2. Dar apoio ao processo de planejamento e gestão urbana
através da participação plena e permanente dos cidadãos
mediante o fornecimento de informações sobre o
desenvolvimento sustentável e do habitat;
Realizar o monitoramento das atividades, programas e
projetos das instâncias encarregadas do desenvolvimento do
habitat da cidade;
Sistematizar as pesquisas sociais, econômicas e ambientais
que se produzem no Município relacionadas com a temática
do observatório;
Estabelecer relações permanentes entre o Governo Local, as
instituições e os cidadãos;
Manter e recuperar o sentido de pertencimento dos
habitantes da cidade e entorno.
3. Proporcionar informação e análises a todos os atores para
que participem com igualdade de condições com o
propósito de uma participação mais eficaz na formulação
de política urbana e habitacional e sua implementação;
Contribuir para a capacitação dos diversos segmentos
sociais em relação a gestão e utilização da informação
urbana para as políticas setoriais, a partir de um foco em
indicadores e de replicação de boas práticas e boas
políticas;
Construir e analisar indicadores sobre condições de
moradia adequada;
4. Fornecer informações, conhecimentos e experiências
para o observatório urbano do município de São
Paulo;
Fornecer subsídios sobre a situação da moradia no
município de São Paulo , para os espaços de
interlocução dos gestores da política habitacional e
as organizações da sociedade civil;
Produzir informações sobre os temas e problemas de
moradia da cidade de São Paulo.
5. Criado em novembro de 1996 no Departamento de Projeto da
FAUUSP;
O Laboratório conta com uma equipe regular de
aproximadamente vinte pessoas, entre professores e
estudantes;
Com o objetivo de interligar as atividades de ensino, pesquisa
e extensão universitária em um mesmo espaço, dando
prioridade à formulação de alternativas para as demandas
habitacionais, urbanas e ambientais que visem a inclusão
social.
6. Busca inserir na cena de pesquisa acadêmica as necessidades,
demandas e pontos de vista daqueles setores sociais
normalmente afastados dos preceitos da produção teórica e
técnica academicamente reconhecida;
Reunir agentes públicos, sociedade organizada e universitários
num trabalho conjunto de desenvolvimento de projetos é um
processo de aprendizado em que todos se qualificam - é o que
o LabHab vem procurando em seus anos de atividades.
7. As atividades de pesquisa resultam em relatórios, seminários,
cursos de capacitação, debates com públicos diversificados,
subsídios a políticas públicas;
Nos casos da elaboração de pesquisa aplicada, plano, programa
ou ação local, busca-se chegar a um quadro final que inclua:
Avaliações, Propostas, Agentes Envolvidos, Encaminhamentos,
Operacionalização;
É o caso, por exemplo de Santo André, onde o trabalho conjunto
com a prefeitura resultou no Programa Integrado de Inclusão
Social, programa social que combina a intervenção urbanística
em favelas com o atendimento da população visando a inclusão
socioeconômica;
Programa premiado pela agência Habitat da ONU em 2002.
8. Quem passeia por qualquer grande metrópole brasileira
dificilmente deixa de notar que há ali algo de errado: bairros
ultrassofisticados, que não deixam nada a desejar em
relação às grandes cidades desenvolvidas, cotejam favelas
que amontoam gente em condições indignas de vida.
9.
10. Os problemas habitacionais da cidade de São Paulo
exigem da secretaria municipal de habitação (Sehab)
dedicação, empenho e criatividade na proposição de
soluções técnicas nos projetos e obras realizadas. E o
Sistema de Informações para Habitação Social em São
Paulo (Habisp) é mais uma dessas iniciativas.
11. É um sistema de mapeamento dos assentamentos precários na
cidade de São Paulo, que contém valiosas informações para o
enfrentamento da pobreza urbana. Pobreza essa que se materializa
em são Paulo nas diversas formas de assentamentos informais:
favelas, loteamentos irregulares, cortiços, alojamentos e conjuntos
degradados.
O projeto foi concebido para reunir diferentes dados de cada área
ocupada irregularmente ou de forma precária. Seu objetivo é
identificar facilmente as condições geográficas, físicas, sociais,
econômicas e legais de cada um desses lugares.
O Habisp armazena, organiza, processa e produz informações
geográficas de alta qualidade, que servem de suporte para os
técnicos da Secretaria Municipal de Habitação na tomada de
decisões. É uma importante ferramenta na condução da política
municipal de habitação social de qualidade na cidade.
12. Adquirir informação tornou-se a principal tarefa do homem
moderno. Isso gerou novos desafios, pois os meios
produtores de informação são pressionados a buscar
constantemente novos tipos de suporte e infraestrutura. Essa
tecnologia da informação criou possibilidades antes
impensadas. Exemplos disso são a diminuição dos custos na
busca de informação, o aumento da produtividade e a
ampliação da transparência das ações publicas.
13. Lançada no dia 23 de julho, a ferramenta digital HABISP.plus,
que permite ao cidadão acompanhar o andamento de todas as
obras de habitação na cidade de São Paulo, atingiu a marca de
10 mil acessos e interações. Na média, são quase 700 acessos
diários no sistema que mostra as etapas das novas moradias
previstas no Programa de Metas 2013-2016.
19. “O Habisp é a melhor iniciativa da prefeitura nos últimos 25
anos. Antes quando precisávamos planejar as áreas que
receberiam intervenção, era o representante da comunidade
que influenciava. Agora com todas as informações no sistema,
o programa mostra quais são as piores áreas, ou seja, as que
devem ser priorizadas”.
Darcy Gebara Ramos Francisco
Diretora da Habi Sudeste.
20. Hoje a cartografia pode relacionar igualmente a analise, a
comunicação e a visualização de dados. Dessa forma, um
só mapa, digital ou não, pode ser considerado um
Sistema de Informação Espacial, fornecendo respostas
das mais diversas ordens a quem o analisa.
21. O sistema traz um mapeamento de obras das unidades
habitacionais da cidade, bem como dos programas
Urbanização de Favelas, Renova SP, Mananciais III e
Minha Casa, Minha Vida. Esse zoneamento deve
demarcar territorialmente áreas públicas ou particulares
ocupadas por população de baixa renda, onde há
interesse público de promover a urbanização e a
regularização jurídica da posse da terra, a fim de garantir
o direito à moradia.
22.
23. O primeiro levantamento sobre assentamentos irregulares em
São Paulo foi publicado pela Secretaria de Bem-Estar Social
em 1974.
Em 1987 a Sehab concluiu que a população favelada somava
8,9% do total do município, o que naquela época equivalia a
aproximadamente 815 mil habitantes.
Seis anos depois a (FIPE) revelou que o total de residentes em
favelas era de aproximadamente 19%. Isso representou uma
taxa de crescimento de 15,2 ao ano entre 1987 e 1993.