1) O documento discute o conceito de Small Data, que reconhece que insights também podem surgir de pequenas pistas captadas no dia a dia das pessoas, diferentemente do Big Data que analisa grandes volumes de dados.
2) É importante entender profundamente as motivações e necessidades das pessoas em suas vidas diárias para identificar necessidades latentes.
3) Na etapa de Design de novos produtos, as entrevistas individuais são mais eficientes para mapear necessidades do que os focus groups, porém estes são úteis na fase de desenvolvimento para aprim
1. | 2018
Small Data:
O conceito de Small Data foi criado por Martin Lindstrom,
escritor mundialmente conhecido e consultor de grandes
multinacionais de vários setores.
Diferentemente do Big Data, o Small Data reconhece que
grandes insights também emergem de pequenas pistas,
que somente podem ser captadas onde as pessoas
vivem ou estão exercendo suas atividades.
É praticamente impossível hoje imaginar uma empresa competitiva sem o uso de algum
tipo de ferramenta de Big Data, a análise de um imenso volume de informações
produzidas no mundo a cada instante
Essa análise é feita por algoritmos avançados, que conseguem encontrar correlações e
explicitar ou antecipar grandes tendências.
Mas ao mesmo tempo ele é macro orientado, expõe informação massiva, e as
organizações em sua grande maioria não sabem o que fazer com tudo isso.
Small Data é sobre entender profundamente as
motivações e necessidades das pessoas em suas vidas.
Pequenas pistas que
revelam grandes insights.
Big Data
Gaveta, geladeira, quarto, lixo:
o mundo real fala.
Aqueles que as pessoas
conseguem pronunciar e explicar
de alguma forma.
Aqueles que as pessoas expressam
inconscientemente, muitas vezes
por ações ou comportamentos.
Observação
• Lead Users
• Etnografia
• Customer Journey
• Metáforas
Entrevistas
• Entrevistas “O-o-O”
• Conteúdos gerados pelo usuário
• Reclamações
Unarticulated
O objetivo é decifrar o código do desejo dos
consumidores entendendo em profundidade o dia a dia das
pessoas buscando a causa, o por quê dos comportamentos e
percepções.
É o universo do fator inesperado: o ser humano em sua
intimidade inconsciente.
Podemos
classificar essas
motivações e
necessidades em
dois tipos:
Articulated
Definidos os tipos, buscamos
entender quais dessas
necessidades já são atendidas e
quais ainda não foram
endereçadas, o que permite à
organização fazer uma análise para
definir onde quer focar esforços:
criar algo melhor ou criar algo
totalmente novo.
Articulated
Needs
Unarticulated
Needs
Met Unmet
1
2
3
4
1
Aqueles já atendidos
de alguma forma.
Aqueles que ainda não
foram endereçados.
GAIN
Melhora algo
PAIN
Resolve uma dor
2
3
4
Produtos nesse quadrante têm a missão de competir
diretamente com a concorrência, com os mesmos atributos.
Adicionam-se novos atributos que fazem o produto
se diferenciar da concorrência pela proposta de valor.
Cria-se um novo produto que resolve algo que estava latente
e já era pedido por diversos usuários.
O resultado é um novo mercado, onde a criação de valor
transcende o produto e seus atributos. Disrupção.
2. Estratégias de Crescimento
Territórios
Tendências
Oportunidades
Comunicação
Piloto
Mensuração
Ajustes
Spread Out
Onde entra o Small Data no processo de
desenvolvimento e lançamento de novos produtos?
O modelo de desenvolvimento de produtos da Inventta tem 4 macro-etapas: Define, Design, Develop & Deploy (4D’s).
A etapa de Design pode conter várias metodologias diferentes. Uma delas amplamente conhecida e referendada é o o
Design Thinking. O Design Research é a segunda fase do processo, tem altíssimo grau de impacto no resultado final, e
dentre várias ferramentas de pesquisa utilizadas está a busca por Small Data na pesquisa de campo.
DesignDefine
Where to Play?
DeployDevelop
How to Win? What to Do? How to Grow?
MVP
Conjoint Analisys (atributos)
Estimativas de Mercado
Pricing
Projeto Técnico
Ajustes
Protótipos Finais
Desenvolvimento de Canais
Parceiros
Conceito
Proposta de Valor
Protótipos do Produto
Embalagens
Modelo de receita
Segmentação
Canais
Design Thinking
Small Tips
Pequenas dicas fundamentais para sua próxima incursão no mundo de seus clientes e consumidores.
Problem
Framing
Systemic
Solution
Design
Research Ideation Concept
Design
Drivers
Entrevistas ou Focus Groups?
%deNecessidadesIdentificadas
20
40
60
80
100
Número de Entrevistas ou Sessões de Focus Groups
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Entrevistas (1 hora) Focus Groups (2 horas)
Fonte: “The Voice of the Customer” , Griffin and Hauser, Marketing Science
Entrevistas individuais (On-on-One) são o meio mais rápido e
barato de se descobrir as necessidades das pessoas na fase de
Design Research.
Segundo o estudo de Griffin e Houser comparando centenas de
casos, com o mesmo número de focus groups e entrevistas
individuais consegue-se identificar praticamente o mesmo
percentual de necessidades dos consumidores.
Porém, o focus group é uma ferramenta muito importante na
etapa Develop para ajudar a aperfeiçoar o produto em
desenvolvimento exatamente pelo que ele tem de melhor: foco.
| 2018
Estamos sempre desenvolvendo novas ferramentas e abordagens para ajudar nossos clientes em seus desafios de crescimento.
Para conhecer mais sobre a Inventta, nossos trabalhos e metodologias entre em contato conosco.
Um de nossos consultores seniors terá prazer em conversar sobre seu desafio e como podemos ajudar.
1. Registre tudo que puder.
Não confie em sua memória; depois de
muitas entrevistas você pode esquecer
detalhes importantes ou se confundir pelo
volume de informações.
2. Seja um “alien”.
Você precisa se colocar numa posição onde
tudo é novo para você para descobrir outros
pontos de vista.
3. Se não sabe a pergunta certa,
pelo menos evite as erradas.
Simplesmente NÃO PERGUNTE “O que você quer?”,
“Que produto devemos fazer?”, “Que
funcionalidades devemos adicionar?”, “Como você
melhoraria esse produto?”.
4. Comece simples.
Inicie com perguntas fáceis de se
entender, de maneira que a pessoa se
perceba importante contando sua história
- “Me conte sobre sua experiência…”,
“Como você faz para…”
5. Tudo tem uma voz
Cada objeto ou ambiente tem uma história,
e ele quer te contar.
6. Em toda resposta cabe
outra pergunta.
Sempre existe algum elemento novo no
meio das frases que pode levar a um novo
caminho de descoberta.
7. Aproveite a
oportunidade.
Local e momento são únicos: não tenha
pressa para encontrar respostas.
8. Pense lateralmente.
Grandes insights podem estar fora do
processo em que você está imerso.
9. Seja cara de pau.
Ninguém vai chegar até você para
contar o que quer saber. Crie
caminhos para se aproximar e
conseguir informações.