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Sétima
   de
Pentecoste
    s
Com.: Dom da Piedade - O dom da
   piedade é auxiliado por duas virtudes
teologais: a da esperança e a da caridade.
 Pela virtude da esperança participamos
  da execução das promessas de Deus e,
pela virtude da caridade, amamos a Deus
               e ao próximo.
6º dia
6º dia: O Espírito Santo,
      dom de Deus
Vinde, Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis,
      e acendei neles o fogo
          do vosso amor.
      Enviai o vosso Espírito
        e tudo será criado.
   E renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que instruíste os
corações de Vossos fiéis com a Luz
    do Espírito Santo, fazei que
  apreciemos retamente todas as
coisas, segundo o mesmo Espírito,
        e gozemos sempre
        da sua consolação.
 Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
Oração Introdutória

C.: Vinde, Espírito Santo e enviai-nos do alto do
céu, um raio da vossa luz!
T.: Vinde, Pai dos pobres, vinde, fonte de
todos os dons, vinde, luz dos corações!
C.: Consolador magnífico! Doce hóspede da
alma! Doce reconforto!
T.: Sois repouso para o nosso trabalho,
calmante para as nossas paixões, lenitivo
para as nossas lágrimas!
C.: Ó luz da felicidade, inundai plenamente os
corações dos vossos fiéis!
T.:   Sem o vosso auxílio, nada pode o
homem, nada produz de bom!
C.: Lavai as nossas manchas! Banhai a nossa
aridez! Sarai as nossas feridas!
T.: Dobrai a nossa dureza! Aquecei a nossa
fraqueza! Retificai os nossos erros!
C.: Dai aos vossos fiéis, que em vós confiam, os
sete dons sagrados!

T.: Dai-nos o mérito da virtude! Dai-nos o
troféu da salvação! Dai-nos a alegria eterna!
Amém! Aleluia!
L eitura Bíblica

Leitura da Carta de Paulo aos Romanos,
capítulo 5, versículos de 1 a 5:

1. Justificados, pois, pela fé temos a paz com
Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
2. Por ele é que tivemos acesso a essa graça,
na qual estamos firmes, e nos gloriamos na
esperança de possuir um dia a glória de Deus.
3. Não só isso, mas nos gloriamos até das
tribulações. Pois sabemos que a tribulação
produz a paciência, 4. a paciência prova a
fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a
esperança.
5. E a esperança não engana. Porque o amor
de Deus foi derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que nos foi dado.

C.: Palavra do Senhor.

T.: Graças a Deus.
Reflexão


L.: Dizia o Evangelho de João, na leitura que
vimos em nosso encontro anterior (Jo 7, 37-9),
que o “Espírito ainda não tinha sido dado
porque Jesus não tinha ainda sido glorificado.”
Depois da catequese sobre o Espírito Santo
-também já vista por nós (capítulos 14, 15 e 16
de São João), Jesus se dirige ao Pai em oração
e pede que seja removida essa barreira: “Pai, é
chegada a hora: glorifica o teu Filho, para que o
teu Filho possa glorificar-te...” (Jo 17, 1). E nós
sabemos em que consiste a glorificação de
Jesus, descrita nos capítulos seguintes (18 e
19): prisão, julgamento, paixão, morte e
ressurreição!
Após esses fatos (capítulo 20), naquele que é
considerado o “Pentecostes apostólico”, já
vemos os efeitos da glorificação de Jesus:
embora as portas estivessem fechadas, Jesus
aparece no meio deles, mostra-lhes suas
chagas gloriosas, deseja-lhes a paz, sopra
sobre eles (retomando uma imagem do Espírito
muito conhecida deles,o ruah) e diz: “Recebam
o Espírito Santo! ( Jo 20, 19-21). Como a dizer:
“Sim, recebam-no; agora Ele pode ser dado
(como Eu vos disse!), agora Ele é dom para
vocês...”
Na outra descrição de Pentecostes registrada
por Lucas (Atos 1 e 2), temos outras evidências
do novo modo de o Espírito Santo estar
presente. Jesus, já ressuscitado e prestes a
ascender aos céus (glorificado, portanto), instrui
os apóstolos a aguardarem em Jerusalém, pois
agora iria se cumprir-se a promessa do Pai.
“Vocês vão receber o poder do Espírito Santo,
que virá até vós” (cf. At 1,8), dizia.
Na seqüência, acontece o prometido. Os
apóstolos, com Maria e algumas outras
mulheres, estavam em oração no Cenáculo
quando um vento impetuoso tomou conta do
lugar, e umas como que línguas de fogo
pousaram sobre eles, que logo começaram a se
expressar com manifestações carismáticas,
“falando em diferentes línguas conforme o
Espírito lhes concedia que falassem.” E sendo
entendidos por “pessoas de diferentes línguas e
nações” (cf. Atos 1,12-14, Atos 2, 1ss).
Quando o povo, atônito com aquela
manifestação espiritual, pergunta a Pedro o que
fazer, ele diz: “Arrependam-se, sejam batizados
em nome de Jesus para o perdão de vossos
pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo;
pois a promessa que foi feita a respeito dele é
para vós, para vossos filhos e para todos
aqueles que estão distantes, e que Deus está
chamando a Ele,” (cf. Atos 2, 37-39).
Cumpriu-se a promessa. Com Jesus glorificado,
o Espírito é dado para todos os que ouvem o
chamado do Senhor nosso Deus. O Pai e o
Filho como doadores -se doam a nós na
Pessoa do Espírito Santo. Ele é uma Pessoa-
dom, para nós de agora em diante. Inicia-se aí,
em Pentecostes, uma possibilidade de
relacionamento com Deus, no Espírito Santo,
como nunca fora possível antes. Privilégio dos
tempos messiânicos, privilégio nosso.
Agora o Espírito se doa a todos, vem para estar
em nós (“Acaso não sabeis que sois templo do
Espírito?”, cf. 1Cor 3, 16), vem para estar
“eternamente conosco” (cf. Jo 14, 16), como
Pessoa divina ( e não como uma coisa!), de
modo não apenas natural mas, pela graça dos
sacramentos, de um modo que supera
admiravelmente a nossa natureza humana (cf.
1Cor 2, 4-5.10-14).
E nosso Catecismo da Igreja Católica nos
confirma: “O Espírito Santo está em ação com o
Pai e o Filho do inicio até a consumação do
Projeto da nossa Salvação. Mas é nos ‘últimos
tempos’,    inaugurados     pela    Encarnação
redentora do Filho, que Ele é revelado e dado,
reconhecido e acolhido como Pessoa.” (n.686).
Buscar, pois, ter para com a Pessoa Divina do
Espírito Santo um relacionamento pessoal
íntimo, é corresponder aos dom (ao presente)
que Deus faz de Si mesmo, a nós, em
Pentecostes. Há como recusar isso?!
C onsagração ao Divino E spírito Santo

 T.: Ó Espírito Santo, Divino Espírito de
luz e de amor, eu vos consagro a minha
 inteligência, o meu coração e a minha
vontade, todo o meu ser, no tempo e na
  eternidade. Que a minha inteligência
  seja sempre dócil às vossas celestes
inspirações e à doutrina da Santa Igreja
   Católica, de que sois guia infalível.
Que o meu coração seja sempre inflamado do
amor de Deus e pelo próximo. Que a minha
vontade seja sempre conforme a vontade
divina, e que toda a minha vida seja uma
imitação fiel da vida e das virtudes de Nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, a quem, com o
Pai e convosco, sejam dadas honra e glória
para sempre Amém.

(Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai)
Oração Final

 C.: Espírito Santo, que conduziste os
profetas por desertos de areia ou pela
amplidão dos mares.
T.: Sopra sobre nossos olhos, a fim de
que, por toda parte, saibam ver a
Trindade Santa.
C.: Sopra sobre nossos lábios, a fim de
que só digam e cantem a Verdade de
que liberta.
T.: Abre nossos corações à beleza do
mundo, ao alegre esplendor das formas
sensíveis
C.: Para que todos os nossos encontros
sejam sempre louvores a Deus e
motivos de amor.
T.: E todas as criaturas constituam
oportunidades que nos levem ao
Criador. Amém.
Hino L itúrgico
              Veni C reator
  Vem, Espírito Criador, visita o espírito
             dos que são teus.
   Enche de graça e de esplendor os
    corações que tu mesmo criaste.
     Nós te chamamos o Defensor,
         dom de Deus altíssimo.
fonte viva, fogo, amor e unção da graça.
Tu nos ofereces os sete dons, Tu és o
        dedo da mão de Deus,
    a verídica promessa do Pai:
        Tu inspiras nossa voz.
       Abrasa-nos em tua luz,
      enche nossos corações.
 O que é fragilidade em nosso corpo
       revigora com Teu vigor.
Afasta para longe de nós o inimigo.
     Desde agora dá-nos a paz.
 Sê nosso guia no caminho para que
     possamos evitar todo mal.
     Dá que conheçamos o Pai,
         revela-nos o filho,
Tu és o Espírito do Pai e do filho. Que
       sempre creiamos em Ti!
                                          FIM

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6º dia

  • 1. Sétima de Pentecoste s
  • 2. Com.: Dom da Piedade - O dom da piedade é auxiliado por duas virtudes teologais: a da esperança e a da caridade. Pela virtude da esperança participamos da execução das promessas de Deus e, pela virtude da caridade, amamos a Deus e ao próximo.
  • 4. 6º dia: O Espírito Santo, dom de Deus
  • 5. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra.
  • 6. Oremos: Ó Deus, que instruíste os corações de Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
  • 7. Oração Introdutória C.: Vinde, Espírito Santo e enviai-nos do alto do céu, um raio da vossa luz! T.: Vinde, Pai dos pobres, vinde, fonte de todos os dons, vinde, luz dos corações! C.: Consolador magnífico! Doce hóspede da alma! Doce reconforto! T.: Sois repouso para o nosso trabalho, calmante para as nossas paixões, lenitivo para as nossas lágrimas!
  • 8. C.: Ó luz da felicidade, inundai plenamente os corações dos vossos fiéis! T.: Sem o vosso auxílio, nada pode o homem, nada produz de bom! C.: Lavai as nossas manchas! Banhai a nossa aridez! Sarai as nossas feridas! T.: Dobrai a nossa dureza! Aquecei a nossa fraqueza! Retificai os nossos erros!
  • 9. C.: Dai aos vossos fiéis, que em vós confiam, os sete dons sagrados! T.: Dai-nos o mérito da virtude! Dai-nos o troféu da salvação! Dai-nos a alegria eterna! Amém! Aleluia!
  • 10. L eitura Bíblica Leitura da Carta de Paulo aos Romanos, capítulo 5, versículos de 1 a 5: 1. Justificados, pois, pela fé temos a paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 2. Por ele é que tivemos acesso a essa graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança de possuir um dia a glória de Deus.
  • 11. 3. Não só isso, mas nos gloriamos até das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, 4. a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança.
  • 12. 5. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. C.: Palavra do Senhor. T.: Graças a Deus.
  • 13. Reflexão L.: Dizia o Evangelho de João, na leitura que vimos em nosso encontro anterior (Jo 7, 37-9), que o “Espírito ainda não tinha sido dado porque Jesus não tinha ainda sido glorificado.”
  • 14. Depois da catequese sobre o Espírito Santo -também já vista por nós (capítulos 14, 15 e 16 de São João), Jesus se dirige ao Pai em oração e pede que seja removida essa barreira: “Pai, é chegada a hora: glorifica o teu Filho, para que o teu Filho possa glorificar-te...” (Jo 17, 1). E nós sabemos em que consiste a glorificação de Jesus, descrita nos capítulos seguintes (18 e 19): prisão, julgamento, paixão, morte e ressurreição!
  • 15. Após esses fatos (capítulo 20), naquele que é considerado o “Pentecostes apostólico”, já vemos os efeitos da glorificação de Jesus: embora as portas estivessem fechadas, Jesus aparece no meio deles, mostra-lhes suas chagas gloriosas, deseja-lhes a paz, sopra sobre eles (retomando uma imagem do Espírito muito conhecida deles,o ruah) e diz: “Recebam o Espírito Santo! ( Jo 20, 19-21). Como a dizer: “Sim, recebam-no; agora Ele pode ser dado (como Eu vos disse!), agora Ele é dom para vocês...”
  • 16. Na outra descrição de Pentecostes registrada por Lucas (Atos 1 e 2), temos outras evidências do novo modo de o Espírito Santo estar presente. Jesus, já ressuscitado e prestes a ascender aos céus (glorificado, portanto), instrui os apóstolos a aguardarem em Jerusalém, pois agora iria se cumprir-se a promessa do Pai. “Vocês vão receber o poder do Espírito Santo, que virá até vós” (cf. At 1,8), dizia.
  • 17. Na seqüência, acontece o prometido. Os apóstolos, com Maria e algumas outras mulheres, estavam em oração no Cenáculo quando um vento impetuoso tomou conta do lugar, e umas como que línguas de fogo pousaram sobre eles, que logo começaram a se expressar com manifestações carismáticas, “falando em diferentes línguas conforme o Espírito lhes concedia que falassem.” E sendo entendidos por “pessoas de diferentes línguas e nações” (cf. Atos 1,12-14, Atos 2, 1ss).
  • 18. Quando o povo, atônito com aquela manifestação espiritual, pergunta a Pedro o que fazer, ele diz: “Arrependam-se, sejam batizados em nome de Jesus para o perdão de vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo; pois a promessa que foi feita a respeito dele é para vós, para vossos filhos e para todos aqueles que estão distantes, e que Deus está chamando a Ele,” (cf. Atos 2, 37-39).
  • 19. Cumpriu-se a promessa. Com Jesus glorificado, o Espírito é dado para todos os que ouvem o chamado do Senhor nosso Deus. O Pai e o Filho como doadores -se doam a nós na Pessoa do Espírito Santo. Ele é uma Pessoa- dom, para nós de agora em diante. Inicia-se aí, em Pentecostes, uma possibilidade de relacionamento com Deus, no Espírito Santo, como nunca fora possível antes. Privilégio dos tempos messiânicos, privilégio nosso.
  • 20. Agora o Espírito se doa a todos, vem para estar em nós (“Acaso não sabeis que sois templo do Espírito?”, cf. 1Cor 3, 16), vem para estar “eternamente conosco” (cf. Jo 14, 16), como Pessoa divina ( e não como uma coisa!), de modo não apenas natural mas, pela graça dos sacramentos, de um modo que supera admiravelmente a nossa natureza humana (cf. 1Cor 2, 4-5.10-14).
  • 21. E nosso Catecismo da Igreja Católica nos confirma: “O Espírito Santo está em ação com o Pai e o Filho do inicio até a consumação do Projeto da nossa Salvação. Mas é nos ‘últimos tempos’, inaugurados pela Encarnação redentora do Filho, que Ele é revelado e dado, reconhecido e acolhido como Pessoa.” (n.686). Buscar, pois, ter para com a Pessoa Divina do Espírito Santo um relacionamento pessoal íntimo, é corresponder aos dom (ao presente) que Deus faz de Si mesmo, a nós, em Pentecostes. Há como recusar isso?!
  • 22. C onsagração ao Divino E spírito Santo T.: Ó Espírito Santo, Divino Espírito de luz e de amor, eu vos consagro a minha inteligência, o meu coração e a minha vontade, todo o meu ser, no tempo e na eternidade. Que a minha inteligência seja sempre dócil às vossas celestes inspirações e à doutrina da Santa Igreja Católica, de que sois guia infalível.
  • 23. Que o meu coração seja sempre inflamado do amor de Deus e pelo próximo. Que a minha vontade seja sempre conforme a vontade divina, e que toda a minha vida seja uma imitação fiel da vida e das virtudes de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a quem, com o Pai e convosco, sejam dadas honra e glória para sempre Amém. (Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai)
  • 24. Oração Final C.: Espírito Santo, que conduziste os profetas por desertos de areia ou pela amplidão dos mares. T.: Sopra sobre nossos olhos, a fim de que, por toda parte, saibam ver a Trindade Santa.
  • 25. C.: Sopra sobre nossos lábios, a fim de que só digam e cantem a Verdade de que liberta. T.: Abre nossos corações à beleza do mundo, ao alegre esplendor das formas sensíveis
  • 26. C.: Para que todos os nossos encontros sejam sempre louvores a Deus e motivos de amor. T.: E todas as criaturas constituam oportunidades que nos levem ao Criador. Amém.
  • 27. Hino L itúrgico Veni C reator Vem, Espírito Criador, visita o espírito dos que são teus. Enche de graça e de esplendor os corações que tu mesmo criaste. Nós te chamamos o Defensor, dom de Deus altíssimo. fonte viva, fogo, amor e unção da graça.
  • 28. Tu nos ofereces os sete dons, Tu és o dedo da mão de Deus, a verídica promessa do Pai: Tu inspiras nossa voz. Abrasa-nos em tua luz, enche nossos corações. O que é fragilidade em nosso corpo revigora com Teu vigor.
  • 29. Afasta para longe de nós o inimigo. Desde agora dá-nos a paz. Sê nosso guia no caminho para que possamos evitar todo mal. Dá que conheçamos o Pai, revela-nos o filho, Tu és o Espírito do Pai e do filho. Que sempre creiamos em Ti! FIM