriculares da escola; 11
  • 12. • Promoção de palestras que valorizem a convivência social entre os alunos, visando à construção de regras disciplinares entre os alunos, através de jogos recreativos. O trabalho docente deverá atuar em prol da pedagogia de projetos; • Estruturação e execução de projetos ambientais contemplados na proposta pedagógica. VII - AVALIAÇÃO Buscando a excelência na qualidade da educação, objetivamos buscar a cada etapa do trabalho um feedback dos métodos e ações, instituindo em conjunto com todos os segmentos da Instituição Educacional mecanismos de avaliação pautados em instrumentos eficazes. O universo da avaliação escolar é simbólico e instituído pela cultura da mensuração, legitimado pela linguagem jurídica dos regimentos escolares, que legalmente instituídos, funcionam como uma vasta rede e envolvem totalmente a escola. (Lüdke; André, M. 1986) Avaliar exige, antes que se defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios, para, em seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive aqueles referentes à coleta de dados, comparados e postos em cheque com o contexto e a forma em que foram produzidos. Para Hadji (2001), a passagem de uma avaliação normativa para a formativa, implica necessariamente uma modificação das práticas do professor em compreender que o aluno é, não só o ponto de partida, mas também o de chegada. Seu progresso só pode ser percebido quando comparado com ele mesmo: Como estava? Como está? As ações desenvolvidas entre as duas questões compõem a avaliação formativa. A função nuclear da avaliação é ajudar o aluno a aprender e ao professor, ensinar. (Perrenoud, 1999), determinando também quanto e em que nível os objetivos estão sendo atingidos. Para isso é necessário o uso de instrumentos e procedimentos de avaliação adequados. (Libâneo, 1994, p.204) A avaliação institucional contribui significativamente para que a Escola repense suas práticas administrativas, técnicas, educativas e sociais, ao mesmo tempo em que reflete o seu papel na sociedade como produtora e socializadora de um saber capaz de compreender e transformar a realidade. Uma instituição que se proponha viver um processo de Avaliação Institucional precisará planejar as etapas deste processo a fim de alcançar sucesso, sendo estas: preparação; 12
  • 13. elaboração do projeto; de organização do processo; de condução do processo; resultados e informes; validação; plano de ações e tomada de decisões em uma lógica permanente. VIII – CRONOGRAMA O cronograma para a realização das atividades está descrito conforme quadro abaixo, podendo o mesmo sofrer alteração conforme a necessidade da comunidade escolar no ano letivo de 2011: Mês Atividades AGO MAR NOV ABR OUT JUN DEZ SET FEV JUL MAI Implantação e prosseguimento das políticas públicas de governo em consonância com a proposta pedagógica da unidade escolar Fortalecimento do planejamento coletivo garantindo os rumos, anseios, ideais que darão vida ao currículo. Encontro de parcerias junto à comunidade e a Secretaria de Educação para garantir o intercâmbio entre escola e família Implantação juntamente com o MEC do projeto ProJovem (Iniciação de jovens às novas tecnologias) Implementação do projeto de leitura com elaboração de oficinas literárias, promovendo concursos e eventos para fins editoriais (Jornal Escolar, Blogs) Oferecimento de ambiente especial que favoreça o desenvolvimento do prazer pela leitura e lazer; por meio de oficinas pedagógicas e sarau de literatura Promoção de encontros de interesse da comunidade envolvendo a Orientação Educacional; por meio de 13
  • 14. reuniões, questionários e entrevistas. Realização de eventos para participação e integração da comunidade no contexto escolar Implementação de reuniões com os membros do Conselho Escolar oportunizando a efetiva participação dos mesmos no dia-a-dia da escola Estabelecimento de instrumentos eficazes de avaliação que meçam o desempenho de todos os segmentos da instituição educacional Aquisição de diversos materiais que possibilitem a valorização do lúdico como mediador no processo de ensino-aprendizagem, por meio da aplicação dos recursos Financeiros Implantação de projeto pedagógico para permanente valorização de hábitos adequados de higiene pessoal e do ambiente, envolvendo todos os segmentos da instituição educacional Promoção de aulas-passeio a museus, teatro, cinema, órgãos públicos, etc; com a finalidade de favorecer a formação cultural dos alunos. Envolver por meio de projetos pedagógicos todos os alunos com Necessidades Educacionais Especial nas atividades curriculares da escola Promoção de palestras que valorizem a convivência social entre os alunos, visando à construção de regras disciplinares entre os alunos, através de jogos recreativos. O trabalho docente deverá atuar em prol da pedagogia de projetos Estruturação e execução de projetos ambientais contemplados na proposta pedagógica 14
  • 15. PROPOSTA PEDAGÓGICA - 2011 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Dados da Mantenedora 1.1 Mantenedora Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal 1.2.Governador Agnelo Santos Queiroz Filho 1.3. Secretário de Educação Regina Vinhaes Gracindo Dados da Instituição Educacional 2.1 Nome da Instituição Educacional Centro de Ensino Fundamental 08 2.2 Endereço completo AR 03, Lote 04, Área Especial 02, Setor Oeste de Sobradinho II. 2.3 Telefone/Fax/e-mail 3901-8023 2.4 Localização Área Urbana 2.5 Diretoria Regional de Ensino Sobradinho 2.6 Data de criação da Instituição 25.02.2004 Educacional Publicação no Diário Nº 37, de 25.02.2004, na página 08. 2.7 Autorização: Deliberação do Conselho Port. Nº 43 de 20/02/2004 no DO.DF Nº 37 de25/02/2004, Estadual de Educação pag. 08 2.8 Reconhecimento: Deliberação do Port. Nº 43 de 20/02/2004 no DO.DF Nº 37 DE Conselho Estadual de Educação 25/02/2004, PAG. 08 2.9 Turno de funcionamento Matutino (7h30min às 12h30min), vespertino (13h às 18h) e noturno 19h às 23h). 2.10 Nível de ensino ofertado Ensino Fundamental 2.11 Modalidades de ensino/programas e 5ª, 6ª e 7ª séries. 1º segmento da Educação de Jovens e projetos especiais da Educação Básica Adultos. 2.12 Área total do terreno 1800m 2.13 Área construída 900m 2.14 Total de salas de aula 16 2.15 Laboratório de Informática 01 2.16 Sala de múltiplo uso 01 2.17 Sala de Leitura 01 2.18 Sala de Artes 01 2.19 Laboratório de Ciências 01 2.20 Sala de Reforço* 02 2.21 Sala dos Professores 01 2.22 Sala de Coordenação 01 2.22 Sala de Atendimento Para Altas 01 Habilidades 2.23 Quadra Poliesportiva 01 15
  • 16. MISSÃO A Proposta apresentada visa apontar a escola como um espaço privilegiado da construção do saber, onde cada indivíduo envolvido tenha direito de interagir no processo de desenvolvimento e transformação dentro e fora do ambiente escolar. O Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho prioriza uma educação fundamentada nos princípios de liberdade e da qualidade de vida, conduzindo educandos e educadores ao exercício da cidadania. A nossa missão é alavancar ações que promovam a valorização do ser humano, que favoreça a construção do conhecimento contextualizado de forma que os educandos possam adquirir habilidades e competências fundamentais para o seu sucesso e desenvolvimento integral permitindo a compreensão para a construção de um mundo melhor. Para que isso ocorra o CEF08 baseia-se nos cinco pilares da construção do aprender (DELOR’S): aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser e aprender a aprender, pois partimos do princípio de que escola não é apenas um veículo para a formação acadêmica, mas é, também, um espaço para a formação de opinião, é um instrumento para o desenvolvimento do ser humano total que uma vez tendo acesso aos conhecimentos social e historicamente construídos possam desenvolver competências e habilidades permeadas pelo respeito aos direitos e deveres que estabelecem a vida cidadã. Nessa perspectiva, a escola tem como missão: • Estimular o desenvolvimento de competências e habilidades para a vida futura no que diz respeito à prática de atitudes positivas em relação a si mesmo, ao próximo, ao meio ambiente e a uma carreira de estudos posteriores e profissionais. • Proporcionar experiências na escola as quais permitam aos educandos a relação com os fatos reais da comunidade no que diz respeito aos aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais, éticos e morais que vivenciam. • Instigar os alunos a refletirem e a se posicionarem sobre os fatos atuais de interesses locais, nacionais e mundiais. • Compartilhar, de forma contextualizada, os conhecimentos científicos e culturais já construídos pela humanidade. • Estimular a formação da consciência autônoma, crítica e reflexiva dos educandos. 16
  • 17. Proporcionar o desenvolvimento do espírito investigador e científico dos alunos e a buscarem a integração dos conhecimentos adquiridos na utilização da vida prática, na solução de problemáticas que possam apresentar na comunidade. • Buscar favorecer espaços de diálogo e convivência para que o aluno possa valorizar a própria cultura, vivenciar e respeitar as diversidades étnicas e culturais dos demais, como também buscar a superação a qualquer tipo de discriminação. O CEF08 tem a finalidade de atender o disposto na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/96, e no Estatuto da Criança e do Adolescente, ministrar a educação fundamental, observando a base curricular a legislação e as normas aplicáveis aos segmentos nesta Instituição atendidos: Ensino Fundamental – 5ª, 6ª e 7ª séries; Educação de Jovens e Adultos – 1º Segmento e, ainda, ao que dispõe sobre o atendimento no Núcleo de Atendimento de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S). HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL Em 2001, demos inicio as atividades desta Unidade de Ensino, como Centro de Ensino Fundamental, localizado na AR 19. Posteriormente, em 2002, houve uma transição, onde vários funcionários foram designados para assumirem a Escola Classe 14, que também recebeu vários alunos desta escola. Surgiu, assim, com funcionários e alunos remanescentes, o Centro de Ensino Fundamental 08. Durante esse período a escola funcionava em prédio alugado na AR 11, Área Isolada 01, Setor Oeste de Sobradinho, enfrentando grandes dificuldades tanto estruturais quanto problemas com a segurança da comunidade escolar. Mas é relevante relembrar que a comunidade se mobilizou para reivindicar melhorias estruturais e pedagógicas. Foi no ano de 2002, por exemplo, que alunos e alunas, professoras e professores, mães e pais, servidoras e servidores fizeram uma campanha de arrecadação de livros e assim ampliou o acervo da sala de leitura, muito precário na época. Após três anos neste local, fomos contemplados com uma sede própria em fevereiro de 2005. Um prédio totalmente novo, com várias dependências e muito bem estruturado, mudando de forma acentuada nossas perspectivas para o atendimento pedagógico de nossa comunidade escolar. 17
  • 18. Mas as buscas por melhorias estruturais continuaram, e mais do que nunca, voltadas para a aquisição de recursos tecnológicos como: computadores para o laboratório de informática, informatização da sala de leitura, data show, aparelhos portáteis de som, aparelhos de DVDs (estes voltados para o enriquecimento do trabalho pedagógico); adquirimos, também, um sistema de segurança com alarme e câmera. Desde o ano de sua fundação que a Proposta Pedagógica vem sendo construída e propondo estratégias para a construção de uma escola dinâmica e em sintonia com o que a nossa comunidade exige. Sendo assim, o fazer pedagógico, a construção do conhecimento e a função social da escola, requer uma reflexão contínua por parte de todos os envolvidos no processo educativo. Reflexão esta baseada no exercício pedagógico cotidiano, tendo por base os referenciais teóricos voltados para uma práxis comprometida com uma escola pública de qualidade. Daí a necessidade de informatizar a escola; estimular a pesquisa por parte dos alunos; incentivar a formação continuada dos professores e professoras; investir em ações que promovam a interação da família na escola; desenvolver atividades de integração entre alunos e professores, no sentido de também promover a satisfação de ambos no ambiente escolar e de trabalho, respectivamente; e a avaliação em todas as ações desenvolvidas. DIAGNÓSTICO O centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho atende a uma clientela, do ponto de vista cultural, bem diversificada, levando-se em conta que boa parte da população de Sobradinho II é oriunda de diversas localidades do DF e de outros estados brasileiros. Do ponto de vista socioeconômico, pode-se constatar que o perfil das famílias apresenta baixo poder aquisitivo, sendo assim, os alunos enfrentam problemas de toda ordem como desemprego dos pais, a baixa escolaridade destes, acarretando na falta de acompanhamento dos mesmos na realização das atividades extraclasse dos seus filhos. Apresentam, também, baixo poder aquisitivo, uma vez que se observa que a maioria das famílias são assistidas com os benefícios dos programas assistenciais do governo Federal e Distrital, fazendo destas as únicas rendas da família. Observa-se, ao mesmo tempo, que há indícios de desestrutura familiar da maioria dos lares dos alunos, refletindo nos desvios de comportamento e no processo de aprendizagem dos educandos. A escola atende alunos de bairros circunvizinhos que para terem acesso ao CEF08, utilizam transporte coletivo ou o escolar, mantido pela SEDF. Boa parte destes alunos reside em condomínios, vilas e chácaras das proximidades. 18
  • 19. Observa-se, pelo histórico de matrícula, que há uma relevante rotatividade no número de alunos matriculados, sejam: oriundos de outros estados (principalmente do Goiás, Minas Gerais e dos estados da região nordeste do Brasil); ou que pedem transferências para outras escolas (geralmente por motivo de mudança da família para outra cidade). Os professores desta escola, em sua maioria, são conscientes da realidade da vida dos alunos, e buscam ações que possam vir a ajudar essa clientela, não só do ponto de vista do desenvolvimento cognitivo, mas também do ponto de vista social. Orientam as crianças e jovens a trilharem um caminho com vistas à superação das problemáticas, utilizando a escola como um instrumento de ascensão social. Os educadores buscam ações pedagógicas que destaque o respeito, considerando as individualidades e trabalhando o resgate ou a construção da auto-estima dos educandos. HISTÓRICO DOS DIAGNÓSTICOS DA ESCOLA Durante a semana pedagógica, com base em diagnósticos anteriores, os professores elaboraram o presente relato, no qual foram detectadas deficiências, quanto à leitura, escrita, produção de texto e raciocínio lógico matemático dos educandos e os aspectos formativos, quanto ao comportamento, atitudes. Entre outros, foram abordados questões do ponto de vista da organização do trabalho administrativo e pedagógico: DIAGNÓSTICO DE 2005, APRESENTADO EM REUNIÃO PEDAGÓGICA DE 2006. Aspectos positivos apontados pelos professores: • A aquisição de recursos pedagógicos para a escola; • A presença do Diretor em sala de aula para conversar com os alunos em situações de desvio de comportamento. • A flexibilidade da direção ao fazer acordos de trabalho com o corpo docente. • As novas instalações da escola como um fator de mudança positiva para o desenvolvimento das atividades pedagógicas como salas ventiladas e bem iluminadas, quadro de giz de boa qualidade, espaço para realização de atividades diversas (sala de multiplouso), quadra adequada para a realização de Educação Física, etc. 19
  • 20. Aspectos Negativos • A falta de um coordenador pedagógico • Evidenciou-se falta de sintonia entre os membros da direção. • O fato de deixar assuntos pendentes, discutidos em coordenação, pelo fato dos diretores não estarem na reunião pedagógica. • A falta de interação e participação dos professores na concretização dos projetos da escola. • Falta de controle da disciplina em sala de aula por parte de alguns professores. Sugestões • Discutir, em reunião pedagógica, como ponto de partida para buscar soluções para os problemas que interferem no fazer pedagógico da escola. • Buscar ponto de equilíbrio entre os componentes da escola • Maior interação entre os componentes da direção. • Maior envolvimento dos professores nos projetos pedagógicos. • Que o coordenador não trabalhe como professor substituto. • Dar maior autonomia ao assistente pedagógico na ausência do diretor. • Cumprimento das regras pré-estabelecidas por professores/direção. • Fazer reuniões mais objetivas, no sentido de não deixar assuntos pendentes. ANO 2006/2007 Desde 2002, o CEF08 vem traçando propostas de ações que visam contemplar as expectativas de todos os segmentos da comunidade escolar. Em reunião pedagógica, na avaliação do próprio trabalho os professores destacaram alguns fatores a serem considerados na avaliação geral dos alunos: • A escola recebe alunos de 3ª série provenientes das escolas vizinhas. Em diagnóstico inicial observou-se que as habilidades de leitura, interpretação e escrita, bem como as de raciocínio lógico-matemático e de coordenação motora fina estão abaixo do esperado para a série. 20
  • 21. Recebem alunos para a 5ª série provenientes, também, de escolas classe vizinhas e da área rural (este último em número bem reduzido); • Os alunos da 5ª série apresentam dificuldades de adaptação à dinâmica dos horários de aula, bem como, dificuldades em leitura, interpretação e em matemática; • Foi observado que os alunos, principalmente das 3ª séries apresentavam dificuldades na adaptação quanto às normas e à organização da escola. • Dificuldades de relacionamento de alunos/alunos ou alunas/alunas e vice-versa; • Tendência de alguns alunos a depredarem o patrimônio escolar. Com base nessas reflexões e nas conversas com os alunos no dia-a-dia, ou observando-os nas atividades pedagógicas e avaliações os professores e direção detectaram: 1) Fatores que podem ter contribuído para o rendimento insatisfatório dos alunos: • A falta ou o pouco acompanhamento dos familiares na educação escolar dos seus filhos; • As habilidades de leitura, interpretação e raciocínio lógico dos alunos incompatíveis com a série que se encontravam; • Falta de motivação dos alunos e professores; • Número excessivo de alunos por sala; • Recursos humanos insuficientes no apoio aos alunos para atividades na sala de leitura; • A insuficiência de títulos para pesquisa na sala de leitura; • A inviabilidade de um projeto de leitura com um profissional da área de Língua Portuguesa; • Desvio de comportamento dos alunos; • O não cumprimento de atividades extra-classe por parte dos alunos; 2) Habilidades diagnosticadas abaixo do esperado • Leitura e interpretação; • Raciocínio lógico matemático; • Pouca abstração em situações problema, envolvendo questões matemáticas; • Dificuldades para resolução das quatro operações matemáticas; • Diferenciar e produzir tipos diversos de textos; • Restrições ortográficas; 21
  • 22. Depois das reflexões, anteriormente citadas, o corpo docente, núcleo pedagógico e a direção da escola citaram algumas propostas de trabalho que possam melhorar o desempenho dos alunos, tornar o espaço escolar mais agradável e melhorar a convivência: • Desenvolver projetos que estimulem a leitura e valorizem a utilização e conservação da sala de leitura; • Estimular a criação textual e dramatizações; • Atividades que estimulem o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático (jogos como dama, xadrez) • A utilização do laboratório de Ciências; • Projetos no laboratório de informática que incentivem a pesquisa e o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico reflexivo; • Continuar incentivando a prática dos torneios interclasse (com jogos diversos); • Comemorar a semana do estudante e das crianças; • Desenvolver competências e habilidades de modo que os conteúdos sejam associados à vivência dos alunos, trabalhados criticamente; • Incentivar a participação dos alunos na conservação e manutenção da escola, do patrimônio, por meio de atividades lúdicas, da feira cultural, das ações da Agenda 21 na escola e do debate do Regimento Escolar; • Incentivar a valorização de todos os segmentos da escola. • Ações que promovam a satisfação dos professores no trabalho; • Desenvolver projetos para a formação de valores; • Promover ações solidárias (projeto idoso); • Promover passeios educativos (museus, teatro, zoológico, etc) • Promover a integração das turmas da escola com as atividades desenvolvidas pelos professores das salas de Altas Habilidades e Superdotação; • Reunião bimestral com os professores dos dois turnos para avaliar o trabalho desenvolvido. 22
  • 23. DIAGNÓSTICO DE 2006, APRESENTADO EM REUNIÃO PEDAGÓGICA DE 2007. Aspectos positivos: • Na avaliação geral, evidenciou-se que o trabalho pedagógico melhorou por ter o suporte de coordenadores como facilitadores dos trabalhos junto aos professores; • Suporte pedagógico melhorou quanto à aquisição de recursos materiais; • O aspecto administrativo foi considerado muito bom, com destaque para a aquisição de recursos materiais e manutenção; • Bom relacionamento entre os profissionais; • Direção sempre prestativa quando solicitada. • Melhoria no lanche dos alunos. • Melhoria do estacionamento com a aquisição da tela de proteção Aspectos negativos • Consideraram que houve uma maior centralização dos aspectos pedagógico somente com o núcleo pedagógico da escola (assistente pedagógica e coordenadoras) e pouca participação dos diretores nas reuniões pedagógicas; • Limpeza precisa melhorar, principalmente os banheiros; • Número insuficiente de funcionários da secretaria; • Falta de professores com carga horária de 40 horas semanais para a sala de leitura para os turnos matutino e vespertino. DIAGNÓSTICO DOS ANOS LETIVOS DE 2007, 2008, 2009 e 2010. • Evidenciou-se melhora considerável no processo pedagógico como um todo, devido ao investimento na formação continuada dos professores, pela utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, pelo bom aproveitamento das horas de coordenação pedagógica para o planejamento das atividades. • Como aspecto positivo foi ressaltado, também, o envolvimento e compromisso de todo o corpo docente na participação dos projetos previstos na proposta 23
  • 24. pedagógica e a disponibilização por parte da Diretoria de Regional de Ensino de Sobradinho de um professor para ministrar as aulas de Dependência de Matemática. • Observou-se que as habilidades relativas à leitura e ao desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, bem como o desenvolvimento de um projeto “disciplinar” devem ser as prioridades dos projetos da escola; • Foi passado como aspecto negativo o pouco envolvimento das famílias no acompanhamento aos educandos quanto à atenção aos mesmos na realização das atividades extra-classe, bem como quanto ao comparecimento dos mesmos nas reuniões ou quando solicitados na escola; observou-se que o rendimento acadêmico e o comportamento dos alunos cujos pais são mais presentes na escola, seus resultados são melhores. Para os anos letivos de 2010 e 2011, daremos prioridade aos projetos que desenvolvam as habilidades de leitura, interpretação e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e a integração da escola/família. Para tanto será necessário à revitalização do espaço da quadra Poliesportiva, integração de alunos do ensino especial às atividades do ensino regular, o desenvolvimento do projeto de leitura, estimular a aplicação do projeto de xadrez. Quanto à integração da família com a escola e os problemas “disciplinares” dos alunos, esperamos alcançar êxitos com a participação do SOE e com a busca de parcerias externas seja oferecendo palestras à comunidade ou alternativas que possam estar em consonância com a demanda da comunidade escolar. OBJETIVOS Geral: • O Centro de Ensino Fundamental 08 baseia sua ação educativa nos objetivos dos princípios da universalização de igualdade de acesso, permanência e sucesso da obrigatoriedade da educação básica e da sua gratuidade. 24
  • 25. Contribuir para a construção de uma escola dinâmica, como um espaço cultural de socialização e desenvolvimento do educando, uma escola inovadora e comprometida com a formação de cidadãos capazes de agir e transformar sua realidade, visando o bem estar da coletividade, preparando-os para praticar o uso da cidadania, cumprindo seus deveres e exercitando seus direitos. Específicos • Conscientizar o aluno da importância da escola para sua vida; • Compreender o indivíduo como cidadão político e social, com direitos e deveres, adotando atitudes responsáveis para si e para os outros; • Criar situações de aprendizagem onde o aluno busque trabalhar de forma autônoma, sem discriminação e valorizando as diferenças, sejam elas de qualquer natureza; • Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva em todas as situações sociais existentes, sendo capazes de tomar decisões, formular opiniões e realizar-se como cidadãos; • Fortalecer os vínculos escola/comunidade, os laços de solidariedade humana e convivência harmônica recíproca para o pleno exercício do bem estar individual, coletivo e social. • Criar situações para que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, pesquisa, utilização de recursos e técnicas de elaboração e organização de informações necessárias à construção do seu conhecimento; • Trabalhar numa perspectiva interdisciplinar, onde o aluno seja capaz de relacionar teoria e prática com aplicações no cotidiano, contemplando os temas transversais; • Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de competências, habilidades e a formação de valores e atitudes positivos; • Promover a valorização do professore, enquanto profissional e agente transformador da realidade sócio-cultural da comunidade local. 25
  • 26. PRINCIPIOS NORTEADORES A educação é um processo dinâmico e deve acompanhar a evolução dos tempos modernos para que não se torne obsoleta e deixe de cumprir o seu importante papel na formação do cidadão crítico e participativo no que diz respeito às questões políticas, sociais e culturais. Com base nessas considerações, adotaremos como princípios norteadores: • A lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) (Lei nº 9394/96); • Os Parâmetros curriculares Nacionais (PCN); • O Parecer nº 04 da Câmara de Educação Básica referente às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental; • A Proposta Pedagógica das Escolas Públicas do Distrito Federal; • O Currículo da Educação Básica do Distrito Federal e os • Quatro Pilares da Educação – UNESCO. I – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº9394/96) A LDB aprovada em 20 de dezembro de 1196 consolida e amplia o dever do poder público para com a educação em geral e em particular para com o ensino fundamental, assegurando aos educandos “a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”, fato que confere ao ensino fundamental, ao mesmo tempo, um caráter de terminalidade e de continuidade. II – Parâmetros Curriculares Nacionais Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação básica em todo o país. Sua função é garantir o respeito às diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada e complexa. O conjunto das proposições expressa nos PCN’s, respondem às necessidades de referenciais a partir dos quis o sistema educacional do país se organize para que a educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania. 26
  • 27. III – Diretrizes Curriculares Nacionais (parecer º 04 da Educação Básica) As Diretrizes Curriculares Nacionais (29/01/1198) são conjuntos de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, que orientarão a escola na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de sua Proposta Pedagógica. IV – Proposta Pedagógica das Escolas do Distrito Federal A política da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal se alicerça no compromisso de ter como centro de interesse o aluno, levando em consideração suas experiências e acrescentando novas aprendizagens significativas e contextualizadas. O C.E.F. 08, com base nestas considerações, se compromete em criar condições para que o aluno, além disso, goste da escola; sinta que é respeitado, para poder respeitar; sinta que é estimulado em suas capacidades; possa se expressar e se manifestar com confiança. V – Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal O Currículo das Escolas Publica do Distrito Federal é um documento compatível com “um novo tempo da educação”. A elaboração desse currículo pressupõe o respeito a alguns princípios básicos e importantes para o alcance dos objetivos traçados pelo C.E.F. 08 de Sobradinho. • Principio da Interdisciplinaridade – Trata os componentes curriculares de forma integrada para que ao aluno entenda um mesmo fenômeno, sob diferentes pontos de vista. • Princípio da Contextualização – Tem como ponto de partida a experiência dos educandos, o contexto onde estão inseridos, gerando a partir daí as aprendizagens significativas. • Valores e atitudes – Permeiam o currículo em sua totalidade. São determinantes no que diz respeito à conduta e a postura do educando em relação a si próprio. Neste contexto, no planejamento das atividades docentes do C.E.F. 08, incluem-se as estratégias que favoreçam a formação de valores e atitudes em seus alunos. • O desenvolvimento de competências – Compreende a capacidade dos alunos em executar ações e operações mentais que atuem junto aos 27
  • 28. conhecimentos e experiências adquiridas, desenvolvendo habilidades, isto é, o saber fazer. • Avaliação – Deve ser centrada nas aprendizagens significativas e no progresso do aluno. Essa avaliação deverá caracterizar-se como diagnóstica, processual, contínua, cumulativa e participativa. VI – Os Quatro Pilares da Educação - UNESCO O relatório de Jacques Delors, publicado pela UNESCO em 1996, depois de muitas discussões, chegou a conclusão de que pelo menos quatro eixos fundamentais deveriam nortear a educação no século XXI: • Aprender a apreender; • Aprender a fazer; • Aprender a conviver juntos; • Aprender a ser. Esses quatro pilares estão presentes na filosofia do C.E.F. 08 de Sobradinho, pois contribuem para a melhoria da qualidade da educação e abrangem o ser dos aspectos cognitivo ao ético, do estético ao técnico, do imediato ao transcendente. PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS A escola insere-se em um contexto no qual às mudanças são constantes e ocorre em um ritmo cada vez mais acelerado, cujas características são determinadas pelos avanços tecnológicos, pelas informações, tendo como veículos de propagação as diversas mídias, em especial a televisão (por ser este o recurso tecnológico dos mais acessíveis à grande maioria das pessoas). É também marcado pelo apelo ao comportamento empreendedor, pensamento criativo, poder de iniciativa e de decisão, ao desenvolvimento do raciocínio crítico e reflexivo, enfim, exigindo das pessoas uma visão do todo, em se tratando de uma realidade globalizada. Nesse contexto, a escola, testemunha de uma grande contradição social e econômica (em nível de Brasil) como também dos conflitos políticos, econômicos e culturais mundiais, questiona- se como desenvolver a prática educativa que possa corresponder às necessidades desse contexto? Um modelo de escola em que predomina a visão de transmitir conhecimentos, alheia aos fenômenos naturais de mudanças e construções de novos valores sociais, nega também a construção do saber, pois não existe conhecimento sem a consideração do meio e as 28
  • 29. interferências que ele promove no processo ensino e aprendizagem. A este tipo de posicionamento da escola, Morin (2000, pg.13), atribui as “cegueiras do conhecimento”: o erro e a ilusão, em que critica o conhecimento fragmentado, descontextualizado. “A era planetária necessita situar tudo no contexto e no complexo planetário. O conhecimento do mundo como mundo é necessidade ao mesmo tempo intelectual e vital (...) Para articular e organizar os conhecimentos e assim reconhecer e conhecer os problemas do mundo é necessário a reforma do pensamento” (Id. Pg. 35). A educação passou por várias mudanças no decorrer dos tempos. Novos rumos eram traçados, quando colocados em questão os aspectos relacionados ao processo ensino e aprendizagem. Quando estes não iam bem quanto a sua intenção e eficácia, novas formas de atuação da escola eram buscadas. Hoje se percebe essa busca como um processo dinâmico no contexto escolar, busca pautada nas exigências do contexto atual, fundamentada nos princípios da educação de qualidade, motivadora e que além de despertar o interesse do educando, permita-lhe satisfação pessoal na busca da própria formação. Essa busca por melhorias, é um esforço que deve ser coletivo e isso implica na quebra paradigmática de um conjunto de ações relacionadas à prática educativa. De acordo Lück (1995) não basta mudar um ou outro aspecto da ação educativa, tendo em vista seus resultados isoladamente, sugere que se deve rever a visão conjunta de todos os aspectos orientada pelo seu paradigma. Essa mudança, ainda segundo a autora, implica em ações correspondentes, interativa e interdisciplinar, as quais devem ser orientadas pela visão conjunta de seus desdobramentos. Lück afirma que o mundo oferece uma gana de possibilidades aos educandos e a escola trabalha orientada de acordo a ótica convencional e pragmática, às vezes até mostrando a realidade, mas sem permitir tocá-la ou experimentá-la, e, nesse caso, estará referendando a proposição de vitrine e explicando o mais e o maior pelo menos, e o menor. É justamente essa condição que torna o processo ensino e aprendizagem, desmotivador, enfadonho e irrealistico para o aluno. Partindo desse pressuposto podemos identificar que um dos inimigos da prática educativa reside na ótica reducionista e fragmentada do conhecimento. “Para que a educação se transforme em um processo estimulante de formação do aluno e promotor de aprendizagens significativas é necessário adotar uma ótica que esteja em acordo com os fundamentos e princípios de que o papel da educação é o de levar o aluno a conhecer o mundo e a conhecer-se no mundo de modo participativo e atuante como sujeito desse processo” (Id. 1995). Segundo Morin (2000), a reforma do pensamento, da educação é uma questão paradigmática. 29
  • 30. “A esse problema universal confronta-se a educação do futuro, pois existe inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre, de um lado, os saberes desunidos, divididos, compartimentados e, de outro, as realidades ou problemas cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais e planetários”. (Id. Pg. 36). Para que o conhecimento seja pertinente, a educação deverá tornar evidente: o contexto, o global, o multidimensional e o complexo, ainda na visão de Morin. A interdisciplinaridade não representa o remédio para todos os males da educação. Ela corresponde a uma ótica que deve ser refletida sempre, é uma orientação para um trabalho que possibilite renovar a motivação de professores e alunos. Trabalhar orientado pelo foco da interdisciplinaridade requer, por parte dos educadores a visão de que a finalidade do ensino não é só a de transmitir conhecimentos, ela vai além, pois é de responsabilidade da escola a formação do ser humano para a vida, para que ele seja capaz de tomar iniciativas e decisões para a resolução de problemas, que lhe possibilite o conhecimento científico para a compreensão da realidade, permitindo-lhe condições para dela participar. Atuar numa proposta interdisciplinar defende Lück (1995), exige visão ao mesmo tempo aberta, abrangente e de futuro, que permita ver o todo em projeções futuras, perspectiva interativa, capacidade de ação como sujeito dos processos sociais. A autora exemplifica que no caso da educação, deve-se ter clara uma imagem da dinâmica da escola, de si próprio nessa escola e nessa dinâmica, de seu trabalho, de seus resultados, de seus alunos, de hoje e daqui a alguns anos; ressalta que se deve procurar compreender as diferenças culturais dentro da escola e a sua interatividade na prática pedagógica e na formação da sua dinâmica; que o professor deve perceber-se como um agente capaz de promover transformações na vida do educando e da própria escola e tudo isso demanda uma visão conjunta e interativa com o meio. A prática interdisciplinar não é obtida estabelecendo relações entre conhecimentos considerados de modo desvinculado da realidade que representam. A problematização e a resolução de problemas constituem a base da prática interdisciplinar e a construção de conhecimentos se dá a partir de estágios de maturação de consciência. Daí resulta a construção da consciência pessoal globalizadora, capaz de compreender complexidades cada vez mais amplas. (LÜCK, 1995). O Referencial Curricular da Educação Básica do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais - das Escolas Públicas do Distrito Federal privilegia construção de competências e habilidades e aponta a necessidade de se trabalhar os Temas Transversais, defendendo uma aprendizagem significativa e interdisciplinar. 30
  • 31. “A escola está inserida num contexto social no qual atua, modifica e do qual sofre influências; ela não pode fugir às discussões relativas a essa sociedade: é necessário que trate das questões que interferem na vida dos alunos e com os quais eles se vêem confrontados no seu dia-a-dia”. (...) “Uma orientação didático- pedagógica pertinente é a indicação da pedagogia de projetos para se trabalhar os Temas Transversais, pois ela não só considera as necessidades dos alunos como também edifica a aprendizagem a partir de um contexto significativo e da interdisciplinaridade”. (DISTRITO FEDERAL, BRASIL, 2002). Nessa perspectiva, o Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho, busca uma ação educativa centrada na construção de aprendizagens significativas e o desenvolvimento de competências, norteando-se pelos princípios éticos e morais em que estão consolidadas as relações sociais, as do mundo do trabalho e as de convivência com o meio ambiente, numa abordagem interdisciplinar dos temas já previstos no Currículo do Ensino Fundamental das Escolas Públicas do Distrito Federal. A atenção dessa unidade de ensino está na formação do ser humano, para que possa enfrentar os desafios emocionais e profissionais que encontrará ao longo da vida. Por isso é tão importante trabalharmos valores como respeito, esperança, solidariedade, justiça, amizade, honestidade, união, dedicação e a vontade de aprender e de construir um mundo de paz. A escola não é colocada aqui apenas como um espaço formal de aprendizagem, mas sim onde se adquire o conhecimento por meio de experiências vividas. Nosso objetivo, portanto, é educar para a vida, fazendo com que o aluno cresça em todos os sentidos. Os educadores desta escola se empenham tanto em construir conhecimentos, quanto em ensinar valores que são a base para que, no futuro, o aluno seja um adulto feliz, capacitado e consciente de seu papel na sociedade. Trabalha-se com o foco na descoberta do potencial do aluno e, em contrapartida, atende ao desenvolvimento de estratégias eficazes de aprendizagem dos alunos com defasagens (dificuldades de aprendizagem) ou com altas habilidades, adotando o portfólio como recurso para diagnóstico. Neste sentido, a integração com a sala de recursos para altas habilidades torna-se essencial para a aplicação do Modelo de Enriquecimento Escolar, no qual a escola torna-se um lugar de descoberta de talentos. (Renzulli, 1997). (Projeto em anexo) Para alcançar os objetivos propostos, o estudo das diversas áreas do conhecimento tem como acepção o desenvolvimento de habilidades tais como: de criar, de refletir, de construir, de aprender, de participar, de expressar e, principalmente de compreender o mundo com suas complexidades, de modo que o educando possa fazer a relação destes conceitos com os conteúdos que “ganham vida” ao estabelecer significado no que aprende, ou seja, na conexão da teoria com o mundo real. 31
  • 32. Considerando que esta Unidade de Ensino atende alunos do Ensino Fundamental - anos finais da 2ª etapa, 5ª, 6ª e 7ª séries – e também a Educação de Jovens e Adultos (EJA) entendemos que os conteúdos das diferentes áreas de ensino deverão referir à construção das capacidades intelectuais dos alunos, o pensamento autônomo, a construção da própria identidade e a consciência crítica, para que possam compreender e participar ativamente da vida social dando continuidade aos seus estudos. Durante o processo pedagógico, estabelecemos condições para que o educando vá adquirindo de forma sistemática os conteúdos escolares, através de uma ação educativa que não esteja restrita somente ao conteúdo, nem aos elementos que a criança apresenta espontaneamente. Optamos por uma ação pedagógica que possibilita desenvolver no aluno uma forma de entrar em relação com o conhecimento enfatizando a curiosidade, o questionamento e a reflexão. Os alunos de 5ª, 6ª e 7ª séries e turmas da EJA - estes últimos em defasagem em idade e série - apresentam uma faixa etária na qual a maior parte deles já se encontra na adolescência. O corpo docente procura trabalhar compreendendo esta fase da vida, direcionando seus propósitos e projetos para esta pessoa em construção, através do trabalho consciente, que une currículo e ética, que procura pensar nas dimensões humanas e plurais, despertando no jovem a sensibilidade para atender à necessidade de pensar a Justiça, a Igualdade, a Liberdade, a Humanidade a Solidariedade, valores universais que levam ao diálogo, que buscam a dignidade humana. 32
  • 33. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Dada à importância da unidade de ação dos professores e variedade de problemas que transcendem o âmbito da sala de aula, faz-se necessário um maior relacionamento entre o corpo docente e o corpo diretivo, constituído por: Lauriney Moraes de Souza Diretor Eliane Justino da Costa Paniago Vice-Diretora Walter dos Santos Silva Supervisor Administrativo - Gil Ribeiro Siqueira Supervisor Administrativo - Noturno Adetônio do Natal e Sousa Supervisor Pedagógico - Diurno Welder Lima de Ataídes Supervisor Pedagógico - Noturno Risoleta das Neves Chefe de Secretaria Eglaer Fátima de Sena Auxiliar de Secretaria Wellington Santos Silva Auxiliar de Secretaria Gisele Neves de Souza Orientadora Educacional - Diurno Susan Mariana C. Fernandes Orientadora Educacional - Noturno Patrícia Cabral Limão Andrade Coordenadora Maricleud Domingues Rego Coordenadora Fábio Santana de Oliveira Coordenador Coordenadora Rejane Rodrigues Torres ORGANIZAÇÃO CURRICULAR As Diretrizes Curriculares Nacionais colocam a escola como agente principal da definição do currículo. A escola deve elencar habilidades/competências de forma interligada por área (interdisciplinaridade) para que os educandos adquiram conhecimentos capazes de torná-los cidadãos críticos, versáteis e hábeis para continuar aprendendo e se adaptando às constantes exigências do mundo globalizado. A organização curricular implementada no C.E.F. 08 de Sobradinho visa a transformação individual e social dos educandos. Concebemos um currículo que permita ao educando a criar, inovar e não somente a reproduzir ou desempenhar atividades que não sejam significativas. Propomos um currículo que contemple os temas e preocupações mundiais e que se baseie, também, no contexto sócio-histórico, nos valores culturais da população candanga e 33
  • 34. brasileira. Tal currículo deve privilegiar o processo de ensino e aprendizagem centrado no contexto, permeado por uma visão crítica, tanto da parte do professor quanto do aluno. • Coordenação pedagógica A coordenação pedagógica é o momento em que todo o corpo docente, os coordenadores pedagógicos e a direção definem uma linha de trabalho comum (planejamento coletivo), onde são definidos os fins que se pretendem alcançar e os meios necessários para que esses fins sejam realmente atingidos. Para que a escola cumpra seu papel, faz-se necessário implantar uma sistemática de encontros e reuniões semanais, em que professores, coordenadores e direção possam estar analisando conjuntamente seu fazer pedagógico. • Serviço de Orientação Educacional (SOE) A proposta do Serviço de Orientação Educacional (SOE), independentemente da série ou da faixa etária com a qual se trabalha, é atender às necessidades dos estudantes. Nosso foco principal é, a partir do estabelecimento de um vínculo de confiança, ajudar criança e o adolescente na promoção do seu amadurecimento como ser humano e como aluno. O SOE está de portas abertas para acolher, ouvir, atender, orientar e acompanhar os processos educacionais. Assim, enfatizando e otimizando a vida e o amor que temos de ter pelas pessoas, além do respeito ao outro e às diferenças entre todos, como preconiza a educação. Com esse intuito e formato de trabalho, lidamos diariamente com possibilidades e, também, limites sempre buscando preparar nosso aluno para a vida, dando oportunidade a situações de protagonismo com a tomada de decisão. Entendemos que, além dos conhecimentos de que o aluno se apropria, os valores éticos, de convivência social e espiritual são fundamentais a serem desenvolvidos. A partir da 5ª série, organizamos as lideranças de sala de aula e cooperamos com projetos que dão oportunidade ao estudante de se sentir sujeito, de ser um protagonista. Também, participamos, juntamente com os professores, coordenações e equipe diretiva, do Conselho de Classe – processo que tem como objetivo avaliar o desenvolvimento do aluno e encontrar, em conjunto, alternativas para resolução de problemas e dificuldades dos alunos e das turmas. Outro desafio do SOE é qualificar as ações pedagógicas, processo em que as famílias são chamadas a colaborar, mantendo, assim, uma parceria contínua e mútua com a intenção de melhorar o desenvolvimento do estudante. Atuamos diretamente com pais, 34
  • 35. professores especialistas que acompanham os nossos alunos, nas áreas cognitiva, afetiva e social, visando à promoção do crescimento frente às limitações apresentadas. O firmamento de parcerias com outras instituições, tais como, Centros de Saúde, garante a extensão de ações que fortalecem a saúde física e mental dos educandos. Estabelecemos, portanto, nesta unidade de ensino, o Programa de Saúde na Escola, que tem como metas: contribuir com a melhoria do desempenho escolar; contribuir para a promoção de qualidade de vida e diminuição de riscos à saúde; reduzir vulnerabilidades sociais; promover a cultura de paz e enfrentamento da violação dos direitos humanos. Acreditamos na superação das dificuldades e no crescimento global. • Partes Diversificadas A implantação das partes diversificadas na organização curricular do ano letivo presente se dará através de projetos, que têm como meta à interação do corpo estudantil às necessidades que encontrarão em sua vida social e cultural; portanto, os projetos contemplarão às necessidades dos educandos. Neste espaço da elaboração dos projetos, serão levantados pela equipe pedagógica da escola, professores e pais de alunos, os temas relevantes e de interesse para a comunidade a qual a escola atende. Tais projetos serão contemplados em três áreas: Códigos e linguagens Ciências e Matemática. Os projetos desenvolvidos na Parte Diversificada considerarão a interdisciplinaridade e a contextualização dos temas a serem desenvolvidos com os demais componentes curriculares. Tais Projetos Interdisciplinares envolverão assuntos da vida real dos educandos para que possam buscar significado entre as áreas do conhecimento e se prepararem para o exercício da cidadania, para a vida do trabalho e a construção de uma existência mais feliz e humana. A cada bimestre serão desenvolvidos projetos, escolhidos a partir das necessidades reais da comunidade escolar. • Temas geradores Como fora abordado anteriormente, para estar em consonância com as demandas sociais emergentes, faz-se necessário que a escola trate em suas ações pedagógicas de questões que interferem na vida dos alunos e com as quais se vêem confrontados no seu dia a dia. A nossa proposta sugere o tratamento transversal de temáticas sociais na escola como forma de contemplá-las na sua complexidade, sem restringi-las a abordagem de uma única 35
  • 36. área. Tal abordagem fundamenta-se na a Lei Federal nº 9394/96, em seu artigo 27, inciso I, na qual destaca que os conteúdos curriculares da educação básica deverão observar a “difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática”. Nessa perspectiva, as problemáticas sociais em relação à ética, cidadania, meio ambiente, saúde, orientação sexual e prevenção às drogas são integradas na proposta educacional do C.E.F. 08 como Temas Transversais. Os temas escolhidos partiram de uma urgência que a comunidade, a qual a escola atende, demanda. Desenvolver um trabalho pedagógico baseado na transversalidade pressupõe um tratamento integrado das áreas e um compromisso com as relações interpessoais no âmbito da escola, pois os valores que ser quer transmitir, os experimentos na vivência escolar e a coerência entre eles devem ser claros para desenvolver as capacidades dos alunos de intervir na realidade e transformá-la, tendo essa capacidade relação direta com o acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade. O conjunto de documentos de temas transversais discute a necessidade de a escola considerar valores gerais e unificadores que definam seu posicionamento em relação à dignidade da pessoa, a igualdade de direitos, a participação e co-responsabilidade de trabalhar pela efetivação do direito de todos à cidadania. A proposta pedagógica do C.E.F. 08, portanto, fundamenta-se na prática da interdisciplinaridade e transversalidade, por considerar que ambas formam uma teia de relações no tratamento às questões a serem trabalhadas na escola. A perspectiva interdisciplinar alimenta a transversalidade e vice-versa, na medida em que, ambas buscam inter-relação dos campos do conhecimento e a significação/relação dos mesmos com as questões da vida real do educando e de sua transformação, exigindo, para isso, o rompimento com uma perspectiva disciplinar rígida, segmentada no tratamento das áreas do conhecimento. O conjunto de documentos de temas transversais discute a necessidade de a escola considerar valores gerais e unificadores que definam seu posicionamento em relação à dignidade da pessoa, a igualdade de direitos, a participação e a co-responsabilidade de trabalhar pela efetivação do direito de todos à cidadania. Uma breve reflexão sobre os temas escolhidos pelo C.E.F.08: • Os pilares da ética Senso de justiça, zelo, cidadania, sinceridade, respeito e responsabilidade. 36
  • 37. A proposta desta Unidade de Ensino é que a ética expressa na construção dos princípios de respeito mútuo, paz, justiça, zelo, cidadania, sinceridade, responsabilidade seja reflexão sobre diversas atuações humanas e que a escola considere o convívio escolar como base para a aprendizagem, não havendo descompasso entre “o que diz” e “o que se faz”. Partindo dessa perspectiva, o tema transversal ÉTICA traz a proposta de que a escola realize um trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, a qual depende mais de experiências de vida favoráveis do que de discursos e repressão. No convívio escolar, o aluno pode aprender a resolver conflitos em situações de diálogo, pode aprender a ser solidário ao ajudar e ao ser ajudado, pode aprender a ser democrático quando tem a oportunidade de dizer o que pensa, submeter suas idéias ao juízo dos demais e saber ouvir as idéias dos outros com respeito. • Meio ambiente: A formação de uma mentalidade consciente e respeitosa em relação ao meio ambiente é compromisso do C.E.F. 08. A questão será parte integrante de todo o trabalho do ano letivo, aplicando as ações que constam na Agenda 21 (ver projeto em anexo); além de incentivar o promissor cidadão a ingressar-se no mercado de trabalho com uma consciência humanista. AVALIAÇÃO Esta Unidade Escolar, apoiando-se no currículo da base nacional comum, prioriza o ensino enquanto construção do conhecimento, o desenvolvimento das potencialidades dos alunos com vistas a uma inserção e participação na construção do ambiente social. Nessa perspectiva, a avaliação desenvolvida na escola, busca superar a utilização de critérios de verificação de aprendizagens que têm como objetivo central classificar, ajuizar e aferir valores à aquisição de conceitos. Avaliar para o desenvolvimento de habilidades pressupõe “respeitar o desenvolvimento contínuo do aluno, considerando seu desenvolvimento individual, suas necessidades e potencialidades”. (SEDF 2006). Desse modo, espera-se uma avaliação que utilize os diversos recursos ou instrumentos que possam contemplar as diversidades dos educandos em seu desempenho. Portanto, a avaliação fundamenta-se nos princípios das dimensões diagnóstica, processual, cumulativa e participativa; que busca, por meio da própria avaliação, informações que possam contribuir para o desenvolvimento contínuo do aluno na construção e aquisição 37
  • 38. de habilidades e competências, como também, busca o redimensionamento das estratégias pedagógicas, o que caracteriza a avaliação formativa. Tal avaliação está presente na Proposta Avaliativa da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e na LDB 9394/96 que destaca: “A avaliação, portanto é baseada n a confiança, na possibilidade dos educandos constituírem suas próprias verdades, além de valorizarem suas manifestações e interesses. Deve ser indissociável da ação educativa, observadora e investigativa, considerada como mais uma oportunidade que favorece e amplia as possibilidades aprendizagens significativas dos alunos”. (Currículo da Educação Básica do DF, p. 269). O CEF08 busca oportunizar os alunos o acesso a diversos instrumentos de avaliação (testes, provão semestral contextualizado com um tema gerador, apresentação de seminários, trabalhos coletivos e individuais, e outros) de modo que os professores possam identificar informações sobre a aprendizagem dos alunos, ao passo que avalia, também, o trabalho docente. No processo de avaliação do trabalho docente, inclui-se ao mesmo tempo, a avaliação da proposta pedagógica da escola. Esta não deve ser estática, uma vez que estamos em um contexto de grandes transformações, a proposta pedagógica da escola deve ser constantemente avaliada e redimensionada no sentido de acompanhar e atender as necessidades que a clientela requer. De forma a viabilizar o entendimento das questões referentes à escrituração das avaliações em diário de classe, estruturou os quadros de identificação das atividades avaliativas com as respectivas menções, conforme é apresentado abaixo: Modelo 01 Atividades Teste Prova Média Provisória Recuperação Média Final Diversificadas (2.0 pontos) (3.0 Pontos) Contínua (5.0 pontos) Modelo 02 Atividades Diversificadas Teste Prova Média Recuperação Média (5.0 pontos) (2.0 pontos) (3.0 Pontos) Provisória Contínua Final Trabalho 01 Trabalho 02 Participação (2.0 pontos) (2.0 pontos) (1.0 pontos) No modelo 01, as atividades diversificadas são expressas a critério do professor regente, apresentando o somatório de todas as atividades, em coerência com a pontuação máxima. A descrição de cada atividade diversificada se dará nas informações complementares do diário de classe em seu respectivo bimestre. 38
  • 39. PROGRAMAS PEDAGÓGICOS ESPECÍFICOS 1. Agenda 21: surgiu da necessidade de despertar a atenção dos alunos para os problemas vivenciados no contexto social no qual os discentes convivem relativos ao meio ambiente: a água, lixo, dengue e um trabalho de conscientização de respeito e valorização do patrimônio natural presente no contexto local (Parque Canela de Ema) e todas as ações que se fizerem necessárias, a partir da reflexão das necessidades locais e global. Execução: Início no 1º bimestre até o 4º bimestre. 2. Despertando os valores na escola. Tem o objetivo de desenvolver atitudes de respeito pelo eu, pelos outros e pelo meio ambiente entendendo que respeito é um estado de consciência que nasce da percepção do valor de todas as coisas. Execução: 1º bimestre 3. Drogas: surgiu da necessidade de esclarecer aos alunos o que são drogas, quais os tipos e os efeitos que elas provocam. Informar quanto à dependência de drogas e suas conseqüências. Conscientizar aos alunos sobre os danos sociais, físicos e psicológicos, causados pelo uso de drogas. Execução: 2º bimestre 4. Esporte e integração: Surgiu da necessidade de promover a integração da comunidade escolar, de estimular a prática esportiva e melhorar o relacionamento entre alunos/alunos, alunos/ professores e alunos e servidores da escola. Execução: Um por Semestre. 5. Família na Escola: em função da necessidade de estimular a participação familiar no cotidiano escolar, incentivamos a pesquisa, aguçando a curiosidade e o desenvolvimento do raciocínio crítico e reflexivo, como um momento de culminância para apresentação de temas fruto de uma pesquisa e análise reflexiva a partir de situações problema vivenciados no contexto social dos discentes. Execução: Um dia letivo. 6. Projeto de leitura e sarau de leitura: nasceu da necessidade de despertar o interesse, e o prazer dos alunos pela leitura, estimulando também, a expressão artística. Execução: anual. 39
  • 40. 7. Jornal da Escola: Elaborado com o objetivo de estimular os alunos a adquirirem o gosto pela leitura, criação de textos, como meio de divulgação de alunos talentos, informações da escola de interesse da comunidade. O jornal pretende ter alcance para além dos muros da escola, atendendo os alunos, professores e a comunidade em geral. Execução: anual. 8. Integração da Sala de Recursos para Altas Habilidades com o Ensino Regular: essa parceria se torna necessária para as atividades de enriquecimento com alunos do ensino regular do CEF08. Os trabalhos desenvolvidos contribuem para a identificação de talentos, despertando os educandos, por meio de atividades enriquecedoras e significativas. Execução: anual 9. Comemoração de datas especiais para os educandos: consiste na realização de eventos que valorizem a cultura local e promova a interação dos educandos com toda a comunidade escolar. Execução: anual 10. Arte na escola: tem o objetivo de promover o desenvolvimento de habilidades voltadas para a produção e apreciação das manifestações artísticas. Execução: bimestral 11. Turmas e alunos destaques: promover a participação e integração dos alunos em ações de interesses coletivos e individuais, valorizando as múltiplas habilidades. Execução: bimestral. 12. Disciplinar: corresponde a um conjunto de ações voltadas para promover a boa convivência na comunidade escolar e assim, evitar possíveis problemas de desvio de conduta. Neste projeto contamos com a parceria do Conselho Tutelar para trabalhar no sentido de orientar o educando e a família. Execução: anual. 13. Projeto Novos Rumos: Nessa atividade ações de aperfeiçoamento profissional são oferecidas aos alunos da EJA. Há aplicação de curso de capacitação ao empregado doméstico, com intuito de resgatar a auto-estima e a inserção no mercado de trabalho de jovens que freqüentam as aulas. 40
  • 41. Execução: 2º bimestre 14. Projeto Interventivo: A ação consiste em recuperar o aluno defasado no aspecto pedagógico, na série cursada no ano letivo, com a aplicação de atividades e o acompanhamento do professor regente, visando atingir os melhores resultados nas avaliações individuais. Execução: anual 41
  • 42. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Secretaria de Educação do Distrito Federal, Lei nº 4036 de 25 de outubro de 2007 – Publicada no DODF nº 207, página ¼ CHALITA, Gabriel – Pedagogia do amor: a contribuição das histórias universais para a formação de valores das novas gerações – São Paulo: Editora Gente, 2003. CURY, Jamil. Parecer sobre a Educação de Jovens e Adultos – CNE FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, 1982. GOMES, C.A. (org.). Qualidade, Eficiência e Eqüidade na Educação Básica. Brasília: IPEA, 1992. HADJI, Charles. A avaliação desmistificada. Porto Alegre: ArtMed, 2001. HOFFMANN, Jussara Maria Lerch – Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtiva – Porto Alegre: Editora Mediação, 2003, 32ª Ed. BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. – Nº 9.394/96. LIBÃNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. LUCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 2ª ed. Petrópolis. Vozes, 1995. MARINHO, Claisy. Contribuições Teóricas. Mimeo. (s/d). MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à Educação do Futuro. S. Paulo. Ed. Cortez, 2000. NOVA ESCOLA. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Fáceis de entender. 1ª à 4ª série. Edição especial. Ed. Abril. NOVA ESCOLA. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Fáceis de entender. 5ª à 8ª série. Edição especial. Ed. Abril. PECXEI, Aurélio e IKEDA, Daisaku. Antes que seja tarde demais. Rio de Janeiro, Record, 1984. PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL – Educação de Jovens e Adultos – Currículo da Educação Básica do Distrito Federal. 2000. 42
  • 43. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL – Ensino Fundamental Currículo da Educação Básica do Distrito Federal. 2000 Revista Gestão em rede / Agosto 2007 – N° 79 – Setembro 2007 – N° 80. Revista Nova Escola / Dezembro 2000. Consulta Site http://www.educacaoonline.pro.br/fracasso_escolar.asp em 13/11/2008 Consulta Site http://ideb.inep.gov.br em 13/11/2008. 43
  • 44. ANEXOS 44
  • 45. PARTE DIVERSIFICADA – 01 EMBARCANDO NA LEITURA E ESCRITA JUSTIFICATIVA Devido às dificuldades que os alunos têm de interpretação, produção e assimilação das idéias contidas nos textos de diversos matizes; surgiu a necessidade de se criar um projeto de leitura e escrita. O projeto reforçará hábitos saudáveis como saber esperar a sua vez de falar, compreendendo mais claramente os elementos da comunicação. OBJETIVOS GERAIS • Aguçar a curiosidade do aluno; • Incentivar a criatividade e despertar o raciocínio criativo; • Conscientizar sobre o papel lúdico da leitura; • Ampliar a visão da compreensão de si e do mundo que nos cerca; • Preparar o aluno, para redigir textos mais conexos e coerentes; • Trabalhar a intertextualidade; • Nortear o aluno, para a confecção de trabalhos de pesquisa. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Compartilhar os trabalhos pedagógicos por meio de exposições, mural, dramatização, declamação de poesias, apresentação de músicas e paródias; • Coletânea dos trabalhos confeccionados em sala de aula por meio de varal; • Preenchimento de roteiro de leitura. 45
  • 46. Realizar leituras de diversos livros de literatura infanto-juvenil; • Proporcionar o contato com toda e qualquer produção literária, que as levem à magia, à musicalidade, à criatividade, e ao encantamento ao ouvi-las; • Despertar a concentração ao ler as histórias; • Conscientizar os alunos da importância do zelo ao manusear os livros; • Respeitar a hora que uma pessoa estiver lendo uma história, fazendo silêncio; • Realizar leituras ou dramatizações de fabulas, que tenham como centro / moral alguns valores: respeito, amor, responsabilidade, limpeza, organização etc. DESENVOLVIMENTO O projeto de PD1 terá uma hora aula por semana e seguirá as seguintes orientações: 1o Bimestre Os alunos aprenderão, durante as aulas do 1o bimestre, o que é uma pesquisa científica e a importância do trabalho científico para a sociedade hodierna. Haverá leitura de descobertas que foram propiciadas pela pesquisa científica e debates sobre os temas lidos. E no final do bimestre os educandos farão uma pesquisa científica, seguindo os passos e orientações do professor responsável pelo projeto. 2o Bimestre Neste bimestre os alunos farão uma viagem pelo mundo fantástico da literatura infanto-juvenil. Serão organizadas caixas de leitura que serão levadas às aulas de PD1. Os livros das caixas de leitura serão escolhidos pelos professores, depois de uma seleção prévia. Durante as aulas, os alunos lerão os livros que mais chamarem a sua atenção ou todos lerão um mesmo livro escolhido pelo professor. Haverá debates, confecção de desenhos e fichas de leitura para serem preenchidas pelos alunos. 3o Bimestre Neste bimestre, as aulas de Pd1 serão voltadas integralmente às habilidades relacionadas a leitura, escrita e reescritura de textos. Os professores levarão, inicialmente, textos sem a conclusão para serem terminados pelos alunos, posteriormente os alunos produzirão textos completos, após exposições motivacionais. Haverá, após isso, uma correção 46
  • 47. coletiva, em que os próprios alunos corrigirão os textos dos colegas, num sistema de revezamento. Cada texto passará nas mãos de três alunos para a correção. Finda a correção o texto voltará às mãos dos alunos para a reescritura. 4o Bimestre Com a prática da leitura e os estímulos apresentados durante as aulas, a este bimestre coube levar aos jovens um das mais importantes motivos para se ler: o prazer! As aulas de PD1 serão transformadas num espaço de leitura, descontraído, gostoso e mais livre. O objetivo é encontrar o prazer de ler, de descobrir coisas novas por meio da leitura de revistas, gibis, páginas da internet, receitas e até bulas de medicamentos. CRONOGRAMA O projeto será desenvolvido ao longo do ano letivo tendo por norte os seguintes eixos temáticos: 1o Bimestre: Pesquisa científica; 2o Bimestre: Literatura infanto-juvenil; 3o Bimestre: Reescritura textual; 4o Bimestre: Literatura Diversificada. 47