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DISCIPLINA E MOTIVAÇÃO
António Paulo Costa
Licenciatura em Filosofia (Ramo Educacional) – FLUL – 15/12/2005
CONDICIONANTES DA CONDUTA DOS ALUNOS
NAS AULAS DE FILOSOFIA
1. Condicionantes sociais e económicas
 Ambiente familiar, social e cultural geral
 Restrições económicas à aquisição de materiais didácticos, à alimentação, etc.
 Limitações de tempo: trabalho em paralelo, hobbies absorventes, deslocações
demoradas, cuidado com familiares, etc.
2. Condicionantes psíquicas e fisiológicas
 Estado geral de saúde (física e psíquica)
 Défices de alimentação, de sono ou de higiene, efeitos de medicamentação,
efeitos do consumo de álcool ou outras drogas
 Incapacidade de concentração, impaciência, fraqueza de vontade, hedonismo
 Incongruência entre a autoimagem e a heteroimagem em relação à conduta, ao
rendimento escolar ou posicionamento na “hierarquia social” escolar
3. Condicionantes institucionais
 Ambiente geral da escola: qualidade das instalações, eficiência dos serviços,
relacionamento com pessoal docente e não docente, rigidez/permissividade
normativa, etc.
 Ambiente geral da turma: bom/mau relacionamento pessoal, cooperação/
individualismo, autonomia/dependência, afectividade/hostilidade, etc.
4. Percepções sobre os saberes
 Visão instrumental dos saberes sedimentada na sociedade
 Preconceitos sobre a disciplina de Filosofia
 Desvalorização relativa da Filosofia face aos outros saberes
5. Percepções sobre os professores
 Imagem dos professores sedimentada a partir da experiência escolar anterior ou
adquirida socialmente
 Características pessoais do(a) professor(a) de Filosofia: aparência, perfil
relacional, perfil moral, competência de comunicação, experiência profissional,
preparação científica, etc.
6. Percepções sobre a conduta disciplinada
 Deficiente aquisição de competências atitudinais e comportamentais (bem
como cognitivas e metacognitivas) necessárias ao trabalho nas aulas de Filosofia
 Incongruência entre as representações do aluno, do Encarregado de Educação,
do professor e da instituição escolar acerca da conduta disciplinada
 Incoerência da actuação dos vários professores, ou entre os actuais professores
e os professores “do ano passado”
7. Percepções sobre o valor da motivação
 Sobrevalorização da motivação enquanto condição necessária às aprendizagens
no pensamento pedagógico dominante
 Adjudicação das «condutas disciplinadas» à capacidade de motivação exibida
pelo professor

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Condicionantes da conduta dos alunos nas aulas de filosofia

  • 1. DISCIPLINA E MOTIVAÇÃO António Paulo Costa Licenciatura em Filosofia (Ramo Educacional) – FLUL – 15/12/2005 CONDICIONANTES DA CONDUTA DOS ALUNOS NAS AULAS DE FILOSOFIA 1. Condicionantes sociais e económicas  Ambiente familiar, social e cultural geral  Restrições económicas à aquisição de materiais didácticos, à alimentação, etc.  Limitações de tempo: trabalho em paralelo, hobbies absorventes, deslocações demoradas, cuidado com familiares, etc. 2. Condicionantes psíquicas e fisiológicas  Estado geral de saúde (física e psíquica)  Défices de alimentação, de sono ou de higiene, efeitos de medicamentação, efeitos do consumo de álcool ou outras drogas  Incapacidade de concentração, impaciência, fraqueza de vontade, hedonismo  Incongruência entre a autoimagem e a heteroimagem em relação à conduta, ao rendimento escolar ou posicionamento na “hierarquia social” escolar 3. Condicionantes institucionais  Ambiente geral da escola: qualidade das instalações, eficiência dos serviços, relacionamento com pessoal docente e não docente, rigidez/permissividade normativa, etc.  Ambiente geral da turma: bom/mau relacionamento pessoal, cooperação/ individualismo, autonomia/dependência, afectividade/hostilidade, etc. 4. Percepções sobre os saberes  Visão instrumental dos saberes sedimentada na sociedade  Preconceitos sobre a disciplina de Filosofia  Desvalorização relativa da Filosofia face aos outros saberes 5. Percepções sobre os professores  Imagem dos professores sedimentada a partir da experiência escolar anterior ou adquirida socialmente  Características pessoais do(a) professor(a) de Filosofia: aparência, perfil relacional, perfil moral, competência de comunicação, experiência profissional, preparação científica, etc. 6. Percepções sobre a conduta disciplinada  Deficiente aquisição de competências atitudinais e comportamentais (bem como cognitivas e metacognitivas) necessárias ao trabalho nas aulas de Filosofia  Incongruência entre as representações do aluno, do Encarregado de Educação, do professor e da instituição escolar acerca da conduta disciplinada  Incoerência da actuação dos vários professores, ou entre os actuais professores e os professores “do ano passado” 7. Percepções sobre o valor da motivação  Sobrevalorização da motivação enquanto condição necessária às aprendizagens no pensamento pedagógico dominante  Adjudicação das «condutas disciplinadas» à capacidade de motivação exibida pelo professor