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A lenda do Alecrim

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Alecrim
A lenda do
Hellenice Ferreira
ilustrações
Aline Haluch
9 788563 877482
ISBN 978-85-63877-48-2
Nem me lembro quando...
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Alecrim
A lenda do
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Alecrim
A lenda do
Hellenice Ferreira
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A lenda do Alecrim

  1. 1. Alecrim A lenda do Hellenice Ferreira ilustrações Aline Haluch 9 788563 877482 ISBN 978-85-63877-48-2 Nem me lembro quando comecei a gostar da cantiga Alecrim Dourado... Sei que adoooro! Quem já foi meu aluno sabe. Um dia, uma portuguesa me ensinou a cantar como eles e me falou sobre a lenda. Então, pesquisei e resolvi escrevê-la desse jeitinho: cheia de gratidão por este povo que nos compõe e por Maria de Nazaré, que tanto amo e com quem tenho tanto a aprender. Faço livros todos os dias, mas A lenda do Alecrim é o primeiro que ilustro – um presente que ganhei da Hellenice. Sou designer e professora. Nasci em Curitiba e moro no Rio desde 1996. Sou casada com o André Beltrão, meu parceiro no Studio Creamcrackers, e mãe do Tito e do Miguel (e da LoLa). Quando Jesus nasceu, em Belém, um rei muito mal, chamado Herodes, não gostou nada disso. Enraivecido, passou a perseguir o recém-nascido. Para fugir da ira de Herodes, Maria e José, orientados por Deus, partiram com o Menino Santo para bem longe dali, precisamente para o Egito. E foi durante essa viagem que a história aqui narrada aconteceu. Em meio a tantas plantas perfumadas e floridas do caminho, foi justamente no tímido Alecrim, sem aroma e sem flores, que Maria encontrou o auxílio de que necessitava. E, em agradecimento, um inesperado milagre ocorreu. Uma narrativa regada a ternura e delicadeza. O Alecrim, Maria, José e o Menino Jesus numa linda história de gratidão. do s é foto:acervopessoalfoto:acervopessoal C M Y CM MY CY CMY K Capa_Alecrim1.ai 1 11/11/11 17:28Capa_Alecrim1.ai 1 11/11/11 17:28
  2. 2. 1 Alecrim A lenda do
  3. 3. 2 3 Alecrim A lenda do Hellenice Ferreira ilustrações Aline Haluch
  4. 4. 4 5 Copyright© 2009 de texto by Hellenice Ferreira Copyright© 2011 de ilustração by Aline Haluch Copyright© 2011 desta edição by Escrita Fina Edições Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor no Brasil desde 1o de janeiro de 2009. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. É proibida a reprodução total ou parcial sem a expressa anuência da editora. Coordenação editorial: Laura van Boekel Editora assistente (arte): Luíza Costa Ilustrações, projeto gráfico e diagramação: Aline Haluch | Studio Creamcrackers Transcrição da partitura: Heitor Martins Isaac CIP-Brasil. Catalogação na fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. F441L Ferreira, Hellenice de Souza, 1970- A lenda do alecrim / Hellenice Ferreira; Ilustrações de Aline Haluch. – 1ª ed. – Rio de Janeiro: Escrita Fina, 2011. 32p.: il.; ISBN 978-85-63877-48-2 1. Conto infantojuvenil brasileiro. I. Haluch, Aline, 1969-. II. Título. 11-7457. CDD: 028.5 CDU: 087.5 Escrita Fina Edições [marca da Gráfica Editora Stamppa Ltda.] Rua João Santana, 44 | Ramos Rio de Janeiro, RJ | 21031-060 Tel.: (21) 3833-5817 www.escritafinaedicoes.com.br Printed in Brazil/Impresso no Brasil Dedicatória Para minha mãe e minha filha, que me dão vida e sonhos. E para Beatriz, Bianca e Laura, que sabem cuidar das histórias com carinho ímpar. Hellenice Para André, amor de todos os dias. Para Tito e Miguel, que me estimulam a ser uma pessoa melhor. Para Laura, que achou possível transformar meus desenhos num livro. Aline
  5. 5. Dizem que, certa vez, Maria e José precisaram fazer uma longa viagem com o menino Jesus.
  6. 6. Todas as plantas do caminho por onde a família passaria ficaram plenas de felicidade: veriam o Santo Menino! Vestiram-se com as mais belas flores e prepararam seus mais delicados aromas para embelezar a passagem da família.
  7. 7. A primavera fez-se inteira e intensa por todos os cantos. No entanto, o pequenino alecrim, entristeceu-se deveras... Não possuía flores para distrair os olhos, nem perfume para fazer sorrir os sentidos. Triste e acanhado continuou assim: alecrim apenas...
  8. 8. Quando avistaram a família se aproximando, as flores começaram o maior espetáculo de beleza e harmonia. Maria tudo observava. Por onde passava, notava cada cor e sentia todos os aromas que perfumavam o caminho.
  9. 9. À noite, cuidadosamente, despiu o Menino, envolveu-o numa delicada manta e cantou para que adormecesse: — Dorme, filhinho, Que eu tenho o que fazer Lavar e secar A roupinha pra você.
  10. 10. Quando Jesus ressonava, ela aproximou-se da beirada do rio para lavar as roupas. Tarefa terminada, olhou em redor para escolher o melhor lugar onde depositá-las para secar.
  11. 11. — Não posso colocá-las sobre os lírios. Seu caule alto e frágil vergaria até se quebrar. “Também não posso depositar as roupas por sobre as flores dos campos porque o peso, ainda que pequeno, desfaria suas pétalas...
  12. 12. “Ah! Já sei. vou colocá-las por sobre os alecrins. Suas folhas levemente pontiagudas e firmes podem receber esta tarefa sem nada sofrer.” Estendeu as roupas, uma a uma, e foi repousar junto à sua família.
  13. 13. Sol recém-nascido, Maria recolheu peça por peça, ajeitou-as, maternalmente, e vestiu seu filho para continuarem o caminho. Mas, antes, voltou-se para cada planta e agradeceu a beleza das flores e a leveza dos perfumes, que tornaram tão suave aquele longo trecho.
  14. 14. Ao alecrim, fez um agradecimento especial por ter sustentado o peso das roupinhas de seu filho durante toda a noite, enquanto secavam ao sussurrar do vento brando, perfumado pelas flores.
  15. 15. Após ter se acomodado, a família seguiu viagem. Nem três passos tinham sido dados, quando, pela primeira vez, o alecrim, repleto de alegria, viu nascerem de dentro de si pequeninas flores da cor do manto daquela abençoada Mãe.
  16. 16. E de seu seio brotou a mais delicada e inconfundível fragrância que até hoje podemos sentir e sorver. Graças à ventura que viveu o alecrim, naquela noite em que auxiliou Maria recebendo sobre suas folhas as roupas do Santo Menino.
  17. 17. Alecrim, alecrim dourado Que nasceu no campo Sem ser semeado. Alecrim, alecrim dourado Que nasceu no campo Sem ser semeado Foi meu amor, Que me disse assim Que a flor do campo É o alecrim Foi meu amor, Que me disse assim Que a flor do campo É o alecrim. Transcrição da partitura por Heitor Martins Isaac
  18. 18. 32 Impressão: Gráfica Stamppa em novembro de 2011 Papel de capa: Supremo Suzano 250g Papel de miolo: Couché Mate 150g Composto em Trajan Pro
  19. 19. Alecrim A lenda do Hellenice Ferreira ilustrações Aline Haluch 9 788563 877482 ISBN 978-85-63877-48-2 Nem me lembro quando comecei a gostar da cantiga Alecrim Dourado... Sei que adoooro! Quem já foi meu aluno sabe. Um dia, uma portuguesa me ensinou a cantar como eles e me falou sobre a lenda. Então, pesquisei e resolvi escrevê-la desse jeitinho: cheia de gratidão por este povo que nos compõe e por Maria de Nazaré, que tanto amo e com quem tenho tanto a aprender. Faço livros todos os dias, mas A lenda do Alecrim é o primeiro que ilustro – um presente que ganhei da Hellenice. Sou designer e professora. Nasci em Curitiba e moro no Rio desde 1996. Sou casada com o André Beltrão, meu parceiro no Studio Creamcrackers, e mãe do Tito e do Miguel (e da LoLa). Quando Jesus nasceu, em Belém, um rei muito mal, chamado Herodes, não gostou nada disso. Enraivecido, passou a perseguir o recém-nascido. Para fugir da ira de Herodes, Maria e José, orientados por Deus, partiram com o Menino Santo para bem longe dali, precisamente para o Egito. E foi durante essa viagem que a história aqui narrada aconteceu. Em meio a tantas plantas perfumadas e floridas do caminho, foi justamente no tímido Alecrim, sem aroma e sem flores, que Maria encontrou o auxílio de que necessitava. E, em agradecimento, um inesperado milagre ocorreu. Uma narrativa regada a ternura e delicadeza. O Alecrim, Maria, José e o Menino Jesus numa linda história de gratidão. do s é foto:acervopessoalfoto:acervopessoal C M Y CM MY CY CMY K Capa_Alecrim1.ai 1 11/11/11 17:28Capa_Alecrim1.ai 1 11/11/11 17:28

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