O documento discute como a agrometeorologia afeta o cafeeiro, incluindo fatores climáticos como temperatura e precipitação que influenciam o ciclo de cultivo e qualidade do café. Também descreve o monitoramento agrometeorológico realizado para apoiar a cafeicultura brasileira.
4. c) CORRENTES MARÍTIMAS Provocam alterações climáticas nas regiões oceânicas por onde passam Quentes Corrente do Golfo Corrente do Brasil Frias Corrente do Peru ( Humboldt) Corrente das Malvinas d) CONTINENTALIDADE - (Menor amplitude térmica) e) OROGRAFIA ( Relevo) - aumento das precipitações nas encostas de barlavento - sombra de chuva - Efeito de Fohen - Canalização de vento FATORES METEOROLÓGICOS
5. f) MASSAS DE AR Circulação Geral - Frentes Frias Quentes Estacionárias Circulação local Brisas “Terra - Mar “ TOPOCLIMÁTICOS a) Exposição Cardinal ( Faces N,S,L,O) b) Configuração do Terreno Côncavo ( baixada) Convexo Inclinado ( meia encosta) MICROCLIMÁTICOS Cobertura do Terreno - Solo nú Cobertura morta ( mulch) Mata , Cerrado , aguadas , etc FATORES METEOROLÓGICOS
6. RADIAÇÃO SOLAR : Direta - 24% Difusa - 23% Perdas pela Atmosfera - 53% absorção ( vapor d’água , ozônio e CO2 atm.) reflexão pelas nuvens espalhamento ( difração ) 45% da radiação solar incidente compreende os comprimentos de onda da faixa da luz visível , utilizada na fotossíntese. ELEMENTOS METEOROLÓGICOS
7. FATORES METEOROLÓGICOS MACROCLIMÁTICOS a) LATITUDE Quantidade de energia solar incidente Comprimento do dia - FOTOPERÍODO b) ALTITUDE Temperatura do ar ( relação inversa) Quantidade de chuvas . > qto > alt. Pressão Atmosférica : < qto > alt. GRADIENTE DE RESFRIAMENTO NORMAL DA ATM . - 0,65 C / a cada 100 m de altitude . INVERSÃO TÉRMICA
8. TEMPERATURA DO AR Parâmetro obtido em abrigo meteorológico Influência nos processos fisiológicos das planta Germinação, Florescimento Fotossíntese e Precipitação Produção e Matéria Seca
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12. Componentes do balanço hídrico para condições naturais Considerando-se um volume controle de solo, o BH apresenta os seguintes componentes, descritos a seguir. ARM P O Ri DLi Ro DLo AC DP ET
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14. Alt: 850 m Lat: 20°25’S Ta :21,0 °C DH: 70 mm Alt: 1026 m Lat: 20°33’S Ta: 19,3 °C DH: 53 mm Alt:1200 m Lat:21°47’S Ta: 18,6 °C DH: 16 mm Alt: 652 m Lat: 22°13’S Ta: 22,1 °C DH: 51 mm Alt: 570 m Lat:23°23S Ta: 20,6 °C DH: 0 mm Alt: 820 m Lat: 18°38’S Ta: 22,0 °C DH: 153 mm Alt: 700 m Lat: 12°09’S Ta: 22,0 °C DH: 183 mm BH DE REGIÕES PRODUTORAS DE CAFÉ ARÁBICA DO BRASIL Alt: 970m Lat: 18°57’S Ta: 21,5 °C DH: 56 mm
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16. Probabilidade de ocorrência de armazenamento de água no solo < 50 mm para uma retenção máxima de 75 mm para várias localidades do Estado de São Paulo.
32. MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2002 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Período indutivo e gemas dormentes Gema entumecida Abotoado Florada Chumbinho Expansão dos frutos
33. MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2007 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Período indutivo e gemas dormentes Gema entumecida Abotoado Florada Chumbinho Expansão dos frutos
34. MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2008 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Período indutivo e gemas dormentes Gema entumecida Abotoado Florada Chumbinho Expansão dos frutos
35. MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2009 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Período indutivo e gemas dormentes Gema entumecida Abotoado Florada Chumbinho Expansão dos frutos
36. MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2010 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Período indutivo e gemas dormentes Gema entumecida Abotoado Florada Chumbinho Expansão dos frutos
37. MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2011 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Período indutivo e gemas dormentes Gema entumecida Abotoado Florada Chumbinho Expansão dos frutos
39. PRECIPITAÇÃO PLUVIAL: TOTAL ANUAL Campinas – SP: 1890 / 2010 (121 anos) Média = 1394 mm
40. > 1.3 °C > 2.6 °C T Max > 2,0 °C Ta = 21.3°C T Média T Min TEMPERATURAS MÉDIAS ANUAIS Campinas - SP: 1890 / 2010 (121 anos)
41. Alteração Planejada do Microclima ARBORIZAÇÃO IRRIGAÇÃO ADENSAMENTO MANEJO DO MATO Fazuoli, Thomaziello, Camargo (2007) AQUECIMENTO GLOBAL MITIGAÇÕES AGRONÔMICAS Mesmo Macroclima ... ... Mesmo Microclima
42. Camargo, et al., 2008; Pezzopane et al., 2008 Coqueiro Anão: Reducão de até 2 °C Menores amplitudes Seringueira: Redução de até 3 °C Menores amplitudes Coqueiro Anão Cocos nucifera L. Seringueira Hevea brasiliensis espaçamento 16 x16 m espaçamento 8 x 8 m Banana Prata Musa spp Grevilea Grevilea robusta AQUECIMENTO GLOBAL Mitigações Agronômicas: Arborização
43. Franca-SP (950 m ) Faz. São João Ambiente : < T°C ar, sensação de conforto; < danos por geadas, < RS, < Vento. Fitossanitário : < doenças (Cercospora, Phoma e Ascochyta). Maturação : Período + prolongado. Produtividade : 30 sc/ha; < bienalidade. IAC-Catuaí - 4,0 x 0,7m Área arborizada: 190 ha Cedrinho ( Cupressus luzitanica ) Idade: 13 anos Espaçamento: 8 x 16 m Densidade: 78 árvores / ha - (20 % de cobertura) AQUECIMENTO GLOBAL Mitigações Agronômicas: Arborização
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45. Cambuhy Agrícola: Matão-SP Altitude: 540m; Ta°C = 24°C 1. Lavoura antiga (sem manejo de irrigação) cv: Mundo Novo: 4,0 x 1,5m (1.666 pés/ha); área 850 ha; Produtividade Média: 16 sc / ha 2. Lavoura atual (irrigado/gotejamento), manejo mato; cv: Catuaí: 3,5 x 0,5m (5.700 pés/ha); área 300 ha; Produtividade Média: 48 sc / ha Thomaziello, R.A. (2010) Cultivar Irrigação Arborização Adensamento Manejo do mato Podas AQUECIMENTO GLOBAL Mitigações Agronômicas: Associação de Tecnologias