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Análise Crítica do PCMSO
Aplicado na Construção Civil

José Carlos Dias Carneiro
1 Médico do Trabalho
2
Importância social: geração de emprego + ↓ deficit habitacional

Fonte: Construfácil - 2010
Análise Crítica do PCMSO
Aplicado na Construção Civil
O que é um canteiro de obras?











Atividade com esforço físico intenso em muitas das funções
Localização do canteiro
Tipo de obra (residencial, comercial.../ obra viária...)
Algumas funções requerem atenção especial: Op. de equipamentos
móveis e motoristas
Trabalho em altura
Trabalho noturno
Espaços confinados
Tempo e estresse (prazos, tarefas, organização do trabalho/medições)
Fenômeno da Terceirização MO, Precarização, ...
Avaliação de doenças em tratamento (ou não adequadamente
controladas - ex: DIP, HAS, DM, neurológicas...)
3
• Agentes Químicos:




Poeiras
Produtos de alvenaria
Tintas, solventes, Impermeabilizantes

• Agentes Físicos:




Ruído
Vibração
Radiações não-ionizantes

• Agentes Biológicos:



Aspectos sociais,
Culturais,
Perfil de adoecimento

Escavação
Saneamento

• Riscos Ergonômicos:







Posturas
Esforço físico intenso
Repetitividade
Trabalho em turnos e noturno
Organização do trabalho (tarefas, produtividade)

4
Análise Crítica do PCMSO
Aplicado na Construção Civil
Agentes Químicos






Tintas e solventes – monitorar exposição + funções hepática e
renal – TGO/TGP/GGT/Creatinina
Situações diversas – Aditivos, resinas, mistura de HPA…
(fenol, MEC,…)

Aerodispersóides – RX tórax
1987)

(OIT, 1980)

e espirometria

5

(ATS,
Análise Crítica do PCMSO
Aplicado na Construção Civil
Agentes Físicos:


Ruído – Audiometria – Anexo I Qdo. II
(Port.19/1998)



Vibração – efeitos cardiovasculares, osteomusculares, audição…



Radiações não-ionizantes – pele, olhos



Calor, frio, umidade

6
EFEITOS DA VIBRAÇÃO
Efeitos em 3 dimensões (Eixos X, Y e Z)
Oscilações verticais (ex: veículos, plataformas de trabalho)
- freqüências < 1 Hz - variações de aceleração no aparelho vestibular →
náuseas e vômitos

- vibrações até ± 100 Hertz - patologias coluna vertebral, do aparelho
digestivo, da visão, da função respiratória, da função cardiovascular,
além de inibição de reflexos

Oscilações de ferramentas motorizadas - lesões vasculares em
extremidades (Raynaud)

Na Construção Civil - VCI e VL

7
CALOR E FRIO

A exposição prolongada ao calor excessivo:
• irritabilidade, fraqueza, depressão, ansiedade e ↓ concentração
• casos mais graves: erupção (vesículas), desidratação, câimbras
até síncope e coma.

No FRIO – vasoconstricção, mudança da cor da pele, parestesias,
dor, anestesia transitória, até o congelamento de tecidos profundos
com isquemia persistente, cianose profunda, trombose…
8
RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
Radiação Ultravioleta

- luz solar, lâmpadas e solda a arco. A RUV da luz solar é essencial
para a síntese de vitamina D na pele e em outros aspectos
fisiológicos da vida humana. Entretanto, pode ocasionar uma
variedade de efeitos patológicos, como queimaduras, mudanças de
pigmentação da pele, alterações imunológicas e cancer de pele.
- Olhos: queratite e conjuntivite, que aparecem poucas horas após
uma exposição excessiva e normalmente regridem em um a dois
dias. Entretanto, a exposição prolongada pode contribuir para a
formação de cataratas.
- Pele: desde eritema até o aumento da incidência de CA.
9
Agentes Biológicos: Escavação e Saneamento













Tétano (*)
Ascaridíase
Ancilostomíase
Blastomicose
Leishmaniose
Histoplasmose
Leptospirose
Hepatite A e B (*)
Malária (*)
Doenças transmitidas por animais sinantrópicos em áreas de
vivência

(*) Vacinação, quimioprofilaxia

10
Riscos Ergonômicos:

– Levantamento e transporte manual de peso
– Posturas inadequadas
– Esforço físico intenso
– Jornadas prolongadas
– Tarefas…
– Repetitividade
– Trabalho em turnos e noturno
11
Espaços Confinados (NR 33)
Importante
lembrar:
1.
2.
3.

Entrada (regras claras de
segurança mediante inspeção
prévia,…)
Permanência (monitoramento
contínuo)
Plano e Treinamento para
Resgate (treinamento e
capacitação de equipe de
resgate e prontoatendimento)

12
Análise Crítica do PCMSO
Aplicado na Construção Civil

I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.

Acidentes do Trabalho
PAIR
Patologias Musculo-esqueléticas
Patologias de Pele
Patologias Pulmonares
Patologias hepáticas
Patologias renais
DIP, Metabólicas, Cardiovasculares, Neurológicas e
outras

13
Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil

Acidentes do Trabalho



Italia (CENSIS) – 918 mortes AT em 2007 (AT>transito>violência urbana)
Alemanha – 678
Espanha – 662
França – 593
No Brasil ~ 3 mil mortes /ano



Brasil:






Construção Civil em 2008
Quantidade total de acidentes: 49.191
Qtd. total com CAT registrada: 37.677
Qtd. total sem CAT registrada: 11.514

14
Fontes: AEPS e CENSIS
NOISE-INDUCED HEARING LOSS IN
CONSTRUCTION WORKERS
ICOH Congress, 2003, Iguassu Falls, Brazil

José Carlos Dias Carneiro, MD
Luciano de Souza Barros, MD
jccarneiro@esame.com.br

15
RESULTADOS

Os resultados mostraram que dos 4386 trabalhadores
da construção civil, avaliados no período de junho de 1998 a
dezembro de 2002, 2676 (61,01%) apresentaram
audiogramas normais e 1710 (38,99%) alterados. O
comprometimento
auditivo
caracterizou-se
como
predominantemente bilateral (75,38%) e de grau leve
(50,58%).

Os trabalhadores foram classificados de acordo com as
suas funções.
16
Fig. 5 - Percentual de audiometrias alteradas em
carpinteiros de acordo com a faixa etária:
90%
81%
72%
63%
54%
45%
36%
27%
18%
9%
0%
20 a 25
anos

26 a 30
anos

31 a 35
anos
Alteradas

36 a 40
anos

41 a 45
anos

46 a 50
anos

> 50
anos

Expon. (Alteradas)
17
Patologias Musculo-esqueléticas
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, arrastar pesos (ex: remoção com pá) - 440Kcal/h
Trabalho fatigante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 550 Kcal/h










Esforço físico intenso
Levantamento e transporte manual de peso
Emprego de força
Posturas
Organização do trabalho
Jornadas prolongadas
Aspectos socioculturais

Patologias de coluna vertebral
18
Patologias osteo-musculo-ligamentares
Análise Crítica do PCMSO
Aplicado na Construção Civil

Dermatoses Ocupacionais
Quadro clínico, história de exposição ocupacional, concordância
entre o início do quadro e o início da exposição, bem como a
localização das lesões em áreas de contato com os agentes
suspeitos.
Melhora com o afastamento e piora com o retorno ao trabalho
O cimento, por ser abrasivo, alcalino e altamente higroscópico,
pode produzir ulcerações rasas ou profundas. O tempo de contato
mais a pressão e atrito exercido pelo calçado e/ou vestuário são
fatores importantes no aparecimento destas lesões.
19
20
Fonte: Prof. Dr. José Inácio de Oliveira
Departº Med Preventiva – FCM - UNICAMP

21
Fonte: Prof. Dr. José Inácio de Oliveira
Departº Med Preventiva – FCM - UNICAMP

22
Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil

Patologias Pulmonares

Silicose


Na construção civil:

- os trabalhadores podem estar expostos a grande quantidade
de poeiras finas de sílica em operações como talhar, utilizar
marteletes, perfurar, cortar, moer, serrar, movimentar
materiais e carga, trabalho de pedreiro, demolição, varredura
a seco, acabamentos em mármores e outras pedras.
- asbestos, poeiras de madeira,...
23
Análise Crítica do PCMSO
Aplicado na Construção Civil

• Perfil de adoecimento da localidade do CO
• Doenças crônico-degenerativas

(as doenças
cardiovasculares, diabetes, obesidade, cancer e as doenças
respiratórias)

24
Prevalência de HAS por Faixa Etária:
Carneiro e cols, ICOH 2003

70%
60%

58,00%

50%
40%

38,39%

30%

27,80%

20%
10%

14,96%
9,67%

0%
Até 30 anos

31 a 40 anos

41 a 50 anos

HAS

51 a 60 anos

25

61 a 70 anos
O conhecimento científico atual nos autoriza a iniciar prevenção
e devem ser enfatizados em jovens.
26
Análise Crítica dos PCMSOs na Construção Civil

EXAMES OCUPACIONAIS:
- História clínica e anamnese ocupacional
- Exame Clínico boa qualidade
- Os exames são complementares ao exame clínico

- Analisar custo/efetividade dos exames

27
EXAMES COMPLEMENTARES para Operadores de
Máquinas, Altura, Espaços Confinados
antes de complementares: um BOM exame clínico, com bom
histórico clínico e ocupacional + Acuidade Visual
(ideal: só devem ser encaminhados após teste
de avaliação psicológica)

PRÉ-ADMISSIONAL

Audiometria
Glicemia de jejum
Eletrocardiograma
Teste Ergométrico (apenas > 40 anos)
Eletroencefalograma (*)
Espirometria
RX de Tórax
PERIÓDICOS - Glicemia e ECG apenas se > 40 anos ou a critério do

examinador

28
OPERADOR DE MÁQUINAS, ALTURA, ESP. CONFINADOS
( há risco de perda da consciência?)
Avaliação Neurológica:
Convulsões (epilepsia?) – EEG pode ser normal em + ou - 10%
portadores, lembrando que nos Epilépticos o EEG é positivo em 50%
e 90% se associado a métodos de ativação (fechamento ocular,
fotoestimulação, sono, estímulos sonoros, etc)

Avaliação Metabólica:
DMNID (apto e controle)
DMID (inapto)
Etilismo?

Avaliação Cardiológica:
HAS não controlada
Arritmias Cardíacas
Doença Coronariana e outras doenças cardíacas
29
AÇÕES COMPLEMENTARES DE SAÚDE

Deverão ser implementadas em acordo com o PCMAT e seu calendário,
observando perfil de saúde, adoecimento e local dos funcionários

Programas de Promoção da Saúde e Qualidade de Vida

Programas Preventivos
Programas de Gestão de Doenças Endêmicas e Crônicodegenerativas
Capacitação e Treinamentos diversos
30
Capacitação e Treinamento:
a) Capacitação continuada em Resgate com
simulações (Movimentação de vítima no interior
de espaço confinado)
b) Adequação de PPR após identificação dos agentes
c) Treinamento adequado e continuado em PHTLS,
ATLS, BLS e ACLS.
31
NR 18-Construção Civil
PORTARIA SIT nº 201/2011: 24.01.2011, com a retificação publicada no
DOU:31.01.2011 - Altera a NR 18.
18.15.2.7 Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se
observar que:
a) todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento
específico para o tipo de andaime em operação;
b) é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo
talabarte que possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e
dupla trava;
c) as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com
amarração que impeça sua queda acidental; e
d) os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, do
qual conste a data de seu último exame médico ocupacional e treinamento.
32
MUITO OBRIGADO !
www.esame.com.br

27 ANOS

33

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Análise crítica PCMSO construção

  • 1. Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil José Carlos Dias Carneiro 1 Médico do Trabalho
  • 2. 2 Importância social: geração de emprego + ↓ deficit habitacional Fonte: Construfácil - 2010
  • 3. Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil O que é um canteiro de obras?           Atividade com esforço físico intenso em muitas das funções Localização do canteiro Tipo de obra (residencial, comercial.../ obra viária...) Algumas funções requerem atenção especial: Op. de equipamentos móveis e motoristas Trabalho em altura Trabalho noturno Espaços confinados Tempo e estresse (prazos, tarefas, organização do trabalho/medições) Fenômeno da Terceirização MO, Precarização, ... Avaliação de doenças em tratamento (ou não adequadamente controladas - ex: DIP, HAS, DM, neurológicas...) 3
  • 4. • Agentes Químicos:    Poeiras Produtos de alvenaria Tintas, solventes, Impermeabilizantes • Agentes Físicos:    Ruído Vibração Radiações não-ionizantes • Agentes Biológicos:   Aspectos sociais, Culturais, Perfil de adoecimento Escavação Saneamento • Riscos Ergonômicos:      Posturas Esforço físico intenso Repetitividade Trabalho em turnos e noturno Organização do trabalho (tarefas, produtividade) 4
  • 5. Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil Agentes Químicos    Tintas e solventes – monitorar exposição + funções hepática e renal – TGO/TGP/GGT/Creatinina Situações diversas – Aditivos, resinas, mistura de HPA… (fenol, MEC,…) Aerodispersóides – RX tórax 1987) (OIT, 1980) e espirometria 5 (ATS,
  • 6. Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil Agentes Físicos:  Ruído – Audiometria – Anexo I Qdo. II (Port.19/1998)  Vibração – efeitos cardiovasculares, osteomusculares, audição…  Radiações não-ionizantes – pele, olhos  Calor, frio, umidade 6
  • 7. EFEITOS DA VIBRAÇÃO Efeitos em 3 dimensões (Eixos X, Y e Z) Oscilações verticais (ex: veículos, plataformas de trabalho) - freqüências < 1 Hz - variações de aceleração no aparelho vestibular → náuseas e vômitos - vibrações até ± 100 Hertz - patologias coluna vertebral, do aparelho digestivo, da visão, da função respiratória, da função cardiovascular, além de inibição de reflexos Oscilações de ferramentas motorizadas - lesões vasculares em extremidades (Raynaud) Na Construção Civil - VCI e VL 7
  • 8. CALOR E FRIO A exposição prolongada ao calor excessivo: • irritabilidade, fraqueza, depressão, ansiedade e ↓ concentração • casos mais graves: erupção (vesículas), desidratação, câimbras até síncope e coma. No FRIO – vasoconstricção, mudança da cor da pele, parestesias, dor, anestesia transitória, até o congelamento de tecidos profundos com isquemia persistente, cianose profunda, trombose… 8
  • 9. RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES Radiação Ultravioleta - luz solar, lâmpadas e solda a arco. A RUV da luz solar é essencial para a síntese de vitamina D na pele e em outros aspectos fisiológicos da vida humana. Entretanto, pode ocasionar uma variedade de efeitos patológicos, como queimaduras, mudanças de pigmentação da pele, alterações imunológicas e cancer de pele. - Olhos: queratite e conjuntivite, que aparecem poucas horas após uma exposição excessiva e normalmente regridem em um a dois dias. Entretanto, a exposição prolongada pode contribuir para a formação de cataratas. - Pele: desde eritema até o aumento da incidência de CA. 9
  • 10. Agentes Biológicos: Escavação e Saneamento           Tétano (*) Ascaridíase Ancilostomíase Blastomicose Leishmaniose Histoplasmose Leptospirose Hepatite A e B (*) Malária (*) Doenças transmitidas por animais sinantrópicos em áreas de vivência (*) Vacinação, quimioprofilaxia 10
  • 11. Riscos Ergonômicos: – Levantamento e transporte manual de peso – Posturas inadequadas – Esforço físico intenso – Jornadas prolongadas – Tarefas… – Repetitividade – Trabalho em turnos e noturno 11
  • 12. Espaços Confinados (NR 33) Importante lembrar: 1. 2. 3. Entrada (regras claras de segurança mediante inspeção prévia,…) Permanência (monitoramento contínuo) Plano e Treinamento para Resgate (treinamento e capacitação de equipe de resgate e prontoatendimento) 12
  • 13. Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. Acidentes do Trabalho PAIR Patologias Musculo-esqueléticas Patologias de Pele Patologias Pulmonares Patologias hepáticas Patologias renais DIP, Metabólicas, Cardiovasculares, Neurológicas e outras 13
  • 14. Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil Acidentes do Trabalho  Italia (CENSIS) – 918 mortes AT em 2007 (AT>transito>violência urbana) Alemanha – 678 Espanha – 662 França – 593 No Brasil ~ 3 mil mortes /ano  Brasil:     Construção Civil em 2008 Quantidade total de acidentes: 49.191 Qtd. total com CAT registrada: 37.677 Qtd. total sem CAT registrada: 11.514 14 Fontes: AEPS e CENSIS
  • 15. NOISE-INDUCED HEARING LOSS IN CONSTRUCTION WORKERS ICOH Congress, 2003, Iguassu Falls, Brazil José Carlos Dias Carneiro, MD Luciano de Souza Barros, MD jccarneiro@esame.com.br 15
  • 16. RESULTADOS Os resultados mostraram que dos 4386 trabalhadores da construção civil, avaliados no período de junho de 1998 a dezembro de 2002, 2676 (61,01%) apresentaram audiogramas normais e 1710 (38,99%) alterados. O comprometimento auditivo caracterizou-se como predominantemente bilateral (75,38%) e de grau leve (50,58%). Os trabalhadores foram classificados de acordo com as suas funções. 16
  • 17. Fig. 5 - Percentual de audiometrias alteradas em carpinteiros de acordo com a faixa etária: 90% 81% 72% 63% 54% 45% 36% 27% 18% 9% 0% 20 a 25 anos 26 a 30 anos 31 a 35 anos Alteradas 36 a 40 anos 41 a 45 anos 46 a 50 anos > 50 anos Expon. (Alteradas) 17
  • 18. Patologias Musculo-esqueléticas TRABALHO PESADO Trabalho intermitente de levantar, arrastar pesos (ex: remoção com pá) - 440Kcal/h Trabalho fatigante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 550 Kcal/h        Esforço físico intenso Levantamento e transporte manual de peso Emprego de força Posturas Organização do trabalho Jornadas prolongadas Aspectos socioculturais Patologias de coluna vertebral 18 Patologias osteo-musculo-ligamentares
  • 19. Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil Dermatoses Ocupacionais Quadro clínico, história de exposição ocupacional, concordância entre o início do quadro e o início da exposição, bem como a localização das lesões em áreas de contato com os agentes suspeitos. Melhora com o afastamento e piora com o retorno ao trabalho O cimento, por ser abrasivo, alcalino e altamente higroscópico, pode produzir ulcerações rasas ou profundas. O tempo de contato mais a pressão e atrito exercido pelo calçado e/ou vestuário são fatores importantes no aparecimento destas lesões. 19
  • 20. 20
  • 21. Fonte: Prof. Dr. José Inácio de Oliveira Departº Med Preventiva – FCM - UNICAMP 21
  • 22. Fonte: Prof. Dr. José Inácio de Oliveira Departº Med Preventiva – FCM - UNICAMP 22
  • 23. Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil Patologias Pulmonares Silicose  Na construção civil: - os trabalhadores podem estar expostos a grande quantidade de poeiras finas de sílica em operações como talhar, utilizar marteletes, perfurar, cortar, moer, serrar, movimentar materiais e carga, trabalho de pedreiro, demolição, varredura a seco, acabamentos em mármores e outras pedras. - asbestos, poeiras de madeira,... 23
  • 24. Análise Crítica do PCMSO Aplicado na Construção Civil • Perfil de adoecimento da localidade do CO • Doenças crônico-degenerativas (as doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, cancer e as doenças respiratórias) 24
  • 25. Prevalência de HAS por Faixa Etária: Carneiro e cols, ICOH 2003 70% 60% 58,00% 50% 40% 38,39% 30% 27,80% 20% 10% 14,96% 9,67% 0% Até 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos HAS 51 a 60 anos 25 61 a 70 anos
  • 26. O conhecimento científico atual nos autoriza a iniciar prevenção e devem ser enfatizados em jovens. 26
  • 27. Análise Crítica dos PCMSOs na Construção Civil EXAMES OCUPACIONAIS: - História clínica e anamnese ocupacional - Exame Clínico boa qualidade - Os exames são complementares ao exame clínico - Analisar custo/efetividade dos exames 27
  • 28. EXAMES COMPLEMENTARES para Operadores de Máquinas, Altura, Espaços Confinados antes de complementares: um BOM exame clínico, com bom histórico clínico e ocupacional + Acuidade Visual (ideal: só devem ser encaminhados após teste de avaliação psicológica) PRÉ-ADMISSIONAL Audiometria Glicemia de jejum Eletrocardiograma Teste Ergométrico (apenas > 40 anos) Eletroencefalograma (*) Espirometria RX de Tórax PERIÓDICOS - Glicemia e ECG apenas se > 40 anos ou a critério do examinador 28
  • 29. OPERADOR DE MÁQUINAS, ALTURA, ESP. CONFINADOS ( há risco de perda da consciência?) Avaliação Neurológica: Convulsões (epilepsia?) – EEG pode ser normal em + ou - 10% portadores, lembrando que nos Epilépticos o EEG é positivo em 50% e 90% se associado a métodos de ativação (fechamento ocular, fotoestimulação, sono, estímulos sonoros, etc) Avaliação Metabólica: DMNID (apto e controle) DMID (inapto) Etilismo? Avaliação Cardiológica: HAS não controlada Arritmias Cardíacas Doença Coronariana e outras doenças cardíacas 29
  • 30. AÇÕES COMPLEMENTARES DE SAÚDE Deverão ser implementadas em acordo com o PCMAT e seu calendário, observando perfil de saúde, adoecimento e local dos funcionários Programas de Promoção da Saúde e Qualidade de Vida Programas Preventivos Programas de Gestão de Doenças Endêmicas e Crônicodegenerativas Capacitação e Treinamentos diversos 30
  • 31. Capacitação e Treinamento: a) Capacitação continuada em Resgate com simulações (Movimentação de vítima no interior de espaço confinado) b) Adequação de PPR após identificação dos agentes c) Treinamento adequado e continuado em PHTLS, ATLS, BLS e ACLS. 31
  • 32. NR 18-Construção Civil PORTARIA SIT nº 201/2011: 24.01.2011, com a retificação publicada no DOU:31.01.2011 - Altera a NR 18. 18.15.2.7 Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que: a) todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o tipo de andaime em operação; b) é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava; c) as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que impeça sua queda acidental; e d) os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual conste a data de seu último exame médico ocupacional e treinamento. 32