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“Liberdade é uma palavra que o sonho humano
alimenta, não há ninguém que explique e
ninguém que não entenda...”
(Cecília Meireles).
Parte Primeira: Das Causas Primárias - Onde estão inseridas as questões sobre Deus e
os elementos gerais do universo: espírito e matéria.
Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita
Prolegômenos (preâmbulos);
Parte Segunda: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos - Os conceitos fundamentais
acerca do princípio inteligente – Espírito – são examinados: a origem e natureza dos
Espíritos, sua forma e ubiquidade; o perispírito; as diferentes ordens de Espíritos; a
progressão dos Espíritos; a encarnação e reencarnação dos Espíritos; a vida espírita; a
emancipação da alma; a intervenção dos Espíritos no mundo corporal.
Parte Terceira: Das Leis Morais. As Leis Morais regulam a conduta dos Espíritos. As leis
físicas regulam o mundo material.
• Lei divina ou natural
• Lei de adoração
• Lei do trabalho
• Lei de reprodução
• Lei de conservação
• Lei de destruição
• Lei de sociedade
• Lei de progresso
• Lei de igualdade
• Lei de liberdade
• Lei de justiça, de amor e de caridade
• Da perfeição moral
Na Parte Quarta: Das Esperanças e Consolações.
• Penas e gozos terrenos;
• Penas e gozos futuros;
Conclusão
Liberdade de ação (se “fazer” é interpretado como agir);
Liberdade da razão (se “fazer” é interpretado como pensar);
Liberdade da vontade (se “fazer” é interpretado como querer);
Sempre Relativa – Sempre Limitada pelas leis naturais e leis da sociedade,
formuladas pelos homens;
Sempre a defender e a conquistar;
O limite da ação é imposto pela nossa consciência. Qual é o limite da
consciência? O grau de evolução (moral e inteligência).
A razão só obedece a si mesma, porque ela é livre – limitação dada pelo
conhecimento e pelas habilidades, pela própria capacidade.
A verdade é sempre livre e liberta o ser de si mesmo, pois, a verdade se impõe
a todo o ser que a conhece –
• Não podemos alterá-la por livre vontade. Quando a conhecemos só
temos um caminho: aceitá-la.
• Ajuda o ser a se liberdade de si mesmo - Quando conhecemos uma nova
verdade, adquiramos conhecimentos, amplia-se as opções de escolhas,
promovendo a mudança. Quando conhecemos, nos modificamos, nos
libertamos.
• Aprendizagem – conhecer uma nova verdade. Mudança do próprio
individuo a partir de um novo conhecimento que ele adquire.
Espontaneidade do querer - é ato espontâneo da vontade. Ninguém pode
querer no seu lugar. As pessoas ou o meio exterior podem motivar, provocar,
induzir, estimular, mas a vontade é determinada pela pessoa, a partir
daquilo que ela é.
Livre arbítrio –
• Sentido relativo – É a própria espontaneidade do querer. Nossa vontade
depende daquilo que somos (Espinosa).
• Sentido absoluto – É a vontade absolutamente indeterminada
(Descartes, Kant).
A liberdade de ação depende da vontade - Vontade x Desejo. (KARDEC,
Allan. O Livro dos Espíritos – LE. Questão 844).
Querer é fazer. Querer é a vontade em ação. A vontade se manifesta sempre
numa ação. O desejo são as ações possíveis que virarão ações quando de fato
a vontade atuar. Os desejos dizem respeito ao futuro.
Toda vontade é desejo, mas nem todo desejo é vontade.
Meus desejos podem ser múltiplos, na medida que um acontece este é a
própria vontade atuando, que se manifesta, se materializa.
O conceito de liberdade inclui:
Quem somos;
Onde estamos inseridos;
O que somos capazes de fazer.
Quais são os fatores que nos limitam?
“Pelo pensamento goza-se duma liberdade sem limites. Pode-se impedir
sua manifestação, mas não aniquilá-lo.” (KARDEC, Allan. O Livro dos
Espíritos, Questão 833).
Apesar da liberdade do pensamento ser ilimitada, ela depende do grau
evolutivo de cada Espírito, da sua capacidade de irradiação e
discernimento.
Somos responsáveis pelos nossos pensamentos perante Deus. (KARDEC,
Allan. O Livro dos Espíritos, Questão 834).
“O pensamento é criador. Não age somente em torno de nós,
influenciando nossos semelhantes para o bem ou para o mal, atua
principalmente em nós, gerando nossas palavras e nossas ações.
Construímos com ele nossa vida presente e futura.” (DENIS, Léon. O
Problema do Ser, do Destino e da Dor).
“Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.”
(Marcos, 13:33).
“Sede sóbrios e vigiai em oração.” (1 Pedro, 4:7).
“Acautela-te contra a inveja e o despeito, a inconformação e o ciúme,
aprendendo a conquistar alegria e tranqüilidade, ao preço do esforço
próprio, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-
te, hoje, o caminho de amanhã.” (XAVIER, Francisco Cândido. Evolução
em Dois Mundos. Ditado pelo Espírito de André Luiz. Pag. 154).
“Somos o domicílio vivo dos pensamentos que geramos.” (XAVIER,
Francisco Cândido. Libertação. Ditado pelo Espírito de André Luiz. Pag.
219).
“Livre-Arbítrio é a faculdade que tem o indivíduo de determinar a sua
própria conduta.” (CALLIGARIS, Rodolfo. As Leis Morais).
É a condição básica para que a pessoa programe a sua vida e construa seu
futuro, entendendo porém que os direitos individuais devem ser respeitados
pelas regras da sociedade.
“Capacidade de poder agir por si mesmo, com autodeterminação,
independentemente de toda a coerção exterior. Em sentido filosófico:
• Ausência de submissão e de servidão, condição oposta à opressão e à
escravidão;
• Autonomia e espontaneidade na manifestação da vontade ou desejos
humanos.”
(FEB – EADE – Roteiro 16, O Livre-arbítrio).
L.E. 835-836.
“A consciência, um pensamento íntimo, que pertence
ao homem, como todos os outros pensamentos.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Questão 835).
“Somente a Deus pertence o direito de julgar a consciência através das Leis
Naturais que regulam as relações do homem para com Deus.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Questão 836).
O nível de consciência depende da evolução moral e intelectual do Espírito.
A CONSCIÊNCIA não é simplesmente uma percepção ou intuição, mas sim um
atributo do indivíduo que permite com que ele possa investigar-se, conhecer-se e,
consequentemente escolher o caminho que deve trilhar.
A LIBERDADE DE
CONSCIÊNCIA sofre
restrições pois depende
do nível evolutivo do
Espírito.
A liberdade é bem
compreendida quando
aprendemos a perceber a
relação entre a
Liberdade de Pensar
(ILIMITADA) e a
Liberdade de Consciência
(RESTRITA).
“Há uma força motriz mais poderosa
que o vapor, a eletricidade e a energia
atômica: a VONTADE.”
(Albert Einstein).
“Nenhum obstáculo é grande
se sua vontade de vencer for
maior.”
Liberdade é a faculdade que permite ao indivíduo
decidir ou agir conforme sua própria vontade.
“O homem é, por natureza, dono de si mesmo e tem o direito
de fazer tudo o quanto achar conveniente ou necessário à
conservação e ao desenvolvimento de sua vida.”
(CALLIGARIS, Rodolfo. As Leis Morais).
Paulo de Tarso (1 Coríntios 6:12).
Que responde por atos próprios ou de outrem;
O dever de dar conta de alguma coisa que se fez ou mandou fazer.
A responsabilidade cresce com o amadurecimento pessoal em torno
dos deveres morais e sociais.
Toda sujeição de um homem a outro é contrária à lei de Deus.
A escravidão é um abuso da força e desaparecerá com o progresso. (KARDEC,
O Livro dos Espíritos -LE, Questão 829).
Vícios - sujeição a nós mesmos → prazer;
Econômica - sujeição do dinheiro → status;
Trabalho - sujeição à fuga → comodismo;
Psicológica - sujeição a obsessores → retroalimentação;
Ideológica - sujeição ao líder → fazer parte;
Preguiça
Inveja
Rancor
Ciúmes
Avareza
Ódio
Vaidade
Medo Drogas
Álcool
Ansiedade
Angústia
Fraqueza
Luxúria
Ignorância
“Para sermos livres é
necessário vontade e
esforço, assim nos
libertaremos da escravidão
da ignorância e das paixões
baixas, substituindo o
império das sensações e dos
instintos pela razão.”
(DENIS, Léon. O problema do ser,
do destino e da dor). Egoísmo
Soberba
Conta-se que dois homens caminhavam lado a lado. Um era jovem, trazia consigo os sinais da inexperiência. Tinha olhos vivos e atentos a tudo, como quem
quer aspirar a vida em um só fôlego.
Desejava modificar o mundo, revolucionar sua época, ensinar o muito que julgava saber.
O outro trazia no semblante as marcas do tempo, já não queria tomar o mundo, contentava-se em aprender um pouco, aqui e ali, analisando, sereno, as
experiências que a vida lhe apresentava.
Tampouco desejava deixar suas marcas nos homens e nas coisas que o rodeavam. Não queria discípulos, nem seguidores e não pretendia modificar ninguém, a
não ser a si próprio.
Era cego de nascença. Porém, apesar de ter os olhos do corpo fechados, possuía abertos os da alma.
Vinham em silêncio quando o jovem, surpreso, exclamou: Uma pipa! Uma pipa no céu!
Por que está tão alegre em vê-la, ainda que distante? Perguntou o cego.
É que toda vez que vemos uma pipa, uma só ideia nos assalta a alma: a ideia da liberdade e, qual de nós não valoriza a possibilidade de sentir-se livre?
Disse o jovem.
Liberdade? Questionou o homem. Estranho, para mim a pipa tem outro significado.
Outro significado? Como? Sabe o que é uma pipa?
Sim, meu amigo, eu sei o que é uma pipa, papagaio, pandorga, como queira chamar.
Pois a imagem desse objeto me traz à mente a ideia de responsabilidade e bom-senso.
Não entendo... Disse o jovem.
E o homem falou com sabedoria:
O exercício da liberdade é complexo e fundamental em nossas vidas.
Todavia, como você pode perceber, a pipa tem uma liberdade muito relativa, graças ao fio no qual está presa.
Por vezes, o desejo de liberdade nos faz ver as coisas de um ponto de vista muito acanhado e perdemos a noção de limites.
Muitas pessoas acreditam ter liberdade ilimitada, mas estão presas ao chão pelos fios invisíveis dos vícios de toda ordem.
Há aqueles que estão presos aos bens transitórios do mundo, como se fossem pássaros cativos em gaiolas de ouro.
Há os que não conseguem romper com os fios do orgulho e do egoísmo, que os impedem de alçar o voo definitivo, rumo à liberdade.
Os que não conseguem desatar os nós prejudiciais do desejo de posse sobre familiares e amigos, amargando séculos de infelicidade.
Há aqueles que estão presos pelas correntes poderosas da prepotência, do preconceito, da ambição desmedida, dos desejos sexuais desenfreados.
Dessa maneira, meu jovem, muitas vezes os olhos nos enganam. Não basta enxergar, é preciso ver além.
É preciso perceber que sem romper com os vícios que nos prendem ao solo, a liberdade é impossível.
Foi por essa razão que Jesus, o grande sábio da Humanidade afirmou: Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres. Conhecendo e reconhecendo a sua
destinação Divina, a sua condição de filhos da luz, os homens farão esforços para cortar as amarras que os retêm em mundos inferiores, para alçar o voo definitivo da
liberdade sem limites.
Eis, meu filho, a minha maneira de ver o que significa realmente a liberdade.
O jovem deu o braço ao cego, calou-se e, em silêncio, entregou-se a profundas reflexões.
***
O limite da liberdade encontra-se inscrito na consciência de cada pessoa, através das Leis Divinas.
Assim sendo, é dever de cada ser humano libertar-se do cárcere de sombra e dor, da prisão sem barras em que se mantém e desenvolver as asas de luz das
virtudes que lhe possibilitarão o voo definitivo da liberdade sem limites.
Pensemos nisso!
(Redação do Momento Espírita com base em texto de autoria ignorada. Disponível em:
<http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=98&stat=3&palavras=liberdade&tipo=t>).
O elefante de circo é preso somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada
no solo. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força,
poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério! Por que o elefante não foge?
O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. O elefantinho puxou, forçou, tentando
se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e
nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá,
eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. E o elefante cresceu acreditando que não é capaz de romper aquela
corrente, que não pode se libertar.
Permaneceu acreditando nessa crença, e apenas um rato ou um incêndio poderia fazer rompê-la, por instinto de
sobrevivência.
“…Dos vícios mentais inferiores
(suspeita, ciúme, inveja,
animosidade, fixação), e também
dos condicionamentos superiores
pelo exercício do pensamento
(reflexão, prece, humildade,
autoexame), refletirá nossa
liberdade e decorrerão nossas
atitudes”
(FRANCO, Divaldo Pereira. Leis Morais da
Vida. Ditado pelo Espirito de Joanna de
Ângelis).
“Tudo o que vocês desejam que os outros façam a vocês, façam vocês
também a eles.” (Mateus, 7:12).
“Liberdade legitima decorre da legitima responsabilidade, não podendo aquela triunfar
sem esta.
A responsabilidade resulta do amadurecimento pessoal em torno dos deveres morais e
sociais, que são a questão matriz fomentadora dos lídimos direitos humanos.
[...]
A toda criatura é concedida a liberdade de pensar, falar e agir, desde que essa concessão
subentenda o respeito aos direitos semelhantes do próximo.
[...], o limite da liberdade encontra-se inscrito na consciência de cada pessoa, que gera
para si mesma o cárcere de sombra e dor, a prisão sem barras em que expungirá mais
tarde, mediante impositivo da reencarnação, ou as asas de luz para a perene harmonia.”
(FRANCO, Divaldo Pereira. Leis Morais da Vida. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Salvador, Livraria
Espírita Alvorada (LEAL Editora). 2ª edição. X. Da Lei de Liberdade, Cap. 49-Direito de Liberdade.
1927, P.153).
“A liberdade é a grande saga dos povos, das nações, da Humanidade que lutam através
dos milênios contra a usurpação, a violência, a hegemonia da força dominadora,
sucumbindo, sempre, nessas batalhas os valores éticos, vencidos pelo caos da brutalidade.
Livre o homem se tornará, sempre após romper as férreas algemas que o agrilhoam aos
fortins das paixões.
A sua luta deve partir de dentro, vencendo-se, de modo a, pacificando-se interiormente,
usufruir dessa liberdade real que nenhuma grilheta ou presídio algum pode limitar ou
coibir.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Leis Morais da Vida. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Salvador, Livraria
Espírita Alvorada (LEAL Editora). 2ª edição. X. Da Lei de Liberdade, Cap. 49-Direito de Liberdade.
1927, P.153).
O discípulo procurou o instrutor cristão e pediu-lhe um parecer sobre a liberdade.
O nobre amigo, de coração marcado pelas experiências do mundo, pensou por longos
momentos e respondeu:
-Se ainda não conheces os ensinamentos do Cristo, estás livre para fazer o que gostas, mas
se já aceitaste as lições de Jesus, estás livre para fazer o que deves.
(XAVIER, Francisco Cândido. Da Obra: “Recados Do Além.” Ditado pelo Espírito de Emmanuel. Edição:
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Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Liberdade

  • 1. “Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda...” (Cecília Meireles).
  • 2. Parte Primeira: Das Causas Primárias - Onde estão inseridas as questões sobre Deus e os elementos gerais do universo: espírito e matéria. Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita Prolegômenos (preâmbulos); Parte Segunda: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos - Os conceitos fundamentais acerca do princípio inteligente – Espírito – são examinados: a origem e natureza dos Espíritos, sua forma e ubiquidade; o perispírito; as diferentes ordens de Espíritos; a progressão dos Espíritos; a encarnação e reencarnação dos Espíritos; a vida espírita; a emancipação da alma; a intervenção dos Espíritos no mundo corporal. Parte Terceira: Das Leis Morais. As Leis Morais regulam a conduta dos Espíritos. As leis físicas regulam o mundo material. • Lei divina ou natural • Lei de adoração • Lei do trabalho • Lei de reprodução • Lei de conservação • Lei de destruição • Lei de sociedade • Lei de progresso • Lei de igualdade • Lei de liberdade • Lei de justiça, de amor e de caridade • Da perfeição moral Na Parte Quarta: Das Esperanças e Consolações. • Penas e gozos terrenos; • Penas e gozos futuros; Conclusão
  • 3. Liberdade de ação (se “fazer” é interpretado como agir); Liberdade da razão (se “fazer” é interpretado como pensar); Liberdade da vontade (se “fazer” é interpretado como querer);
  • 4. Sempre Relativa – Sempre Limitada pelas leis naturais e leis da sociedade, formuladas pelos homens; Sempre a defender e a conquistar; O limite da ação é imposto pela nossa consciência. Qual é o limite da consciência? O grau de evolução (moral e inteligência).
  • 5. A razão só obedece a si mesma, porque ela é livre – limitação dada pelo conhecimento e pelas habilidades, pela própria capacidade. A verdade é sempre livre e liberta o ser de si mesmo, pois, a verdade se impõe a todo o ser que a conhece – • Não podemos alterá-la por livre vontade. Quando a conhecemos só temos um caminho: aceitá-la. • Ajuda o ser a se liberdade de si mesmo - Quando conhecemos uma nova verdade, adquiramos conhecimentos, amplia-se as opções de escolhas, promovendo a mudança. Quando conhecemos, nos modificamos, nos libertamos. • Aprendizagem – conhecer uma nova verdade. Mudança do próprio individuo a partir de um novo conhecimento que ele adquire.
  • 6. Espontaneidade do querer - é ato espontâneo da vontade. Ninguém pode querer no seu lugar. As pessoas ou o meio exterior podem motivar, provocar, induzir, estimular, mas a vontade é determinada pela pessoa, a partir daquilo que ela é. Livre arbítrio – • Sentido relativo – É a própria espontaneidade do querer. Nossa vontade depende daquilo que somos (Espinosa). • Sentido absoluto – É a vontade absolutamente indeterminada (Descartes, Kant). A liberdade de ação depende da vontade - Vontade x Desejo. (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos – LE. Questão 844). Querer é fazer. Querer é a vontade em ação. A vontade se manifesta sempre numa ação. O desejo são as ações possíveis que virarão ações quando de fato a vontade atuar. Os desejos dizem respeito ao futuro. Toda vontade é desejo, mas nem todo desejo é vontade. Meus desejos podem ser múltiplos, na medida que um acontece este é a própria vontade atuando, que se manifesta, se materializa.
  • 7. O conceito de liberdade inclui: Quem somos; Onde estamos inseridos; O que somos capazes de fazer. Quais são os fatores que nos limitam?
  • 8. “Pelo pensamento goza-se duma liberdade sem limites. Pode-se impedir sua manifestação, mas não aniquilá-lo.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Questão 833). Apesar da liberdade do pensamento ser ilimitada, ela depende do grau evolutivo de cada Espírito, da sua capacidade de irradiação e discernimento. Somos responsáveis pelos nossos pensamentos perante Deus. (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Questão 834). “O pensamento é criador. Não age somente em torno de nós, influenciando nossos semelhantes para o bem ou para o mal, atua principalmente em nós, gerando nossas palavras e nossas ações. Construímos com ele nossa vida presente e futura.” (DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor). “Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.” (Marcos, 13:33). “Sede sóbrios e vigiai em oração.” (1 Pedro, 4:7). “Acautela-te contra a inveja e o despeito, a inconformação e o ciúme, aprendendo a conquistar alegria e tranqüilidade, ao preço do esforço próprio, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando- te, hoje, o caminho de amanhã.” (XAVIER, Francisco Cândido. Evolução em Dois Mundos. Ditado pelo Espírito de André Luiz. Pag. 154). “Somos o domicílio vivo dos pensamentos que geramos.” (XAVIER, Francisco Cândido. Libertação. Ditado pelo Espírito de André Luiz. Pag. 219).
  • 9. “Livre-Arbítrio é a faculdade que tem o indivíduo de determinar a sua própria conduta.” (CALLIGARIS, Rodolfo. As Leis Morais). É a condição básica para que a pessoa programe a sua vida e construa seu futuro, entendendo porém que os direitos individuais devem ser respeitados pelas regras da sociedade. “Capacidade de poder agir por si mesmo, com autodeterminação, independentemente de toda a coerção exterior. Em sentido filosófico: • Ausência de submissão e de servidão, condição oposta à opressão e à escravidão; • Autonomia e espontaneidade na manifestação da vontade ou desejos humanos.” (FEB – EADE – Roteiro 16, O Livre-arbítrio).
  • 10. L.E. 835-836. “A consciência, um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Questão 835). “Somente a Deus pertence o direito de julgar a consciência através das Leis Naturais que regulam as relações do homem para com Deus.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Questão 836). O nível de consciência depende da evolução moral e intelectual do Espírito. A CONSCIÊNCIA não é simplesmente uma percepção ou intuição, mas sim um atributo do indivíduo que permite com que ele possa investigar-se, conhecer-se e, consequentemente escolher o caminho que deve trilhar.
  • 11. A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA sofre restrições pois depende do nível evolutivo do Espírito. A liberdade é bem compreendida quando aprendemos a perceber a relação entre a Liberdade de Pensar (ILIMITADA) e a Liberdade de Consciência (RESTRITA).
  • 12. “Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a VONTADE.” (Albert Einstein). “Nenhum obstáculo é grande se sua vontade de vencer for maior.”
  • 13. Liberdade é a faculdade que permite ao indivíduo decidir ou agir conforme sua própria vontade. “O homem é, por natureza, dono de si mesmo e tem o direito de fazer tudo o quanto achar conveniente ou necessário à conservação e ao desenvolvimento de sua vida.” (CALLIGARIS, Rodolfo. As Leis Morais). Paulo de Tarso (1 Coríntios 6:12).
  • 14. Que responde por atos próprios ou de outrem; O dever de dar conta de alguma coisa que se fez ou mandou fazer.
  • 15. A responsabilidade cresce com o amadurecimento pessoal em torno dos deveres morais e sociais.
  • 16. Toda sujeição de um homem a outro é contrária à lei de Deus. A escravidão é um abuso da força e desaparecerá com o progresso. (KARDEC, O Livro dos Espíritos -LE, Questão 829). Vícios - sujeição a nós mesmos → prazer; Econômica - sujeição do dinheiro → status; Trabalho - sujeição à fuga → comodismo; Psicológica - sujeição a obsessores → retroalimentação; Ideológica - sujeição ao líder → fazer parte;
  • 17. Preguiça Inveja Rancor Ciúmes Avareza Ódio Vaidade Medo Drogas Álcool Ansiedade Angústia Fraqueza Luxúria Ignorância “Para sermos livres é necessário vontade e esforço, assim nos libertaremos da escravidão da ignorância e das paixões baixas, substituindo o império das sensações e dos instintos pela razão.” (DENIS, Léon. O problema do ser, do destino e da dor). Egoísmo Soberba
  • 18. Conta-se que dois homens caminhavam lado a lado. Um era jovem, trazia consigo os sinais da inexperiência. Tinha olhos vivos e atentos a tudo, como quem quer aspirar a vida em um só fôlego. Desejava modificar o mundo, revolucionar sua época, ensinar o muito que julgava saber. O outro trazia no semblante as marcas do tempo, já não queria tomar o mundo, contentava-se em aprender um pouco, aqui e ali, analisando, sereno, as experiências que a vida lhe apresentava. Tampouco desejava deixar suas marcas nos homens e nas coisas que o rodeavam. Não queria discípulos, nem seguidores e não pretendia modificar ninguém, a não ser a si próprio. Era cego de nascença. Porém, apesar de ter os olhos do corpo fechados, possuía abertos os da alma. Vinham em silêncio quando o jovem, surpreso, exclamou: Uma pipa! Uma pipa no céu! Por que está tão alegre em vê-la, ainda que distante? Perguntou o cego. É que toda vez que vemos uma pipa, uma só ideia nos assalta a alma: a ideia da liberdade e, qual de nós não valoriza a possibilidade de sentir-se livre? Disse o jovem. Liberdade? Questionou o homem. Estranho, para mim a pipa tem outro significado. Outro significado? Como? Sabe o que é uma pipa? Sim, meu amigo, eu sei o que é uma pipa, papagaio, pandorga, como queira chamar. Pois a imagem desse objeto me traz à mente a ideia de responsabilidade e bom-senso. Não entendo... Disse o jovem. E o homem falou com sabedoria: O exercício da liberdade é complexo e fundamental em nossas vidas. Todavia, como você pode perceber, a pipa tem uma liberdade muito relativa, graças ao fio no qual está presa. Por vezes, o desejo de liberdade nos faz ver as coisas de um ponto de vista muito acanhado e perdemos a noção de limites. Muitas pessoas acreditam ter liberdade ilimitada, mas estão presas ao chão pelos fios invisíveis dos vícios de toda ordem. Há aqueles que estão presos aos bens transitórios do mundo, como se fossem pássaros cativos em gaiolas de ouro. Há os que não conseguem romper com os fios do orgulho e do egoísmo, que os impedem de alçar o voo definitivo, rumo à liberdade. Os que não conseguem desatar os nós prejudiciais do desejo de posse sobre familiares e amigos, amargando séculos de infelicidade. Há aqueles que estão presos pelas correntes poderosas da prepotência, do preconceito, da ambição desmedida, dos desejos sexuais desenfreados. Dessa maneira, meu jovem, muitas vezes os olhos nos enganam. Não basta enxergar, é preciso ver além. É preciso perceber que sem romper com os vícios que nos prendem ao solo, a liberdade é impossível. Foi por essa razão que Jesus, o grande sábio da Humanidade afirmou: Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres. Conhecendo e reconhecendo a sua destinação Divina, a sua condição de filhos da luz, os homens farão esforços para cortar as amarras que os retêm em mundos inferiores, para alçar o voo definitivo da liberdade sem limites. Eis, meu filho, a minha maneira de ver o que significa realmente a liberdade. O jovem deu o braço ao cego, calou-se e, em silêncio, entregou-se a profundas reflexões. *** O limite da liberdade encontra-se inscrito na consciência de cada pessoa, através das Leis Divinas. Assim sendo, é dever de cada ser humano libertar-se do cárcere de sombra e dor, da prisão sem barras em que se mantém e desenvolver as asas de luz das virtudes que lhe possibilitarão o voo definitivo da liberdade sem limites. Pensemos nisso! (Redação do Momento Espírita com base em texto de autoria ignorada. Disponível em: <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=98&stat=3&palavras=liberdade&tipo=t>).
  • 19. O elefante de circo é preso somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. Que mistério! Por que o elefante não foge? O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. O elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. E o elefante cresceu acreditando que não é capaz de romper aquela corrente, que não pode se libertar. Permaneceu acreditando nessa crença, e apenas um rato ou um incêndio poderia fazer rompê-la, por instinto de sobrevivência.
  • 20. “…Dos vícios mentais inferiores (suspeita, ciúme, inveja, animosidade, fixação), e também dos condicionamentos superiores pelo exercício do pensamento (reflexão, prece, humildade, autoexame), refletirá nossa liberdade e decorrerão nossas atitudes” (FRANCO, Divaldo Pereira. Leis Morais da Vida. Ditado pelo Espirito de Joanna de Ângelis). “Tudo o que vocês desejam que os outros façam a vocês, façam vocês também a eles.” (Mateus, 7:12).
  • 21. “Liberdade legitima decorre da legitima responsabilidade, não podendo aquela triunfar sem esta. A responsabilidade resulta do amadurecimento pessoal em torno dos deveres morais e sociais, que são a questão matriz fomentadora dos lídimos direitos humanos. [...] A toda criatura é concedida a liberdade de pensar, falar e agir, desde que essa concessão subentenda o respeito aos direitos semelhantes do próximo. [...], o limite da liberdade encontra-se inscrito na consciência de cada pessoa, que gera para si mesma o cárcere de sombra e dor, a prisão sem barras em que expungirá mais tarde, mediante impositivo da reencarnação, ou as asas de luz para a perene harmonia.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Leis Morais da Vida. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Salvador, Livraria Espírita Alvorada (LEAL Editora). 2ª edição. X. Da Lei de Liberdade, Cap. 49-Direito de Liberdade. 1927, P.153).
  • 22. “A liberdade é a grande saga dos povos, das nações, da Humanidade que lutam através dos milênios contra a usurpação, a violência, a hegemonia da força dominadora, sucumbindo, sempre, nessas batalhas os valores éticos, vencidos pelo caos da brutalidade. Livre o homem se tornará, sempre após romper as férreas algemas que o agrilhoam aos fortins das paixões. A sua luta deve partir de dentro, vencendo-se, de modo a, pacificando-se interiormente, usufruir dessa liberdade real que nenhuma grilheta ou presídio algum pode limitar ou coibir. (FRANCO, Divaldo Pereira. Leis Morais da Vida. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Salvador, Livraria Espírita Alvorada (LEAL Editora). 2ª edição. X. Da Lei de Liberdade, Cap. 49-Direito de Liberdade. 1927, P.153).
  • 23. O discípulo procurou o instrutor cristão e pediu-lhe um parecer sobre a liberdade. O nobre amigo, de coração marcado pelas experiências do mundo, pensou por longos momentos e respondeu: -Se ainda não conheces os ensinamentos do Cristo, estás livre para fazer o que gostas, mas se já aceitaste as lições de Jesus, estás livre para fazer o que deves. (XAVIER, Francisco Cândido. Da Obra: “Recados Do Além.” Ditado pelo Espírito de Emmanuel. Edição: Ideal. Pag. 17).

Notas do Editor

  1. A Gênese (1868), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864) e O Céu e o Inferno (1865).
  2. "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.“ (João, 8:32).
  3. Consta do livro dos espíritos - um pensamento? Uma inspiração? A consciência nos faz discernir o bem do mal e aprender a conhecer nossos limites para caminharmos em frente. Nossa consciência vai nos direcionar o pensamento, porque através do aprendizado e conhecimento nós vamos nos conhecer mais e adquirir mais responsabilidade sobre tudo à nossa volta.
  4. L.E. 621. Onde está escrita a lei de Deus? Resp.: -- Na consciência [40]. A medida que os espíritos evoluem, a consciência do bem e do mal esta mais bem definida neles. A consciência esclarecida pode, deve e vai fazer o bem para si e para o próximo. A consciência não esclarecida pode alimentar idéias malsãs, gerar e provocar ações morais eticamente abusivas, resultando em sofrimento e desarmonia para si e para o próximo. (Lembremos da escravidão dos indivíduos – que falamos a pouco - , datada desde a antiguidade) ou seja, vamos buscar o conhecimento para que possamos exercer o nosso direito de liberdade corretamente.
  5. Liberdade - Poder de exercer livremente a sua vontade; Independência, autonomia. Lícito – Permitido, admissível. As leis morais – Rodolfo Calligaris 1 - é a ausência de submissão e de servidão, condição oposta à opressão e à *escravidão* A escravidão foi totalmente contraria às Leis de Deus, porque nenhum indivíduo é dono de outro. Uma vez terminada a escravidão de pessoas, precisamos terminar com a escravidão de nós mesmos aos nossos vícios (como veremos mais a seguir).
  6. Léon Denis - O problema do ser, do destino e da dor - E quanto mais aprendemos, nos conhecemos, adquirimos responsabilidade e assim sabemos que podemos controlar e nos desvencilhar de velhos vícios - todos decorrentes do egoísmo - (discernimento entre o bem e o mal).
  7. Divaldo Franco - Leis Morais da Vida - E é através do uso deste discernimento e da responsabilidade, é que vamos desenvolver esta liberdade consciente que tanto queremos.