3. Introdução:
• O Novíssimo Mundo - assim
chamado por ter sido descoberto
apenas em 1770, pelo inglês James
Cook - é formado por milhares de
ilhas de diversas extensões, desde
pequenos atóis coralígenos até a
Austrália, pouco menor que o Brasil.
Ocupa ao todo uma área de mais de
8.900.000 quilômetros quadrados
nos quatro hemisférios.
• Número de países 16
• Número de territórios 22
4. Divisão:• * Australásia: são as maiores ilhas, Austrália, Tasmânia, Nova Guiné e geograficamente, porém não cultural e
historicamente, a Nova Zelândia;
• * Melanésia ("ilhas negras"): o nome é derivado de melanina, pigmento escuro da pele, e alude à cor dos habitantes
dessas ilhas pouco extensas, localizadas, em sua maioria, ao norte, nordeste e leste da Austrália. Grande parte delas são
possessões francesas e britânicas; as que constituem países independentes são Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão,
Vanuatu e Fiji;
• * Micronésia ("pequenas ilhas"): formada por ilhas muito pequenas, situadas ao norte e nordeste da Melanésia. O
Reino Unido e os Estados Unidos possuem o maior número de territórios dessa área. Kiribati, Palau, Estados Federados
da Micronésia, Ilhas Marshall e Nauru são os países independentes desse grupo;
• * Polinésia ("muitas ilhas"): corresponde às ilhas mais distantes da Austrália, dispersas por uma grande área do
Pacífico. São em sua maioria possessões britânicas e francesas. Os países independentes da Polinésia são Tonga, Samoa,
Tuvalu e, historicamente e culturalmente (o último em relação aos seus povos aborígenes), a Nova Zelândia (nome
polinésio: Aotearoa). O estado estadunidense do Havaí e a ilha chilena Rapa Nui ou Ilha de Páscoa também fazem parte
da Polinésia.
5. Austrália
• Contornando todo o território australiano, encontram-se as
planícies, que se tornam bastante largas no norte, junto ao
Golfo da Carpentária, e no sudeste, próximo aos rios Murray e
Darling. As montanhas que formam os Alpes Australianos
localizam-se no leste e no sudeste; são de altitudes modestas,
alcançando o máximo de 2.230 metros (Monte Kosciuszko).
• A maior parte do país é constituída por planaltos geralmente
baixos e relativamente planos, dos quais se destacam, entre
outros, os montes MacDonell e Musgrave, bem como os
desertos Vitória, Gibson, Simpson e outros menores, que
ocupam todo o centro-oeste do território australiano.
• A distribuição do relevo australiano, mais elevado no leste,
influencia a drenagem dos maiores rios do continente - Darling
e Murray -, que correm em direção ao sudoeste. Há ainda os
rios Flinders, Vitória, Cooper, Ashburton e outros, localizados
no leste e no norte do país. Em alguns desses manifesta-se uma
característica da hidrografia australiana: o regime intermitente,
determinado pelas condições climáticas.
• Pontilham o território australiano lagos cuja origem se deve à
depressão relativa do relevo, inclinado para o interior,
existindo grandes formações lacustres até mesmo em meio ao
deserto.
• A nordeste do país localiza-se a Grande Barreira de Coral, que
se estende no Mar de Coral, por mais de dois mil quilômetros.
6. • Verifica-se na Austrália, cortada pelo Trópico de Capricórnio,
a presença de climas tropicais e subtropicais, com
temperaturas elevadas no norte e mais amenas no sul, onde
ocorrem chuvas com maior freqüência. O clima do tipo
mediterrâneo, com verão seco, manifesta-se em áreas do
sudoeste e do sul. Nas vastas extensões semiáridas e
desérticas do centro-oeste o clima apresenta-se bastante
quente.
• Em decorrência do clima, recobrem quase totalmente essa
ilha as savanas e as estepes (lá denominadas scrubb), além
das grandes extensões semiáridas e desérticas. Há também,
entretanto, manchas de florestas tropicais e subtropicais
ocupando as áreas úmidas do norte, leste e sudoeste.
Área
- Total 7 741 220 km² (6.º)
População
- Estimativa de
2008
21 450 000 hab. (53.º
)
- Censo 2006 19 855 288
- Densidade 2,6 hab./km² (235.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
- Total US$ 908,990 biliões (
13.º)
- Per capita US$ 35 677 (13.º)
Indicadores sociais
- IDH (2007) 0,970[1]
(2.º) –
muito elevado[2]
- Esper. de vida 81,2 anos (5.º)
- Mort. infantil 4,4/mil nasc. (17.º)
- Alfabetização 99,0% (19.º)
7. A Nova Zelândia (em Inglês New Zealand, em maori
Aotearoa)
• É um país insular no sudoeste do Oceano Pacífico formado por
duas massas de terra principais (comumente chamadas de Ilha do
Norte e Ilha do Sul) e por numerosas ilhas menores, sendo as mais
notáveis as ilhas Stewart e Chatham. O nome indígena na língua
maori para a Nova Zelândia é Aotearoa, normalmente traduzido
como "A Terra da Grande Nuvem Branca". Os Domínios da Nova
Zelândia também incluem as Ilhas Cook e Niue (que se auto-
governam mas em associação livre); Tokelau; e a Dependência de
Ross (reivindicação territorial da Nova Zelândia na Antártida).
• A maioria da população da Nova Zelândia é de ascendência
Européia, os nativos Māoris são a maior minoria. Asiáticos e
polinésios não-Māori também são grupos de minoria significativa,
especialmente em áreas urbanas. A língua mais falada é o Inglês.
• A Nova Zelândia é um país desenvolvido que se posiciona muito
bem em comparações internacionais sobre o desenvolvimento
humano, qualidade de vida, esperança de vida, alfabetização,
educação pública, paz, prosperidade, liberdade econômica,
facilidade de fazer negócios, falta de corrupção, liberdade de
imprensa e proteção das liberdades civis e dos direitos políticos.
Suas cidades também são consideradas as mais habitáveis do
mundo.
• Elizabeth II, como a Rainha da Nova Zelândia, é a chefe de estado
do país e é representada por um Governador-Geral cerimonial, que
detém poderes de reserva. A rainha não tem nenhuma influência
política real e sua posição é essencialmente simbólica. O poder
político é mantido pelo democraticamente eleito Parlamento da
Nova Zelândia, sob a liderança do Primeiro-Ministro, que é o chefe
de governo do país.
9. • - Total: 32.000.000 hab
• - Densidade: 4.0 hab./km²
• População urbana: 22.213.000 (74%)
População rural: 7.805.000 (26%)
Analfabetismo: 4,6% (2000)
Natalidade: (% hab): 16,5% (1998)
Mortalidade: (% hab): 7,5% (1998)
• Religiões principais: Católicos romanos (8,1 milhões -
27%) e Protestantes (7,2 milhões - 23,9%)
Média de idade da população: 30,7 (1998)
Taxa de crescimento urbano (1995-2005): 1,4%.
• As principais cidades da Oceania são: Sydney,
Melbourne e Brisbane, na Austrália; Auckland e
Wellington, na Nova Zelândia; Port Moresby, em Papua
Nova Guiné.
• Quase todas as ilhas da Oceania têm a população
composta majoritariamente por nativos. Excetuam-se a
Austrália e a Nova Zelândia, em que os brancos
europeus - entre os quais predominam os de origem
britânica - constituem a maioria dos habitantes.
10. • Os grupos humanos melanésios, micronésios e polinésios
costumam migrar de um arquipélago para outro em busca
de melhores condições de trabalho, havendo, por isso, alto
grau de miscigenação. Em algumas ilhas verifica-se a
presença de grandes parcelas de indianos e chineses.
• A densidade demográfica dos arquipélagos varia. Por
exemplo, Austrália - 2,2 habitantes por quilômetro
quadrado - e Papua Nova Guiné - 7,7 habitantes por
quilômetro quadrado - apresentam taxas de ocupação
baixíssimas, enquanto Nauru e Tonga respondem pelas
duas maiores concentrações da Oceania: mais de 380 e
mais de 163 habitantes por quilômetro quadrado,
respectivamente.
• A distribuição populacional está ligada, geralmente, ao
grau de desenvolvimento. Assim, Austrália e Nova Zelândia
têm 85% ou mais de sua população estabelecidos nas
zonas urbanas, enquanto o restante das ilhas a maioria dos
habitantes ocupa as áreas rurais, o que indica uma
industrialização inexpressiva. A agricultura e o extrativismo
constituem a base de sua economia. Os primitivos
habitantes da Austrália, conhecidos como aborígenes,
habitam o país há pelo menos 5.000 anos.
11. Economia
• Extrativismo:
• No que se refere aos recursos minerais, ocupa posição privilegiada
a ilha de Nauru, cuja única fonte de divisas são suas grandes jazidas
de fosfato. Em virtude do pequeno número de habitantes, a receita
obtida com a exportação desse produto assegura a Nauru um PIB
per capita que figura entre os mais altos do mundo. Por outro lado,
o país importa quase tudo de que precisa, desde alimentos até
remédios e artigos manufaturados. Além disso, a julgar pelo atual
ritmo de consumo, suas reservas de fosfato deverão extinguir-se
dentro de 30 anos.
• Devem-se citar também Papua Nova Guiné, com suas jazidas de
minerais não-ferrosos, ouro e cobre, exploradas, entretanto, por
companhias australianas, e as Ilhas Salomão, que possuem grandes
reservas, ainda pouco exploradas, de ouro, prata, cobre, fosfato,
asbesto e bauxita. A Austrália, por sua vez, tem uma indústria
extrativa atuante, que exporta minério de ferro e produz 70%
petróleo consumido internamente.
• No plano do extrativismo vegetal, a copra (amêndoa seca do coco,
de que se extrai óleo) é importante fonte de divisas para quase
todos os pequenos países da Oceania. As Ilhas Salomão e Samoa
exportam também madeiras finas.
• A pesca é significativa nas Ilhas Salomão, em Fiji e em Kiribati; este
último tem no guano (depósitos de fosfato derivados do
excremento de aves marinhas)
• Turismo.
12. • Agricultura
• Como, em geral, o solo se mostra pouco propício,
a atividade agrícola na maioria das ilhas não
alcança grande envergadura, produzindo quase
sempre apenas para consumo interno. São
exceções: Papua Nova Guiné, com suas colheitas
de café, cacau e chá; em menor grau, Samoa,
onde se cultiva cacau, coco, banana e abacaxi, e
Tonga, que exporta bananas e sementes
oleaginosas. A pecuária nas pequenas ilhas é
insignificante ou inexistente.
• Já os dois maiores e mais desenvolvidos países
apresentam outro panorama. A Austrália, além
de exportar trigo, possui grandes rebanhos
ovinos e bovinos, que, fornecendo lã e carne,
constituem outra fonte de divisas. Na economia
da Nova Zelândia, cuja produção agrícola
abastece o mercado interno, destaca-se a
pecuária, que propicia carne, lã e laticínios
exportados em larga escala.
13. Indústria
• Nas pequenas ilhas e na Papua Nova Guiné, as
indústrias, quando existem, são em geral instaladas
para beneficiar algum produto originado do
extrativismo. Enquadram-se nesse caso Papua Nova
Guiné (azeite de dendê e borracha) e Fiji (açúcar e
pescado em conserva).
• Condições totalmente diferentes são as encontradas
na Austrália e na Nova Zelândia, cujo amplo parque
industrial compreende desde as indústrias de base até
as de bens de consumo. São os únicos países do
continente que integram o bloco do Primeiro Mundo.
• Na Austrália, a indústria responde por cerca de 20%
do Produto Interno Bruto. Destacam-se as indústrias
de aço, de automóveis, mecânicas, de produtos
químicos e as refinarias de petróleo, concentradas no
sudeste.
• Para a Nova Zelândia, menos industrializada que a
Austrália, a atividade industrial representa também
cerca de um quarto do Produto Interno Bruto, sendo
significativa a produção de alimentos, seguida dos
setores têxteis, de construção, siderúrgicos e outros.
14.
15. Antártida:
• É o mais meridional dos continentes e um dos
menores, com uma superfície de catorze milhões
de quilômetros quadrados. Rodeia o Pólo Sul, e
por esse motivo está quase completamente
coberta por enormes geleiras (glaciares), exceção
feita a algumas zonas de elevado aclive nas
cadeias montanhosas e à extremidade norte da
Península Antártica.
• Juridicamente, a Antártica está sujeita ao
Tratado da Antártida, pelo qual as várias nações
que reivindicavam territórios no continente
(Argentina, Austrália, Chile, França, Noruega,
Nova Zelândia e Reino Unido) concordam em
suspender as suas reivindicações, abrindo o
continente à exploração científica.
16. Aspectos físicos:
• Aproximadamente 98% da Antártica está coberta por um manto
de gelo, que possui em média dois quilômetros de espessura,
sendo 4.776 metros sua espessura máxima. Essa cobertura de
gelo tem um volume estimado em 25,4 milhões de quilômetros
cúbicos, contendo 70% de toda a água doce do planeta sendo
assim o continente de maior altitude média.
• Na Antártica Oriental encontram-se os Montes Transantárticos
(ou Cadeia Transantártica) que se estende por 4.800
quilômetros, desde a Terra de Vitória à Terra de Coats. Na
Ocidental está a Península Antártica, ao sul da qual se encontram
os Montes Ellsworth e o Maciço Vinson, ponto mais elevado do
continente com 5140 metros. Localizadas entre suas cordilheiras,
há sete geleiras na Antártica, das quais a maior é a Geleira Byrd.
• Embora seja lar de muitos vulcões, apenas uma cratera na Ilha
Decepção e o Monte Erebus expelem lava atualmente, a primeira
desde 1967. O Monte Erebus, de 4023 metros de altitude e
localizado na Ilha de Ross, é o vulcão ativo mais meridional do
mundo. Pequenas erupções são comuns e fluxos de lava foram
observados em anos recentes.
17. • A Antártica é o continente mais frio e seco da Terra, um
grande deserto. A precipitação média anual fica entre 30
e 70 mm. Devido à influência das correntes marítimas, as
zonas costeiras apresentam temperaturas mais amenas,
com uma média anual de -10 °C (atingindo valores entre
10 °C no verão e -40 °C no inverno). Por outro lado, no
interior do continente, a média anual é -30 °C, com
temperaturas variando entre -30 °C no verão até abaixo
de -80 °C no inverno. A menor temperatura do mundo,
-89,2 °C, foi documentada na base russa de Vostok, a
aproximadamente 3.400 metros de altitude no dia 21 de
Julho de 1983.
• Tundra.
• Animais polares.
• A aprovação do Ato de Conservação da Antártica trouxe
severas restrições ao continente. A introdução de plantas
ou dos animais estrangeiros pode ser punida
criminalmente, bem como a retirada de qualquer espécie
nativa.
18.
19. O Tratado da Antártida
• Como único continente inabitado, a
Antártica não tem nenhum governo e não
pertence a nenhum país. Vários países
reivindicam áreas, mas estas reivindicações
não são reconhecidas por outros. A área
entre 90°W e 150°W é a única parte da
Antártica e da Terra não reivindicada por
nenhum país.
• O Tratado da Antártida é o documento
assinado em 1 de Dezembro de 1959 pelos
países que reclamavam a posse de partes do
continente da Antártica, em que se
comprometem a suspender suas pretensões
por período indefinido, permitindo a
liberdade de exploração científica do
continente, em regime de cooperação
internacional.
20. • Desde 1959, as reivindicações na Antártica estão suspensas e o
continente é considerado politicamente neutro. Sua situação é
regulada pelo Tratado da Antártica e por outros acordos
relacionados, chamados em seu conjunto de Sistema do
Tratado da Antártica. Para as finalidades do Sistema de
Tratados, a Antártica é definida como toda a terra e
plataformas de gelo em torno dos 60°S. O tratado foi assinado
por 12 países, incluindo a União Soviética e os Estados Unidos.
Ele transformou a Antártica em uma área de preservação
científica, estabeleceu a liberdade de investigação científica, a
proteção ambiental e baniu exercícios militares no continente.
Este foi o primeiro acordo para o controlo de armas
estabelecido durante a Guerra Fria.
• O Tratado da Antártica proíbe quaisquer operações militares na
Antártica, tais como o estabelecimento de bases e de
fortificações militares, a realização de manobras militares, ou o
teste de qualquer tipo de arma. Pessoal e equipamento militar
são permitidos apenas para pesquisa científica ou para outros
propósitos pacíficos. A única operação militar em larga escala
documentada foi a Operación 90, empreendida pelas forças
armadas da Argentina dez anos antes de estabelecido o
Tratado.