SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR 
Eng. Agro. Dr. Marcel Tanzini 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Histórico 
• Anos 70, com a crise do petróleo e necessidade de 
economia de energia, houve uma mudança no conceito 
de construção, deixando os prédios “hermeticamente” 
fechados. Como consequência aumentou a concentração 
de poluentes químicos e biológicos no ar interno. 
• Síndrome do Edifício Doente, refere-se a relação 
causa/efeito em áreas internas, através de fontes 
poluentes de origem física, química e/ou microbiológica. 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Pressões Exercidas sobre as Indústrias 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Pressões Exercidas sobre as Indústrias 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Histórico 
• 1982, a OMS reconheceu que contaminação do ar interno 
foi responsável por 182 pessoas apresentaram 
pneumonia e 29 casos de morte em um Hotel na 
Filadélfia. 
• No Brasil, em 1998, o Ministro Sérgio Motta, faleceu após 
ter seu quadro agravado em função de fungos alojados 
em dutos do sistema de climatização. 
• Diz-se que o edifício está “doente” quando cerca de 20% 
de seus ocupantes apresentam: irritação dos olhos, nariz, 
pele e garganta, dores de cabeça, fadiga, falta de 
concentração, náusea, entre outros. 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Importância 
• Há uma crescente necessidade de muitos setores 
exigirem uma vigilância de microrganismos aéreos no 
controle de qualidade do ar, uma vez que correspondem 
a uma potencial fonte de contaminação. 
• O controle da qualidade do ar é de especial relevância 
nas seguintes áreas: 
o Indústria farmacêutica 
o Indústria alimentícia 
o Hospitais 
o Indústria de cosméticos 
o Meio ambiente 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Importância 
• Sala limpa- sala na qual o suprimento e a distribuição do 
ar, sua filtragem, materiais de construção e 
procedimentos de operação visam controlar as 
concentrações de partículas em suspensão no ar de 
acordo com normas técnicas vigentes. 
Classes de sala limpa: 100.000, 10.000, 1.000, 100. 
Quantidade de partículas de 0,5μm por pé cúbico. 
( 1 pé= 0,32 m). 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Microbiologia 
• Microbiologia é a ciência que estuda os micróbios em 
todos os seus aspectos, funções e suas relações com os 
seres vivos: 
oBacteriologia- estuda as bactérias 
oMicologia- estuda os fungos 
oProtozoologia- estuda os protozoários. 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Microbiologia 
• Reino Protista, incluiu as algas, fungos, protozoários e 
bactérias. 
• Os fungos são compostos por inúmeros filamentos 
celulares (hifas), as quais em conjunto constituem o 
micélio. 
• As bactérias são organismos que possuem parede celular 
rígida e quando são móveis possuem flagelo. 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Exigências nutricionais 
Meios de cultura: são substratos naturais ou sintéticos 
que fornecem princípios nutritivos necessários ao 
desenvolvimento de fungos e bactérias. 
• Um meio de cultura deve possuir, uma fonte de carbono 
(C) e nitrogênio (N), sais minerais e fatores de 
crescimento. 
C- amido, glicose, sacarose, dextrose e açúcares. 
N- extrato de soja, levedura, peptona. 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Exigências nutricionais 
Os meios de cultura podem ser líquidos ou sólidos, 
naturais ou sintéticos. 
• Generalizando, bactérias crescem mais em meios 
alcalinos ou neutros, ricos em proteínas. 
• Fungos, crescem em meios ligeiramente ácidos e ricos 
em carboidratos. 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Exigências nutricionais 
• BDA- (200g de batata, 20g de dextrose, 15 de ágar e 
1000mL de água). 
• AN- (3 g de extrato de carne, 10g de triptose, 10g de 
dextrose, 5g de cloreto de sódio, 15g de ágar e 1000mL 
de água). 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Normas e Documentos de Referência 
• Resolução n. 176, 24 de outubro de 2000, da Agência de 
Vigilância Sanitária, estabelece critérios e metodologias de 
análise para avaliar a qualidade do ar interior em ambientes 
climatizados. 
• Portaria n. 3525/GM de 28 de agosto de 1998, estabelece 
procedimentos de verificação visual do estado de limpeza de 
todos os componentes dos sistema de climatização. 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Normas e Documentos de Referência 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Monitoramento 
• Partículas viáveis no ambiente 
- Placa expositora 
- “Reuter Centrifugal Sampler”(RCS) 
- “Siever Impactor” 
- “Slit to Agar”(STA) 
- “Surface Air System”(SAS)* 
- “ Gelatin Filter Sampler” 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Monitoramento 
• SAS: um volume conhecido de ar é atraído por vácuo através 
de uma placa perfurada (vários orifícios), acelerado à 
velocidade definida e os microrganismos são impelidos 
contra a superfície da placa de amostragem. Após a 
incubação, os microrganismos podem ser enumerados e 
avaliados. 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Metodologia 
• MAS 100- aspira 100 litros de ar por minuto, permitindo 
até 2000 litros de ar para ser amostrado. 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Monitoramento 
• Placas de Petri 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Equipamentos 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
ANÁLISE 
MICROBIOLÓGICA 
DO AR 
Laboratório de Patologia da ESALQ-USP 
www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Capacitação para Controladoras de Pragas e Vetores
Capacitação para Controladoras de Pragas e VetoresCapacitação para Controladoras de Pragas e Vetores
Capacitação para Controladoras de Pragas e VetoresFábio Baía
 
REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE RNC´S EM UMA EMPRESA ...
REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE RNC´S EM UMA EMPRESA ...REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE RNC´S EM UMA EMPRESA ...
REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE RNC´S EM UMA EMPRESA ...Carlos Fernando Jung
 
Dimensionamento de uma Câmara frigorífica em funcionamento sob um contêiner
Dimensionamento  de uma Câmara frigorífica em funcionamento sob um contêinerDimensionamento  de uma Câmara frigorífica em funcionamento sob um contêiner
Dimensionamento de uma Câmara frigorífica em funcionamento sob um contêinerLeandro Vial
 
Solution-y Desentupidora e Dedetizadora
Solution-y Desentupidora e DedetizadoraSolution-y Desentupidora e Dedetizadora
Solution-y Desentupidora e Dedetizadorakrcontasmedicas
 
Facha Mktg Serv Prof Valdecy Leite Maio2009
Facha Mktg Serv Prof Valdecy Leite Maio2009Facha Mktg Serv Prof Valdecy Leite Maio2009
Facha Mktg Serv Prof Valdecy Leite Maio2009Fernanda Boas
 
ApresentaÇÃo Inset BrazÃo
ApresentaÇÃo Inset BrazÃoApresentaÇÃo Inset BrazÃo
ApresentaÇÃo Inset BrazÃoguest219b23
 
Mobile marketing vasco marques
Mobile marketing vasco marquesMobile marketing vasco marques
Mobile marketing vasco marquesVasco Marques
 
Apresentação dedetização
Apresentação dedetizaçãoApresentação dedetização
Apresentação dedetizaçãojeantalons
 
Apresentação em PowerPoint (rato)
Apresentação em PowerPoint (rato)Apresentação em PowerPoint (rato)
Apresentação em PowerPoint (rato)sergiopcr
 
Manejo e Controle de Pragas
Manejo e Controle de PragasManejo e Controle de Pragas
Manejo e Controle de PragasAndresa Gueiros
 

Destaque (20)

Capacitação para Controladoras de Pragas e Vetores
Capacitação para Controladoras de Pragas e VetoresCapacitação para Controladoras de Pragas e Vetores
Capacitação para Controladoras de Pragas e Vetores
 
Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
 
REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE RNC´S EM UMA EMPRESA ...
REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE RNC´S EM UMA EMPRESA ...REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE RNC´S EM UMA EMPRESA ...
REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE RNC´S EM UMA EMPRESA ...
 
Treinamento dengue para Voluntários dos Jogos Panamericanos RJ (castello)
Treinamento dengue para Voluntários dos Jogos Panamericanos RJ (castello)Treinamento dengue para Voluntários dos Jogos Panamericanos RJ (castello)
Treinamento dengue para Voluntários dos Jogos Panamericanos RJ (castello)
 
Infocima5.3
Infocima5.3Infocima5.3
Infocima5.3
 
Dimensionamento de uma Câmara frigorífica em funcionamento sob um contêiner
Dimensionamento  de uma Câmara frigorífica em funcionamento sob um contêinerDimensionamento  de uma Câmara frigorífica em funcionamento sob um contêiner
Dimensionamento de uma Câmara frigorífica em funcionamento sob um contêiner
 
Solution-y Desentupidora e Dedetizadora
Solution-y Desentupidora e DedetizadoraSolution-y Desentupidora e Dedetizadora
Solution-y Desentupidora e Dedetizadora
 
Facha Mktg Serv Prof Valdecy Leite Maio2009
Facha Mktg Serv Prof Valdecy Leite Maio2009Facha Mktg Serv Prof Valdecy Leite Maio2009
Facha Mktg Serv Prof Valdecy Leite Maio2009
 
ApresentaÇÃo Inset BrazÃo
ApresentaÇÃo Inset BrazÃoApresentaÇÃo Inset BrazÃo
ApresentaÇÃo Inset BrazÃo
 
Conforto térmico
Conforto térmicoConforto térmico
Conforto térmico
 
Mobile marketing vasco marques
Mobile marketing vasco marquesMobile marketing vasco marques
Mobile marketing vasco marques
 
Astral group (slideshare)
Astral group (slideshare)Astral group (slideshare)
Astral group (slideshare)
 
Roedores
RoedoresRoedores
Roedores
 
Mosquitos e vetores abate basf
Mosquitos e vetores   abate basfMosquitos e vetores   abate basf
Mosquitos e vetores abate basf
 
Controle de cupins
Controle de cupinsControle de cupins
Controle de cupins
 
Biologia e controle de pombos
Biologia e controle de pombosBiologia e controle de pombos
Biologia e controle de pombos
 
Apresentação dedetização
Apresentação dedetizaçãoApresentação dedetização
Apresentação dedetização
 
Apresentação em PowerPoint (rato)
Apresentação em PowerPoint (rato)Apresentação em PowerPoint (rato)
Apresentação em PowerPoint (rato)
 
Manejo e Controle de Pragas
Manejo e Controle de PragasManejo e Controle de Pragas
Manejo e Controle de Pragas
 
Dedetização
DedetizaçãoDedetização
Dedetização
 

Semelhante a Análise do Ar

DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJDESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJECOCLÃ BIOTECNOLOGIA
 
LIMPEZA DE REDES COLETORAS - RELATÓRIO 2012
LIMPEZA DE REDES COLETORAS - RELATÓRIO 2012LIMPEZA DE REDES COLETORAS - RELATÓRIO 2012
LIMPEZA DE REDES COLETORAS - RELATÓRIO 2012ECOCLÃ BIOTECNOLOGIA
 
Gerenciamentode resíduos sólidos
Gerenciamentode resíduos sólidosGerenciamentode resíduos sólidos
Gerenciamentode resíduos sólidosWalter Morona
 
Apresentação sobre biorremediação
Apresentação sobre biorremediaçãoApresentação sobre biorremediação
Apresentação sobre biorremediaçãoMarcelo Forest
 
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - AssisPalestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - AssisDarío Palmieri
 
frigorificos higienização
frigorificos higienizaçãofrigorificos higienização
frigorificos higienizaçãoCarlos Maciel
 
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOCLÃ BIOTECNOLOGIA
 
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização -  definições, fatores e etapas.pptIntrodução à higienização -  definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.pptGUILHERMEERNANDES1
 
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - apresentação d...
Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - apresentação d...Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - apresentação d...
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - apresentação d...FecomercioSP
 
Saneamento Básico por Estações de Tratamento de Efluentes Compactas
Saneamento Básico por Estações de Tratamento de Efluentes CompactasSaneamento Básico por Estações de Tratamento de Efluentes Compactas
Saneamento Básico por Estações de Tratamento de Efluentes CompactasRenato Silva
 
Fossa séptica biodigestora o que é e como funciona
Fossa séptica biodigestora o que é e como funcionaFossa séptica biodigestora o que é e como funciona
Fossa séptica biodigestora o que é e como funcionaJoão Siqueira da Mata
 
Norma regulamentadora 32
Norma regulamentadora 32Norma regulamentadora 32
Norma regulamentadora 32SonynhaRegis
 

Semelhante a Análise do Ar (20)

DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJDESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
 
LIMPEZA DE REDES COLETORAS - RELATÓRIO 2012
LIMPEZA DE REDES COLETORAS - RELATÓRIO 2012LIMPEZA DE REDES COLETORAS - RELATÓRIO 2012
LIMPEZA DE REDES COLETORAS - RELATÓRIO 2012
 
Gerenciamentode resíduos sólidos
Gerenciamentode resíduos sólidosGerenciamentode resíduos sólidos
Gerenciamentode resíduos sólidos
 
CME.pdf
CME.pdfCME.pdf
CME.pdf
 
Apresentação sobre biorremediação
Apresentação sobre biorremediaçãoApresentação sobre biorremediação
Apresentação sobre biorremediação
 
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - AssisPalestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
 
47 desinfeccao e esterilizacao
47   desinfeccao e esterilizacao47   desinfeccao e esterilizacao
47 desinfeccao e esterilizacao
 
Teli 1
Teli 1Teli 1
Teli 1
 
Atividade para avaliação2
Atividade para avaliação2Atividade para avaliação2
Atividade para avaliação2
 
frigorificos higienização
frigorificos higienizaçãofrigorificos higienização
frigorificos higienização
 
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
 
ECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIAL
ECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIALECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIAL
ECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIAL
 
Meio Ambiente
Meio AmbienteMeio Ambiente
Meio Ambiente
 
1491
14911491
1491
 
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização -  definições, fatores e etapas.pptIntrodução à higienização -  definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
 
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - apresentação d...
Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - apresentação d...Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - apresentação d...
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - apresentação d...
 
Analise do ar interno
Analise do ar internoAnalise do ar interno
Analise do ar interno
 
Saneamento Básico por Estações de Tratamento de Efluentes Compactas
Saneamento Básico por Estações de Tratamento de Efluentes CompactasSaneamento Básico por Estações de Tratamento de Efluentes Compactas
Saneamento Básico por Estações de Tratamento de Efluentes Compactas
 
Fossa séptica biodigestora o que é e como funciona
Fossa séptica biodigestora o que é e como funcionaFossa séptica biodigestora o que é e como funciona
Fossa séptica biodigestora o que é e como funciona
 
Norma regulamentadora 32
Norma regulamentadora 32Norma regulamentadora 32
Norma regulamentadora 32
 

Análise do Ar

  • 1. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Eng. Agro. Dr. Marcel Tanzini www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 2. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Histórico • Anos 70, com a crise do petróleo e necessidade de economia de energia, houve uma mudança no conceito de construção, deixando os prédios “hermeticamente” fechados. Como consequência aumentou a concentração de poluentes químicos e biológicos no ar interno. • Síndrome do Edifício Doente, refere-se a relação causa/efeito em áreas internas, através de fontes poluentes de origem física, química e/ou microbiológica. www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 3. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Pressões Exercidas sobre as Indústrias www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 4. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Pressões Exercidas sobre as Indústrias www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 5. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Histórico • 1982, a OMS reconheceu que contaminação do ar interno foi responsável por 182 pessoas apresentaram pneumonia e 29 casos de morte em um Hotel na Filadélfia. • No Brasil, em 1998, o Ministro Sérgio Motta, faleceu após ter seu quadro agravado em função de fungos alojados em dutos do sistema de climatização. • Diz-se que o edifício está “doente” quando cerca de 20% de seus ocupantes apresentam: irritação dos olhos, nariz, pele e garganta, dores de cabeça, fadiga, falta de concentração, náusea, entre outros. www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 6. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Importância • Há uma crescente necessidade de muitos setores exigirem uma vigilância de microrganismos aéreos no controle de qualidade do ar, uma vez que correspondem a uma potencial fonte de contaminação. • O controle da qualidade do ar é de especial relevância nas seguintes áreas: o Indústria farmacêutica o Indústria alimentícia o Hospitais o Indústria de cosméticos o Meio ambiente www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 7. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Importância • Sala limpa- sala na qual o suprimento e a distribuição do ar, sua filtragem, materiais de construção e procedimentos de operação visam controlar as concentrações de partículas em suspensão no ar de acordo com normas técnicas vigentes. Classes de sala limpa: 100.000, 10.000, 1.000, 100. Quantidade de partículas de 0,5μm por pé cúbico. ( 1 pé= 0,32 m). www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 8. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Microbiologia • Microbiologia é a ciência que estuda os micróbios em todos os seus aspectos, funções e suas relações com os seres vivos: oBacteriologia- estuda as bactérias oMicologia- estuda os fungos oProtozoologia- estuda os protozoários. www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 9. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Microbiologia • Reino Protista, incluiu as algas, fungos, protozoários e bactérias. • Os fungos são compostos por inúmeros filamentos celulares (hifas), as quais em conjunto constituem o micélio. • As bactérias são organismos que possuem parede celular rígida e quando são móveis possuem flagelo. www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 10. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Exigências nutricionais Meios de cultura: são substratos naturais ou sintéticos que fornecem princípios nutritivos necessários ao desenvolvimento de fungos e bactérias. • Um meio de cultura deve possuir, uma fonte de carbono (C) e nitrogênio (N), sais minerais e fatores de crescimento. C- amido, glicose, sacarose, dextrose e açúcares. N- extrato de soja, levedura, peptona. www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 11. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Exigências nutricionais Os meios de cultura podem ser líquidos ou sólidos, naturais ou sintéticos. • Generalizando, bactérias crescem mais em meios alcalinos ou neutros, ricos em proteínas. • Fungos, crescem em meios ligeiramente ácidos e ricos em carboidratos. www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 12. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Exigências nutricionais • BDA- (200g de batata, 20g de dextrose, 15 de ágar e 1000mL de água). • AN- (3 g de extrato de carne, 10g de triptose, 10g de dextrose, 5g de cloreto de sódio, 15g de ágar e 1000mL de água). www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 13. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Normas e Documentos de Referência • Resolução n. 176, 24 de outubro de 2000, da Agência de Vigilância Sanitária, estabelece critérios e metodologias de análise para avaliar a qualidade do ar interior em ambientes climatizados. • Portaria n. 3525/GM de 28 de agosto de 1998, estabelece procedimentos de verificação visual do estado de limpeza de todos os componentes dos sistema de climatização. www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 14. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Normas e Documentos de Referência www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 15. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Monitoramento • Partículas viáveis no ambiente - Placa expositora - “Reuter Centrifugal Sampler”(RCS) - “Siever Impactor” - “Slit to Agar”(STA) - “Surface Air System”(SAS)* - “ Gelatin Filter Sampler” www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 16. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Monitoramento • SAS: um volume conhecido de ar é atraído por vácuo através de uma placa perfurada (vários orifícios), acelerado à velocidade definida e os microrganismos são impelidos contra a superfície da placa de amostragem. Após a incubação, os microrganismos podem ser enumerados e avaliados. www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 17. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Metodologia • MAS 100- aspira 100 litros de ar por minuto, permitindo até 2000 litros de ar para ser amostrado. www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 18. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Monitoramento • Placas de Petri www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 19. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Equipamentos www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600
  • 20. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR Laboratório de Patologia da ESALQ-USP www.biomax-mep.com.br (19) 3124 3600