Este documento descreve a Marcha Mundial das Mulheres de 2010 no Brasil, incluindo:
1) Uma marcha de Campinas a São Paulo de 8 a 18 de março com 3.000 mulheres para denunciar o capitalismo.
2) Celebração do 100o aniversário do Dia Internacional da Mulher em 8 de março.
3) Mobilizações simultâneas em todo o mundo de 8 de março a 17 de outubro com foco na região de Sud Kivu na República Democrática do Congo.
1. Jornal da Marcha Mundial das Mulheres – Ação 2010
m 2010 nós, as mulheres da das mulheres e a igualdade como
Marcha Mundial das Mulheres, base da nova sociedade que
vindas de todo o Brasil, lutamos para construir.
estaremos em marcha de 8 a
18 de março. Com essa ação, Ações internacionais
vamos anunciar, mais uma vez, a da Marcha Mundial das
todos os cantos do país, nossas Mulheres
propostas para um mundo de
igualdade, liberdade, justiça, paz A Marcha Mundial das
e solidariedade. Mulheres já realizou duas ações
Queremos mostrar a força internacionais, nos anos 2000
e perseverança de milhares e 2005. A primeira contou com
de mulheres que têm a a participação de mais de 5000
solidariedade como um de seus grupos de 159 países e territórios.
principais valores. Queremos Seu encerramento mobilizou
mostrar nossa força, nossa
organização, nossa diversidade
e, ao mesmo tempo, nossa
“Seguiremos em marcha milhares de mulheres em todo
o mundo. Nesta ocasião, foi
entregue à Organização das
capacidade de união para
construir um mundo onde
até que todas sejamos livres” Nações Unidas (ONU), em
Nova Iorque, um documento
caibamos todas. com dezessete pontos de
Joane Mc Dermott
Com essa marcha traremos reivindicação, apoiado por cinco
reivindicações para mudar a vida milhões de assinaturas. Essa
das mulheres e mudar o Brasil. ação foi caracterizada como
um primeiro chamado de largo
O que é a Marcha Mundial alcance, um passo no sentido
das Mulheres? da consolidação da MMM como
movimento internacional.
A Marcha Mundial das A segunda ação mundial,
Mulheres nasceu no ano 2000 realizada em 2005, novamente
como uma grande mobilização levou milhares de mulheres às
que reuniu mulheres do mundo ruas. A Marcha construiu a Carta
todo em uma campanha contra Mundial das Mulheres para a
a pobreza e a violência. As ações Humanidade, em que expressa
começaram em 8 de março, sua visão das alternativas
Dia Internacional da Mulher, e econômicas, sociais e culturais
terminaram em 17 de outubro, para a construção de um mundo
organizadas a partir do chamado fundado nos princípios da
igualdade, liberdade, justiça,
Arquivo MMM
Arquivo SOF
“2000 razões para marchar
contra a pobreza e a violência paz e solidariedade entre os
sexista”. povos e seres humanos em geral,
A inspiração para a criação respeitando o meio ambiente e
da Marcha Mundial das Mulheres a biodiversidade. De 8 de março
partiu de uma manifestação a 17 de outubro daquele ano a
realizada em 1995, em Quebec, partir de um retalho de cada país,
no Canadá, quando 850 mulheres foi construída uma grande Colcha
marcharam 200 quilômetros, Mosaico Mundial de Solidariedade,
pedindo, simbolicamente, “Pão uma forma simbólica de
e Rosas”. A ação marcou a representar a Carta.
retomada das mobilizações das
mulheres nas ruas, fazendo uma Ação Internacional de 2010:
crítica contundente ao sistema “Seguiremos em marcha
capitalista como um todo. Ao seu até que todas sejamos livres”
final, diversas conquistas foram
alcançadas, como o aumento do Em 2010, a Marcha Mundial
salário mínimo, mais direitos para partir da base e as alianças com de superar o sistema capitalista das Mulheres vai organizar sua
as mulheres imigrantes e apoio à movimentos sociais. Defendemos patriarcal, racista, homofóbico e terceira ação internacional.
economia solidária. a visão de que as mulheres destruidor do meio ambiente. Ela será concentrada em dois
Entre os princípios da são sujeitos ativos na luta pela A Marcha busca construir uma períodos, de 8 a 18 de março e
MMM estão a organização das transformação de suas vidas e que perspectiva feminista afirmando de 7 a 17 de outubro, e contará
mulheres urbanas e rurais a ela está vinculada à necessidade o direito à auto-determinação com mobilizações de diferentes
2. JORNAL AÇÃO 2010
Arquivo MMM
100 anos do
8 de Março
Em 8 de março de 2010,
celebraremos os 100 anos da
declaração do Dia Internacional
das Mulheres, cuja origem
está ligada à história de lutas
e militância das mulheres
socialistas.
No ano de 1908, as mulheres
socialistas dos Estados Unidos
passaram a organizar um
Dia das Mulheres dedicado
à luta pelo direito ao voto.
Essas mulheres eram parte do
movimento sindical e socialista
e foram protagonistas de
amplos movimentos grevistas
Juliana Bruce
por direitos trabalhistas.
formatos, que acontecerão quanto a MMM se tornou um
Em 1910, na II Conferência
em vários países do mundo. O movimento incontornável, no
Internacional das Mulheres sentido de propor e lutar por
primeiro período, que marcará o
Socialistas, em Copenhague, centenário do Dia Internacional alterações reais na conjuntura e
Dinamarca, Clara Zetkin propõe das Mulheres, será de marchas. na vida das mulheres.
que, a exemplo das irmãs O segundo, de ações e marchas
americanas, começasse a ser simultâneas, com um ponto A Marcha Mundial das
celebrado o Dia Internacional de encontro em Sud Kivu, na Mulheres no Brasil
das Mulheres. República Democrática do
Nos anos seguintes, as Congo. Este momento expressará As mulheres brasileiras
comemorações se espalharam a solidariedade internacional participam ativamente da Marcha
pela Europa, mas ainda sem entre as mulheres, enfatizando desde seu início, buscando
data fixa e única para todos seu papel protagonista na concretizar suas reivindicações
os países, apesar de sempre solução de conflitos armados dentro de nossa realidade. Em
fazerem referência ao direito e na reconstrução das relações 2000, construímos nossa Carta
sociais em suas comunidades, das Mulheres Brasileiras, que
ao voto feminino como parte
em busca da paz. exigia terra, trabalho, direitos
da luta pela emancipação das
O tema das mobilizações de sociais, auto-determinação e
mulheres.
2010 é “Seguiremos em marcha soberania.
Já em 8 de março de até que todas sejamos livres”, Seguimos atuando em
1917 (23 de fevereiro no e sua plataforma se baseia em lutas que questionam as
calendário ortodoxo), um quatro campos de atuação sobre desigualdades em nosso país
grupo de operárias russas os quais a Marcha Mundial das e exigem mudanças gerais
iniciou uma greve geral contra Mulheres tem se debruçado: Bens que transformem a vida das de superávit primário, contra o
a fome, a guerra e o czarismo, comuns e Serviços Públicos, Paz mulheres. Por isso, lutamos pela agronegócio e os transgênicos.
construindo um processo de e desmilitarização, Autonomia valorização do salário mínimo Lutamos pela distribuição da
lutas que deu início à revolução econômica e Violência contra as como uma medida que beneficia riqueza em nosso país, ainda
de fevereiro. A iniciativa partiu mulheres. Cada um desses eixos a maioria das trabalhadoras, estruturado em uma enorme
das trabalhadoras das indústrias se desdobra em reivindicações em particular as negras e rurais, desigualdade social.
têxteis – as mais oprimidas e que apontam para a construção de e atuamos por mudanças
exploradas, que se lançaram às outra realidade para as mulheres nas políticas econômicas. A Nossa Luta é todo dia!
em nível mundial. Questionamos o pagamento
ruas de Petrogrado mobilizando
As próximas ações mundiais da dívida externa ilegítima e “Somos mulheres e não
cerca de 90 mil pessoas.
refletirão a força das mulheres rechaçamos as políticas de livre mercadoria” é nossa palavra de
Quatro anos depois, em 1921, que se organizam para lutar por comércio. Saímos às ruas para ordem, que expressa a essência
o dia 8 de março foi proposto autonomia e auto-determinação, protestar contra a Alca (Área de de nossa luta contra o patriarcado
como o Dia Internacional dentro de uma proposta de Livre comercio das Américas), a e o capitalismo, o racismo e a
das Mulheres, para lembrar e construção do mundo que OMC (Organização Mundial do homofobia.
homenagear a iniciativa das queremos. Neste rumo, a ação Comércio), e contra as políticas As grandes empresas que
mulheres russas. de 2010 pretende demonstrar o de juros altos e enormes taxas dominam a agricultura e a
3. Iuri Codas
JORNAL AÇÃO 2010
8 de março de 2009 - Marcos Aragão
Ação de 2010 no Brasil Sud Kivu:
A ação internacional da Marcha Mulheres
Mundial das Mulheres no Brasil
acontecerá entre os dias 8 e 18 de
atuam para
março. Será uma marcha entre as reduzir conflito
cidades de Campinas e São Paulo,
Juliana Bruce
com 3 mil mulheres, organizadas A região de Sud Kivu, leste
em delegações de todos os estados da República Democrática do
em que a MMM está presente. Será Congo, vive uma realidade
uma grande ação de denúncia, de extrema violência há anos,
reivindicação e formação, que apesar da assinatura de um
pretende dar visibilidade à luta “Ato de Engajamento” com o
feminista contra o capitalismo comprometimento do governo
e a favor da solidariedade e de grupos armados em acabar
internacional, além de buscar com as atrocidades na região,
transformações reais para a vida em janeiro de 2008. Marcada por
das mulheres brasileiras. intensas disputas, que remon-
A mobilização e organização tam às políticas colonialistas
para a ação internacional da Marcha européias, ao genocídio em
Mundial das Mulheres no Brasil já Ruanda e ao controle de gran-
começou. Entre os dias 15 e 17 de des quantidades de recursos
maio, a MMM realizou um seminário naturais estratégicos, vive uma
nacional, do qual participaram guerra conduzida por “exércitos
militantes de 18 estados (AM, AP, de negócios” que lutam por
,
AL, BA, CE, DF, GO, MA, MG, PA, poder na África Central e por
PB, PE, PR, RJ, RN RO, RS e SP), além riquezas como ouro e pedras
de representantes de movimentos preciosas, enquanto fazem dos
parceiros como ANA, ASA, AACC, civis suas vítimas.
produção industrial impulsionam A construção da imagem CONTAG, MOC, MST, CUT, UNE e O conflito é causado por
um processo de dominação se completa com o ideal da Movimento das Donas de Casa). diversas milícias e exércitos, que
sobre nossos corpos. É a lógica maternidade, que nega às Este seminário debateu e definiu as supostamente tentam proteger
da dominação do mercado mulheres o direito de decidir diretrizes da ação de 2010 e deu o seus povos e etnias, mas que têm
para garantir os lucros, em se querem ou não ser mães. primeiro passo para organização da sido responsáveis por estupros
detrimento da sustentabilidade Assim nossas vidas estão atividade nos estados. e abusos sexuais sistemáticos de
da vida humana. A tirania do marcadas pelo destino do Os comitês estaduais da mulheres e meninas, bem como
mercado se ancora nas mulheres trabalho interminável, da MMM saíram deste encontro pela tortura de soldados crian-
trabalhadoras como um recurso maternidade e da obrigação de com tarefas como arrecadação ças, segundo informações do
inesgotável, em sua transformação agradar o outro em modelo de financeira, organização de Relatório da Anistia Internacio-
em objetos apropriados e heterossexualidade obrigatória seminários e atividades nal. O estupro é utilizado como
controlados, como um produto que nega ao lesbianismo. Nos preparatórias de formação e arma de guerra e em algumas
nos moldes do mercado. Esse é mobililizamos pelo direito das mobilização, na perspectiva de regiões da República Democrá-
o sentido da imposição de um mulheres à autonomia e auto- fortalecimento dos próprios tica do Congo, cerca de 70% das
padrão de beleza inatingível e da determinação em relação à comitês e das alianças entre a meninas e mulheres de todas
eterna juventude como sinônimo sexualidade e à maternidade. Marcha Mundial das Mulheres as idades foram estupradas
de felicidade. A busca desse Nossa luta é contra a e outros movimentos sociais. ou sexualmente mutiladas. As
ideal inexistente nos aprisiona sociedade de mercado, do lucro, Neste momento, estão sendo crianças nascidas dessa violência
na ansiedade do consumismo e da exploração e opressão e por realizadas plenárias estaduais são frequentemente rejeitadas
molda nossa socialização como uma sociedade organizada para o para a formação das delegações e e suas mães são banidas pelos
mulheres. bem estar de todos. organização da ação de 2010. maridos, famílias e comunidades.
4. Arquivo SOF
Participe!
Para fazer parte da ação
JORNAL AÇÃO 2010
princípios de soberania alimentar internacional de 2010, procure
e se posicionar contra as privati- os comitês estaduais da Marcha
zações de serviços públicos e da Mundial das Mulheres, ou entre
natureza, além de afirmar a respon- em contato com a Coordenação
sabilidade do Estado na garantia Nacional. Informações e contatos
de direitos como saúde, educação, estão disponíveis em nossa
acesso à água e saneamento. página na internet, no endereço
É necessário priorizar a agricul- http://www.sof.org.br/acao2010,
tura camponesa e familiar, mudar o pelo correio eletrônico
modelo energético para que outro marchamulheres@sof.org.br ou
que garanta a sustentabilidade telefone (11) 3819-3876.
ecológica, o que só será possível
com o fim do financiamento ao
Plataforma de Ação agronegócio. A produção industrial
e a agrícola devem estar voltadas
para o mercado interno e para um
são comuns, praticados tanto pelo
exército e por grupos paramilitares,
Pela autonomia econômica Por um mundo sem modelo sustentável, que diga não como pela comunidade local, cujos
das mulheres violência contra as mulheres às patentes, à privatização da biodi- homens passam a rechaçar e culpar
versidade, da água e das sementes, mulheres vítimas das agressões.
O reconhecimento do trabalho A violência contra as mulheres, recuperando a função social do uso A manipulação ideológica, que
das mulheres e o questionamento realidade presente em todos os da terra. A água é um bem público está por trás dos conflitos quando
da divisão sexual do trabalho estão países, precisa acabar. Queremos que deve ser utilizado de forma propaga, por exemplo, a guerra ao
no centro do debate sobre auto- explicitar como e porque ocorre democrática e responsável, por isso terrorismo, também tem impacto
nomia econômica feminina. Para essa violência, cuja raiz está no somos contrárias à transposição na vida das mulheres, criminalizan-
isso, é necessário construir novas machismo, transversal à sociedade do rio São Francisco. É urgente o do as integrantes de movimentos
relações sociais e um novo modelo capitalista, que nos coloca como fim da exploração depredatória dos sociais e restringindo seu direito de
econômico. O modelo dominante mercadorias e objetos, seja na recursos naturais, que tem compro- ir e vir. Além da denúncia do papel
só considera como econômicas indústria da prostituição e porno- metido a sobrevivência das popula- dos fabricantes de armas, que tanto
as atividades realizadas na esfera grafia, ou na forma como somos ções e das gerações futuras lucram com os conflitos e interfe-
mercantil, desconhecendo uma representadas pela publicidade. É Marcharemos pela realização rem politicamente em seus rumos,
imensa quantidade de trabalho preciso dar visibilidade às lutas das da Reforma Agrária e pela adoção este eixo procura demonstrar a
doméstico, de cuidados, e para o mulheres contra a violência sexista, de políticas de soberania alimentar responsabilidade dos Estados e
auto-consumo, na maioria reali- a partir da sensibilização da socie- e energética. Exigiremos o fim do da ONU, cujas tropas trazem mais
zados por mulheres. Além disso, dade e da elaboração de demandas desmatamento desenfreado e da violência às mulheres.
desvaloriza o trabalho assalariado aos Estados, além da realização de poluição, do uso indiscriminado No Brasil, lutamos contra a
realizado pelas mulheres. campanhas de educação popular de agrotóxicos, além da moratória criminalização da pobreza e dos
Marchamos por um salário que apontem para a conscientiza- do cultivo e comercialização de movimentos sociais e contra o
mínimo digno. Denunciamos as ção feminista. transgênicos por tempo indeter- processo crescente de militariza-
diversas formas de exploração da Marcharemos pelo fim de minado. As mulheres têm papel ção da sociedade, que se manifes-
força de trabalho das mulheres, toda forma de violência contra fundamental no questionamento ao ta por meio de atitudes repressi-
que são submetidas à situações as mulheres. Denunciaremos a modelo que impõe as prioridades vas e violentas do Estado, como
degradantes e à várias formas de violência sexista, a prostituição e das grandes transnacionais, que os inúmeros assassinatos come-
assédio. Defendemos a igualdade outras formas de mercantilização ocupam territórios para a expansão tidos pelas polícias, ou na crença
no acesso ao trabalho e segurida- do corpo das mulheres, além da do agronegócio, e na proposição de que as armas são capazes de
de social universal para homens exploração que a mídia comercial e desenvolvimento de alternativas resolver a questão da segurança
e mulheres. Lutamos pela reorga- faz de nossa imagem. Marcharemos que apontem para a efetivação da pública. Deunciamos como essas
nização do trabalho doméstico, pela descriminalização e legalização soberania alimentar e energética. ações atingem, sobretudo os ne-
que deve ser responsabilidade do aborto, pelo direito da mulher gros e negras.
compartilhada com os homens e em decidir sobre os rumos de sua Paz e desmilitarização Reivindicamos a retiradas das
o Estado, a partir de políticas que vida e sua sexualidade, e pelo fim tropas brasileiras do Haiti e somos
implantem serviços públicos como da violência urbana, que tem no Queremos evidenciar as conse- contra o financiamento público às
creches, lavanderias e restaurantes corpo das mulheres uma de suas qüências diretas das guerras e con- grandes empresas brasileiras que
coletivos e cuidados para idosos e expressões. flitos nas vidas das mulheres, que atuam nos países latino america-
doentes. A partir da discussão so- vão além das enfrentadas pela po- nos com base em um modelo de
bre autonomia econômica, seguire- Contra a privatização pulação masculina dos países que desenvolvimento insustentável,
mos com nossa crítica à sociedade da natureza e vivem essa realidade. Em contextos que aprofunda desigualdades.
de mercado, às transnacionais, às dos serviços públicos de guerra, a apropriação do corpo Reafirmaremos nossa convicção em
privatizações de serviços públicos, das mulheres é vista como recurso, um projeto de integração soberana,
à pobreza, em particular das mu- Lutar por Bens comuns e ser- forma de controle, intimidação ou solidária e com igualdade para os
lheres negras e rurais. viços públicos significa afirmar os troféu. Casos de violência sexista povos da América Latina e Caribe.
Jornal da Ação Internacional de 2010. Publicação da Marcha Mundial das Mulheres. Secretaria Executiva - SOF - Sempreviva Organização Feminista. Rua Ministro Costa e Silva, 36 - Pinheiros - São Paulo/SP
CEP 05417-080 - Tel.: (55) (11) 3819-3876 - www.sof.org.br. Projeto gráfico e diagramação: Caco Bisol e Márcia Helena Ramos. Tiragem: 30 mil exemplares. Impressão: RWC.
São Paulo, agosto de 2009. Mais informações: www.marchamundialdasmulheres.org - marchamulheres@sof.org.br