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                            CONCURSO DE ADMISSÃO 2005/2006



                                 1a. SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
                               PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA



                             INSTRUÇÕES AOS CANDIDATOS


       N° DE INSCRIÇÃO __________ NOME: ____________________________________

       1. Esta prova está dividida em duas partes, contendo um total de 10 folhas, incluindo a
          capa, 01 (uma) folha de rascunho e 01 (uma) folha de redação.
                  1a. parte (folhas 02 a 07 ) – itens objetivos de 01 a 20 (passar para o
                                                  cartão-resposta).
                    a
                  2 . parte (folhas 08 a 10) – item 21 - redação.

       2. Verifique se sua prova está completa.

       3. Escreva nos locais indicados na capa seu número de inscrição e nome.

       4. Além da capa, APENAS A FOLHA 08 (oito) deverá ser identificada no local
         indicado: número de inscrição, nome completo e assinatura.

       5. Assine o cartão-resposta, escreva o seu número de inscrição e marque-o no local
          indicado. Em caso de erro ou dúvida na identificação do cartão-resposta, consulte o
          fiscal.

       6. Só serão aceitas as respostas contidas no local indicado no cartão-resposta e
          assinaladas com caneta azul ou preta.

       7. Só será aceita a produção textual redigida com caneta azul ou preta.

       8. Leia com atenção todos os itens e, somente então, comece a resolvê-los.

       9. Não será permitida a consulta a quaisquer documentos, nem a outro candidato.

       10. O tempo máximo para a resolução de toda a prova (1 a. e 2a. partes) é de 2 (duas)
           horas.

       11. Só será permitida a saída do candidato após 80 minutos do início da prova.

       12. Tire suas dúvidas quanto à impressão da prova nos 10 (dez) primeiros minutos.

       13. Ao término da prova, entregue tudo ao fiscal: 1a. parte, 2a. parte (com folha de
           rascunho) e cartão-resposta.



CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 02
PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – 1ª PARTE

          MARQUE, NO CARTÃO-RESPOSTA ANEXO, A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA
          CORRESPONDENTE A CADA ITEM. OS ITENS 01 A 09 REFEREM-SE AO TEXTO 1, E
          OS ITENS 10 A 20, AO TEXTO 2.


        TEXTO 1

                                            PERIGO REAL E IMEDIATO

              Para onde vamos com nossas agressões ao planeta? O pessimismo da resposta varia, mas
              há um consenso; a hora de agir é já.
                                                                                         Vilma Gryzinski
01             Desde que a era das fotografias espaciais começou, há quarenta anos, uma nova e prodigiosa
       imagem se formou no arquivo mental da humanidade sobre o que é o planeta no qual vivemos. Do nosso
       ponto de vista no universo, provavelmente não existe nada que se compare à beleza desta vívida esfera
       azul, brilhando na imensidão do espaço, água e terra entrelaçadas num abraço eterno, envoltas num
05     cambiante véu de nuvens. O que as fotos não mostram, mas sabemos existir mais abaixo, é igualmente de
       arrepiar. A luxuriante diversidade da vida espalhada por florestas, montanhas, desertos, oceanos, rios,
       vibrando num diapasão constante que evoca uma história de 3,5 bilhões de anos, desde as bactérias
       primevas até tudo o que respira, exala, anda, rasteja, suga, fotossintetiza-se, multiplica-se e replica-se,
       neste momento exato, em nosso planeta. Além de tudo cuja existência conhecemos, ainda há o que
10     apenas supomos. “A totalidade da vida, conhecida como biosfera pelos cientistas e criação pelos
       teólogos, é uma membrana tão fina de organismos que envolve a Terra que não pode ser vista a partir de
       uma nave espacial, porém internamente é tão complexa que a maior parte das espécies que a compõem
       está por ser descoberta”, escreveu, numa tentativa de síntese da grandiosidade do fenômeno, Edward O.
       Wilson, o grande biólogo americano.
15             Wilson está entre os cientistas de vulto que clamam insistentemente pela atenção da humanidade
       para o perigo real e cada vez mais imediato para a sobrevivência de nós mesmos, que podemos ser
       arrastados num paroxismo de autodestruição, levando conosco as formas mais complexas de vida. (...)
               Até recentemente, era comum falar em ameaças que poderiam afetar a vida de nossos netos –
       uma perspectiva bastante incômoda, mas sem a premência dos desastres iminentes. Hoje, até a palavra
20     ameaça ficou superada. Os fenômenos deletérios estão em andamento e muitos de seus efeitos serão
       sentidos ainda dentro da expectativa de vida de boa parte da humanidade. (...) Extinções, evidentemente,
       fazem parte da história da Terra (...) O aquecimento global tampouco é apenas uma hipótese no horizonte
       do médio prazo. Todas as grandes geleiras do planeta vêm diminuindo, os oceanos estão se tornando
       mais quentes, animais mudam suas rotas migratórias, a diferença de temperatura entre dia e noite cai. Os
25     níveis de dióxido de carbono são os mais altos dos últimos 420.000 anos. (...)

                                                                    (Revista VEJA – Nº 41 – 12 de outubro de 2005)



01. A idéia central do texto é:

(a) a era das fotografias espaciais domina o universo, criando uma imagem irreal e perfeita em nossa mente.
(b) a Terra só pode ser observada sob a ótica de cientistas que prevêem o total desaparecimento da vida.
(c) o homem superará os riscos da destruição iminente se trabalhar unido em combate às bactérias primevas.
(d) a vida no planeta está gravemente ameaçada, pois, nos dias de hoje, são evidentes os sinais de destruição.
(e) a comunidade científica acredita, assim como Edward O. Wilson, na superação dos problemas ambientais.
CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 03



02. “Do nosso ponto de vista...” (Linhas 02/03)

    Ao usar a expressão acima, a autora do texto quer enfatizar a visão:

(a) dos poetas encantados com a “vívida esfera azul”.
(b) dos cientistas que pesquisam a biosfera.
(c) da humanidade que habita o planeta.
(d) daqueles que analisam fotografias espaciais.
(e) dos teólogos que estudam a criação.

03. Leia:
    “ ... não existe nada que se compare à beleza desta vívida esfera azul, brilhando na imensidão do espaço,
    água e terra entrelaçadas num abraço eterno, envoltas num cambiante véu de nuvens.” (Linhas 03 a 05)

       Do fragmento acima, pode-se dizer:

(a) A “beleza” do planeta é estonteante, apesar dos aspectos negativos do entrelaçamento entre água e terra.
(b) “o cambiante véu de nuvens” esconde a real beleza do planeta, cujo brilho ilumina o grandioso universo.
(c) “água e terra entrelaçadas num abraço eterno” mostra uma visão subjetiva do homem em relação à Terra.
(d) Nada pode superar a beleza do“cambiante véu de nuvens”que envolve a Terra, vista pela ótica dos cientistas.
(e) As fotografias espaciais disfarçam a beleza vívida da esfera azul, pois apresentam-na distorcida e amorfa.

04. Lendo o 1º parágrafo do texto, é possível inferir que:

(a) após uma história de 3,5 bilhões de anos, a humanidade descobriu as bactérias primevas e tudo o que mais
    vive na face da Terra.
(b) a beleza da Terra, uma vívida esfera azul, é percebida à noite, quando é vista como um astro flutuando no
    espaço.
(c) não só água, terra e nuvens mas também a beleza do interior da Terra são observadas através das fotografias
    espaciais.
(d) através das fotografias espaciais vêem-se florestas, montanhas, desertos, rios, elementos que estão em
    constante vibração.
(e) a autora sintetiza o que se conhece de vida na Terra por meio das várias ações próprias dos seres vivos do
    nosso planeta.

05. “Até recentemente, era comum falar em ameaças que poderiam afetar a vida de nossos netos ─ uma
    perspectiva bastante incômoda, mas sem a premência dos desastres iminentes”. (Linhas 18/19).

       De acordo com o fragmento acima, conclui-se:

(a) A autora tem a intenção de mostrar que, até recentemente, as ameaças não eram previsíveis, somente
    incômodas.
(b) Há uma tautologia ─ repetição viciosa de idéias ─ quando o autor emprega na mesma construção premência
    e iminentes.
(c) Justifica-se o emprego do conectivo adversativo em vista do advérbio de intensidade bastante, usado
    anteriormente.
(d) As ameaças, apesar de existirem, não tinham o caráter urgente ocasionado pela aproximação de perigos e
    desastres.
(e) “desastres iminentes” poderia ser substituído por “desastres eminentes” ressaltando a idéia de desastres
    superiores.
CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 04



06. Na oração “... a diferença de temperatura entre dia e noite cai” (Linha 24), a função sintática da expressão
    “de temperatura” é a mesma do termo destacado em:

(a)   “cambiante véu de nuvens”. (Linha 05)
(b)   “clamam insistentemente pela atenção da humanidade” (Linha 15)
(c)   “afetar a vida de nossos netos” (Linha 18)
(d)   “parte da história da Terra” (Linha 22)
(e)   “Todas as grandes geleiras do planeta” (Linha 23)

07. Observe os seguintes fragmentos de texto:

      I.        “... é uma membrana tão fina de organismos que envolve aTerra...” (Linha 11)
      II.       “... é uma membrana tão fina (...) que não pode ser vista a partir de uma nave espacial...”
                (Linhas 11/12)
      III.      “... é tão complexa que a maior parte das espécies (...) está por ser descoberta...” (Linhas 12/13)
      IV.       “... a maior parte das espécies que a compõem.” (Linha 12)
      V.        “... Wilson está entre os cientistas de vulto que clamam insistentemente...” (Linha 15)

      As orações sublinhadas que expressam idéia de conseqüência estão na opção:

(a) I e II.
(b) II e III.
(c) I e IV.
(d) II e V.
(e) III e V.

08. Analisando a estrutura frasal dos fragmentos de texto abaixo, é correto afirmar:

(a) Em: “Desde que a era das fotografias espaciais começou...” (Linha 01) e “... desde as bactérias primevas...”
     (Linhas 07/08), os dois termos destacados exprimem idéia de condição.
(b) O pronome relativo expressa idéia de posse, referindo-se à existência do ser humano em: “Além de tudo cuja
    existência conhecemos...” (Linha 09).
(c) Em: “A totalidade da vida, conhecida como biosfera...” (Linha 10) – o conectivo em negrito expressa
    circunstância de conformidade.
(d) É pertinente o emprego do elemento coesivo porém evidenciando a diferença semântica entre “membrana
    tão fina” e “tão complexa” (Linhas 11/12).
(e) Na oração“... clamam insistentemente pela atenção da humanidade para o perigo real...” (Linhas 15/16) –
    a preposição em destaque tem valor de direção como em irei para o colégio.

09. Considerando a sintaxe de concordância, a afirmativa correta é:

(a) Na oração: “... há quarenta anos...” (Linha 01), substituindo-se haver por fazer, a construção frasal ficaria
    “... fazem quarenta anos...”.
(b) Em: “... água e terra entrelaçadas num abraço eterno, envoltas num cambiante véu de nuvens ...”
    (Linhas 04/05), os adjetivos destacados poderiam ficar no singular concordando apenas com “terra”.
(c) O verbo grifado poderia estar no plural concordando com organismos em: “... é uma membrana tão fina de
    organismos que envolve a Terra...” (Linha 11)
(d) No trecho: “... a maior parte das espécies que a compõem está por ser descoberta...” (Linhas 12/13), há
    falha de concordância no segundo verbo, que deveria também ficar no plural.
(e) Na oração: “Wilson está entre os cientistas de vulto que clamam...” (Linha 15), o verbo concorda com o
    termo retomado pelo pronome relativo que.
CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 05


           TEXTO 2                            UM OLHAR SOBRE O FUTURO

              Contra as previsões apocalípticas, há uma esperança: a inventividade humana pode mudar tudo.
                                                                                                 Mônica Weinberg

01                 Ânsia de antever o futuro é uma característica da espécie humana tão forte quanto a de procurar
           uma lógica, um padrão nos fenômenos naturais e sociais. Essa segunda característica permitiu que os
           homens olhassem para as estrelas e enxergassem constelações. A primeira produziu os profetas, abriu
           caminho para o charlatanismo dos videntes e para o trabalho mais sério dos chamados cenaristas, os
05         profissionais das previsões econômicas. O catastrofismo parece ser uma terceira marca da humanidade.
           Em todas as eras as pessoas emprestaram o ouvido a quem anunciasse o fim da comida, da água, do ar
           – enfim, do mundo. A novidade é o fato de as previsões terem aumentado sobremaneira seu grau de
           acerto. (...)
                   A credibilidade aumentou. Mas prever o futuro continua sendo uma atividade não totalmente à
10         prova de falhas. Isso é bom por um lado, pois as desgraças associadas ao aquecimento global podem
           não se materializar. (...)
                   Esse é o lado otimista das previsões sombrias: os avanços científicos podem tratar de sepultá-
           las. Tome-se como exemplo o que ocorreu com a célebre profecia do demógrafo inglês Thomas
           Malthus. No século XVIII, ele previu que milhões de pessoas morreriam de fome como conseqüência
15         do crescimento da população. Malthus tinha convicção de que os alimentos não seriam suficientes para
           todo mundo. Com isso, ele ignorou as melhorias agrícolas que fizeram a produção no campo aumentar
           a uma velocidade centenas de vezes maior do que o número de habitantes. Sobrou comida. Em 1968, o
           americano Paul Ehrlich reafirmou a profecia de Malthus no best-seller The Population Bomb (A
           Bomba Populacional), projetando os mesmos estragos para o século XXI. A população de fato dobrou
20         nas quatro décadas seguintes à previsão, mas, graças ao ganho de eficiência com a irrigação e o uso
           dos fertilizantes, o planeta produziu bem mais alimentos do que Ehrlich havia calculado. (...)
                   As profecias de Malthus, Ehrlich e de vários outros preeminentes especialistas são pessimistas
           ao extremo porque deixam de contabilizar a capacidade humana de aprender a produzir mais com
           menos recursos naturais. Com a pesquisa tecnológica, conseguiu-se promover o uso mais racional das
25         matérias-primas. (...) Em todos os tempos a inventividade humana derrotou os profetas do apocalipse.
           Está nas mãos da atual geração manter essa formidável história de sucesso.
                                                                       (Revista VEJA – Nº 41 – 12 de outubro de
           2005)




     10. Ao empregar a expressão “previsões apocalípticas” no subtítulo do texto 2, a autora refere-se a:

     (a) visões proféticas em que as forças do mal vencem as do bem.
     (b) descobertas prodigiosas em relação à inventividade humana.
     (c) revelações bíblicas sobre o fim do mundo, narrado no livro do Apocalipse.
     (d) concepções do futuro em vista dos benefícios proporcionados pela tecnologia.
     (e) antevisões pessimistas de estudiosos em relação ao futuro do planeta.

     11. De acordo com o texto, podemos concluir que:

     (a) a humanidade sempre dá ouvidos às previsões por mais estapafúrdias que sejam.
     (b) as profecias, feitas por Malthus, Ehrleich e outros, são fruto de uma alucinação coletiva.
     (c) a esperança da humanidade está em sua capacidade de criar e produzir novas tecnologias.
     (d) a experiência mostra que o homem não se impressiona com as profecias apocalípticas.
     (e) as previsões são produto do espírito ardiloso de videntes que se aproveitam da curiosidade humana.
CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 06



12. Sobre a tendência humana à crença em perigos iminentes, a autora afirma:

(a) De tempos em tempos alguém anuncia o fim do mundo, mas isso não é levado a sério.
(b) Hoje se acredita mais nas previsões de catástrofes, porque, por diversas vezes, elas já se confirmaram.
(c) Como cresce a credibilidade nas previsões, o catastrofismo não é mais uma preocupação do homem.
(d) O charlatanismo é e sempre foi a tônica dos videntes, tornando o homem cada vez mais cético.
(e) Em eras passadas o homem dava mais crédito às suposições futuras, pois estas sempre se comprovavam.

13. Para a autora, o fato de as previsões futurísticas não terem confirmação garantida é:

(a) parcialmente benéfico pois há possibilidade de certas catástrofes permanecerem apenas na teoria.
(b) totalmente bom uma vez que, dessa maneira, o homem pode viver despreocupadamente.
(c) um tanto quanto bom se as pessoas não se impressionarem com essas profecias apocalípticas.
(d) muito bom tendo em vista o aquecimento global ser um fenômeno lento, sem riscos momentâneos.
(e) preocupante porque o homem, sendo um ser acomodado, não procura soluções para os problemas.

14. “Em todas as eras as pessoas emprestaram o ouvido a quem anunciasse o fim da comida, da água, do ar 
    enfim, do mundo.” (Linhas 06/07). Nessa frase, predomina:

(a) comparação, pois enumera-se, em grau de importância, os elementos essenciais à vida.
(b) conotação, principalmente em “emprestaram o ouvido...”, que significa dar atenção.
(c) eufemismo, ao esconder a dificuldade de o homem prover seu sustento.
(d) ironia expressa no anúncio do fim do mundo e este continuar intacto até hoje.
(e) exagero no fato de se profetizar o desaparecimento da vida terrestre.

15. Em: “... deixam de contabilizar a capacidade humana de aprender a produzir mais com menos recursos
    naturais.” (Linhas 23/24), a oposição presente na expressão “mais com menos” indica:

(a) contradição já que não se deve empregar expressões nitidamente antagônicas no mesmo contexto.
(b) pessimismo diante das previsões sombrias da falta de alimento na face da Terra.
(c) descrença na capacidade de o homem produzir meios para sua subsistência.
(d) coerência porque a autora quer passar realmente a idéia de proporção, mesmo que inversa.
(e) euforia tendo em vista a possibilidade de se descobrirem novas matérias-primas.

16. Analisando a semântica e a coesão do texto 2, pode-se afirmar:

(a) O prefixo do vocábulo grifado pode variar para anti sem alterar o sentido em: “Ânsia de antever o futuro...”
     (Linha 01).
(b) Em: “A novidade é o fato de as previsões terem aumentado sobremaneira seu grau de acerto.” (Linha 07), a
     expressão sobremaneira tem significado de sobremodo.
(c) Em: “Isso é bom por um lado...” (Linha 10), o pronome demonstrativo grifado retoma a ação “prever o
    futuro”.
(d) “... fizeram a produção no campo aumentar a uma velocidade...” (Linhas 16/17). Nas duas ocorrências o a é
     artigo.
(e) Em: “... vários outros preeminentes especialistas...” (Linha 22), o termo grifado pode ser substituído por
    vaidosos.
CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 07


17. A oração em que o verbo está flexionado no pretérito-mais-que-perfeito composto é:

(a)   “... as previsões terem aumentado sobremaneira ...” (Linha 07)
(b)   “Mas prever o futuro continua sendo uma atividade...” (Linha 09)
(c)   “... as desgraças associadas ao aquecimento global podem não se materializar.” (Linhas 10/11)
(d)   “... os avanços científicos podem tratar de sepultá-las.” (Linha 12)
(e)   “... do que Ehrlich havia calculado.” (Linha 21)

18. Considerando as seguintes análises:

        I – “O catastrofismo parece ser uma terceira marca da humanidade.” (Linha 05) – o período é simples.
        II – “...podem tratar de sepultá-las.” (Linha 12) – o pronome las tem função de objeto direto.
        III – “Tome-se como exemplo o que ocorreu ...” (Linha 13) – o que retoma a palavra exemplo.
        IV – “...morreriam de fome...” (Linha 14) – a expressão de fome é adjunto adverbial.
        V – “Sobrou comida.” (Linha 17) – a oração tem sujeito oculto.

        Estão corretas apenas:

(a) I, II, IV
(b) I, V
(c) II, III, V
(d) I, III, IV
(e) II, III

19. Leia os fragmentos que seguem e assinale a opção que corresponde à correta análise sintática da oração
    sublinhada.

(a) “... ele previu que milhões de pessoas morreriam de fome...” (Linha 14) – Oração subordinada adjetiva
    restritiva.
(b) “ Malthus tinha convicção de que os alimentos não seriam suficientes...” (Linha 15) – Oração subordinada
    substantiva objetiva indireta.
(c) “... ele ignorou as melhorias agrícolas que fizeram a produção no campo aumentar...” (Linha 16) – oração
    subordinada adjetiva explicativa.
(d) “... deixam de contabilizar a capacidade humana de aprender a produzir mais com menos recursos naturais.”
    (Linhas 23/24) – Oração subordinada substantiva completiva nominal.
 (e) “Está nas mãos da atual geração manter essa formidável história de sucesso.” (Linhas 25/26) – Oração
     subordinada substantiva subjetiva.

20.     1.   “... quanto a de procurar uma lógica...” (Linhas 01/02)
        2.    “... enxergassem constelações.” (Linha 03)
        3.    “... fizeram a produção no campo...” (Linha 16)
        4.    “... reafirmou a profecia de Malthus...” (Linha 18)
        5.    “... derrotou os profetas do apocalipse.” (Linha 25)

        Os pronomes que substituem de forma correta as expressões sublinhadas nos fragmentos acima são,
        respectivamente:

(a) la – nas – na – a – os
(b) ela – lhes – lhe – ela – lhes
(c) la – elas – a – a – nos
(d) ela – nas – na – na – lhes
(e) lhe – as – ela – lhe – eles
CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 08


                       PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – 2a PARTE


  21.                                      REDAÇÃO



           Leia atentamente os fragmentos abaixo, retirados dos textos lidos e extraia deles o tema de sua
    redação:
             “... podemos ser arrastados num paroxismo de autodestruição, levando conosco as formas
    mais complexas de vida.” (Texto 1 – Linhas 16/17);
             “Em todos os tempos a inventividade humana derrotou os profetas do apocalipse. Está nas
    mãos da atual geração manter essa formidável história de sucesso.” (Texto 2 – Linhas 25/26).

            Produza um texto dissertativo-argumentativo, obedecendo aos princípios da norma culta da
    Língua Portuguesa, evitando a pessoalidade.


              OBSERVAÇÕES:
              Você dispõe de uma Folha de Rascunho para planejar seu texto. Para efeito de avaliação, só
        será considerado o que estiver escrito na FOLHA DE REDAÇÃO.
              O texto deve atender aos seguintes requisitos:
              - Ser um texto em prosa;
              - Apresentar um título;
             - Ter no mínimo 20 e no máximo 30 linhas.




                                            IDENTIFICAÇÃO

   N° DE INSCRIÇÃO:______________________

   NOME:___________________________________________________________________

   ASSINATURA: _____________________________________________________________




                Nº CÓDIGO                                                       ESCORES

                                                                   1a. PARTE: __________________

                                                                   2a. PARTE: __________________

                                                                   TOTAL: _____________________

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Prova do 1ºano colégio militar de fortaleza 2005 2006

  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEP - DEPA COLÉGIO MILITAR DE FORTALEZA CONCURSO DE ADMISSÃO 2005/2006 1a. SÉRIE DO ENSINO MÉDIO PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUÇÕES AOS CANDIDATOS N° DE INSCRIÇÃO __________ NOME: ____________________________________ 1. Esta prova está dividida em duas partes, contendo um total de 10 folhas, incluindo a capa, 01 (uma) folha de rascunho e 01 (uma) folha de redação. 1a. parte (folhas 02 a 07 ) – itens objetivos de 01 a 20 (passar para o cartão-resposta). a 2 . parte (folhas 08 a 10) – item 21 - redação. 2. Verifique se sua prova está completa. 3. Escreva nos locais indicados na capa seu número de inscrição e nome. 4. Além da capa, APENAS A FOLHA 08 (oito) deverá ser identificada no local indicado: número de inscrição, nome completo e assinatura. 5. Assine o cartão-resposta, escreva o seu número de inscrição e marque-o no local indicado. Em caso de erro ou dúvida na identificação do cartão-resposta, consulte o fiscal. 6. Só serão aceitas as respostas contidas no local indicado no cartão-resposta e assinaladas com caneta azul ou preta. 7. Só será aceita a produção textual redigida com caneta azul ou preta. 8. Leia com atenção todos os itens e, somente então, comece a resolvê-los. 9. Não será permitida a consulta a quaisquer documentos, nem a outro candidato. 10. O tempo máximo para a resolução de toda a prova (1 a. e 2a. partes) é de 2 (duas) horas. 11. Só será permitida a saída do candidato após 80 minutos do início da prova. 12. Tire suas dúvidas quanto à impressão da prova nos 10 (dez) primeiros minutos. 13. Ao término da prova, entregue tudo ao fiscal: 1a. parte, 2a. parte (com folha de rascunho) e cartão-resposta. CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 02
  • 2. PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – 1ª PARTE MARQUE, NO CARTÃO-RESPOSTA ANEXO, A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA CORRESPONDENTE A CADA ITEM. OS ITENS 01 A 09 REFEREM-SE AO TEXTO 1, E OS ITENS 10 A 20, AO TEXTO 2. TEXTO 1 PERIGO REAL E IMEDIATO Para onde vamos com nossas agressões ao planeta? O pessimismo da resposta varia, mas há um consenso; a hora de agir é já. Vilma Gryzinski 01 Desde que a era das fotografias espaciais começou, há quarenta anos, uma nova e prodigiosa imagem se formou no arquivo mental da humanidade sobre o que é o planeta no qual vivemos. Do nosso ponto de vista no universo, provavelmente não existe nada que se compare à beleza desta vívida esfera azul, brilhando na imensidão do espaço, água e terra entrelaçadas num abraço eterno, envoltas num 05 cambiante véu de nuvens. O que as fotos não mostram, mas sabemos existir mais abaixo, é igualmente de arrepiar. A luxuriante diversidade da vida espalhada por florestas, montanhas, desertos, oceanos, rios, vibrando num diapasão constante que evoca uma história de 3,5 bilhões de anos, desde as bactérias primevas até tudo o que respira, exala, anda, rasteja, suga, fotossintetiza-se, multiplica-se e replica-se, neste momento exato, em nosso planeta. Além de tudo cuja existência conhecemos, ainda há o que 10 apenas supomos. “A totalidade da vida, conhecida como biosfera pelos cientistas e criação pelos teólogos, é uma membrana tão fina de organismos que envolve a Terra que não pode ser vista a partir de uma nave espacial, porém internamente é tão complexa que a maior parte das espécies que a compõem está por ser descoberta”, escreveu, numa tentativa de síntese da grandiosidade do fenômeno, Edward O. Wilson, o grande biólogo americano. 15 Wilson está entre os cientistas de vulto que clamam insistentemente pela atenção da humanidade para o perigo real e cada vez mais imediato para a sobrevivência de nós mesmos, que podemos ser arrastados num paroxismo de autodestruição, levando conosco as formas mais complexas de vida. (...) Até recentemente, era comum falar em ameaças que poderiam afetar a vida de nossos netos – uma perspectiva bastante incômoda, mas sem a premência dos desastres iminentes. Hoje, até a palavra 20 ameaça ficou superada. Os fenômenos deletérios estão em andamento e muitos de seus efeitos serão sentidos ainda dentro da expectativa de vida de boa parte da humanidade. (...) Extinções, evidentemente, fazem parte da história da Terra (...) O aquecimento global tampouco é apenas uma hipótese no horizonte do médio prazo. Todas as grandes geleiras do planeta vêm diminuindo, os oceanos estão se tornando mais quentes, animais mudam suas rotas migratórias, a diferença de temperatura entre dia e noite cai. Os 25 níveis de dióxido de carbono são os mais altos dos últimos 420.000 anos. (...) (Revista VEJA – Nº 41 – 12 de outubro de 2005) 01. A idéia central do texto é: (a) a era das fotografias espaciais domina o universo, criando uma imagem irreal e perfeita em nossa mente. (b) a Terra só pode ser observada sob a ótica de cientistas que prevêem o total desaparecimento da vida. (c) o homem superará os riscos da destruição iminente se trabalhar unido em combate às bactérias primevas. (d) a vida no planeta está gravemente ameaçada, pois, nos dias de hoje, são evidentes os sinais de destruição. (e) a comunidade científica acredita, assim como Edward O. Wilson, na superação dos problemas ambientais.
  • 3. CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 03 02. “Do nosso ponto de vista...” (Linhas 02/03) Ao usar a expressão acima, a autora do texto quer enfatizar a visão: (a) dos poetas encantados com a “vívida esfera azul”. (b) dos cientistas que pesquisam a biosfera. (c) da humanidade que habita o planeta. (d) daqueles que analisam fotografias espaciais. (e) dos teólogos que estudam a criação. 03. Leia: “ ... não existe nada que se compare à beleza desta vívida esfera azul, brilhando na imensidão do espaço, água e terra entrelaçadas num abraço eterno, envoltas num cambiante véu de nuvens.” (Linhas 03 a 05) Do fragmento acima, pode-se dizer: (a) A “beleza” do planeta é estonteante, apesar dos aspectos negativos do entrelaçamento entre água e terra. (b) “o cambiante véu de nuvens” esconde a real beleza do planeta, cujo brilho ilumina o grandioso universo. (c) “água e terra entrelaçadas num abraço eterno” mostra uma visão subjetiva do homem em relação à Terra. (d) Nada pode superar a beleza do“cambiante véu de nuvens”que envolve a Terra, vista pela ótica dos cientistas. (e) As fotografias espaciais disfarçam a beleza vívida da esfera azul, pois apresentam-na distorcida e amorfa. 04. Lendo o 1º parágrafo do texto, é possível inferir que: (a) após uma história de 3,5 bilhões de anos, a humanidade descobriu as bactérias primevas e tudo o que mais vive na face da Terra. (b) a beleza da Terra, uma vívida esfera azul, é percebida à noite, quando é vista como um astro flutuando no espaço. (c) não só água, terra e nuvens mas também a beleza do interior da Terra são observadas através das fotografias espaciais. (d) através das fotografias espaciais vêem-se florestas, montanhas, desertos, rios, elementos que estão em constante vibração. (e) a autora sintetiza o que se conhece de vida na Terra por meio das várias ações próprias dos seres vivos do nosso planeta. 05. “Até recentemente, era comum falar em ameaças que poderiam afetar a vida de nossos netos ─ uma perspectiva bastante incômoda, mas sem a premência dos desastres iminentes”. (Linhas 18/19). De acordo com o fragmento acima, conclui-se: (a) A autora tem a intenção de mostrar que, até recentemente, as ameaças não eram previsíveis, somente incômodas. (b) Há uma tautologia ─ repetição viciosa de idéias ─ quando o autor emprega na mesma construção premência e iminentes. (c) Justifica-se o emprego do conectivo adversativo em vista do advérbio de intensidade bastante, usado anteriormente. (d) As ameaças, apesar de existirem, não tinham o caráter urgente ocasionado pela aproximação de perigos e desastres. (e) “desastres iminentes” poderia ser substituído por “desastres eminentes” ressaltando a idéia de desastres superiores.
  • 4. CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 04 06. Na oração “... a diferença de temperatura entre dia e noite cai” (Linha 24), a função sintática da expressão “de temperatura” é a mesma do termo destacado em: (a) “cambiante véu de nuvens”. (Linha 05) (b) “clamam insistentemente pela atenção da humanidade” (Linha 15) (c) “afetar a vida de nossos netos” (Linha 18) (d) “parte da história da Terra” (Linha 22) (e) “Todas as grandes geleiras do planeta” (Linha 23) 07. Observe os seguintes fragmentos de texto: I. “... é uma membrana tão fina de organismos que envolve aTerra...” (Linha 11) II. “... é uma membrana tão fina (...) que não pode ser vista a partir de uma nave espacial...” (Linhas 11/12) III. “... é tão complexa que a maior parte das espécies (...) está por ser descoberta...” (Linhas 12/13) IV. “... a maior parte das espécies que a compõem.” (Linha 12) V. “... Wilson está entre os cientistas de vulto que clamam insistentemente...” (Linha 15) As orações sublinhadas que expressam idéia de conseqüência estão na opção: (a) I e II. (b) II e III. (c) I e IV. (d) II e V. (e) III e V. 08. Analisando a estrutura frasal dos fragmentos de texto abaixo, é correto afirmar: (a) Em: “Desde que a era das fotografias espaciais começou...” (Linha 01) e “... desde as bactérias primevas...” (Linhas 07/08), os dois termos destacados exprimem idéia de condição. (b) O pronome relativo expressa idéia de posse, referindo-se à existência do ser humano em: “Além de tudo cuja existência conhecemos...” (Linha 09). (c) Em: “A totalidade da vida, conhecida como biosfera...” (Linha 10) – o conectivo em negrito expressa circunstância de conformidade. (d) É pertinente o emprego do elemento coesivo porém evidenciando a diferença semântica entre “membrana tão fina” e “tão complexa” (Linhas 11/12). (e) Na oração“... clamam insistentemente pela atenção da humanidade para o perigo real...” (Linhas 15/16) – a preposição em destaque tem valor de direção como em irei para o colégio. 09. Considerando a sintaxe de concordância, a afirmativa correta é: (a) Na oração: “... há quarenta anos...” (Linha 01), substituindo-se haver por fazer, a construção frasal ficaria “... fazem quarenta anos...”. (b) Em: “... água e terra entrelaçadas num abraço eterno, envoltas num cambiante véu de nuvens ...” (Linhas 04/05), os adjetivos destacados poderiam ficar no singular concordando apenas com “terra”. (c) O verbo grifado poderia estar no plural concordando com organismos em: “... é uma membrana tão fina de organismos que envolve a Terra...” (Linha 11) (d) No trecho: “... a maior parte das espécies que a compõem está por ser descoberta...” (Linhas 12/13), há falha de concordância no segundo verbo, que deveria também ficar no plural. (e) Na oração: “Wilson está entre os cientistas de vulto que clamam...” (Linha 15), o verbo concorda com o termo retomado pelo pronome relativo que.
  • 5. CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 05 TEXTO 2 UM OLHAR SOBRE O FUTURO Contra as previsões apocalípticas, há uma esperança: a inventividade humana pode mudar tudo. Mônica Weinberg 01 Ânsia de antever o futuro é uma característica da espécie humana tão forte quanto a de procurar uma lógica, um padrão nos fenômenos naturais e sociais. Essa segunda característica permitiu que os homens olhassem para as estrelas e enxergassem constelações. A primeira produziu os profetas, abriu caminho para o charlatanismo dos videntes e para o trabalho mais sério dos chamados cenaristas, os 05 profissionais das previsões econômicas. O catastrofismo parece ser uma terceira marca da humanidade. Em todas as eras as pessoas emprestaram o ouvido a quem anunciasse o fim da comida, da água, do ar – enfim, do mundo. A novidade é o fato de as previsões terem aumentado sobremaneira seu grau de acerto. (...) A credibilidade aumentou. Mas prever o futuro continua sendo uma atividade não totalmente à 10 prova de falhas. Isso é bom por um lado, pois as desgraças associadas ao aquecimento global podem não se materializar. (...) Esse é o lado otimista das previsões sombrias: os avanços científicos podem tratar de sepultá- las. Tome-se como exemplo o que ocorreu com a célebre profecia do demógrafo inglês Thomas Malthus. No século XVIII, ele previu que milhões de pessoas morreriam de fome como conseqüência 15 do crescimento da população. Malthus tinha convicção de que os alimentos não seriam suficientes para todo mundo. Com isso, ele ignorou as melhorias agrícolas que fizeram a produção no campo aumentar a uma velocidade centenas de vezes maior do que o número de habitantes. Sobrou comida. Em 1968, o americano Paul Ehrlich reafirmou a profecia de Malthus no best-seller The Population Bomb (A Bomba Populacional), projetando os mesmos estragos para o século XXI. A população de fato dobrou 20 nas quatro décadas seguintes à previsão, mas, graças ao ganho de eficiência com a irrigação e o uso dos fertilizantes, o planeta produziu bem mais alimentos do que Ehrlich havia calculado. (...) As profecias de Malthus, Ehrlich e de vários outros preeminentes especialistas são pessimistas ao extremo porque deixam de contabilizar a capacidade humana de aprender a produzir mais com menos recursos naturais. Com a pesquisa tecnológica, conseguiu-se promover o uso mais racional das 25 matérias-primas. (...) Em todos os tempos a inventividade humana derrotou os profetas do apocalipse. Está nas mãos da atual geração manter essa formidável história de sucesso. (Revista VEJA – Nº 41 – 12 de outubro de 2005) 10. Ao empregar a expressão “previsões apocalípticas” no subtítulo do texto 2, a autora refere-se a: (a) visões proféticas em que as forças do mal vencem as do bem. (b) descobertas prodigiosas em relação à inventividade humana. (c) revelações bíblicas sobre o fim do mundo, narrado no livro do Apocalipse. (d) concepções do futuro em vista dos benefícios proporcionados pela tecnologia. (e) antevisões pessimistas de estudiosos em relação ao futuro do planeta. 11. De acordo com o texto, podemos concluir que: (a) a humanidade sempre dá ouvidos às previsões por mais estapafúrdias que sejam. (b) as profecias, feitas por Malthus, Ehrleich e outros, são fruto de uma alucinação coletiva. (c) a esperança da humanidade está em sua capacidade de criar e produzir novas tecnologias. (d) a experiência mostra que o homem não se impressiona com as profecias apocalípticas. (e) as previsões são produto do espírito ardiloso de videntes que se aproveitam da curiosidade humana.
  • 6. CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 06 12. Sobre a tendência humana à crença em perigos iminentes, a autora afirma: (a) De tempos em tempos alguém anuncia o fim do mundo, mas isso não é levado a sério. (b) Hoje se acredita mais nas previsões de catástrofes, porque, por diversas vezes, elas já se confirmaram. (c) Como cresce a credibilidade nas previsões, o catastrofismo não é mais uma preocupação do homem. (d) O charlatanismo é e sempre foi a tônica dos videntes, tornando o homem cada vez mais cético. (e) Em eras passadas o homem dava mais crédito às suposições futuras, pois estas sempre se comprovavam. 13. Para a autora, o fato de as previsões futurísticas não terem confirmação garantida é: (a) parcialmente benéfico pois há possibilidade de certas catástrofes permanecerem apenas na teoria. (b) totalmente bom uma vez que, dessa maneira, o homem pode viver despreocupadamente. (c) um tanto quanto bom se as pessoas não se impressionarem com essas profecias apocalípticas. (d) muito bom tendo em vista o aquecimento global ser um fenômeno lento, sem riscos momentâneos. (e) preocupante porque o homem, sendo um ser acomodado, não procura soluções para os problemas. 14. “Em todas as eras as pessoas emprestaram o ouvido a quem anunciasse o fim da comida, da água, do ar  enfim, do mundo.” (Linhas 06/07). Nessa frase, predomina: (a) comparação, pois enumera-se, em grau de importância, os elementos essenciais à vida. (b) conotação, principalmente em “emprestaram o ouvido...”, que significa dar atenção. (c) eufemismo, ao esconder a dificuldade de o homem prover seu sustento. (d) ironia expressa no anúncio do fim do mundo e este continuar intacto até hoje. (e) exagero no fato de se profetizar o desaparecimento da vida terrestre. 15. Em: “... deixam de contabilizar a capacidade humana de aprender a produzir mais com menos recursos naturais.” (Linhas 23/24), a oposição presente na expressão “mais com menos” indica: (a) contradição já que não se deve empregar expressões nitidamente antagônicas no mesmo contexto. (b) pessimismo diante das previsões sombrias da falta de alimento na face da Terra. (c) descrença na capacidade de o homem produzir meios para sua subsistência. (d) coerência porque a autora quer passar realmente a idéia de proporção, mesmo que inversa. (e) euforia tendo em vista a possibilidade de se descobrirem novas matérias-primas. 16. Analisando a semântica e a coesão do texto 2, pode-se afirmar: (a) O prefixo do vocábulo grifado pode variar para anti sem alterar o sentido em: “Ânsia de antever o futuro...” (Linha 01). (b) Em: “A novidade é o fato de as previsões terem aumentado sobremaneira seu grau de acerto.” (Linha 07), a expressão sobremaneira tem significado de sobremodo. (c) Em: “Isso é bom por um lado...” (Linha 10), o pronome demonstrativo grifado retoma a ação “prever o futuro”. (d) “... fizeram a produção no campo aumentar a uma velocidade...” (Linhas 16/17). Nas duas ocorrências o a é artigo. (e) Em: “... vários outros preeminentes especialistas...” (Linha 22), o termo grifado pode ser substituído por vaidosos.
  • 7. CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 07 17. A oração em que o verbo está flexionado no pretérito-mais-que-perfeito composto é: (a) “... as previsões terem aumentado sobremaneira ...” (Linha 07) (b) “Mas prever o futuro continua sendo uma atividade...” (Linha 09) (c) “... as desgraças associadas ao aquecimento global podem não se materializar.” (Linhas 10/11) (d) “... os avanços científicos podem tratar de sepultá-las.” (Linha 12) (e) “... do que Ehrlich havia calculado.” (Linha 21) 18. Considerando as seguintes análises: I – “O catastrofismo parece ser uma terceira marca da humanidade.” (Linha 05) – o período é simples. II – “...podem tratar de sepultá-las.” (Linha 12) – o pronome las tem função de objeto direto. III – “Tome-se como exemplo o que ocorreu ...” (Linha 13) – o que retoma a palavra exemplo. IV – “...morreriam de fome...” (Linha 14) – a expressão de fome é adjunto adverbial. V – “Sobrou comida.” (Linha 17) – a oração tem sujeito oculto. Estão corretas apenas: (a) I, II, IV (b) I, V (c) II, III, V (d) I, III, IV (e) II, III 19. Leia os fragmentos que seguem e assinale a opção que corresponde à correta análise sintática da oração sublinhada. (a) “... ele previu que milhões de pessoas morreriam de fome...” (Linha 14) – Oração subordinada adjetiva restritiva. (b) “ Malthus tinha convicção de que os alimentos não seriam suficientes...” (Linha 15) – Oração subordinada substantiva objetiva indireta. (c) “... ele ignorou as melhorias agrícolas que fizeram a produção no campo aumentar...” (Linha 16) – oração subordinada adjetiva explicativa. (d) “... deixam de contabilizar a capacidade humana de aprender a produzir mais com menos recursos naturais.” (Linhas 23/24) – Oração subordinada substantiva completiva nominal. (e) “Está nas mãos da atual geração manter essa formidável história de sucesso.” (Linhas 25/26) – Oração subordinada substantiva subjetiva. 20. 1. “... quanto a de procurar uma lógica...” (Linhas 01/02) 2. “... enxergassem constelações.” (Linha 03) 3. “... fizeram a produção no campo...” (Linha 16) 4. “... reafirmou a profecia de Malthus...” (Linha 18) 5. “... derrotou os profetas do apocalipse.” (Linha 25) Os pronomes que substituem de forma correta as expressões sublinhadas nos fragmentos acima são, respectivamente: (a) la – nas – na – a – os (b) ela – lhes – lhe – ela – lhes (c) la – elas – a – a – nos (d) ela – nas – na – na – lhes (e) lhe – as – ela – lhe – eles
  • 8. CONCURSO DE ADMISSÃO - 1ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO–LÍNGUA PORTUGUESA – 2005/06 – Fl. 08 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – 2a PARTE 21. REDAÇÃO Leia atentamente os fragmentos abaixo, retirados dos textos lidos e extraia deles o tema de sua redação: “... podemos ser arrastados num paroxismo de autodestruição, levando conosco as formas mais complexas de vida.” (Texto 1 – Linhas 16/17); “Em todos os tempos a inventividade humana derrotou os profetas do apocalipse. Está nas mãos da atual geração manter essa formidável história de sucesso.” (Texto 2 – Linhas 25/26). Produza um texto dissertativo-argumentativo, obedecendo aos princípios da norma culta da Língua Portuguesa, evitando a pessoalidade. OBSERVAÇÕES: Você dispõe de uma Folha de Rascunho para planejar seu texto. Para efeito de avaliação, só será considerado o que estiver escrito na FOLHA DE REDAÇÃO. O texto deve atender aos seguintes requisitos: - Ser um texto em prosa; - Apresentar um título; - Ter no mínimo 20 e no máximo 30 linhas. IDENTIFICAÇÃO N° DE INSCRIÇÃO:______________________ NOME:___________________________________________________________________ ASSINATURA: _____________________________________________________________ Nº CÓDIGO ESCORES 1a. PARTE: __________________ 2a. PARTE: __________________ TOTAL: _____________________ (Não escreva neste espaço)