2. Foram 14 anos sucessivos no poder, nos quais
Chávez acumulou declarações polêmicas,
acusações de corromper os princípios
democráticos e críticas de uso do dinheiro do
petróleo venezuelano para cooptar a
população carente e “comprar” aliados.
Na área social, o governo chavista seguiu uma
tendência de investimentos que caracterizou
toda a política latino-americana após o fim das
ditaduras. A redução da pobreza e a
erradicação do analfabetismo foram, nesta
área, as maiores conquistas da era Chávez.
3.
4. Chávez foi eleito a primeira vez em 1999 e iniciou
a “revolução bolivariana”, programa inspirado no
líder revolucionário Simón Bolívar (1783-1830).
Formou um governo de esquerda marcado pela
perseguição aos adversários políticos,
concentração de poderes no Estado e, na política
externa, o antagonismo com os Estados Unidos,
sobretudo com o governo de George W. Bush
(2001-2009), a quem chamou de “demônio” em
discurso na ONU. Chávez também se alinhou com
países socialistas, como Cuba e China, e governos
autoritários no Oriente Médio, como Síria e Irã.
5. É importante contextualizar o fato da morte de
Hugo Chávez, pensando em seus possíveis
impactos na América Latina. Nesse sentido, vale
a pena rever as previsões para o continente aqui
publicadas em janeiro deste ano. Em segundo
lugar, a polêmica em torno de Chávez implica o
conhecimento de conceitos essenciais da política:
democracia e ditadura. Trata-se de conceitos
fundamentais, que estão por trás de vários
outros problemas da atualidade, como, por
exemplo, a primavera árabe e a expansão
econômica chinesa.
6. A morte da ex-primeira-ministra britânica Margaret
Thatcher, no dia 08 de abril de 2013, despertou uma
antiga polêmica em torno da principal figura política
da Grã-Bretanha da década de 1980. Odiada pelos
trabalhadores e adorada pelos capitalistas, a morte de
Thatcher resultou tanto em homenagens na porta de
sua casa como em comemorações pelo seu
falecimento.
O legado político e econômico de Margaret Thatcher
talvez possa ser utilizado nos próximos concursos
para testar os conhecimentos dos candidatos sobre as
mudanças ocorridas no mundo nas últimas três
décadas em função da política neoliberal
implementada em seu governo e que se espalhou por
diversos países, como o Brasil a partir da década de
90.
7. Faixas em que estava escrito “A bruxa está morta” dá
uma dimensão do ódio nutrido por parte da
população em relação à Margaret Thatcher.
O motivo talvez seja encontrado no fato de Thatcher
ter enfrentado durante as greves o poder dos
sindicatos dos trabalhadores à época, negando-se a
negociar as reivindicações apresentadas e reprimindo
violentamente os trabalhadores. Os mais de 100 mil
trabalhadores que paralisaram as atividades durante
um ano, em 1984, lutavam contra o fechamento das
minas e o desemprego subsequente, mas não
conseguiram que suas reivindicações fossem
atendidas e viram o desemprego aumentar na Grã-
Bretanha durante a década de 1980.
8.
9. Nas relações internacionais, a ação do governo
de Thatcher na Guerra das Malvinas, expulsando
as tropas argentinas da ilha – em que foram
utilizadas bases militares no Chile, oferecidas
pelo seu aliado Augusto Pinochet –, criou uma
grande indisposição com os ditadores
argentinos. A vitória britânica na guerra até hoje
se faz sentir nas relações entre os dois países, a
ponto de a presidente argentina Cristina Kirchner
não ter sido convidada a participar do funeral de
Thatcher.
10. Primavera árabe é o nome dado à onde de
revoltas populares que eclodiram em nações
do mundo árabe em 2011. A raiz dos
protestos são o agravamento da crise
econômica e a falta de democracia. A
população sofre com as altas taxas de
desemprego e o alto custo dos alimentos e
pede melhores condições de vida.
11.
12. A primavera árabe provocou a queda de
quatro governantes na região. Enquanto os
ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o
poder sem oferecer grande resistência, o líbio
Muammar Kadafi foi morto por uma rebelião
interna com apoio militar da Otan. No Iêmen,
o presidente Saleh resistiu às manifestações
até transferir o poder a um governo
provisório.
13. O processo de democratização na Tunísia e
no Egito evidencia a popularidade dos
partidos islâmicos, que foram banidos
durante a ditadura e agora conquistam o
maior número de assentos nas eleições para
o Parlamento. Na Tunísi, os islamistas
formam um governo de união nacional e
adotam a moderação. No Egito, os islamitas
também conquistam a Presidência, mas o
regime militar assume plenos poderes para
impedi-los de monopolizar o governo.
14. O maior foco de instabilidade no mundo
árabe é a Síria, onde as manifestações foram
reprimidas pelo governo e a nação agora vive
uma guerra civil.
A crise é complexa porque o país ocupa papel
importante nas tensões do oriente médio e a
sua população é composta de sunitas e
alauítas (xiitas) grupos com longa história de
rivalidade.
15. Após a rebelião que derrubou Muammar
Kadafi, a Líbia passou a enfrentar dois
problemas os choques entre milícias que se
recusam a entregar as armas e os anseios por
autonomia da região da Cerenaica, que
poderiam levar à fragmentação do país, que
nunca possuiu uma identidade nacional
coesa.
16. A criação de Israel aconteceu em 1947,
quando a ONU aprovou a divisão da Palestina
em um Estado judeu e outro árabe. As nações
árabes se opõem, e estoura a guerra. Ao
final, o território de Israel cresceu 75%, e os
palestinos ficaram sem Estado.
Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Israel
incorpora a Faixa de Gaza, o Sinai, as Colinas
de Golã, Jerusalém Oriental e a Cisjordânia.
17.
18. Em 1993, palestinos e israelenses assinam o
Acordo de Oslo, que dá início às negociações
para a criação de um futuro Estado Palestino.
Forma-se a Autoridade Nacional
Palestina(ANP) e nos anos seguintes, os
palestinos instalaram um governo com
autonomia limitada, em partes da Cisjordânia
e Faixa de Gaza.
Logo após o processo de paz, começa um
impasse sobre a devolução da Cisjordânia e a
situação de Jerusalém.
19. Em 2006, eleições parlamentares nos
territórios palestinos dão a vitória ao grupo
islâmico Hamas, que não é aceito por Israel
nem pelas potências ocidentais, por pregar a
destruição do Estado de Israel.
Hamas e Fatah fracassam na tentativa de
formar um governo e entram em conflito.
Uma guerra aberta, em 2007, leva à expulsão
do Fatah da Faixa de Gaza.
Agora, os dois grupos tentam fechar um
acordo para um governo de coalizão.
20.
21. Assim que o Hamas assume o controle da
Faixa de Gaza, Israel decreta o bloqueio ao
território, impedindo a circulação de vens e
pessoas para dentro e para fora de lá, por
terra e por mar. O cerco, que visa minar a
autoridade do Hamas e a impedir a entrada
de armas e militantes islâmicos, provoca uma
grave crise humanitária. Em junho de 2011 o
Egito abre sua fronteira, encerrando na
prática o bloqueio.
22. Causas da crise:
Endividamento público elevado,
principalmente de países como a
Grécia, Portugal, Espanha, Itália e
Irlanda.
Falta de coordenação política da
União Europeia para resolver
questões de endividamento
público das nações do bloco.
23. Fuga de capitais de investidores;
Escassez de crédito;
Aumento do desemprego;
Descontentamento popular com medidas de redução
de gastos adotadas pelos países como forma de
conter a crise;
24. Diminuição dos ratings (notas dadas por agências
de risco) das nações e bancos dos países mais
envolvidos na crise;
Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da
União Europeia em função do desaquecimento da
econômica dos países do bloco.
Contaminação da crise para países, fora do bloco,
que mantém relações comerciais com a União
Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo
com alguns economistas, causar recessão
econômica mundial.
25. As medidas aplicadas nos países europeus
como consequências da crise econômica
provocaram alterações no cenário político.
Muitos governos não foram reeleitos. Os
eleitores votaram em partidos de oposição
aos governos que aumentaram impostos,
congelaram salários do funcionalismo
público, cortaram direitos trabalhistas e
ampliaram o desemprego.
26.
27. São adotadas pelos países para cumprir
metas orçamentárias e de limite de
endividamento estabelecidas pela União
Europeia. Incluem privatizações, redução do
funcionalismo público, corte de benefícios
sociais, congelamento de salários e
ampliação da carga de impostos.
Têm como efeito direto o aumento do
desemprego e a redução do poder aquisitivo
da população.
28. Para tentar garantir a estabilidade do bloco,
os países da União Europeia são obrigados a
seguir parâmetros rígidos de inflação, taxas
de juro, limites para a dívida pública e para o
déficit orçamentário. Os países devem manter
o déficit abaixo de 3% do PIB e a dívida
nacional máxima em 60% do PIB.
29. Consiste na centralização das políticas
orçamentária, tributária, previdenciária e
bancária, entre outras, tirando-as das mãos
dos países e entregando-as à União Europeia.
Hoje, é defendida por alguns líderes
europeus. Poderiam existir um tesouro da
União Europeia, com poderes para articular
impostos e alterar orçamentos, em um
sistema bancário unificado.
30. Fernando Lugo, o presidente moderado do
Paraguai, sofreu um impeachment em junho
de 2012. Sua derrubada, feita às pressas e
sem possibilidade de defesa, é considerada
um golpe de Estado.
31.
32. No encerramento da 43ª cúpula do Mercosul,
em junho deste ano, foi anunciada a decisão
do bloco em suspender o Paraguai até que
sejam realizadas novas eleições presidenciais
democráticas no país. Com a medida, a
Venezuela foi incorporada como membro
pleno do bloco. Como esperado, as sanções
contra o Paraguai não foram econômicas.
33. Em 2 de abril de 2012 foram comemorados
os 30 anos da Guerra das Malvinas, que
começou quando a Argentina reclamou como
parte integral e indivisível de seu território e
incluiu as ilhas como partes da província da
Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico
Sul. Apesar de o conflito ter começado na
década de 80, a tensão entre Argentina e
Reino Unido pelo domínio das Ilhas Malvinas,
ou Falklands, ainda existe.
34.
35. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a
queda da junta militar que governava o país e
que havia sucedido outras juntas militares
instaladas através do golpe de Estado de 1976 e
a restauração da democracia como forma de
governo. Por outro lado, a vitória no confronto
permitiu ao governo conservador de Margaret
Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983. Um
filme que retrata este conflito é "A Dama de
Ferro", estrelado por Merryl Streep.
36. Com um população de mais de 1 bilhão de
habitantes, o país vê sua economia
desenvolver-se, mas não consegue superar a
milenar pobreza.
Território Dividido: Com o fim do domínio
inglês em 1947 se formaram dois países: a
Índia com maioria hindu, e o Paquistão, com
maioria mulçumana.
A disputa pela Caxemira: território localizado
ao norte da Índia e Sul do Paquistão, com 220
mil quilômetros e 12 milhões de pessoas.
37.
38. Atentados Terroristas: O governo da Índia
acusa o Paquistão de apoiar o grupo
terrorista que matou 170 pessoas em
novembro de 2008.
Gandhi e a não violência.
Pobreza e o sistema de castas, não é de
direito mas ainda é de fato:
39. Disputa com o Paquistão, pelo território da Caxemira.
Terrorismo
40. Em rápida ascensão econômica, a Índia se
destaca como um dos principais países
emergentes. Porém, tem péssimos índices
sociais. Mais da metade da população é
miserável e o índice de analfabetismo é de
40%. Ao mesmo tempo, a nação é referência
em produção científica e tornou-se a maior
exportadora de softwares do globo.
41. Com a manutenção do regime comunista, o
país se abre a presença de multinacionais e
obtém um crescimento econômico
impressionante. Durante as olimpíadas, a
nação tentou mostrar que está aprendendo a
ser cosmopolita e moderna.
A china é apontada como a potência
emergente do séc. XXI. Em 2007 o PIB chinês
cresceu 11,4%.
42.
43. Após a morte de Mao, em 1976, a ala
reformista do partido assumiu o poder e
iniciou uma política de reformas. O modelo é
baseado em mão-de-obra mal remunerada,
e distribuição de subsídios estatais.
A desigualdade interna ainda é muito
grande. Há também problemas ambientais
devido ao uso de carvão em larga escala
como fonte de energia.
44. No último dia 08 de abril faleceu as ex-primeira ministra
britânica Margaret Tatcher, seu governo (1979 – 1990) foi
marcado pela implementação da política neoliberal na
Inglaterra, pela guerra das Malvinas e combate ao
comunismo. No começo dos anos 80, Em especial no
último item, no inicio dos anos de 1980, teve apoio do
então presidente dos Estados Unidos da América e
aproximou-se do líder da União Soviética. Estamos falando
de:
A) Bill Clinton e Boris Yeltsin
B) George Bush e Mikhail Gorbachev
C) Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev
D) Ronald Reagan e Vladimir Putin
E) N.D.A.
45. Um mês se passou desde o anúncio da morte de .........,
vítima de um câncer aos 58 anos, e o futuro da ........ ainda
não está definido. A continuidade da “revolução
bolivariana” iniciada em 1999 estará em jogo no próximo
dia 14, quando acontece a eleição presidencial. De um
lado, o presidente interino Nicolás Maduro, e, de outro,
novamente o jovem Henrique Capriles, que perdeu a
eleição de 2012. (Portal Terra, 05 de abril de 2013).
As opções corretas para completar as lacunas são:
A) Rafael Correa e Bolívia
B) Evo Morales e Venezuela
C) Hugo Chávez e Bolívia
D) Hugo Chávez e Venezuela
E) Nestor Kirchner e Argentina