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Boletim Informativo da Biblioteca Comunitária do J. dos Comerciários.



                  XÔ DENGUE !
                                                   Nº 001 – Ano 01 – junho de 2011

                                                                       No Brasil, existem registros de epidemias de
         Editorial                                                     dengue no Estado de São Paulo, que
                                                                       ocorreram nos anos de 1851/1853 e 1916 e
Este é o primeiro exemplar do
                                                                       no Rio de Janeiro, em 1923. Entre essa data e
Boletim Informativo: Xô Dengue.                                        os anos 80, a doença foi praticamente
Organizado      pela     Biblioteca                                    eliminada do país
Comunitária do Jardim dos
                                      EDITORIAL                                                              p. 01
Comerciários, nosso objetivo é        DICAS PARA COMBATER O MOSQUITO E OS FOCOS DE LARVAS                    P. 01
trazer informações relevantes da      HISTÓRIA DA DENGUE                                                     P. 02
situação da dengue na região de       MODO DE TRANSMISSÃO                                                    p. 03
Venda        Nova/BH,          mais   SINTOMAS DA DENGUE                                                     p. 03
especificamente aqui no Bairro
                                      TIPOS DE DENGUE MAIS COMUNS                                            p. 04
Jardim dos Comerciários. O
                                      TRATAMENTO                                                             p. 04
motivo é simples. A dengue é
uma doença que afeta o Brasil
                                      DENGUE: RESPOSTAS PARA AS PERGUNTAS MAIS COMUNS                        p. 06
como um todo e aqui as                PREVENÇÃO DA DENGUE                                                    p. 06
condições precárias ajudam a                                       ALERTA !!!
desenvolver e proliferar a doença
                                         Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas
com mais facilidade. Nesse
sentido, o Boletim pretende ser
uma ferramenta informacional
que     ajude,     com     notícias
relevantes, combater esse mal
que nos assola. Portanto,
caríssimo leitor, só vamos atingir
o objetivo que é de levar
informações       pertinentes     à
comunidade, se todos vocês
participarem da confecção desse
informativo. Por isso, participe,
opine para melhorar esse veiculo
de informação.
        Você sabia?
No período de 1986 a 1999,                                      Expediente:
foram registrados, no Brasil,
                                      BCJC – Biblioteca Pública do Jardim dos Comerciários – Rua Comerciário Luiz
1.104.996 casos de dengue em
                                      da Silva, Nº 58, B. Jardim dos Comerciários – BH/MG (FICTÍCIO)
19 dos 27 Estados. Observou-se
flutuação no número de casos          Editoração e elaboração do Boletim Informativo XÔ DENGUE feito pelos
notificados entre 1986 e 1993,        alunos do Curso de Biblioteconomia – Diurno da Universidade Federal de
seguido de aumento acentuado          Minas Gerais – UFMG: Ailton José da Silva; Josmar do Bonfim Cabral; e Luís
no número de notificações no          Carlos Monteiro de Portilho, apresentado à Disciplina: Serviços de
período de 1994 a 1998, com           Disseminação da Informação, ministrada pela Professora: Beatriz Valadares
queda em 1999.                        Cendón.
HISTÓRIA DA DENGUE
        Em 1903, Oswaldo Cruz, então Diretor Geral da Saúde Pública, implantou um programa de combate ao
mosquito que alcançou seu auge em 1909. Em 1957, anunciou-se que a doença estava erradicada do A dengue é
uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida, no Brasil, através do
mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais
problemas de saúde pública de todo o mundo.
        Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro
sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
A dengue é conhecida no Brasil desde os tempos de colônia. O mosquito Aedes aegypti tem origem africana. Ele
chegou ao Brasil junto com os navios negreiros, depois de uma longa viagem de seus ovos dentro dos depósitos de
água das embarcações.
        O primeiro caso da doença foi registrado em 1685, em Recife (PE). Em 1692, a dengue provocou 2 mil mortes
em Salvador (BA), reaparecendo em novo surto em 1792.
        Em 1846, o mosquito Aedes aegypti tornou-se conhecido quando uma epidemia de dengue atingiu o Rio de
Janeiro, São Paulo e Salvador. Entre 1851 e 1853 e em 1916, São Paulo foi atingida por epidemias da doença. Em
1923, Niterói, no estado do Rio, lutou contra uma epidemia em sua região oceânica.Brasil, embora os casos
continuassem ocorrendo até 1982, quando houve uma epidemia em Roraima.
        Em 1986, foram registradas epidemias nos estados do Rio de Janeiro, de Alagoas e do Ceará. Nos anos
                                                       seguintes, outros estados brasileiros foram afetados.
                                                               No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas
                                                       grandes epidemias. A primeira, em 1986-87, com cerca de
                                                       90 mil casos; e a segunda, em 1990-91, com
                                                       aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de
                                                       1995, a dengue passou a ser registrada em todas as regiões




do país. Em 1998 ocorreram 570.148 casos de dengue no
Brasil; em 1999 foram registrados 204.210 e, em 2000, até
a primeira semana de março, 6.104.
         Em 2006, o número de casos de dengue voltou a
crescer no país. Segundo dados do Ministério da Saúde,
entre janeiro e setembro de 2006 foram registrados
279.241 casos de dengue o equivalente a 1 caso (não fatal)
para cada 30 km ² do território desse país. Um crescimento
de 26,3% em relação ao mesmo período em 2005. A região
com maior incidência foi a Sudeste.
         Já em 2008, a doença volta com força total,
principalmente no Rio de Janeiro, onde foram registrados
quase 250 mil casos da doença e 174 mortes em todo o
Estado (e outras 150 em investigação), sendo 100 mortes e
125 mil casos somente na cidade do Rio de Janeiro. A epidemia de 2008 superou, em número de vítimas fatais, a
epidemia de 2002, onde 91 pessoas morreram. Nos últimos anos, outros estados do Brasil também registraram uma
epidemia de Dengue .
         Atualmente, a dengue hemorrágica está entre as dez principais causas de hospitalização e morte de crianças
em países da Ásia tropical. Nas Américas, a primeira epidemia de dengue hemorrágico que se tem notícia ocorreu
em Cuba, em 1981.
MODO DE TRANSMISSÃO
                                       A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A
                                       transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a
                                       ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um
                                       período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a
                                       transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há
                                       transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa
                                       sadia, nem fontes de água ou alimento. O mosquito Aedes aegypti também
                                       pode transmitir a febre amarela.


O Ciclo do Mosquito:
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água
parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o
desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.




Período de incubação: Varia de 3 a 15 dias, mas tem como média de cinco a seis dias.


                                    SINTOMAS DA DENGUE
O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período
de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir
do 3° dia depois da picada do mosquitos.
TIPOS DE DENGUE MAIS COMUNS
               Dengue Clássica                                           Dengue hemorrágica
 Febre alta com início súbito.
 Forte dor de cabeça.                                        Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos
 Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos          da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba
mesmos.                                                      a febre e começam a surgir os sinais de alerta:
 Perda do paladar e apetite.                                  Dores abdominais fortes e contínuas.
 Manchas e erupções na pele semelhantes ao                    Vômitos persistentes.
sarampo, principalmente no tórax e membros                    Pele pálida, fria e úmida.
superiores.                                                   Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
 Náuseas e vômitos·                                           Manchas vermelhas na pele.
 Tonturas.                                                    Sonolência, agitação e confusão mental.
 Extremo cansaço.                                             Sede excessiva e boca seca.
 Moleza e dor no corpo.                                       Pulso rápido e fraco.
 Muitas dores nos ossos e articulações.                       Dificuldade respiratória.
                                                              Perda de consciência.



        Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência
circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do
Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O doente pode apresentar
sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O
aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e
vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de
imediata atenção médica, pois pode ser fatal. Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus
causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
        No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2, 3 e 4. O vírus tipo 4 não era registrado no País há 28
anos, mas em 2010 foi notificado em alguns estados, como o Amazonas e Roraima,
        A dengue tipo 4 apresenta risco a pessoas já contaminadas com os vírus 1, 2 ou 3, que são vulneráveis à
manifestação alternativa da doença. Complicações podem levar pessoas infectadas ao desenvolvimento de dengue
hemorrágica.


                                            TRATAMENTO
                                          A parte central do tratamento da dengue comum é a reidratação,
                                  geralmente associada com analgésicos e anti-térmicos como o paracetamol.
                                          O paciente é aconselhado pelo médico a ficar em repouso e beber muitos
                                  líquidos (sucos, água e chás sem cafeína) evitando café, refrigerantes e leite (que
                                  irritam o estômago). É importante então evitar a automedicação, porque pode
                                  ser perigosa, já que a prescrição médica desaconselha usar remédios à base de
                                  ácido acetilsalicílico (AAS) ou outros antinflamatórios não-esteróides (AINEs)
                                  normalmente usados para febre, porque eles facilitam a hemorragia.
                                          Um medicamento muito usado na dengue é o paracetamol por suas
                                  propriedades analgésicas e antitérmicas, boa tolerância e poucos efeitos
                                  colaterais. Analgésicos a base de dipirona (como Novalgina, Dorflex e Anador)
                                  devem ser evitados em pessoas com pressão baixa pois podem diminuir a pressão
                                  e causar manchas de pele.
Casos graves:                           do sangue, geralmente agravada por medicamentos
                                                          coagulantes, fazendo o nível de plaquetas descer
                                                          abaixo do nivel funcional mínimo (trombocitopenia.
        Em caso mais graves, quando ocorre perda de
                                                          Nesse caso pode ser necessário transfusão de sangue
fluido estimada em 5% ou mais do peso corporal, é
                                                          caso o soro não seja suficiente ou já tenha sido usado
feita uma reidratação endovenosa com um bolus de
                                                          excessivamente.
solução glicofisiológica (1:1 a 1:2) de 10-20ml/kg
                                                                   A monitorização hemodinâmica ou da pressão
mantendo-se infusão contínua numa velocidade inicial
                                                          arterial deve ser usada para identificar os casos mais
de 6-7ml/kg/hora. (ou seja, injetar soro fisiológico na
                                                                               graves. Soluções cristalóides são
veia pra repor a água que foi
                                                                               mais eficazes e econômicas que
perdida suando, vomitando,
                                                                               as colóides. O uso de corticóides
urinando e sangrando). Caso não
                                                                               é desaconselhado.
haja melhora inicial aumenta-se
                                                                                        Vários novos tratamentos
a velocidade do soro para
                                                                               tem sido sugeridos para lidar com
10ml/kg/h ou até 15ml/kg/h nos
                                                                               as citocinas e toxinas envolvidas
casos refratários. Se não houver
                                                                               na infecção. Tem sido estudados
melhora,            recomenda-se
                                                                               tratamentos com Inibidores do
monitorização da pressão venosa
                                                                               fator ativador de plaquetas (PAF),
e a colocação de sonda vesical de
                                                                               pentoxifilina, antioxidantes, n-
demora para controle da diurese.
                                                          acetilcisteína, além de inibidores das endorfinas
Após essa fase, não havendo estabilização clínica e
                                                          naturais como o naloxone e de antagonistas da
laboratorial, avalia-se a necessidade de drogas
                                                          bradicinina. O uso de inibidores do óxido nítrico pode
vasoativas e de sangue total (10ml/kg) para queda
                                                          ser benéfico principalmente nos casos de hipotensão
importante no hematócrito ou alternativamente
                                                          persistente. O uso de infusão contínua de azul de
plasma, albumina ou colóides artificiais (10-20ml/kg)
                                                          metileno, também mostrou-se benéfico e com
no caso de elevação do hematócrito.
                                                          toxicidade mínima.
        Sangramentos podem ocorrer por causa dos
síndrome de choques da dengue (SCD) e coagulação




                                                                                  Vírus da Dengue
DENGUE: RESPOSTAS PARA AS PERGUNTAS MAIS COMUNS

E se eu desconfiar que peguei dengue?                         Existem exames para detectar se uma
       O melhor é procurar um serviço médico, seja            pessoa está com dengue?
um posto de saúde ou seu médico de confiança. É                       Sim, existe um teste que detecta o vírus logo
preciso fazer uma avaliação clínica para saber se             no início da doença, e um outro que detecta os
provavelmente se trata de uma forma clássica ou se            anticorpos contra o vírus que aparecem após cinco ou
há alguma evidência de evolução para a forma                  seis dias do início da doença. As duas formas de
hemorrágica. É importante lembrar também que                  diagnóstico laboratorial são bastante eficientes.
muitas doenças cursam de forma semelhante à
dengue no início (leptospirose, gripe, sarampo,
rubéola, entre outras) e que o médico terá que fazer o
diagnóstico diferencial entre elas.                                     Mapas da Dengue
Posso pegar dengue mais de uma vez?
        Sim, em princípio, como são quatro sorotipos
diferentes do vírus da dengue (DEN1, DEN2, DEN3,
DEN4) , pode-se pegar a doença até quatro vezes.

Por que não existe uma vacina?
        Para que a vacina proteja e não exponha o
paciente ao risco de uma forma hemorrágica da
dengue, é necessário que ela proteja contra o quatro
sorotipos. Se ela proteger contra dois ou três apenas,
a pessoa que vier a pegar o subtipo contra o qual não
há proteção terá maior chance de ter a forma
hemorrágica.




                                                                                                     Fonte: SVS/SES


                                   PREVENÇÃO DA DENGUE
A prevenção é a única arma contra a doença.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do
mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos,
tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores,
latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

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Proposta de boletim informativo primeiro exemplar

  • 1. Boletim Informativo da Biblioteca Comunitária do J. dos Comerciários. XÔ DENGUE ! Nº 001 – Ano 01 – junho de 2011 No Brasil, existem registros de epidemias de Editorial dengue no Estado de São Paulo, que ocorreram nos anos de 1851/1853 e 1916 e Este é o primeiro exemplar do no Rio de Janeiro, em 1923. Entre essa data e Boletim Informativo: Xô Dengue. os anos 80, a doença foi praticamente Organizado pela Biblioteca eliminada do país Comunitária do Jardim dos EDITORIAL p. 01 Comerciários, nosso objetivo é DICAS PARA COMBATER O MOSQUITO E OS FOCOS DE LARVAS P. 01 trazer informações relevantes da HISTÓRIA DA DENGUE P. 02 situação da dengue na região de MODO DE TRANSMISSÃO p. 03 Venda Nova/BH, mais SINTOMAS DA DENGUE p. 03 especificamente aqui no Bairro TIPOS DE DENGUE MAIS COMUNS p. 04 Jardim dos Comerciários. O TRATAMENTO p. 04 motivo é simples. A dengue é uma doença que afeta o Brasil DENGUE: RESPOSTAS PARA AS PERGUNTAS MAIS COMUNS p. 06 como um todo e aqui as PREVENÇÃO DA DENGUE p. 06 condições precárias ajudam a ALERTA !!! desenvolver e proliferar a doença Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas com mais facilidade. Nesse sentido, o Boletim pretende ser uma ferramenta informacional que ajude, com notícias relevantes, combater esse mal que nos assola. Portanto, caríssimo leitor, só vamos atingir o objetivo que é de levar informações pertinentes à comunidade, se todos vocês participarem da confecção desse informativo. Por isso, participe, opine para melhorar esse veiculo de informação. Você sabia? No período de 1986 a 1999, Expediente: foram registrados, no Brasil, BCJC – Biblioteca Pública do Jardim dos Comerciários – Rua Comerciário Luiz 1.104.996 casos de dengue em da Silva, Nº 58, B. Jardim dos Comerciários – BH/MG (FICTÍCIO) 19 dos 27 Estados. Observou-se flutuação no número de casos Editoração e elaboração do Boletim Informativo XÔ DENGUE feito pelos notificados entre 1986 e 1993, alunos do Curso de Biblioteconomia – Diurno da Universidade Federal de seguido de aumento acentuado Minas Gerais – UFMG: Ailton José da Silva; Josmar do Bonfim Cabral; e Luís no número de notificações no Carlos Monteiro de Portilho, apresentado à Disciplina: Serviços de período de 1994 a 1998, com Disseminação da Informação, ministrada pela Professora: Beatriz Valadares queda em 1999. Cendón.
  • 2. HISTÓRIA DA DENGUE Em 1903, Oswaldo Cruz, então Diretor Geral da Saúde Pública, implantou um programa de combate ao mosquito que alcançou seu auge em 1909. Em 1957, anunciou-se que a doença estava erradicada do A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo. Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A dengue é conhecida no Brasil desde os tempos de colônia. O mosquito Aedes aegypti tem origem africana. Ele chegou ao Brasil junto com os navios negreiros, depois de uma longa viagem de seus ovos dentro dos depósitos de água das embarcações. O primeiro caso da doença foi registrado em 1685, em Recife (PE). Em 1692, a dengue provocou 2 mil mortes em Salvador (BA), reaparecendo em novo surto em 1792. Em 1846, o mosquito Aedes aegypti tornou-se conhecido quando uma epidemia de dengue atingiu o Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Entre 1851 e 1853 e em 1916, São Paulo foi atingida por epidemias da doença. Em 1923, Niterói, no estado do Rio, lutou contra uma epidemia em sua região oceânica.Brasil, embora os casos continuassem ocorrendo até 1982, quando houve uma epidemia em Roraima. Em 1986, foram registradas epidemias nos estados do Rio de Janeiro, de Alagoas e do Ceará. Nos anos seguintes, outros estados brasileiros foram afetados. No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira, em 1986-87, com cerca de 90 mil casos; e a segunda, em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, a dengue passou a ser registrada em todas as regiões do país. Em 1998 ocorreram 570.148 casos de dengue no Brasil; em 1999 foram registrados 204.210 e, em 2000, até a primeira semana de março, 6.104. Em 2006, o número de casos de dengue voltou a crescer no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e setembro de 2006 foram registrados 279.241 casos de dengue o equivalente a 1 caso (não fatal) para cada 30 km ² do território desse país. Um crescimento de 26,3% em relação ao mesmo período em 2005. A região com maior incidência foi a Sudeste. Já em 2008, a doença volta com força total, principalmente no Rio de Janeiro, onde foram registrados quase 250 mil casos da doença e 174 mortes em todo o Estado (e outras 150 em investigação), sendo 100 mortes e 125 mil casos somente na cidade do Rio de Janeiro. A epidemia de 2008 superou, em número de vítimas fatais, a epidemia de 2002, onde 91 pessoas morreram. Nos últimos anos, outros estados do Brasil também registraram uma epidemia de Dengue . Atualmente, a dengue hemorrágica está entre as dez principais causas de hospitalização e morte de crianças em países da Ásia tropical. Nas Américas, a primeira epidemia de dengue hemorrágico que se tem notícia ocorreu em Cuba, em 1981.
  • 3. MODO DE TRANSMISSÃO A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. O mosquito Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela. O Ciclo do Mosquito: O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença. Período de incubação: Varia de 3 a 15 dias, mas tem como média de cinco a seis dias. SINTOMAS DA DENGUE O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquitos.
  • 4. TIPOS DE DENGUE MAIS COMUNS Dengue Clássica Dengue hemorrágica Febre alta com início súbito. Forte dor de cabeça. Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba mesmos. a febre e começam a surgir os sinais de alerta: Perda do paladar e apetite. Dores abdominais fortes e contínuas. Manchas e erupções na pele semelhantes ao Vômitos persistentes. sarampo, principalmente no tórax e membros Pele pálida, fria e úmida. superiores. Sangramento pelo nariz, boca e gengivas. Náuseas e vômitos· Manchas vermelhas na pele. Tonturas. Sonolência, agitação e confusão mental. Extremo cansaço. Sede excessiva e boca seca. Moleza e dor no corpo. Pulso rápido e fraco. Muitas dores nos ossos e articulações. Dificuldade respiratória. Perda de consciência. Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal. Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2, 3 e 4. O vírus tipo 4 não era registrado no País há 28 anos, mas em 2010 foi notificado em alguns estados, como o Amazonas e Roraima, A dengue tipo 4 apresenta risco a pessoas já contaminadas com os vírus 1, 2 ou 3, que são vulneráveis à manifestação alternativa da doença. Complicações podem levar pessoas infectadas ao desenvolvimento de dengue hemorrágica. TRATAMENTO A parte central do tratamento da dengue comum é a reidratação, geralmente associada com analgésicos e anti-térmicos como o paracetamol. O paciente é aconselhado pelo médico a ficar em repouso e beber muitos líquidos (sucos, água e chás sem cafeína) evitando café, refrigerantes e leite (que irritam o estômago). É importante então evitar a automedicação, porque pode ser perigosa, já que a prescrição médica desaconselha usar remédios à base de ácido acetilsalicílico (AAS) ou outros antinflamatórios não-esteróides (AINEs) normalmente usados para febre, porque eles facilitam a hemorragia. Um medicamento muito usado na dengue é o paracetamol por suas propriedades analgésicas e antitérmicas, boa tolerância e poucos efeitos colaterais. Analgésicos a base de dipirona (como Novalgina, Dorflex e Anador) devem ser evitados em pessoas com pressão baixa pois podem diminuir a pressão e causar manchas de pele.
  • 5. Casos graves: do sangue, geralmente agravada por medicamentos coagulantes, fazendo o nível de plaquetas descer abaixo do nivel funcional mínimo (trombocitopenia. Em caso mais graves, quando ocorre perda de Nesse caso pode ser necessário transfusão de sangue fluido estimada em 5% ou mais do peso corporal, é caso o soro não seja suficiente ou já tenha sido usado feita uma reidratação endovenosa com um bolus de excessivamente. solução glicofisiológica (1:1 a 1:2) de 10-20ml/kg A monitorização hemodinâmica ou da pressão mantendo-se infusão contínua numa velocidade inicial arterial deve ser usada para identificar os casos mais de 6-7ml/kg/hora. (ou seja, injetar soro fisiológico na graves. Soluções cristalóides são veia pra repor a água que foi mais eficazes e econômicas que perdida suando, vomitando, as colóides. O uso de corticóides urinando e sangrando). Caso não é desaconselhado. haja melhora inicial aumenta-se Vários novos tratamentos a velocidade do soro para tem sido sugeridos para lidar com 10ml/kg/h ou até 15ml/kg/h nos as citocinas e toxinas envolvidas casos refratários. Se não houver na infecção. Tem sido estudados melhora, recomenda-se tratamentos com Inibidores do monitorização da pressão venosa fator ativador de plaquetas (PAF), e a colocação de sonda vesical de pentoxifilina, antioxidantes, n- demora para controle da diurese. acetilcisteína, além de inibidores das endorfinas Após essa fase, não havendo estabilização clínica e naturais como o naloxone e de antagonistas da laboratorial, avalia-se a necessidade de drogas bradicinina. O uso de inibidores do óxido nítrico pode vasoativas e de sangue total (10ml/kg) para queda ser benéfico principalmente nos casos de hipotensão importante no hematócrito ou alternativamente persistente. O uso de infusão contínua de azul de plasma, albumina ou colóides artificiais (10-20ml/kg) metileno, também mostrou-se benéfico e com no caso de elevação do hematócrito. toxicidade mínima. Sangramentos podem ocorrer por causa dos síndrome de choques da dengue (SCD) e coagulação Vírus da Dengue
  • 6. DENGUE: RESPOSTAS PARA AS PERGUNTAS MAIS COMUNS E se eu desconfiar que peguei dengue? Existem exames para detectar se uma O melhor é procurar um serviço médico, seja pessoa está com dengue? um posto de saúde ou seu médico de confiança. É Sim, existe um teste que detecta o vírus logo preciso fazer uma avaliação clínica para saber se no início da doença, e um outro que detecta os provavelmente se trata de uma forma clássica ou se anticorpos contra o vírus que aparecem após cinco ou há alguma evidência de evolução para a forma seis dias do início da doença. As duas formas de hemorrágica. É importante lembrar também que diagnóstico laboratorial são bastante eficientes. muitas doenças cursam de forma semelhante à dengue no início (leptospirose, gripe, sarampo, rubéola, entre outras) e que o médico terá que fazer o diagnóstico diferencial entre elas. Mapas da Dengue Posso pegar dengue mais de uma vez? Sim, em princípio, como são quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue (DEN1, DEN2, DEN3, DEN4) , pode-se pegar a doença até quatro vezes. Por que não existe uma vacina? Para que a vacina proteja e não exponha o paciente ao risco de uma forma hemorrágica da dengue, é necessário que ela proteja contra o quatro sorotipos. Se ela proteger contra dois ou três apenas, a pessoa que vier a pegar o subtipo contra o qual não há proteção terá maior chance de ter a forma hemorrágica. Fonte: SVS/SES PREVENÇÃO DA DENGUE A prevenção é a única arma contra a doença. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.