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Leituras sobre CONSUMO
Os usos dos bens In: DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens:  Para uma antropologia do consumo.
REDEFININDO O CONSUMO “ o consumo como um uso de posses materiais que está além do comércio e é livre dentro da lei” consumidor exerce uma escolha livre, soberana; o consumo não é imposto “ o consumo começa onde termina o mercado” (supõe que o consumo seja um assunto privado)
REDEFININDO O CONSUMO Consumo & Cultura “ o consumo é a própria arena em que a cultura é objeto de lutas que lhe conferem forma” Escolhas de consumo e usos dos bens podem determinar a evolução da cultura =
UM UNIVERSO FEITO DE MERCADORIAS BENS Visibilidade e estabilidade às categorias da cultura Estabelecem e mantêm relações sociais (abordagem que supera a mera competitividade individual) Consumo & Sentido “ quando se diz que a função essencial da linguagem é sua capacidade para a poesia, devemos supor que a função essencial do consumo é sua capacidade de dar sentido”
INDIVIDUALISMO TEÓRICO ,[object Object],Atualmente: superação das teorias individualistas do conhecimento e do comportamento
INDIVIDUALISMO TEÓRICO Novas abordagens vêem o fazer da cultura como um todo e não por traços individuais FENOMENOLOGIA ESTRUTURALISMO ETNOMETODOLOGIA o indivíduo diretamente no contexto social; o mundo é socialmente construído; interpretar a cultura e relacionar as formas culturais e sociais.
FIXANDO SIGNIFICADOS PÚBLICOS ,[object Object],RITUAIS Captação dos significados Definições públicas visíveis ,[object Object],[object Object],[object Object]
Consumo, mudança e continuidade In: MCCRACKEN, Grant.  Cultura e consumo:  novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo.
BENS DE CONSUMO E HISTÓRIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
OS BENS COMO INSTRUMENTOS DE CONTINUIDADE Funcionam de duas maneiras: como registro público e concreto das categorias e princípios existentes que constituem a cultura ou como código-objeto que absorve a mudança e ajuda a configurá-la de acordo com os termos existentes - Concretude à cultura (por natureza, intangível) - Relação do bem/código-objeto com sua época: emite e conduz os significados de um período; torna-se difícil a visualização da realidade de uma época na ausência destes objetos - Código-objeto estabilizador, conservador: adapta as inovações às categorias já existentes - O código-objeto é expansível – Ex: surgimento da adolescência (exigência de signos para sua significação, expansão das categorias de idade já existentes)
OS BENS COMO INSTRUMENTOS DE MUDANÇA Funcionam de duas maneiras: como oportunidade para a criatividade e para a experimentação ou como oportunidade para o grupo se engajar em um diálogo interno e externo ,[object Object],[object Object],- “Os bens funcionam como uma dupla mídia de comunicação: tanto como boletins informativos para mensagens internas, quanto como murais para as externas.” - Meio de noticiar o empreendimento e suas conseqüências; declaração pública
Sociedade de consumo Lívia Barbosa
SOCIEDADE, CULTURA E CONSUMO ,[object Object]
SOCIEDADE, CULTURA E CONSUMO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
SOCIEDADE, CULTURA E CONSUMO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ORIGENS HISTÓRICAS DA SOCIEDADE DE CONSUMO ,[object Object],[object Object],“ as pessoas são, por definição, insaciáveis”  “ existe uma propensão natural a consumir”
ORIGENS HISTÓRICAS DA SOCIEDADE DE CONSUMO Passagem do consumo familiar para o consumo individual escolhas individuais subordinadas aos códigos sociais e morais do grupo ao qual pertenciam Liberdade de escolha, autonomia na decisão, ausência de instituições e de códigos sociais e morais com poder para decidir pelo indivíduo; multiplicidade de grupos, tribos urbanas e indivíduos criando as suas próprias modas
ORIGENS HISTÓRICAS DA SOCIEDADE DE CONSUMO Transformação do consumo de pátina para o consumo de moda Pátina  = Marca do tempo deixada nos objetos, utilizados pela mesma família há gerações  = Ciclo de vida mais longo do objeto Consumo de moda: império do efêmero – mecanismo social expressivo de uma temporalidade de curta duração, pela valorização do novo e do individual
SOCIEDADE DE CONSUMO: CARACTERÍSTICAS SOCIOLÓGICAS ,[object Object],[object Object],Mike Featherstone ( Cultura de consumo e pós-modernismo )
SOCIEDADE DE CONSUMO: CARACTERÍSTICAS SOCIOLÓGICAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Bauman ( Consuming Life )
SOCIEDADE DE CONSUMO: CARACTERÍSTICAS SOCIOLÓGICAS ,[object Object],[object Object],Colin Campbell  (A ética romântica e o espírito do consumismo moderno ) os consumidores buscam nas mercadorias o prazer das experiências auto-ilusivas que constróem com suas “significações associadas”
SOCIEDADE DE CONSUMO: CARACTERÍSTICAS SOCIOLÓGICAS Colin Campbell  (A ética romântica e o espírito do consumismo moderno ) Mas...  como sabemos que a realidade sempre fica aquém da imaginação, cada compra nos leva a  uma nova desilusão . Por isso, sempre queremos achar novos produtos que sirvam como objetos de desejo a serem repostos. o consumo na sociedade contemporânea oferece o significado e a identidade que todos nós buscamos
Comportamento do consumidor James F. Engel, Roger D. Blackwell, Paul W. Miniard
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR “ atividades diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor de produtos e serviços, incluindo os processos decisórios que antecedem e sucedem estas ações” Campo de estudo multidisciplinar psicologia, comunicação, publicidade, economia, etc. Marketing, Educação e Proteção do Consumidor, Políticas Públicas maiores interessados
O CONSUMIDOR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O CONSUMIDOR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO processo de projetar ou caracterizar um produto ou serviço que exercerá uma atração especialmente forte para alguma subparte identificável do mercado total Critérios para a escolha de segmentos Mensurabilidade capacidade de medir tamanho, natureza e comportamento de um segmento Acessibilidade alcance dos segmentos, contato Substancialidade tamanho dos segmentos Congruência ajuste entre os membros e com a empresa
ANÁLISE INTERCULTURAL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Ex: Mc Donald’s na Índia
OS PROCESSOS DECISÓRIOS DO CONSUMIDOR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tipos de processos decisórios
OS PROCESSOS DECISÓRIOS DO CONSUMIDOR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Grau de envolvimento “ envolvimento é o grau de importância pessoal percebida e/ou interesse evocado por um estímulo (ou estímulos) dentro de uma situação específica”
OS PROCESSOS DECISÓRIOS DO CONSUMIDOR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O RECONHECIMENTO DE NECESSIDADE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],discrepância de magnitude suficiente entre o estado real e o estado desejado
BUSCA ativação motivada de conhecimento armazenado na memória ou de aquisição de informação do ambiente Busca interna: conhecimento existente e habilidade para recuperar conhecimento armazenado; se a busca interna for bem sucedida, prossegue-se com a decisão Busca externa: busca pré-compra (fazer melhores escolhas de consumo) e busca continuada (acumular conhecimento para outras futuras compras)
AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVA PRÉ-COMPRA “ processo pelo qual uma alternativa de escolha é avaliada e selecionada para atender às necessidades do consumidor” Conjunto de consideração subconjunto do número total de alternativas disponíveis ao consumidor Muitos consumidores não têm o conhecimento necessário para fazer a escolha “acuradamente”, o que é motivo de preocupação para os envolvidos com a proteção do consumidor.
COMPRA Comprar ou não, quando comprar, o que comprar, onde comprar, como pagar Compra totalmente planejada : produto e marca escolhidos com antecedência Compra parcialmente planejada : a marca é escolhida no momento da compra Compra não-planejada : produto e marca escolhidos no ponto-de-venda Influência situacional:  estoque, exposição,  promoção, redução de preço, atmosfera da loja
CONSUMO “ uma compreensão adequada de como os produtos são consumidos pode levar a uma extraordinária satisfação e lealdade à marca” Pesquisa de consumo Pesquisa de consumo motivada por lucro e ganho empresarial:  anteriormente voltada para compra (como fazer as pessoas comprarem?) Pesquisa de consumo pós-moderna:  não há prioridade nas implicações para o marketing; o consumo em vez da compra é a variável principal; o significado do consumo na vida diária
AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVA  PÓS-COMPRA A satisfação do cliente é a chave para a retenção do cliente. Satisfação: “avaliação pós-consumo de que uma alternativa escolhida pelo menos atende ou excede as expectativas” Retendo o cliente dirigir a mensagem relevante ao cliente certo (marketing individualizado),; instituir uma política de controle de qualidade total,; aprender o que o cliente espera em qualidade e desempenho; monitorar a resposta do cliente continuamente; desenvolver expectativas realistas; fornecer garantias e informações sobre o uso do produto; reforçar a lealdade do cliente.
DESCARTE descarte direto; reciclagem; ou remarketing preocupações ambientais mercados de pulga, vendas de garagem, sebos, brechós, mercado livre, etc.

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Leituras Sobre Consumo

  • 2. Os usos dos bens In: DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens: Para uma antropologia do consumo.
  • 3. REDEFININDO O CONSUMO “ o consumo como um uso de posses materiais que está além do comércio e é livre dentro da lei” consumidor exerce uma escolha livre, soberana; o consumo não é imposto “ o consumo começa onde termina o mercado” (supõe que o consumo seja um assunto privado)
  • 4. REDEFININDO O CONSUMO Consumo & Cultura “ o consumo é a própria arena em que a cultura é objeto de lutas que lhe conferem forma” Escolhas de consumo e usos dos bens podem determinar a evolução da cultura =
  • 5. UM UNIVERSO FEITO DE MERCADORIAS BENS Visibilidade e estabilidade às categorias da cultura Estabelecem e mantêm relações sociais (abordagem que supera a mera competitividade individual) Consumo & Sentido “ quando se diz que a função essencial da linguagem é sua capacidade para a poesia, devemos supor que a função essencial do consumo é sua capacidade de dar sentido”
  • 6.
  • 7. INDIVIDUALISMO TEÓRICO Novas abordagens vêem o fazer da cultura como um todo e não por traços individuais FENOMENOLOGIA ESTRUTURALISMO ETNOMETODOLOGIA o indivíduo diretamente no contexto social; o mundo é socialmente construído; interpretar a cultura e relacionar as formas culturais e sociais.
  • 8.
  • 9. Consumo, mudança e continuidade In: MCCRACKEN, Grant. Cultura e consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo.
  • 10.
  • 11. OS BENS COMO INSTRUMENTOS DE CONTINUIDADE Funcionam de duas maneiras: como registro público e concreto das categorias e princípios existentes que constituem a cultura ou como código-objeto que absorve a mudança e ajuda a configurá-la de acordo com os termos existentes - Concretude à cultura (por natureza, intangível) - Relação do bem/código-objeto com sua época: emite e conduz os significados de um período; torna-se difícil a visualização da realidade de uma época na ausência destes objetos - Código-objeto estabilizador, conservador: adapta as inovações às categorias já existentes - O código-objeto é expansível – Ex: surgimento da adolescência (exigência de signos para sua significação, expansão das categorias de idade já existentes)
  • 12.
  • 13. Sociedade de consumo Lívia Barbosa
  • 14.
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  • 18. ORIGENS HISTÓRICAS DA SOCIEDADE DE CONSUMO Passagem do consumo familiar para o consumo individual escolhas individuais subordinadas aos códigos sociais e morais do grupo ao qual pertenciam Liberdade de escolha, autonomia na decisão, ausência de instituições e de códigos sociais e morais com poder para decidir pelo indivíduo; multiplicidade de grupos, tribos urbanas e indivíduos criando as suas próprias modas
  • 19. ORIGENS HISTÓRICAS DA SOCIEDADE DE CONSUMO Transformação do consumo de pátina para o consumo de moda Pátina = Marca do tempo deixada nos objetos, utilizados pela mesma família há gerações = Ciclo de vida mais longo do objeto Consumo de moda: império do efêmero – mecanismo social expressivo de uma temporalidade de curta duração, pela valorização do novo e do individual
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  • 23. SOCIEDADE DE CONSUMO: CARACTERÍSTICAS SOCIOLÓGICAS Colin Campbell (A ética romântica e o espírito do consumismo moderno ) Mas... como sabemos que a realidade sempre fica aquém da imaginação, cada compra nos leva a uma nova desilusão . Por isso, sempre queremos achar novos produtos que sirvam como objetos de desejo a serem repostos. o consumo na sociedade contemporânea oferece o significado e a identidade que todos nós buscamos
  • 24. Comportamento do consumidor James F. Engel, Roger D. Blackwell, Paul W. Miniard
  • 25. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR “ atividades diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor de produtos e serviços, incluindo os processos decisórios que antecedem e sucedem estas ações” Campo de estudo multidisciplinar psicologia, comunicação, publicidade, economia, etc. Marketing, Educação e Proteção do Consumidor, Políticas Públicas maiores interessados
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  • 28. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO processo de projetar ou caracterizar um produto ou serviço que exercerá uma atração especialmente forte para alguma subparte identificável do mercado total Critérios para a escolha de segmentos Mensurabilidade capacidade de medir tamanho, natureza e comportamento de um segmento Acessibilidade alcance dos segmentos, contato Substancialidade tamanho dos segmentos Congruência ajuste entre os membros e com a empresa
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  • 34. BUSCA ativação motivada de conhecimento armazenado na memória ou de aquisição de informação do ambiente Busca interna: conhecimento existente e habilidade para recuperar conhecimento armazenado; se a busca interna for bem sucedida, prossegue-se com a decisão Busca externa: busca pré-compra (fazer melhores escolhas de consumo) e busca continuada (acumular conhecimento para outras futuras compras)
  • 35. AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVA PRÉ-COMPRA “ processo pelo qual uma alternativa de escolha é avaliada e selecionada para atender às necessidades do consumidor” Conjunto de consideração subconjunto do número total de alternativas disponíveis ao consumidor Muitos consumidores não têm o conhecimento necessário para fazer a escolha “acuradamente”, o que é motivo de preocupação para os envolvidos com a proteção do consumidor.
  • 36. COMPRA Comprar ou não, quando comprar, o que comprar, onde comprar, como pagar Compra totalmente planejada : produto e marca escolhidos com antecedência Compra parcialmente planejada : a marca é escolhida no momento da compra Compra não-planejada : produto e marca escolhidos no ponto-de-venda Influência situacional: estoque, exposição, promoção, redução de preço, atmosfera da loja
  • 37. CONSUMO “ uma compreensão adequada de como os produtos são consumidos pode levar a uma extraordinária satisfação e lealdade à marca” Pesquisa de consumo Pesquisa de consumo motivada por lucro e ganho empresarial: anteriormente voltada para compra (como fazer as pessoas comprarem?) Pesquisa de consumo pós-moderna: não há prioridade nas implicações para o marketing; o consumo em vez da compra é a variável principal; o significado do consumo na vida diária
  • 38. AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVA PÓS-COMPRA A satisfação do cliente é a chave para a retenção do cliente. Satisfação: “avaliação pós-consumo de que uma alternativa escolhida pelo menos atende ou excede as expectativas” Retendo o cliente dirigir a mensagem relevante ao cliente certo (marketing individualizado),; instituir uma política de controle de qualidade total,; aprender o que o cliente espera em qualidade e desempenho; monitorar a resposta do cliente continuamente; desenvolver expectativas realistas; fornecer garantias e informações sobre o uso do produto; reforçar a lealdade do cliente.
  • 39. DESCARTE descarte direto; reciclagem; ou remarketing preocupações ambientais mercados de pulga, vendas de garagem, sebos, brechós, mercado livre, etc.