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Documentação de Património Cultural

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Documentação de Património Cultural

  1. 1. Documentação de Património Cultural Seminário Interno EXPOMUS Maio de 2016 _______________________________________ Alexandre Matos Sistemas do Futuro
  2. 2. Documentar é o processo através do qual registamos um conjunto de informações de caracter histórico, contextual, administrativo, etc. sobre os objetos que compõem as coleções dos museus.O principal objetivo da documentação é potenciar a reflexão e a contínua construção de conhecimento sobre as coleções e facilitar a interação com o Público.
  3. 3. Alguns factos... (sem querer assustar ninguém)
  4. 4. Digitalização - EU • 11% de coleções digitalizadas nos arquivos, museus, bibliotecas, emissoras (TV e Rádio) e outras instituições; • 58% aguardam digitalização • 31% não têm a necessidade de ser digitalizadas (duplicados) • 25% das coleções já estão digitalizadas • 3% das coleções não necessitam de digitalização (ou não podem ser digitalizadas) • 72% das coleções aguardam digitalização The Cost of Digitising Europe’s Cultural Heritage (Nick Poole, 2010) Disponível em: http://ec.europa.eu/information_society/activities/digital_libraries/doc/refgroup/annexes/digiti_report.pdf
  5. 5. no entanto... • 83% das instituições estão no processo; • 34% têm uma estratégia para a digitalização; • 31% têm política de utilização do resultado da digitalização; • 87% dos fundos utilizados nos processos são internos; • 3.3% do pessoal afeto a esta tarefa específica. Dados recolhidos do projeto ENUMERATE – www.enumerate.eu.
  6. 6. Digitalização - PT Matriznet Bens Culturais Igreja Ministério da Educação 89.530 Registos 21.075 registos 35.741 Registos http://www.matriznet.imc-ip.pt http://bensculturais.inwebonline.net http://edumuseu.sg.min-edu.pt 34 Museus/Palácios 6 Dioceses 144 Escolas Dados obtidos através da consulta aos respetivos repositórios em Julho de 2013. Referem-se apenas a registos de inventário de bens culturais
  7. 7. Museu da Ciência Total de Objectos (Estimativa) Objectos em BD Objectos Online 233.000 23.588 20.058 http://museudaciencia.inwebonline.net 10% das colecções digitalizadas Dados obtidos através da consulta ao Museu Digital do Museu da Ciência (09-2012). Referem-se apenas a registos de objectos e espécimes A estimativa é da responsabilidade de Pedro Casaleiro e exclui a colecção do Herbário e as colecções de Medicina e Farmácia.
  8. 8. Museu da Ciência • 333 eventos documentados • 1.329 entidades documentadas • 8.190 referências documentais • 9.618 ficheiros multimédia • 537.891 registos de informação específica • 127.317 registos de relações entre tarefas
  9. 9. no entanto... • Não conhecemos uma estratégia nacional para este sector; • O esforço é assumido por cada instituição; • Não há gestão integrada de recursos; • Financiamento público; • Futuro?
  10. 10. Custo estimado - EU Estimativa mais baixa Estimativa mais alta Estimativa média 13.75 Biliões € 63.7 Biliões € 38.73 Biliões €
  11. 11. Desafios
  12. 12. Gestão DivulgaçãoInvestigação ...
  13. 13. Conservação Inventário Conservação Gestão ...
  14. 14. Gestão Inventário Conservação Divulgação Investigação ... Coleções e Públicos
  15. 15. Desenvolvimento Documentação Acessibilidade Conservação Política de gestão de coleções Missão do Museu NORMALIZAÇÂO Documentar Plano e estratégia de documentação Fonte: BSI PAS197 - Code of practice for cultural collections management
  16. 16. Política de gestão • Sustentada pela Missão do Museu; • Parte de um diagnóstico da coleção do museu; • Deve abordar as questões relativas a: – Desenvolvimento; – Documentação; – Acessibilidade; – Conservação; • Deve ser um único documento; • Deve ser um documento público.
  17. 17. Estratégia • Define as prioridades do Museu em relação à documentação das coleções; • Sustentada pela políticas de gestão; • Contém os objetivos a alcançar no processo; • Estabelece os critérios a observar para cumprir o definido na política de gestão da coleção.
  18. 18. Planeamento • Define as ferramentas; • Define os recursos humanos; • Define prazos; • Atribui responsabilidades; • Define a forma e momentos de avaliação.
  19. 19. The role of Standards is not to standardise, but to enable! Nick Poole, CollectionsTrust CEO
  20. 20. Estrutura de dados Procedimentos NormasTécnicas (Genéricas) NormasTécnicas (Específicas) Terminologia
  21. 21. Procedimentos
  22. 22. • Pré-entrada • Entrada • Empréstimos (Entrada e saída) • Incorporação • Controlo de inventário • Controlo de localização e movimentos • Transporte • Catalogação • Estado e verificação técnica • Conservação e cuidado de colecções • Gestão de riscos • Seguro e indemnizações • Controlo de Avaliações • Auditoria • Gestão de direitos • Utilização das colecções • Saída de objectos • Perda e danos • Desincorporação e abate • Documentação retrospetiva 21 procedimentos – 8 primários que são utilizados no sistema de acreditação de museus no Reino Unido
  23. 23. Estrutura de dados
  24. 24. Dimensões “Object Measurement information supports Security, Accountability, and Access in that it may be the only way of establishing whether or not an object is really that which is described in the documentation. It can be of particular research importance for natural science collections. Measurements can also indicate how easy it is to access and move an object.”
  25. 25. Dimensões • Dimension – Tipo de Medida • Measurement – Valor • Measurement unit – Unidade de Medida • Measurement part – Parte medida
  26. 26. Terminologia
  27. 27. Terminologia • O controlo da terminologia é essencial para documentar as coleções; • A precisão da informação potencia a criação do conhecimento; • A terminologia é essencial para a pesquisa da informação.
  28. 28. OAI-PHM ISO 5964:1985 EAD ISAD(G) ISAD (CPF) MARC FRBR museumdat MODS ISO 2788:1986 MIDAS VRA Dublin Core NISO Z3919:2005 CDWA JPG XML DOC SIG CIDOC - CRM Darwin Core SPECTRUM AAT EDM LIDOTIFF XLS Z39.50
  29. 29. Museus Arquivos Bibliotecas ISO 21127:2006
  30. 30. Normalização Ou para outros fins já existentes ou a ser criados para os quais a informação resultante dos processos de documentação é crucial...
  31. 31. Vantagens • Gestão e utilização da informação mais eficiente; • Informação relacionada e tratada (“curated”); • Construção do conhecimento facilitada: – Investigação – Educação – Etc.; • Colaboração e partilha de informação e serviços.
  32. 32. Problemas • Investimento no sector; • Não há pessoal dedicado a esta tarefa de forma exclusiva nos museus; • Formação centrada nos instrumentos e não nos processos ou conceitos; • Desconhecimento das normas existentes; • Continuidade das equipas/projetos no médio e longo prazo;
  33. 33. Avaliação • Melhorar os processos utilizados; • Permitir e consolidar cultura de responsabilização; • Criar ferramentas que permitam a captação de fundos específicos para esta área; • Investir nos pontos mais fracos e consolidar os mais fortes; • Suporte do desenvolvimento e planeamento estratégico a longo prazo da documentação.
  34. 34. Documentation, the management of information about collections, is the key to unlocking the potential of our museums. It is more than simply a means of managing an object in a collection. It is a way of turning that object into a working artifact, a vital part of the creative process which transforms recognition into inspiration for our users. Mike Houlihan (AntigoChairman da MDA)
  35. 35. alexandre@sistemasfuturo.pt

Editor's Notes

  • Tarefas do museu
  • Informação dividida em silos de difícil acesso e com informação espartilhada e frequentemente redundante.
  • A documentação de coleções precisa de ser encarada como uma tarefa comum a toda a instituição e como base para a responsibilização e confiança atribuídas ao museu pelos seu público. Coleção e Público são dois pontos fulcrais da atuação do museu.
  • Os standards promovem o acesso e reutilização da informação
  • Criação do conhecimento
    Não repetibilidade de digitalização;

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