Este documento descreve a sociedade portuguesa entre os séculos XII e XIV. Durante este período, houve um crescimento populacional que levou à ocupação de novos espaços através do desbravamento de terras. Isto resultou no aparecimento de novas aldeias e vilas. Também houve progressos na agricultura e nos transportes. As feiras tornaram-se importantes para o comércio. O poder real foi-se fortalecendo, embora os senhores laicos e eclesiásticos ainda detivessem poder
2. Introdução
Trabalho realizado em sala de aula pelos alunos do 7º ano,
turma 2, da Escola Básica 2,3 Roque Gameiro, Amadora;
Ano lectivo 2011/2012;
O manual utilizado para a realização do
trabalho foi o “História 7” da Texto Editora.
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3. O DINAMISMO DO MUNDO RURAL NOS
SÉC. XII E XIII
FÁBIO FERREIRA, MARIANA VIDREIRO, MARIANA CHARUTO
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4. O crescimento demográfico
Entre os séc. XI e XIII a população europeia foi
crescendo com o contributo:
Do ambiente de relativa paz;
Do aperfeiçoamento dos transportes e da agricultura
Isso contribuiu para que se registasse um grande
aumento da natalidade e diminuição da mortalidade, o
que originou o crescimento da população.
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5. A ocupação dos novos espaços
Os reis, os grandes senhores (laicos e eclesiásticos) e as
ordens religiosas tomaram por a iniciativa de ocupar novos
espaços:
Iniciou-se assim o movimento das arroteias que consistia nos
desbravamento das florestas e dos terrenos incultos e na secagem
dos pântanos.
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6. A ocupação dos novos espaços
Em Portugal a ordem religiosa que mais se destacou
foi a ordem de Cister:
À volta das terras arroteadas e cultivadas surgiram novas
aldeias como consequência do crescimento demográfico
que se verificava na época;
Essas aldeias tinham o nome de vilas novas.
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7. A ocupação dos novos espaços
A conquista de novos espaços por toda a Europa provocou
mobilidade na população o que deu lugar a um alargamento
dos espaços habitados.
Em Portugal a Reconquista Cristã atraiu alguns guerreiros do
norte da Europa que acabaram por se fixar no nosso país.
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8. OS PROGRESSOS TÉCNICOS NA
AGRICULTURA E TRANSPORTES
ANDRÉ LUZIA, BEATRIZ PINTO, DUARTE NASCIMENTO, FRANCISCO LOPES
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10. SENHORES, CONCELHOS E PODER RÉGIO
PEDRO ESTEVES, PATRÍCIA CORREIA, JOANA FERNANDES
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11. Senhorios laicos e eclesiásticos nos
séc. XII e XIII
Portugal
a sociedade continuava a ser
tripartida.
Durante a reconquista cristã
os reis doavam terras ao clero e à
nobreza para os recompensar
pelos serviços prestados e para
garantir a sua ocupação e defesa.
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12. Senhorios laicos e eclesiásticos nos
séc. XII e XIII
Senhorios ou domínios senhoriais
terras doadas pelo rei ao clero e à nobreza:
Laicos- se fossem dadas aos nobres.
Eclesiásticos- se fossem dadas ao clero
- estes situavam-se principalmente no norte
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13. Senhorios laicos e eclesiásticos nos
séc. XII e XIII
Grandes Senhores
Não pagavam impostos ao rei;
Impediam a entrada de funcionários régios nos seus
domínios;
Exerciam a justiça sobre os seus camponeses;
Cobravam-lhes impostos;
Os senhores do clero gozavam ainda do direito de leis
próprias e de asilo;
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14. A Organização Concelhia
Reconquista Cristã
os reis e os senhores promoviam o
povoamento dos territórios
reconquistados, através da carta de foral;
Carta de Foral- é um documento que
estabelece os impostos e os direitos dos
habitantes do concelho.
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15. A Organização Concelhia
Concelho
é um território autónomo com
várias regalias concedidas aos
moradores.
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16. A Organização Concelhia
Poder do Concelho
Assembleia de notáveis ou homens bons
Elegia os diversos magistrados
Os homens bons por serem ricos para combaterem a
cavalo e habitarem na vila, designavam-se cavaleiros
vilãos (os que combatiam a pé designavam-se de peões).
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17. A Organização Concelhia
Vilãos
Habitantes do concelho
em tempo de paz dedicavam-se à agricultura, ao
comércio e às atividades artesanais
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18. A Organização Concelhia
Poder real no concelho
representado pelo alcaide e pelos juízes de fora
(nomeados pelo monarca).
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20. Os órgãos do poder
Após a reconquista cristã ,o rei não abdica de
alguns direitos como:
cunhagem de moedas;
chefia dos exércitos;
justiça suprema.
Devido às lutas contra os muçulmanos concentravam-se
esforços à união em torno do monarca.
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21. Os órgãos do poder
Rei
governava e exercia justiça com
ajuda de um pequeno grupo de
funcionários e alguns conselheiros
(cúria régia).
Cúria régia
assembleia consultiva composta por
membros da família real e membros
da Alta Nobreza e Alto Clero.
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23. Fortalecimento do poder real
Rei
Evita e pune os abusos dos nobres e clérigos impondo a sua
autoridade.
Coroa
pretende reintegrar os seus bens subtraídos de forma ilícita.
Confirmações
São acompanhadas por inquirições
Tem finalidade de recuperar os bens da coroa.
contribuíram para o fortalecimento do poder real
Leis da Desamortização
Proíbem os clérigos de adquirirem propriedades.
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têm o objetivo de reduzir o poder do clero.
24. LISBOA NOS CIRCUITOS DO COMÉRCIO
EUROPEU
ALDA TEIXEIRA, LUIS KING, RAFAEL RAMIRES
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25. Comércio Europeu nos séc. XIII e XIV
Zonas de comércio:
- Inglaterra
- França
- Vale do Reno
- Flandres
- Norte de Itália
O desenvolvimento do comércio internacional
reativou a circulação monetária.
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26. Comércio Europeu nos séc. XIII e XIV
Rotas comerciais:
Mediterrânico
serve de ligação entre o oriente e o ocidente, realizam-se trocas
de materiais como especiarias, perfumes, etc. (em troca de
ouro, prata e armas).
Atlântico
permite a distribuição de produtos do mediterrâneo
e orientais pelo norte da Europa.
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27. Comércio Europeu nos séc. XIII e XIV
Por Terra
as principais rotas ligavam a Itália, a Flandres e a região de
champagne e Alemanha;
Principais Rios Europeus
Eram importantes vias de comércio.
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28. O Incremento do comércio externo
Português
Portugal, assumiu desde início um papel importante da
ligação dos principais pontos de comércio.
O país não permaneceu isolado, e nos finais do séc. XIII
existiam numerosos mercadores estrangeiros em Lisboa.
Os portugueses estabeleceram uma feitoria que manteve a
sua atividade até ao séc. XVI.
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29. Exportações e Importações - Portuguesas
Exportações:
Principais destinos: Norte de África, Norte da
Europa e Itália.
Sal, azeite, vinho, frutos secos e cortiça.
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30. Exportações e Importações - Portuguesas
Importações:
Em troca importávamos:
Cereais, especiarias, madeiras, ferro, armas e artigos
de luxo.
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32. Cultura Monástica
Séc. XII;
Mosteiros- importantes centros de cultura e de saber;
Escolas monásticas- preparação dos futuros clérigos;
Bibliotecas- local onde eram guardados alguns
manuscritos antigos (scriptorium);
Escolas urbanas- escolas eclesiásticas e episcopais que
funcionavam nas sés ou catedrais;
Surgem novos centros monásticos:
Santa Cruz de Coimbra;
Alcobaça.
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33. Cultura Monástica
Surgem novos centros episcopais:
Lisboa,
Braga,
Coimbra.
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34. Cultura Cortesã
Renovação cultural
Séc. XII
Local de convívio e festa
Poesia trovadoresca:
Primeira manifestação literária portuguesa;
Cantigas de amor;
Cantigas de amigo;
Cantigas de escárnio e maldizer;
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35. Cultura Cortesã
Outras formas literárias:
Anais
Crónicas
Livros de linhagem
Romances de cavalaria
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36. Cultura popular
Povo maioritariamente analfabeto
Festejavam uma cultura própria;
Consequências:
vivencia do quotidiano
pregações religiosas
Tradições
Contos
lendas
transmitida oralmente
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37. Cultura popular
Local:
– Festas;
– Feiras;
– Romarias;
– Bailes.
Malabaristas, feirantes, contadores de histórias, músicos
de rua e jograis conviviam:
–Na corte;
–Nos palácios;
–Nas praças públicas.
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39. Religião
Clero ganha prestígio e aumenta os lucros melhoria da
forma de vida .
Ordens de Cluny e Cister
tornam-se ricas e poderosas .
Novas práticas
defendiam
Humildade
pureza
simplicidade
surgem duas novas ordens
Ordem dos Franciscanos .
Ordem dos Dominicanos .
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40. Religião ( continuação )
Essa ordens
não viviam isolados nos mosteiros rurais
escolhiam as cidades para o desenvolvimento da ação de pregação
proibiam o Clero de possuir bens os seus membros eram
conhecidos por frades mendicantes .
foram responsáveis pela difusão do ensino em centros urbanos
fundaram conventos nas principais cidades do reino (masculinos e
femininos) .
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Frade Mendicante
41. Universidades
O ensino torna-se insuficiente .
Primeiras Universidades
Estudos gerais.
Surgem em Bolonha (1088) e em Paris (1158) .
Base Latim;
Primeiro Nível obrigatório Letras
Ciências
Direito
Segundo Nível facultativo Medicina
Teologia
Universidade de Bolonha
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42. Universidades ( continuação )
Em Portugal
D. Dinis apoia a criação de uma futura universidade;
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Papa Nicolau IV aprova o início da atividade letiva .
Coimbra Papa Nicolau IV 42
Primeira Universidade Portuguesa .