2. Tipos de tipos
Família: variações que a tipologia
oferece. Há vários pesos e estilos
para formar uma família completa.
Um mesmo tipo pode ser italic,
bold, normal, medium, extra bold,
condensada, etc.
Bastão
Egipciana
Elzevir
Didot
Fantasia
Bastarda
Tipografia é uma palavra de origem grega (typos – forma e graphein – escrita) e pode ser
definida como o processo de criação na composição de um texto, dando ordem estrutural e
forma para a comunicação impressa.
Surgimento da escrita: 3400 AC - Na Mesopotâmia, os sumérios criaram o sistema cuneiforme,
a primeira escritura do mundo. Tinha como suporte a pedra ou placas de argila.
1450-55: Primeira impressão da Bíblia, por Johann Gutenberg, na Alemanha. Os trabalhos
tiveram início em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que
tenha terminado em 1455. Marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.
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3. Bastão: Também chamada antiqua e lapidária, é a primeira das quatro famílias. Seu desenho foi inspirado
nas inscrições lapidárias, fenícias ou gregas, feitas com bastão sobre tijolos de argila.
É a mais simples e legível dos caracteres gráficos. É preferido em publicações de caráter técnico, e muito
usado em trabalhos comerciais.
Os nomes desta primeira mais usados são: Kabel, Grotesca, Futura, Lapidária, Helvética, Univers. A
Egipciana: Essa segunda família apresenta o aspecto sólido das colunas egípcias. Sua base notadamente
retangular, fácil de ser reconhecida, empresta-lhe equilíbrio e estabilidade, proporcionando o máximo
de uniformidade ao texto. Destaca-se pela uniformidade de todos os traços. A predominância do preto
sobre o branco, em sua construção, torna-o, talvez, o menos legível dos caracteres gráficos.
Existem duas variantes da família Egipciana: Egipciana Inglesa, que tem o arredondamento inferior dos
ângulos das serifas, e Italiana, que tem as serifas reforçadas. Aparecem em princípios do século XIX na
Inglaterra. Caracteres de grande aplicação para avisos, catálogos, e na publicidade para títulos, cartazes,
etc. Exemplos: Memphis, Época, Ramsés, Pharaom, Rockwell, Claredon, Landi, Beton. A
Elzevir: O termo Elzevier foi empregado pela primeira vez em sentido genérico para designar o resultado da renovação
dos caracteres ditos romanos, na tipografia contemporânea, e mais tarde serviu para definir os caracteres pelo aspecto
triangular de sua base.
Inspirado na escrita Romana, este tipo possui elegância rara. A distribuição perfeita de finos e grossos torna-o bem
legível. É mais conveniente seu emprego em textos de livros e nas publicações de caráter clássico.
Os nomes mais usados são: Garamond, Caslon, Romano, Elzevier, Baskerville, Times. A
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4. Bastarda: Chama-se Bastarda
um tipo de transição semigótica
que, em tipologia, se inspira nos
tipos fantasia manuscritas e que,
por sua estilização ou fantasia,
não se enquadra entre as famílias
da classificação anterior. Ex:
OldEnglish, Goudy Text. A
Fantasia: São inspiradas no
gosto de cada época e de enorme
variedade. Inclui-se os tipos
manuscritos.
A
Didot: Nome dado em homenagem a
Francisco Ambrósio Didot, gráfico
francês. Os tipos desta família são
reconhecidos pelo exagero de finos
e grossos traços na sua construção; a
este contraste junta-se uma serifa de
traço fino.
É usado indistintamente em obras
tradicionais e obras comuns. Os tipos
mais conhecidos são: Bodoni, Mundial,
Didot, Quirinus.
A
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5. Anatomia
da Letra
LUPTON, Ellen. Pensar com tipos: guia para designers, escritores, editores e estu-dantes.
2. ed., São Paulo: Cosac Naify, 2013
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9. Exemplo de criação de fonte
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10. Proposta de trabalho
Desenvolvimento de fonte
Esse trabalho poderá ser feito em grupo de até 3 alunos;
Deverá ser impresso em A4;
Além do impresso é necessário entregar o rough (rafe) feito à lápis;
Na página o(s) aluno(s) deverá entregar o alfabeto completo com as letras maiúsculas,
minúsculas e numerais.
Prazo Final de Entrega: 22/09/2014
Passo a passo:
1) Desenhar uma fonte, pode ser em papel quadriculado ou offset, utilizando lápis;
2) Depois com uma caneta preta de boa qualidade reforçar o traço e apagar o que não faz parte do desenho
da fonte;
3) Digitalizar a imagem através de scanner ou fotografar a letra com celular ou máquina fotográfica digital para
gerar um jpg;
4) Levar para um software que trabalha com vetores (Illustrator) e converter em vetor a imagem;
5) Fazer os ajustes necessários;
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6) Aplicar cada letra no software de criação de fontes da sua preferência.
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