3. O PARADIGMA POSITIVISTA
De acordo com o paradigma positivista, a
realidade é apreendida por meio de
observação empírica. As descobertas se dão
pela via da indução, que é o processo de
chegar as regras e leis gerais pela observação
das regularidades. Pode-se também trabalhar
nesse paradigma pelo processo hipotético-
dedutivo que concilia a interpretação empírica
com as certezas da lógica dedutiva.
4. O PARADIGMA INTERPRETATIVISTA
O paradigma interpretativista parte do
princípio que a realidade social não existe em
termos concretos, mas é um produto das
experiências subjetivas e intersubjetivas das
pessoas. As pessoas é que constroem e
mantêm simbolicamente a realidade. Dessa
forma as pesquisas desenvolvidas sob esta
ótica não têm como objetivo a busca da
certeza nem a generalização absoluta.
6. ETNOGRAFIA
“[...] descrição de cultura ou de grupos de pessoas
percebidas como tendo certo de unidade cultural.”
(Van Lier)
Origem:
• necesidade de estudar o comportamento humano
em contextos sociais (sóciólogos, lingüistas,
psicólogos, antropólogos);
• insatisfação com métodos experimentais, com dados
quantitativos e controlados.
7. Poder metodológico e teórico:
Visão Visão Visão
mais forte central mais fraca
Essência da Concepção híbrida Observação
abordagem nas qualitativa + exploratória para
ciências sociais quantitativa gerar hipóteses
8. PRINCÍPIOS BÁSICOS
ÊMICO:
Olhar os atores sociais no cotidiano e o significado que
atribuem aos fatos (sem modelos pré-estabelecidos).
HOLÍSTICO:
Os pedaços da cultura devem ser relacionados ao todo
(e a semelhantes em outras culturas).
9. FONTES DE DADOS
OBSERVAR
(participante ou não)
+
PERGUNTAR
(diário, questionário, entrevista)
10. PESQUISA-AÇÃO
“Estudo de uma situação social para melhorar a ação.”
(Elliot, 1991:69)
“Pesquisa feita por um professor-pesquisador.”
(Crookes, 1993:131)
Área ampla de investigação: currículo, ensino-aprendizagem.
(Kemmis & McTaggart, 1982)
Intervenção de pequena escala no mundo real
e exame de seus efeitos.
(McNiff, 1986)
Auto-reflexão crítica para aprimorar a prática.
(Carr & Kemmis, 1986)
11. Situada, relacionada a
Onde se realiza a investigação?
um contexto social.
Questões do dia-a-dia
levantadas pelo próprio
O que investiga?
participante.
O próprio participante,
mas de forma
Quem a conduz?
colaborativa.
Para os participantes;
Para identificação de
Para que(m) se realiza? problemas, visando à
mudança.
De forma sistemática,
Como se realiza?
cíclica e reflexiva.
12. TÉCNICA DE PESQUISA 1:
Observação Participante
Pesquisa par um processo de pesquisa no qual a
comunidade participa na análise de sua própria
realidade, com vistas a promover uma transformação
social em benefício dos participantes que são
oprimidos. Portanto, é uma atividade de pesquisa,
educacional orientada pela ação. Em certa medida,
foi vista como uma abordagem que poderia resolver
a tensão entre o processo de geração de
conhecimento e o uso deste conhecimento entre o
mundo quot;acadêmicoquot; e o quot;irrealquot; entre intelectuais e
trabalhadores, entre ciência e vida.
13. TÉCNICA DE PESQUISA 2:
Grupo Focal
• É uma técnica de avaliação que oferece informações qualitativas.
• Um moderador guia grupos, de aproximadamente 10 pessoas, numa
discussão que tem por objetivo revelar experiências, sentimentos,
percepções, preferências.
• Os grupos são formados com participantes que têm características em
comum e são incentivados pelo moderador a conversarem entre si,
trocando experiências e interagindo sobre suas idéias, sentimentos,
valores, dificuldades, etc.
• O papel do moderador é promover a participação de todos, evitar a
dispersão dos objetivos da discussão e a monopolização de alguns
participantes sobre outros.
• O assunto é identificado num roteiro de discussão e são selecionadas
técnicas de investigação para a coleta das informações.
14. TÉCNICA DE PESQUISA 3:
Estudo de Caso
É a pesquisa para coleta e registro de dados
de um ou vários casos, para organizar um
relatório ordenado e crítico ou avaliar
analiticamente a experiência com o objetivo
de tomar decisões ou propor ação
transformadora.
16. ESTRUTURA ESQUEMÁTICA DO RESUMO
(Motta-Roth & Hendges)
• Situar a Pesquisa
• Apresentar a Pesquisa
• Descrever a metodologia
• Resumir os resultados
• Discutir a pesquisa