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1
Módulo P4
(Capacidades relacionais e desempenho profissional )
Comportamento Individual. Teorias de
Motivação
2
1. Diferenças Individuais
2. Motivação e Factores Motivacionais
3. Caso prático – Sargento Young
Anexo: Inteligência Emocional
3
1. Diferenças Individuais
4
Diferenças Individuais
Em cada momento da sua vida, o indivíduo tenta dar
sentido ao mundo com que se depara e a si próprio,
como ser integrado nesse mundo.
É, pois, importante reconhecer que cada pessoa “vê” o
mundo de maneira diferente (i.e. diferenças cognitivas)
5
Diferenças Individuais
Reconhecer que existem diferenças cognitivas
individuais, é importante em dois sentidos:
1) O aumento do auto-conhecimento: conhecendo
melhor as suas características próprias poderá melhor
entender as suas tendências comportamentais,
inclinações, aptidões.
2) O reconhecimento de que os outros têm formas
diferentes de sentir, pensar e agir aumentará a sua
tolerância e procura de formas de lidar produtivamente
com estas diferenças, tornando-as úteis no trabalho.
6
Porque interpreta cada indivíduo a realidade de uma
forma diferente?
 porque cada pessoa percebe o mundo de forma
diferente
Diferenças Individuais
Definição de percepção
Processo de organização e interpretação das experiências sensoriais,
na tentativa de dar significado aos estímulos que chegam
permanentemente ao indivíduo vindos do seu meio interno ou do
ambiente que o rodeia
7
Porque é que cada pessoa percebe o mundo de forma
diferente?
 porque a interpretação das experiências sensoriais
varia de indivíduo para indivíduo, pois é influenciada
por factores internos, tais como:
• fisiológicos
• emocionais
• cognitivos
• de personalidade
Diferenças Individuais
8
Percepção Social
a forma como a pessoa percebe o mundo à sua volta a partir
da forma como interage com as outras pessoas
*******
Erving Goffman (1959):
“a interacção social pode ser vista como sendo análoga ao desempenho
teatral, em que os actores tentam, no desempenho do seu papel, produzir
uma determinada imagem, que cause no espectador uma determinada
impressão.”  
Diferenças Individuais
Cada pessoa percebe o mundo de forma diferente
porque as percepções sociais também são diferentes
9
Diferentes interpretações da
realidade
Diferentes percepções
Diferentes comportamentos
Diferenças Individuais
10
Diferenças Individuais
 
Competências individuais: aquilo que o indivíduo é capaz de compreender 
ou realizar 
Expectativas: crenças em relação às consequências de  determinados actos 
ou situações
Valores subjectivos:  os valores sociais e culturais, que a pessoa interioriza 
como sendo mais os importantes para si
Sistemas auto-reguladores: modo como a pessoa regula o seu próprio 
comportamento através do estabelecimento de objectivos para si própria
Estratégias de codificação: modo como o indivíduo tende a interpretar as situações
Estilo Cognitivo: forma como conceptualiza e tenta resolver os problemas
Diferenças individuais no âmbito profissional
11
2. Motivação
12
Motivação
O comportamento do homem pode ser analisado em função
das necessidades que sente.
As necessidade humanas transformam-se em estímulo para
a acção e no sentido de as suprir.
As necessidades insatisfeitas, transformam-se em fonte de
motivação, gerando uma actividade intencional, no sentido
da persecução de um objectivo. 
13
Motivação:
Um conjunto de forças energéticas que têm origem
quer no indivíduo quer fora dele e que moldam o
comportamento no trabalho, determinando a sua
forma, direcção, intensidade e duração
(Pinder, 1998 in Pina e Cunha et al, 2003:102)
Motivação
14
A pirâmide de necessidades de Maslow
Necessidades Básicas (Fisiológicas)
Necessidades de Segurança
Necessidades de Associação
(Sociais, Pertença, Amor)
Auto-estima
(Ego-status)
Auto-
realização
Motivação
15
A hierarquia das necessidades de Maslow
 Necessidades básicas: são aquelas que estão ligadas a interesses 
de sobrevivência ou fisiológicos.
 Necessidades de segurança: estabilidade, boas condições de 
higiene e segurança no trabalho, benefícios, assistência médica, 
reforma, etc.
 Necessidades de Associação: de relação com os seus pares, de 
participação em actividades de grupo.
A partir destas desenvolvem-se sentimentos de afiliação, de 
integração na família organizacional, e de procura de um status.
Motivação
16
A hierarquia das necessidades de Maslow
 Ego-status: busca de oportunidades em que se possa demonstrar 
a capacidade profissional, dando o máximo do esforço à organização 
e esperando como recompensa o reconhecimento dos outros.
 
 Auto-realização: preocupação com a auto-aprovação, procura de 
oportunidades para testar a capacidade , maximizar o potencial e 
criatividade.
Motivação
17
Auto-
realização
Auto-estima
Necessidades
sociais,
pertença,
amor
Segurança
Necessidades
Fisiológicas
O trabalho
própriamente dito
Responsabilidade
Crescimento
pessoal
Realização
Reconhecimento
Qualidade de
relações inter-
pessoais (c/
chefes, colegas e
subordinados)
Políticas da
empresa
Condições
laborais
Salário
Hierarquia de
necessidades de
Maslow
Teoria de dois-
factores de
Herzberg
Factores
higiénicos
Motivadores
Necessidade
s básicas
Necessidade
s de alto
nível
Motivação
18
Teoria de Herzberg
Herzberg pesquisou as fontes de motivação directamente
relacionadas com a realização do trabalho.
Constatou que: à medida em que as pessoas crescem, se
desenvolvem, ganham maturidade e adquirem experiência
pessoal, passam a dar mais importância a factores como a
auto-estima e auto-realização.
A motivação do homem no seu trabalho, depende de dois
tipos de factores, cada um deles ligado a um tipo de
necessidades:
– Factores de Higiene ou Manutenção
– Factores Motivacionais
Motivação
19
Factores de Higiene ou Manutenção
Quando o homem se sente insatisfeito com o seu trabalho vira a
sua atenção para os factores do ambiente.
Estes, não provocam crescimento na capacidade de produção,
apenas impedem a insatisfação e as perdas na realização do
empregado.
Exemplos: Programa e administração, supervisão, condições de
trabalho, relações interpessoais, dinheiro, segurança.
Teoria de Herzberg
Motivação
20
Factores motivacionais
Traduzem:
Fontes de satisfação
Indicam :
Sentimentos de realização
Crescimento profissional
Reconhecimento
Oferecem:
Desafio e amplitude
Resultam em:
Aumento da capacidade total de produção.
Teoria de Herzberg
Motivação
21
3. Caso Prático – Sargento Young
22
Anexo
Inteligência Emocional
23
Formas de lidar com as diferenças inter-individuais no
trabalho
Para além dos factores cognitivos, os aspectos afectivos afectam
também as atitudes em relação ao trabalho e os comportamentos
a elas associados.
As cognições dos indivíduos são influenciadas pelas suas emoções:
há uma espécie de sabedoria instilada nas emoções.
Os comportamentos dos indivíduos em situação de trabalho englobam,
necessariamente, estas duas vertentes.
Inteligência Emocional
24
Capacidade para conciliar emoções e razão:
usar as emoções para facilitar a razão
 raciocinar inteligentemente acerca das emoções
Embora as pessoas tenham diferentes capacidades
podem, de uma forma consciente, lidar com as suas
emoções e as de outras pessoas e gerílas de modo
funcional, quer em termos pessoais quer organizacionais.
Os gestores que estão atentos aos seus próprios
sentimentos e aos sentimentos dos outros, podem utilizar
este conhecimento para melhorar o seu próprio
desempenho e a interacção com os outros.
Inteligência Emocional
25
Componentes da inteligência emocional
1. Auto-conhecimento:
 Estar aberto para sentir, desperto para reconhecer e consciente 
para controlar e utilizar as suas próprias emoções é a base para 
reconhecer as emoções dos outros e relacionar–se com o mundo 
em seu redor. 
 
O Auto-conhecimento fornece as bases para todos os outros 
componentes da inteligência emocional. 
Os gestores com um alto nível de autoconhecimento, aprendem 
a intuir os sentimentos presentes em cada situação e a usar estas 
pistas para o esclarecimento dos problemas e a tomada de 
decisões.
Inteligência Emocional
26
Componentes da inteligência emocional
2. Gestão das emoções:
 Não significa suprimir ou negar as suas emoções, mas entendê-
las e utilizá-las para lidar com as situações produtivamente.
Significa encontrar em cada situação o equilíbrio emocional 
necessário para poder pensar claramente e executar as suas 
tarefas. Para isso é necessário:
Reconhecer os sentimentos presentes na situação
Pensar acerca do que eles significam e a que estão ligados
Pensar na forma como eles afectam a situação
Escolher como agir.
Inteligência Emocional
27
Componentes da inteligência emocional
3. Auto-motivação:
 Capacidade de se motivar a si próprio de forma a manter-se  
confiante e optimista apesar dos obstáculos, recuos, os 
mesmo falhas. 
É fundamental para alcançar objectivos a longo prazo, tanto na 
vida, como nos negócios. 
Inteligência Emocional
28
Componentes da inteligência emocional
4. Empatia:
 Significa ser capaz de se colocar no lugar do outro e 
reconhecer o que ele está a sentir , através dos seus sinais 
não verbais ( tom de voz, gestual, expressões faciais).
A empatia é baseada na auto-confiança pois, estar atento ás 
suas próprias emoções torna mais fácil reconhecer as dos 
outros.
Inteligência Emocional
29
Componentes da inteligência emocional
5. Competências sociais:
Capacidade de estabelecer contacto com os outros, reagir às 
suas emoções e influenciá-los. 
 
Os gestores necessitam de competências sociais para 
compreender as relações interpessoais, lidar com os 
desacordos, gerir conflitos e levar as pessoas a perseguir 
juntas um objectivo comum.
Inteligência Emocional

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Comportamento individual e motivação no trabalho

  • 1. 1 Módulo P4 (Capacidades relacionais e desempenho profissional ) Comportamento Individual. Teorias de Motivação
  • 2. 2 1. Diferenças Individuais 2. Motivação e Factores Motivacionais 3. Caso prático – Sargento Young Anexo: Inteligência Emocional
  • 4. 4 Diferenças Individuais Em cada momento da sua vida, o indivíduo tenta dar sentido ao mundo com que se depara e a si próprio, como ser integrado nesse mundo. É, pois, importante reconhecer que cada pessoa “vê” o mundo de maneira diferente (i.e. diferenças cognitivas)
  • 5. 5 Diferenças Individuais Reconhecer que existem diferenças cognitivas individuais, é importante em dois sentidos: 1) O aumento do auto-conhecimento: conhecendo melhor as suas características próprias poderá melhor entender as suas tendências comportamentais, inclinações, aptidões. 2) O reconhecimento de que os outros têm formas diferentes de sentir, pensar e agir aumentará a sua tolerância e procura de formas de lidar produtivamente com estas diferenças, tornando-as úteis no trabalho.
  • 6. 6 Porque interpreta cada indivíduo a realidade de uma forma diferente?  porque cada pessoa percebe o mundo de forma diferente Diferenças Individuais Definição de percepção Processo de organização e interpretação das experiências sensoriais, na tentativa de dar significado aos estímulos que chegam permanentemente ao indivíduo vindos do seu meio interno ou do ambiente que o rodeia
  • 7. 7 Porque é que cada pessoa percebe o mundo de forma diferente?  porque a interpretação das experiências sensoriais varia de indivíduo para indivíduo, pois é influenciada por factores internos, tais como: • fisiológicos • emocionais • cognitivos • de personalidade Diferenças Individuais
  • 8. 8 Percepção Social a forma como a pessoa percebe o mundo à sua volta a partir da forma como interage com as outras pessoas ******* Erving Goffman (1959): “a interacção social pode ser vista como sendo análoga ao desempenho teatral, em que os actores tentam, no desempenho do seu papel, produzir uma determinada imagem, que cause no espectador uma determinada impressão.”   Diferenças Individuais Cada pessoa percebe o mundo de forma diferente porque as percepções sociais também são diferentes
  • 9. 9 Diferentes interpretações da realidade Diferentes percepções Diferentes comportamentos Diferenças Individuais
  • 10. 10 Diferenças Individuais   Competências individuais: aquilo que o indivíduo é capaz de compreender  ou realizar  Expectativas: crenças em relação às consequências de  determinados actos  ou situações Valores subjectivos:  os valores sociais e culturais, que a pessoa interioriza  como sendo mais os importantes para si Sistemas auto-reguladores: modo como a pessoa regula o seu próprio  comportamento através do estabelecimento de objectivos para si própria Estratégias de codificação: modo como o indivíduo tende a interpretar as situações Estilo Cognitivo: forma como conceptualiza e tenta resolver os problemas Diferenças individuais no âmbito profissional
  • 12. 12 Motivação O comportamento do homem pode ser analisado em função das necessidades que sente. As necessidade humanas transformam-se em estímulo para a acção e no sentido de as suprir. As necessidades insatisfeitas, transformam-se em fonte de motivação, gerando uma actividade intencional, no sentido da persecução de um objectivo. 
  • 13. 13 Motivação: Um conjunto de forças energéticas que têm origem quer no indivíduo quer fora dele e que moldam o comportamento no trabalho, determinando a sua forma, direcção, intensidade e duração (Pinder, 1998 in Pina e Cunha et al, 2003:102) Motivação
  • 14. 14 A pirâmide de necessidades de Maslow Necessidades Básicas (Fisiológicas) Necessidades de Segurança Necessidades de Associação (Sociais, Pertença, Amor) Auto-estima (Ego-status) Auto- realização Motivação
  • 15. 15 A hierarquia das necessidades de Maslow  Necessidades básicas: são aquelas que estão ligadas a interesses  de sobrevivência ou fisiológicos.  Necessidades de segurança: estabilidade, boas condições de  higiene e segurança no trabalho, benefícios, assistência médica,  reforma, etc.  Necessidades de Associação: de relação com os seus pares, de  participação em actividades de grupo. A partir destas desenvolvem-se sentimentos de afiliação, de  integração na família organizacional, e de procura de um status. Motivação
  • 16. 16 A hierarquia das necessidades de Maslow  Ego-status: busca de oportunidades em que se possa demonstrar  a capacidade profissional, dando o máximo do esforço à organização  e esperando como recompensa o reconhecimento dos outros.    Auto-realização: preocupação com a auto-aprovação, procura de  oportunidades para testar a capacidade , maximizar o potencial e  criatividade. Motivação
  • 17. 17 Auto- realização Auto-estima Necessidades sociais, pertença, amor Segurança Necessidades Fisiológicas O trabalho própriamente dito Responsabilidade Crescimento pessoal Realização Reconhecimento Qualidade de relações inter- pessoais (c/ chefes, colegas e subordinados) Políticas da empresa Condições laborais Salário Hierarquia de necessidades de Maslow Teoria de dois- factores de Herzberg Factores higiénicos Motivadores Necessidade s básicas Necessidade s de alto nível Motivação
  • 18. 18 Teoria de Herzberg Herzberg pesquisou as fontes de motivação directamente relacionadas com a realização do trabalho. Constatou que: à medida em que as pessoas crescem, se desenvolvem, ganham maturidade e adquirem experiência pessoal, passam a dar mais importância a factores como a auto-estima e auto-realização. A motivação do homem no seu trabalho, depende de dois tipos de factores, cada um deles ligado a um tipo de necessidades: – Factores de Higiene ou Manutenção – Factores Motivacionais Motivação
  • 19. 19 Factores de Higiene ou Manutenção Quando o homem se sente insatisfeito com o seu trabalho vira a sua atenção para os factores do ambiente. Estes, não provocam crescimento na capacidade de produção, apenas impedem a insatisfação e as perdas na realização do empregado. Exemplos: Programa e administração, supervisão, condições de trabalho, relações interpessoais, dinheiro, segurança. Teoria de Herzberg Motivação
  • 20. 20 Factores motivacionais Traduzem: Fontes de satisfação Indicam : Sentimentos de realização Crescimento profissional Reconhecimento Oferecem: Desafio e amplitude Resultam em: Aumento da capacidade total de produção. Teoria de Herzberg Motivação
  • 21. 21 3. Caso Prático – Sargento Young
  • 23. 23 Formas de lidar com as diferenças inter-individuais no trabalho Para além dos factores cognitivos, os aspectos afectivos afectam também as atitudes em relação ao trabalho e os comportamentos a elas associados. As cognições dos indivíduos são influenciadas pelas suas emoções: há uma espécie de sabedoria instilada nas emoções. Os comportamentos dos indivíduos em situação de trabalho englobam, necessariamente, estas duas vertentes. Inteligência Emocional
  • 24. 24 Capacidade para conciliar emoções e razão: usar as emoções para facilitar a razão  raciocinar inteligentemente acerca das emoções Embora as pessoas tenham diferentes capacidades podem, de uma forma consciente, lidar com as suas emoções e as de outras pessoas e gerílas de modo funcional, quer em termos pessoais quer organizacionais. Os gestores que estão atentos aos seus próprios sentimentos e aos sentimentos dos outros, podem utilizar este conhecimento para melhorar o seu próprio desempenho e a interacção com os outros. Inteligência Emocional
  • 25. 25 Componentes da inteligência emocional 1. Auto-conhecimento:  Estar aberto para sentir, desperto para reconhecer e consciente  para controlar e utilizar as suas próprias emoções é a base para  reconhecer as emoções dos outros e relacionar–se com o mundo  em seu redor.    O Auto-conhecimento fornece as bases para todos os outros  componentes da inteligência emocional.  Os gestores com um alto nível de autoconhecimento, aprendem  a intuir os sentimentos presentes em cada situação e a usar estas  pistas para o esclarecimento dos problemas e a tomada de  decisões. Inteligência Emocional
  • 26. 26 Componentes da inteligência emocional 2. Gestão das emoções:  Não significa suprimir ou negar as suas emoções, mas entendê- las e utilizá-las para lidar com as situações produtivamente. Significa encontrar em cada situação o equilíbrio emocional  necessário para poder pensar claramente e executar as suas  tarefas. Para isso é necessário: Reconhecer os sentimentos presentes na situação Pensar acerca do que eles significam e a que estão ligados Pensar na forma como eles afectam a situação Escolher como agir. Inteligência Emocional
  • 27. 27 Componentes da inteligência emocional 3. Auto-motivação:  Capacidade de se motivar a si próprio de forma a manter-se   confiante e optimista apesar dos obstáculos, recuos, os  mesmo falhas.  É fundamental para alcançar objectivos a longo prazo, tanto na  vida, como nos negócios.  Inteligência Emocional
  • 28. 28 Componentes da inteligência emocional 4. Empatia:  Significa ser capaz de se colocar no lugar do outro e  reconhecer o que ele está a sentir , através dos seus sinais  não verbais ( tom de voz, gestual, expressões faciais). A empatia é baseada na auto-confiança pois, estar atento ás  suas próprias emoções torna mais fácil reconhecer as dos  outros. Inteligência Emocional
  • 29. 29 Componentes da inteligência emocional 5. Competências sociais: Capacidade de estabelecer contacto com os outros, reagir às  suas emoções e influenciá-los.    Os gestores necessitam de competências sociais para  compreender as relações interpessoais, lidar com os  desacordos, gerir conflitos e levar as pessoas a perseguir  juntas um objectivo comum. Inteligência Emocional