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-457200-342900Dr. Rodrigo Calado Nunes e Souza<br />CRO 63349<br />Cirurgia e Trauamtologia Bucomaxilofacial – Implantes – Diagnóstico bucal<br />CIRURGIA ORTOGNÁTICA<br />O que é?<br />A cirurgia ortognática é um conjunto de procedimentos cirúrgicos que tem o objetivo final de melhorar o posicionamento dos maxilares, colocando-os em relação adequada, corrigindo os problemas dentários (oclusão e mastigação) e esqueléticos (faciais). Desta forma, elimina as deformidades dentofaciais, o que favorece a harmonia facial, e com isso, normalmente há uma grande melhora na estética da face.<br />As deformidades dentofacias podem ser congênitas ou adquiridas, ou seja:<br />Congênita é quando ela é causada pelo fator hereditário (genético), passa dos pais para os filhos.<br />Adquirida é quando ela é causada por um outro fator externo, por um distúrbio no crescimento e desenvolvimento do esqueleto crâniofacial (ex: uso prolongado de chupeta, respiração bucal entre outros).<br />A deformidade dentofacial é facilmente detectada, pois traz alterações funcionais e/ou estéticas. Esta deve, preferencialmente, ser identificada e tratada precocemente pelo ortodontista, que em alguns casos pode eliminar a necessidade de uma futura cirurgia ortognática (caso o paciente ainda esteja na fase de crescimento). Nos pacientes adultos, a correção da deformidade é feita por meio de cirurgia ortognática.<br />Classe I (mordida normal)        De acordo com a classificação das má-oclusões realizada por Angle, a classe I é uma relação dentária correta em que os dentes superiores encontram-se perfeitamente encaixados aos dentes inferiores. Normalmente, este equilíbrio entre as arcadas vem acompanhado de simetria facial, o que garante a harmonia dos traços do rosto. <br />0300990<br />PERFEITA RELAÇÃO ENTRE AS ARCADAS SUPERIOR E INFERIOR CONTRIBUINDO PARA A MANUTENÇÃO DA HARMONIA FACIAL<br />Veja os diferentes tipos de deformidades:<br />Classe II        De acordo com a classificação das mal-oclusões feita por Angle, a classe II é uma relação dentária errada onde os dentes superiores encontram-se muito a frente dos dentes inferiores. Em muitos casos esse problema dentário vem acompanhado de um problema esquelético, tendo uma relação maxilo-mandibular alterada, onde a maxila encontra-se á frente da mandíbula, caracterizando a deformidade dentofacial.        É importante ressaltar que existem diferentes deformidades com a má-oclusão de classe II, podendo ser:Prognatismo maxilar (maxila para frente, mandíbula bem posicionada) Retrognatismo mandibular (mandíbula para trás, maxila bem posicionada) Ambos associados (maxila para frente e mandíbula para trás)        Outros problemas podem estar associados a este, como: Mordida aberta, face longa, face curta, etc.<br />-3810250190<br />MORDIDA CLASSE II COM POSICIONAMENTO POSTERIOR DE MANDÍBULA E ANTERIORIZAÇÃO DA MAXILA.<br />Classe III            De acordo com a classificação das mal-oclusões feita por Angle, a classe III é uma relação dentária errada onde os dentes inferiores encontram-se muito a frente dos dentes superiores. Em muitos casos esse problema dentário vem acompanhado de um problema esquelético, tendo uma relação maxilo-mandibular alterada, onde a mandíbula encontra-se á frente da maxila, caracterizando a deformidade dentofacial.         É importante ressaltar que existem diferentes deformidades com a má-oclusão de classe III, por exemplo:Prognatismo mandibular ( mandíbula para frente, maxila bem posicionada) Retrognatismo maxilar ( maxila para trás, mandíbula bem posicionada) Ambos associados (mandíbula para frente e maxila para trás)        Outros problemas podem estar associados á este, como: Mordida aberta, face longa, face curta, etc.<br />-114300121285<br />MORDIDA CLASSE III COM POSICIONAMENTO ANTERIOR DE MANDÍBULA E POSIÇÃO RETRAÍDA DA MAXILA.<br />Mordida Aberta         A mordida aberta anterior é uma deformidade dento facial caracterizada pela ausência de contato dos dentes anteriores, deixando um espaço entre os incisivos superiores e inferiores, gerando a impressão que o paciente não consegue fechar a boca. Esta deformidade normalmente vem associada a problemas respiratórios e dificuldade de mastigação, manifestando-se especialmente a dificuldade de uso dos incisivos centrais para o corte dos alimentos (como comer uma maçã ou morder um pão).-45085402590MORDIDA ABERTA ANTERIOR CAUSANDO DIFICULDADE DE CORTE DOS ALIMENTOS E PROJEÇÃO ANTERIOR DOS DENTES DA FRENTE DA MAXILA.  <br />Face Longa        Neste caso o portador da deformidade possui o terço inferior da face aumentado, dando a impressão de que a face é alongada. Pode-se detectar vários componentes que geram a face longa:Excesso vertical da maxila (sorriso gengival, maxila grande no sentido vertical) Excesso vertical de mandíbula (queixo alto, mandíbula grande no sentido vertical) Mordida aberta (o espaço entre os incisivos deixa o terço inferior da face aumentado)<br />Face Curta        Neste caso o portador da deformidade possui o terço inferior da face diminuído, dando a impressão de que a face é encurtada. Pode-se detectar vários componentes que geram a face curta: Altura maxilar diminuída (mostra pouco os dentes ao sorrir, maxila pequena no sentido vertical) Altura mandibular diminuída (queixo curto no sentido vertical) Sobremordida (a sobreposição dos incisivos deixa o terço inferior da face diminuido)<br />-3810bottom<br />FACE CURTA CAUSANDO PREJUÍZO ESTÉTICO E MORDIDA PROFUNDA<br />Assimetrias        A assimetria é uma deformidade dentofacial que é notada quando observamos o paciente de frente. Neste caso, a maxila ou a mandíbula estão posicionadas de maneira assimétrica, dando a impressão de queixo torto (para o lado) ou sorriso torto. Quando a mandibula é rotada para o lado chama-se de laterognatismo. A assimetrias podem ser:de maxila de mandíbula de maxila e mandíbula de mento (queixo)<br />Diagnóstico        A cirurgia é necessária sempre que houver algum problema grave de natureza esqueletal ou dentoalveolar que não possa ser corrigido somente pela ortodontia.         Se a discrepância está presente, há somente três tratamentos alternativos:Modificação do crescimento Compensação ortodôntica (deslocamento dos dentes para obter relações dentárias corretas, a despeito das deformidades maxilomandibulares), cujo objetivo é mascarar a discrepância esqueletal Reposicionamento cirúrgico maxilomandibular         A ortopedia funcional dos maxilares pode, até certo ponto, alterar a expressão do crescimento e melhorar as relações maxilomandibulares, porém não existe previsibilidade no tratamento e o insucesso irá ocorrer se o paciente não possuir um potencial de crescimento favorável. Após a fase de crescimento, a cirurgia é a única forma de corrigir discrepâncias maxilomandibulares.         Uma relação esquelética tecnicamente fora dos padrões, além dos prejuízos estéticos, pode produzir também sérios problemas funcionais, como a falta de engrenagem dos dentes (ocasionando dificuldade mastigatória e/ou dores na articulação temporomandibular), um posicionamento errôneo da língua, com a conseqüente modificação da voz e da pronúncia de determinadas sílabas.        A respiração também pode ser prejudicada em menor ou maior grau, como no caso das micrognatias mandibulares (mandíbula pequena), que provocam a redução das vias aéreas superiores e contribuem para o conhecido ronco noturno ou apnéia do sono.<br />Planejamento Para o planejamento são necessários alguns exames rotineiros e uma avaliação criteriosa da face e oclusão, buscando também informações quanto à saúde geral do paciente, seu histórico médico e família, além de exames laboratoriais. Nesta fase, deve-se buscar os desejos do paciente, relacionando suas queixas iniciais às expectativas quanto ao resultado cirúrgico. Desta forma, o cirurgião tem a capacidade de avaliar as necessidades cirúrgicas, bem como, de fornecer ao paciente alguma previsão dos resultados.3106420498475Para a realização deste planejamento, o paciente precisa ter em mãos a documetação composta de:Rx Perfil Cefalométrico Rx Panorâmica Fotos intra e extra bucais Modelos de gesso para estudo (zocalados).4981575-718820Análise cefalométrica Rx de punho e mão para pacientes em fase de crescimento <br />Consulta Inicial        Devido à maloclusão ser uma característica da maioria dos casos, os ortodontistas, que são responsáveis pela colocação do aparelho dentário, geralmente, são os primeiros a receberem os pacientes com deformidades. Estes pacientes procuram este profissional, pois acreditam que a correção do mau posicionamento dentário irá também corrigir a sua deformidade estética, porém se deparam com a necessidade de um procedimento cirúrgico para que a devida correção da deformidade seja realizada.         Após a identificação da deformidade, o paciente deve procurar o cirurgião bucomaxilofacial e fazer a consulta inicial, onde se define o plano de tratamento com o ortodontista, e todas as dúvidas a respeito do tratamento são esclarecidas. A relação entre cirurgião e ortodontista é de suma importância para um caminhar adequado do tratamento, visto que existe uma interdependência entre os dois para resolução do problema.         A consulta inicial com o cirurgião deve ser feita idealmente antes do início do tratamento ortodôntico, ou logo no seu início. Assim o ortodontista e o cirurgião podem discutir antecipadamente aspectos importantes para o sucesso do tratamento, bem como agilização do mesmo.<br />Pré-Operatório        Para que o paciente possa ser submetido à Cirurgia Ortognática é necessário a realização de exames pré-operatórios de sangue, urina, coração, exame médico e exames radiográficos. A internação ocorrerá no dia da cirurgia ou noite anterior, devendo o paciente estar em jejum absoluto por 10 horas antes do procedimento.  O tempo médio de cirurgia é variável de acordo com a necessidade cirúrgica (maxila ou mandíbula; cirurgias combinadas; mentoplastia), indo de 1 hora a até 6 horas, com tempo médio de 3 horas. O paciente normalmente permanece internado por 24/48 horas após a cirurgia.         Antes do procedimento cirúrgico é realizado um traçado predictivo (visualização da movimentação cirúrgica) por meio de avaliações e estudo das características clínicas e radiográficas do paciente. Após a decisão dos movimentos a serem realizados, faz-se uma cirurgia em modelos de gesso, buscando a simulação do procedimento, com confecção final de “splints cirúrgicos” (guias para reposicionamento da oclusão) que serão extremamente úteis durante a cirurgia.<br />Cirurgia        A cirurgia é feita sob anestesia geral, onde a pessoa dorme e não sente nada. A operação consiste em cortes realizados no osso com acessos por dentro da boca, não deixando cicatriz na face. O osso é fixado com placas e parafusos de titânio, sendo estes totalmente biocompatíveis (não provocam rejeição), ou seja, podem permanecer para sempre na boca e serem removidos apenas caso haja necessidade.        Com o uso de técnicas cirúrgicas modernas (osteotomia sagital bilateral do ramo mandibular) e a fixação interna rígida, o paciente não fica com a boca bloqueada, amarrada, no pós-operatório, fazendo apenas o uso de elásticos para guiar a nova mordida para a posição correta.<br />Pós-Operatório        O paciente deverá permanecer em repouso absoluto, durante 5 dias, e após 10 dias poderá ter suas atividades normais reestabelecidas, evitando o esforço físico e a exposição ao sol por aproximadamente 60 dias.        O quot;
inchaçoquot;
 (edema) é uma reação normal devido ao trauma cirúrgico e faz parte do processo de cicatrização, variando muito a intensidade de sua manifestação de paciente para paciente e de caso para caso. O edema perdura por bastante tempo, com 3-4 semanas cerca de 60% do edema desaparece deixando o rosto mais natural, porém o resultado final só será visto 6 meses após a cirurgia. Pode ainda, aparecer manchas roxas na face, que desaparecerão em aproximadamente 15 dias.<br />Finalização Ortodontia        Após aproximadamente dois meses da cirurgia, o paciente é encaminhado de volta ao ortodontista e este fará o quot;
acabamento ortodônticoquot;
, onde são realizadas pequenas correções dentárias para o refinamento oclusal do caso e alta definitiva. <br />Dúvidas?        ALIMENTAÇÃO - Deverá ser líquida e pastosa, durante, aproximadamente 15 dias, pois o paciente não pode mastigar neste período. Após este periodo o paciente poderá se alimentar com uma dieta macia, como pasta, fejão bem cozido, purê ....(nada duro ou crocante). A dieta é liberada normalmete 60 dias após a cirurgia.        Uma alimentação equilibrada nutricionalmente é fundamental em todas as fases da vida. Após uma cirurgia, ela torna-se imprescindível na recuperação, pois bem alimentado acelera-se o processo de cicatrização e restabelece-se o bem-estar e o estado nutricional, refletindo diretamente na rapidez da recuperação da saúde.        Na primeira semana depois da cirurgia, o paciente pode sofre uma pequena depressão, como em qualquer tipo de cirurgia, mas que depois passará dando lugar a uma euforia (alegria intensa) e recuperação da auto-estima, podendo ocorrer grandes mudanças psicologicamente positivas.         Depois da cirurgia, principalmente na região inferior, perto do queixo e na região abaixo dos olhos, o paciente poderá ficar com hipoestesia (perda temporária da sensibilidade sem perda da função motora). A sensação de anestesia nestas regiões normalmente dura algumas semanas ou meses (muito raramente pode ser permanente). Em média a hipoestesia desaparece entre 02 e 12 meses, sendo observados casos onde a reversão do quadro de hipoestesia ocorreu até 3 anos após.<br />
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  • 1. -457200-342900Dr. Rodrigo Calado Nunes e Souza<br />CRO 63349<br />Cirurgia e Trauamtologia Bucomaxilofacial – Implantes – Diagnóstico bucal<br />CIRURGIA ORTOGNÁTICA<br />O que é?<br />A cirurgia ortognática é um conjunto de procedimentos cirúrgicos que tem o objetivo final de melhorar o posicionamento dos maxilares, colocando-os em relação adequada, corrigindo os problemas dentários (oclusão e mastigação) e esqueléticos (faciais). Desta forma, elimina as deformidades dentofaciais, o que favorece a harmonia facial, e com isso, normalmente há uma grande melhora na estética da face.<br />As deformidades dentofacias podem ser congênitas ou adquiridas, ou seja:<br />Congênita é quando ela é causada pelo fator hereditário (genético), passa dos pais para os filhos.<br />Adquirida é quando ela é causada por um outro fator externo, por um distúrbio no crescimento e desenvolvimento do esqueleto crâniofacial (ex: uso prolongado de chupeta, respiração bucal entre outros).<br />A deformidade dentofacial é facilmente detectada, pois traz alterações funcionais e/ou estéticas. Esta deve, preferencialmente, ser identificada e tratada precocemente pelo ortodontista, que em alguns casos pode eliminar a necessidade de uma futura cirurgia ortognática (caso o paciente ainda esteja na fase de crescimento). Nos pacientes adultos, a correção da deformidade é feita por meio de cirurgia ortognática.<br />Classe I (mordida normal)        De acordo com a classificação das má-oclusões realizada por Angle, a classe I é uma relação dentária correta em que os dentes superiores encontram-se perfeitamente encaixados aos dentes inferiores. Normalmente, este equilíbrio entre as arcadas vem acompanhado de simetria facial, o que garante a harmonia dos traços do rosto. <br />0300990<br />PERFEITA RELAÇÃO ENTRE AS ARCADAS SUPERIOR E INFERIOR CONTRIBUINDO PARA A MANUTENÇÃO DA HARMONIA FACIAL<br />Veja os diferentes tipos de deformidades:<br />Classe II        De acordo com a classificação das mal-oclusões feita por Angle, a classe II é uma relação dentária errada onde os dentes superiores encontram-se muito a frente dos dentes inferiores. Em muitos casos esse problema dentário vem acompanhado de um problema esquelético, tendo uma relação maxilo-mandibular alterada, onde a maxila encontra-se á frente da mandíbula, caracterizando a deformidade dentofacial.        É importante ressaltar que existem diferentes deformidades com a má-oclusão de classe II, podendo ser:Prognatismo maxilar (maxila para frente, mandíbula bem posicionada) Retrognatismo mandibular (mandíbula para trás, maxila bem posicionada) Ambos associados (maxila para frente e mandíbula para trás)        Outros problemas podem estar associados a este, como: Mordida aberta, face longa, face curta, etc.<br />-3810250190<br />MORDIDA CLASSE II COM POSICIONAMENTO POSTERIOR DE MANDÍBULA E ANTERIORIZAÇÃO DA MAXILA.<br />Classe III            De acordo com a classificação das mal-oclusões feita por Angle, a classe III é uma relação dentária errada onde os dentes inferiores encontram-se muito a frente dos dentes superiores. Em muitos casos esse problema dentário vem acompanhado de um problema esquelético, tendo uma relação maxilo-mandibular alterada, onde a mandíbula encontra-se á frente da maxila, caracterizando a deformidade dentofacial.         É importante ressaltar que existem diferentes deformidades com a má-oclusão de classe III, por exemplo:Prognatismo mandibular ( mandíbula para frente, maxila bem posicionada) Retrognatismo maxilar ( maxila para trás, mandíbula bem posicionada) Ambos associados (mandíbula para frente e maxila para trás)        Outros problemas podem estar associados á este, como: Mordida aberta, face longa, face curta, etc.<br />-114300121285<br />MORDIDA CLASSE III COM POSICIONAMENTO ANTERIOR DE MANDÍBULA E POSIÇÃO RETRAÍDA DA MAXILA.<br />Mordida Aberta         A mordida aberta anterior é uma deformidade dento facial caracterizada pela ausência de contato dos dentes anteriores, deixando um espaço entre os incisivos superiores e inferiores, gerando a impressão que o paciente não consegue fechar a boca. Esta deformidade normalmente vem associada a problemas respiratórios e dificuldade de mastigação, manifestando-se especialmente a dificuldade de uso dos incisivos centrais para o corte dos alimentos (como comer uma maçã ou morder um pão).-45085402590MORDIDA ABERTA ANTERIOR CAUSANDO DIFICULDADE DE CORTE DOS ALIMENTOS E PROJEÇÃO ANTERIOR DOS DENTES DA FRENTE DA MAXILA. <br />Face Longa        Neste caso o portador da deformidade possui o terço inferior da face aumentado, dando a impressão de que a face é alongada. Pode-se detectar vários componentes que geram a face longa:Excesso vertical da maxila (sorriso gengival, maxila grande no sentido vertical) Excesso vertical de mandíbula (queixo alto, mandíbula grande no sentido vertical) Mordida aberta (o espaço entre os incisivos deixa o terço inferior da face aumentado)<br />Face Curta        Neste caso o portador da deformidade possui o terço inferior da face diminuído, dando a impressão de que a face é encurtada. Pode-se detectar vários componentes que geram a face curta: Altura maxilar diminuída (mostra pouco os dentes ao sorrir, maxila pequena no sentido vertical) Altura mandibular diminuída (queixo curto no sentido vertical) Sobremordida (a sobreposição dos incisivos deixa o terço inferior da face diminuido)<br />-3810bottom<br />FACE CURTA CAUSANDO PREJUÍZO ESTÉTICO E MORDIDA PROFUNDA<br />Assimetrias        A assimetria é uma deformidade dentofacial que é notada quando observamos o paciente de frente. Neste caso, a maxila ou a mandíbula estão posicionadas de maneira assimétrica, dando a impressão de queixo torto (para o lado) ou sorriso torto. Quando a mandibula é rotada para o lado chama-se de laterognatismo. A assimetrias podem ser:de maxila de mandíbula de maxila e mandíbula de mento (queixo)<br />Diagnóstico        A cirurgia é necessária sempre que houver algum problema grave de natureza esqueletal ou dentoalveolar que não possa ser corrigido somente pela ortodontia.         Se a discrepância está presente, há somente três tratamentos alternativos:Modificação do crescimento Compensação ortodôntica (deslocamento dos dentes para obter relações dentárias corretas, a despeito das deformidades maxilomandibulares), cujo objetivo é mascarar a discrepância esqueletal Reposicionamento cirúrgico maxilomandibular         A ortopedia funcional dos maxilares pode, até certo ponto, alterar a expressão do crescimento e melhorar as relações maxilomandibulares, porém não existe previsibilidade no tratamento e o insucesso irá ocorrer se o paciente não possuir um potencial de crescimento favorável. Após a fase de crescimento, a cirurgia é a única forma de corrigir discrepâncias maxilomandibulares.         Uma relação esquelética tecnicamente fora dos padrões, além dos prejuízos estéticos, pode produzir também sérios problemas funcionais, como a falta de engrenagem dos dentes (ocasionando dificuldade mastigatória e/ou dores na articulação temporomandibular), um posicionamento errôneo da língua, com a conseqüente modificação da voz e da pronúncia de determinadas sílabas.        A respiração também pode ser prejudicada em menor ou maior grau, como no caso das micrognatias mandibulares (mandíbula pequena), que provocam a redução das vias aéreas superiores e contribuem para o conhecido ronco noturno ou apnéia do sono.<br />Planejamento Para o planejamento são necessários alguns exames rotineiros e uma avaliação criteriosa da face e oclusão, buscando também informações quanto à saúde geral do paciente, seu histórico médico e família, além de exames laboratoriais. Nesta fase, deve-se buscar os desejos do paciente, relacionando suas queixas iniciais às expectativas quanto ao resultado cirúrgico. Desta forma, o cirurgião tem a capacidade de avaliar as necessidades cirúrgicas, bem como, de fornecer ao paciente alguma previsão dos resultados.3106420498475Para a realização deste planejamento, o paciente precisa ter em mãos a documetação composta de:Rx Perfil Cefalométrico Rx Panorâmica Fotos intra e extra bucais Modelos de gesso para estudo (zocalados).4981575-718820Análise cefalométrica Rx de punho e mão para pacientes em fase de crescimento <br />Consulta Inicial        Devido à maloclusão ser uma característica da maioria dos casos, os ortodontistas, que são responsáveis pela colocação do aparelho dentário, geralmente, são os primeiros a receberem os pacientes com deformidades. Estes pacientes procuram este profissional, pois acreditam que a correção do mau posicionamento dentário irá também corrigir a sua deformidade estética, porém se deparam com a necessidade de um procedimento cirúrgico para que a devida correção da deformidade seja realizada.         Após a identificação da deformidade, o paciente deve procurar o cirurgião bucomaxilofacial e fazer a consulta inicial, onde se define o plano de tratamento com o ortodontista, e todas as dúvidas a respeito do tratamento são esclarecidas. A relação entre cirurgião e ortodontista é de suma importância para um caminhar adequado do tratamento, visto que existe uma interdependência entre os dois para resolução do problema.         A consulta inicial com o cirurgião deve ser feita idealmente antes do início do tratamento ortodôntico, ou logo no seu início. Assim o ortodontista e o cirurgião podem discutir antecipadamente aspectos importantes para o sucesso do tratamento, bem como agilização do mesmo.<br />Pré-Operatório        Para que o paciente possa ser submetido à Cirurgia Ortognática é necessário a realização de exames pré-operatórios de sangue, urina, coração, exame médico e exames radiográficos. A internação ocorrerá no dia da cirurgia ou noite anterior, devendo o paciente estar em jejum absoluto por 10 horas antes do procedimento. O tempo médio de cirurgia é variável de acordo com a necessidade cirúrgica (maxila ou mandíbula; cirurgias combinadas; mentoplastia), indo de 1 hora a até 6 horas, com tempo médio de 3 horas. O paciente normalmente permanece internado por 24/48 horas após a cirurgia.         Antes do procedimento cirúrgico é realizado um traçado predictivo (visualização da movimentação cirúrgica) por meio de avaliações e estudo das características clínicas e radiográficas do paciente. Após a decisão dos movimentos a serem realizados, faz-se uma cirurgia em modelos de gesso, buscando a simulação do procedimento, com confecção final de “splints cirúrgicos” (guias para reposicionamento da oclusão) que serão extremamente úteis durante a cirurgia.<br />Cirurgia        A cirurgia é feita sob anestesia geral, onde a pessoa dorme e não sente nada. A operação consiste em cortes realizados no osso com acessos por dentro da boca, não deixando cicatriz na face. O osso é fixado com placas e parafusos de titânio, sendo estes totalmente biocompatíveis (não provocam rejeição), ou seja, podem permanecer para sempre na boca e serem removidos apenas caso haja necessidade.        Com o uso de técnicas cirúrgicas modernas (osteotomia sagital bilateral do ramo mandibular) e a fixação interna rígida, o paciente não fica com a boca bloqueada, amarrada, no pós-operatório, fazendo apenas o uso de elásticos para guiar a nova mordida para a posição correta.<br />Pós-Operatório        O paciente deverá permanecer em repouso absoluto, durante 5 dias, e após 10 dias poderá ter suas atividades normais reestabelecidas, evitando o esforço físico e a exposição ao sol por aproximadamente 60 dias.        O quot; inchaçoquot; (edema) é uma reação normal devido ao trauma cirúrgico e faz parte do processo de cicatrização, variando muito a intensidade de sua manifestação de paciente para paciente e de caso para caso. O edema perdura por bastante tempo, com 3-4 semanas cerca de 60% do edema desaparece deixando o rosto mais natural, porém o resultado final só será visto 6 meses após a cirurgia. Pode ainda, aparecer manchas roxas na face, que desaparecerão em aproximadamente 15 dias.<br />Finalização Ortodontia        Após aproximadamente dois meses da cirurgia, o paciente é encaminhado de volta ao ortodontista e este fará o quot; acabamento ortodônticoquot; , onde são realizadas pequenas correções dentárias para o refinamento oclusal do caso e alta definitiva. <br />Dúvidas?        ALIMENTAÇÃO - Deverá ser líquida e pastosa, durante, aproximadamente 15 dias, pois o paciente não pode mastigar neste período. Após este periodo o paciente poderá se alimentar com uma dieta macia, como pasta, fejão bem cozido, purê ....(nada duro ou crocante). A dieta é liberada normalmete 60 dias após a cirurgia.        Uma alimentação equilibrada nutricionalmente é fundamental em todas as fases da vida. Após uma cirurgia, ela torna-se imprescindível na recuperação, pois bem alimentado acelera-se o processo de cicatrização e restabelece-se o bem-estar e o estado nutricional, refletindo diretamente na rapidez da recuperação da saúde.        Na primeira semana depois da cirurgia, o paciente pode sofre uma pequena depressão, como em qualquer tipo de cirurgia, mas que depois passará dando lugar a uma euforia (alegria intensa) e recuperação da auto-estima, podendo ocorrer grandes mudanças psicologicamente positivas.         Depois da cirurgia, principalmente na região inferior, perto do queixo e na região abaixo dos olhos, o paciente poderá ficar com hipoestesia (perda temporária da sensibilidade sem perda da função motora). A sensação de anestesia nestas regiões normalmente dura algumas semanas ou meses (muito raramente pode ser permanente). Em média a hipoestesia desaparece entre 02 e 12 meses, sendo observados casos onde a reversão do quadro de hipoestesia ocorreu até 3 anos após.<br />