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OS PROFESSORES E OS
SABERES
Roberto Carneiro, UCP
@Escola – Aprender a qualquer hora, em
qualquer lugar
Centro de Congressos de Lisboa
Lisboa, 4 de Dezembro de 2003
OS CENÁRIOS
A ERA DOS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO
TV a P&B
TV a Cores
TV Interactiva
Telefone
Telefone
Telefone
Mainframes
Computador
Pessoal
PC portátil, PDA
1930s
1960s
1980s
1990s
2000
Telecomunicações Tecnologias de Informação Audio - Visual
InternetInternet
V
alor
A
crescentado
Convergência de
Serviços
VozVoz
MultimediaMultimedia
Telefone, GSM
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VídeoVídeo
CONVERGÊNCIA = OPORTUNIDADES
A Sociedade de Informação e
os Novos Saberes
• Novas formas de criar
• Novos processos de produzir
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• Novas organizações do trabalho
• Novos mecanismos de entretenimento
• Novos estilos de vida e diferentes percepções de
valores
• Novas fontes de conhecimento
• Novos modos de aprender
Casa
Casa
Mobilidade
Local de TrabalhoEscola Escola Local de Trabalho
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OS DIFERENTES LOCAIS DE
APRENDIZAGEM
Cenários 2000-2020
Uniformizado
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PROFISSIONAL PRODUTIVI
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sociais básicos
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Escolas como
organizações
centradas na
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(cenário “Meltdown”)
A escola do futuro: os “cenários”
da OCDE
Educação e Formação na Europa: Sistemas
diferentes, objectivos comuns para 2010
•Atingir a máxima qualidade na educação e na formação e assegurar que a
Europa seja reconhecida, à escala mundial, como uma referência pela
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•Garantir que os sistemas de educação e de formação na Europa sejam
suficientemente compatíveis para permitir que os cidadãos transitem de um
sistema para outro e tirem partido da sua diversidade.
•Assegurar que os detentores de qualificações, conhecimentos e competências
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reconhecimento efectivo em todos os Estados-Membros para efeitos de
carreira e de prosseguimento da aprendizagem.
•Garantir que os europeus de todas as idades tenham acesso à aprendizagem
ao longo da vida.
•Abrir a Europa à cooperação, reciprocamente benéfica, com todas as outras
regiões e assegurar que ela seja o destino preferido dos estudantes,
académicos e investigadores de outras regiões do mundo.
CINCO TEMAS FUNDAMENTAIS
• Comunidades de Aprendizagem “totalmente
ligadas” e em rede
•Aprendizagem ao Longo da Vida
• E-Europe e as Novas Tecnologias/E-
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• Processo de Bolonha e a Construção do
Espaço Europeu de Ensino Superior
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Qualificações e de Competências
A MUDANÇA
TECNOLÓGICA E A ESCOLA
O défice de competências na Europa
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2000 2010
Educação/formação
adquiridas durante
os últimos 10 anos
2000 2010
Educação/formação
adquiridas há mais
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2010: 80% da tecnologia tem menos do que 10 anos, enquanto 80% do
factor trabalho adquiriu a sua educação/formação há mais do
10 anos.
Sete potencialidades das TICs para a
renovação da paisagem educativa
1. A promoção de um sistema aberto de saberes.
2. A evolução para tecnologias de aprendizagem ao invés da persistência em meras
tecnologias de ensino.
3. A capacidade de catapultar cada estudante para a condição de “investigador”.
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5. A formação de novas redes distributivas compreendendo o potencial de
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ensino, ou seja, para acelerar o colapso do “ciclo longo” e esclerosado da
educação centralizada, mantida pelo modelo industrial.
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professores e alunos, em torno de objectivos comuns de progresso e de
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• “The Psychology of Arithmetic” (1922) – a tradução de uma “engenharia
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• A pedagogia é tanto mais eficaz quanto maior for o tempo dedicado ao
exercício e à prática sob a direcção do instrutor
• Extrapolação para o presente: as novas tecnologias são úteis para
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plataformas de distribuição maciça de nova informação e conhecimento
VYGOTSKY, PIAGET, NEWELL & SIMON –
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• O conhecimento é construído por cada pessoa. A aprendizagem fundamenta-
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• São as representações mentais que “impõem” ordem e coerência sobre a
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• O acto de aprender é sempre interpretativo e inferencial: ele envolve processos
activos de raciocínio e de “conversação” com o mundo
• Os aprendentes competentes são os que dominam aptidões metacognitivas (na
autoregulação das “cargas cognitivas”)
• A aprendizagem é o resultado de esforço pessoal e menos de aptidões naturais
• A inteligência humana é expansível pelo esforço e pelo estímulo
• A aprendizagem duradoura sustenta-se na dimensão social do conhecimento
• As novas tecnologias podem ser poderosos instrumentos “construtivistas” da
aprendizagem se forem potenciadas nas suas vertentes eminentemente
“relacional” e “motivacional”
APRENDER A QUALQUER HORA,
EM QUALQUER LUGAR
OS PROFESSORES E
OS SABERES
e-Literacia Corresponde à capacidade individual de utilizar tecnologias
digitais nas tarefas laborais, e de utilizar essas tecnologias para
aprender no local de trabalho matérias e competências
necessárias para o desempenho.
e-Proficiência Envolve a capacidade individual de utilizar a Internet para
desenvolver trabalho em organizações conhecimento-intensivas,
e de aceder a ferramentas e informação para inovar e acrescentar
valor aos bens e serviços para cuja produção se contribui.
Organizações e-
Aprendentes
Designa a capacidade de as organizações utilizarem as
capacidades individuais de e-literacia e e-proficiência para
aprender a nível organizacional de modo a melhorar processos e
sistemas que aumentam o desempenho, produtividade e
inovação da organização.
e-Gestão Estratégica Designa a capacidade das organizações de integrar nos seus
processos de gestão e planeamento estratégico as competências
acrescidas de inovação e produtividade de trabalhadores e-
literatos e e-proficientes, e de potenciar de modo sistemático as
características e atributos de organizações aprendentes de que
dispõem.
MATRIZ DE E-COMPETÊNCIAS
INVESTIMENTOS CAPITAIS PARA
PROFESSORES: UM ROTEIRO NO 6º PQ
• Formação, motivação e “empoderamento” (estratégias “stretch”)
• Infraestrutura/Equipamento/Acesso
• Ergonomias tecnológicas “teacher-driven”, ao invés de “content-
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• Redes, parcerias, comunidade e capital social (alunos, professores,
pais, autarquias, empresas, associações, entidades locais, ...)
• Gestão da mudança escolar – transição para organizações
aprendentes e ambientes/interfaces inteligentes aptos a lidar com
sistemas cognitivos complexos
OS QUATRO PILARES DA NOVA
APRENDIZAGEM (UNESCO)
•Aprender a serAprender a ser
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Papeis Predominantes dos Professores:
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CULTURAS APRENDENTES
•Celebrar a diversidade em contextos aprendentes
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•Disseminar informação, partilhar saberes
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distinguir entre mudança necessária e moda transitória
• Superar o conhecimento fragmentário (paradigma
linear) e aprender a lidar com a complexidade
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OS SABERES DOS PROFESSORES
• S. sobre área disciplinar
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• S. sobre modos de aprender
• S. sobre recursos curriculares
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ESTRATÉGIAS
DE ENSINO
REFLEXIVIDADE
Por uma Sociedade Educativa
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  • 1. OS PROFESSORES E OS SABERES Roberto Carneiro, UCP @Escola – Aprender a qualquer hora, em qualquer lugar Centro de Congressos de Lisboa Lisboa, 4 de Dezembro de 2003
  • 3. A ERA DOS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO TV a P&B TV a Cores TV Interactiva Telefone Telefone Telefone Mainframes Computador Pessoal PC portátil, PDA 1930s 1960s 1980s 1990s 2000 Telecomunicações Tecnologias de Informação Audio - Visual InternetInternet V alor A crescentado Convergência de Serviços VozVoz MultimediaMultimedia Telefone, GSM Rádio VídeoVídeo CONVERGÊNCIA = OPORTUNIDADES
  • 4. A Sociedade de Informação e os Novos Saberes • Novas formas de criar • Novos processos de produzir • Novos modelos de gerir • Novas organizações do trabalho • Novos mecanismos de entretenimento • Novos estilos de vida e diferentes percepções de valores • Novas fontes de conhecimento • Novos modos de aprender
  • 5. Casa Casa Mobilidade Local de TrabalhoEscola Escola Local de Trabalho Mobilidade OS DIFERENTES LOCAIS DE APRENDIZAGEM
  • 6. Cenários 2000-2020 Uniformizado Segmentado Personalizado Indústria Globalização Burocracia + Corporativismo Mercado Comunidades Laranja Mecânica Idade do Conhecimento Sociedade Educativa Novo Humanismo
  • 8. Extrapolação Reescolarização Desescolarização Cenário 1: Sistemas escolares fortemente burocráticos Cenário 3: Escolas como centros sociais básicos Cenário 5: Redes de aprendizagem e sociedade em rede Cenário 2: Extensão do modelo de mercado Cenário 4: Escolas como organizações centradas na aprendizagem Cenário 6: Êxodo docente (cenário “Meltdown”) A escola do futuro: os “cenários” da OCDE
  • 9. Educação e Formação na Europa: Sistemas diferentes, objectivos comuns para 2010 •Atingir a máxima qualidade na educação e na formação e assegurar que a Europa seja reconhecida, à escala mundial, como uma referência pela qualidade e relevância dos seus sistemas e instituições de educação e formação. •Garantir que os sistemas de educação e de formação na Europa sejam suficientemente compatíveis para permitir que os cidadãos transitem de um sistema para outro e tirem partido da sua diversidade. •Assegurar que os detentores de qualificações, conhecimentos e competências adquiridos em qualquer parte da UE tenham a oportunidade de obter o seu reconhecimento efectivo em todos os Estados-Membros para efeitos de carreira e de prosseguimento da aprendizagem. •Garantir que os europeus de todas as idades tenham acesso à aprendizagem ao longo da vida. •Abrir a Europa à cooperação, reciprocamente benéfica, com todas as outras regiões e assegurar que ela seja o destino preferido dos estudantes, académicos e investigadores de outras regiões do mundo.
  • 10. CINCO TEMAS FUNDAMENTAIS • Comunidades de Aprendizagem “totalmente ligadas” e em rede •Aprendizagem ao Longo da Vida • E-Europe e as Novas Tecnologias/E- Learning • Processo de Bolonha e a Construção do Espaço Europeu de Ensino Superior • Processo de Bruges e a Transparência de Qualificações e de Competências
  • 12. O défice de competências na Europa Novas Tecnologias Tecnologias Existentes 2000 2010 Educação/formação adquiridas durante os últimos 10 anos 2000 2010 Educação/formação adquiridas há mais do que 10 anos 2010: 80% da tecnologia tem menos do que 10 anos, enquanto 80% do factor trabalho adquiriu a sua educação/formação há mais do 10 anos.
  • 13. Sete potencialidades das TICs para a renovação da paisagem educativa 1. A promoção de um sistema aberto de saberes. 2. A evolução para tecnologias de aprendizagem ao invés da persistência em meras tecnologias de ensino. 3. A capacidade de catapultar cada estudante para a condição de “investigador”. 4. A plena disseminação de avaliações e testes interactivos em formato digital, com possibilidades de personalização e de classificação em tempo real. 5. A formação de novas redes distributivas compreendendo o potencial de dinamização de comunidades virtuais de aprendizagem. 6. A alavanca para produzir um desmantelamento eficaz do regime massificado de ensino, ou seja, para acelerar o colapso do “ciclo longo” e esclerosado da educação centralizada, mantida pelo modelo industrial. 7. A oportunidade para a aprendizagem intergeracional coligando pais e filhos, professores e alunos, em torno de objectivos comuns de progresso e de realização de uma nova dimensão solidária da aprendizagem inclusiva.
  • 14. THORNDIKE – “TEORIA ASSOCIACIONISTA” • O conhecimento consiste numa série de associações (ligações entre “pares” de objectos mentais ou entre estímulo “externo” e resposta mental “interna”) • A aprendizagem ocorre pelo fortalecimento das “boas” ligações e enfraquecimento das “más” ligações, através da prática “reiterada” • “The Psychology of Arithmetic” (1922) – a tradução de uma “engenharia da educação” pelo método do “drill and practice” • A pedagogia é tanto mais eficaz quanto maior for o tempo dedicado ao exercício e à prática sob a direcção do instrutor • Extrapolação para o presente: as novas tecnologias são úteis para acentuar o paradigma “informacional” e mecanicista do ensino, como plataformas de distribuição maciça de nova informação e conhecimento
  • 15. VYGOTSKY, PIAGET, NEWELL & SIMON – “TEORIA CONSTRUCTIVISTA” • O conhecimento é construído por cada pessoa. A aprendizagem fundamenta- se na “construção” de sentido • São as representações mentais que “impõem” ordem e coerência sobre a experiência e a informação • O acto de aprender é sempre interpretativo e inferencial: ele envolve processos activos de raciocínio e de “conversação” com o mundo • Os aprendentes competentes são os que dominam aptidões metacognitivas (na autoregulação das “cargas cognitivas”) • A aprendizagem é o resultado de esforço pessoal e menos de aptidões naturais • A inteligência humana é expansível pelo esforço e pelo estímulo • A aprendizagem duradoura sustenta-se na dimensão social do conhecimento • As novas tecnologias podem ser poderosos instrumentos “construtivistas” da aprendizagem se forem potenciadas nas suas vertentes eminentemente “relacional” e “motivacional”
  • 16. APRENDER A QUALQUER HORA, EM QUALQUER LUGAR
  • 18. e-Literacia Corresponde à capacidade individual de utilizar tecnologias digitais nas tarefas laborais, e de utilizar essas tecnologias para aprender no local de trabalho matérias e competências necessárias para o desempenho. e-Proficiência Envolve a capacidade individual de utilizar a Internet para desenvolver trabalho em organizações conhecimento-intensivas, e de aceder a ferramentas e informação para inovar e acrescentar valor aos bens e serviços para cuja produção se contribui. Organizações e- Aprendentes Designa a capacidade de as organizações utilizarem as capacidades individuais de e-literacia e e-proficiência para aprender a nível organizacional de modo a melhorar processos e sistemas que aumentam o desempenho, produtividade e inovação da organização. e-Gestão Estratégica Designa a capacidade das organizações de integrar nos seus processos de gestão e planeamento estratégico as competências acrescidas de inovação e produtividade de trabalhadores e- literatos e e-proficientes, e de potenciar de modo sistemático as características e atributos de organizações aprendentes de que dispõem. MATRIZ DE E-COMPETÊNCIAS
  • 19. INVESTIMENTOS CAPITAIS PARA PROFESSORES: UM ROTEIRO NO 6º PQ • Formação, motivação e “empoderamento” (estratégias “stretch”) • Infraestrutura/Equipamento/Acesso • Ergonomias tecnológicas “teacher-driven”, ao invés de “content- driven” (incluindo uma nova geração de plataformas “invisíveis”, serviços e aplicações na web semântica) • Redes, parcerias, comunidade e capital social (alunos, professores, pais, autarquias, empresas, associações, entidades locais, ...) • Gestão da mudança escolar – transição para organizações aprendentes e ambientes/interfaces inteligentes aptos a lidar com sistemas cognitivos complexos
  • 20. OS QUATRO PILARES DA NOVA APRENDIZAGEM (UNESCO) •Aprender a serAprender a ser •Aprender a conhecerAprender a conhecer •Aprender a fazerAprender a fazer •Aprender a viver juntosAprender a viver juntos
  • 21. Dimensões Pedagógicas: Indicadores Críticos (PROMETEUS) Papeis Predominantes dos Professores: – o professor como orientador da aprendizagem – o professor como ‘empreendedor’ de ambientes de aprendizagem – o professor como ‘aprendente’ na sala de aula – o professor como tutor (discussões online, modelizador, treinador e árbitro, andaimes) – o professor como colaborador de alunos – o professor como investigador – o professor como formador ao longo da vida – o professor como membro de uma equipa de professores
  • 22. CULTURAS APRENDENTES •Celebrar a diversidade em contextos aprendentes •Promover a “destruição criativa” •Disseminar informação, partilhar saberes •Aprender com as crises, “agarrar” as oportunidades, distinguir entre mudança necessária e moda transitória • Superar o conhecimento fragmentário (paradigma linear) e aprender a lidar com a complexidade • Evoluir de saberes objectivos para saberes construídos • Sustentar competências meta-cognitivas com conhecimento auto-organizado
  • 23. OS SABERES DOS PROFESSORES • S. sobre área disciplinar • S. sobre desenvolvimento humano • S. sobre modos de aprender • S. sobre recursos curriculares • S. sobre tecnologias educativas • S. sobre trabalho colaborativo ESTRATÉGIAS DE ENSINO REFLEXIVIDADE
  • 24. Por uma Sociedade Educativa centrada nos Professores • Os professores como força de progresso e desenvolvimento • Recrutar os melhores para educadores • A reflexividade como nível de consciência superior do sistema - reconciliar ciência e consciência • Os professores como motor de mudanças críticas na escola • Os professores na dianteira da ALV