17. História e descoberta
De acordo com pesquisas o hipocampo
foi referido primeiramente pelo anatomista
Venetian Júlio Aranzi em 1587.
Ele descreveu-o como um cume longo do
assoalho do chifre temporal do ventrículo
lateral e comparou-o a um bicho da seda
e posteriormente a um cavalo marinho.
Mais tarde, em 1740, um cirurgião Parisiense
René-Jacques Croissant de Garengeot
inventou o termo “cornu Ammonis,”
significando o chifre de Amun,
um Deus Egípcio antigo.
18. Nome:
Vem da união das
palavras gregas
“Hipopótamo” para Cavalo
e “Kampos” para Mar.
Cavalo Marinho
=
Hipocampo
23. Vascularização:
• Ramos temporais inferiores das artérias anterior,
média e posterior – suprem a extensa superfície
medial dos lobos temporais, incluindo a maioria do
hipocampo.
25. A conexão entre corpo amidaloide e
hipocampo representa o substrato anatômico
para compreender a relação funcional entre
emoções e memória.
26. O Hipocampo está particularmente envolvido com os
fenômenos de memória, em especial com a formação
da chamada memória de longa duração. Quando
ambos os hipocampos são destruídos, nada mais é
gravado na memória.
27. O indivíduo esquece, rapidamente, a mensagem
recém recebida. Um hipocampo intacto possibilita ao
animal comparar as condições de uma ameaça atual
com experiências passadas similares, permitindo-lhe,
assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada
para garantir sua preservação.
28. Tipos de Memória:
Curto prazo;
Temporária
Longo prazo
31. Alzheimer: ocorre a degeneração das fibras
nervosas do hipocampo;
Síndrome de Korsakoff: doença causada pelo alcoolismo
crônico, ocorre a degeneração dos corpos mamilares que
por sua vez causa a amnésia anterógrada;
Síndrome de kluver e Bucy: causada pela remoção da
área do hipocampo e do corpo amigdaloide. Experiência
feita em macacos Rhesus e com resultados semelhantes
observados em humanos.
Epilepsia: Caracterizada por descargas elétricas excessivas
e anormais de uma população neuronal, ocorre astrogliose
fibrilar nas regiões temporais do cérebro. Ocorrência da
esclerose hipocampal.
32. Esquizofrenia: em pacientes esquizofrênicos ocorre a
atrofiação da área hipocampal e a degeneração
da substância branca nas áreas do lobo temporal.
Raiva: O vírus da raiva afeta principalmente o
hipocampo e o corpo amigdaloide.
Estresse: Pode causar alterações plásticas no
hipocampo( remodelação dendrítica e baixa
neurogênese )
33. Hipocampo e Estresse:
Responde ao estresse ao participar no
processamento de informações causadas por
eventos opressores.
Possui grande quantidade de neuroreceptores para
GC’s.
Quando está sobre forte efeito de glicorticóides a
reação do hipocampo é inibir a ação do eixo HPA
(hipotálamo, hipófise e adrenal), o que gera um
aspecto de desmotivação no indivíduo que sofre
essas tensões na sua subjetividade.
Além disso a exposição do hipocampo sobre o
efeito de agentes estressores causa remodelamento
dendrítico nas células piramidais hipocampais e
diminuição da neurogênese.
34. Estresse e Neurogênese:
“A redução da neurogênese poderia ser uma causa para a depressão, disse o autor
sênior Daniel Peterson, PhD, do Rosalind Franklin University of Medicine and Science.
Examinando o cérebro dos ratos por meio de um microscópio, os cientistas descobriram
que mesmo com altos níveis de hormônios de estresse, os ratos jovens estressados
geraram tantas células novas quanto seus parceiros não estressados. Pesquisas
anteriores levaram a supor que níveis hormonais bloqueavam a geração de novas células
ou causavam sua morte mais cedo.
35. Mas uma semana após o encontro, a equipe de pesquisa descobriu que apenas um terço
das células geradas sob o estresse sobreviveu. A sobrevivência a longo prazo das células
nervosas também foi comprometida. Quando os pesquisadores marcaram as células
recém-nascidas no hipocampo, submeteram os ratos ao estresse uma semana depois e
examinaram o tecido cerebral no fim de um mês, eles contaram um terço a menos de
células nervosas completamente desenvolvidas.”