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Apresentação



O artigo coloca em discussão a afirmativa,
sustentada por Nielsen, de que 5 seria o número
ideal de usuários necessários para alcançar 80%
dos problemas de uma interface.
A Teoria de Nielsen

Ao aplicar o teste em um usuário são encontrados uma
quantidade X de problemas

A partir do segundo usuário haverá o overlap de
problemas

A partir do quinto usuário, teremos 80% dos problemas da
interface relatados

Com 15 teremos 100% dos problemas relatados

Com orçamento para recrutar 15 usuários, dividir em três
testes com 5 usuários
A Teoria de Nielsen




                               N(1-(1-L)n)
N = Nº total de problemas de usabilidade no projeto.
L = Proporção de problemas de usabilidade encontrados por um usuário.
Estudos Contrários

Spool e Schroeder encontraram 278 problemas listados
por 18 usuários, sendo que a maioria dos problemas
encontrados por cada um não foi listado previamente.

Kessner analisou que 6 laboratórios profissionais
produzem poucos resultados concomitantes em uma
análise da mesma interface.

Woolrych e Cockton afirmam que a teoria de Nielsen é
falha até para pequenos problemas e só é aplicável em
interfaces extremamente simples.
Ponderações

Segundo Gilbert Cockton,
  Cinco usuários pode ser o suficiente, algumas vezes.
  Estes são extremamente raros.

  Usabilidade é sobre gestão de riscos. Quanto mais
  usuários utilizarmos em testes, seu risco será diminuido.

  O equilíbrio na relação custo-benefício é específico para
  cada produto. Para alguns, um usuário é suficiente, para
  outros 100 serão muito poucos.
Ponderações

Segundo Carol Barnum,
Os resultados que encontrou ao conduzir estudos de acordo com as
abordagens de Nielsen foram que 5 especialistas são suficientes
para o teste:

   quando o modelo original de desconto para o teste é seguido;
   quando os resultados dos testes são entendidos e claramente
   comunicado;
   quando houver uma estreita cooperação entre os promotor / e da
   equipe de teste;
   quando os resultados são usados para fins diagnósticos e
   aprendizado em equipe;
   quando o resultado esperado é a introspecção, não a validação.
Ponderações

Segundo Dennis Wixon,
O mundo comercial quer produzir o melhor produto, projetado no
menor tempo, com o menor custo possível e com o mínimo de risco.

Então muitas empresas utilizam o método RITE (Rapid Iterative
Testing and Evaluation):

   equipes de design e usabilidade corrigem problemas de interface
   o mais rapidamente possível;
   e continuam testando e corrigindo até que o tempo do projeto se
   esgote ou métricas de usabilidade sejam alcançadas.
Ponderações

Segundo Jared Spool,
As equipes de projeto são limitada tanto em tempo quanto em
recursos, de modo que irão testar com quantos usuários possa,
dentro de suas limitações. Para qualquer valor de 'N' escolhido, será
sempre melhor do que zero.

"Nós temos uma crise."

Até então o teste de usabilidade era visto como o pilar das práticas
de design centrado no usuário. Agora, especialistas respeitados
mundialmente não chegam a um acordo sobre os elementos básicos
do protocolo de teste de qualidade.

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The Magic Number 5 - Analise

  • 1.
  • 2. Apresentação O artigo coloca em discussão a afirmativa, sustentada por Nielsen, de que 5 seria o número ideal de usuários necessários para alcançar 80% dos problemas de uma interface.
  • 3. A Teoria de Nielsen Ao aplicar o teste em um usuário são encontrados uma quantidade X de problemas A partir do segundo usuário haverá o overlap de problemas A partir do quinto usuário, teremos 80% dos problemas da interface relatados Com 15 teremos 100% dos problemas relatados Com orçamento para recrutar 15 usuários, dividir em três testes com 5 usuários
  • 4. A Teoria de Nielsen N(1-(1-L)n) N = Nº total de problemas de usabilidade no projeto. L = Proporção de problemas de usabilidade encontrados por um usuário.
  • 5. Estudos Contrários Spool e Schroeder encontraram 278 problemas listados por 18 usuários, sendo que a maioria dos problemas encontrados por cada um não foi listado previamente. Kessner analisou que 6 laboratórios profissionais produzem poucos resultados concomitantes em uma análise da mesma interface. Woolrych e Cockton afirmam que a teoria de Nielsen é falha até para pequenos problemas e só é aplicável em interfaces extremamente simples.
  • 6. Ponderações Segundo Gilbert Cockton, Cinco usuários pode ser o suficiente, algumas vezes. Estes são extremamente raros. Usabilidade é sobre gestão de riscos. Quanto mais usuários utilizarmos em testes, seu risco será diminuido. O equilíbrio na relação custo-benefício é específico para cada produto. Para alguns, um usuário é suficiente, para outros 100 serão muito poucos.
  • 7. Ponderações Segundo Carol Barnum, Os resultados que encontrou ao conduzir estudos de acordo com as abordagens de Nielsen foram que 5 especialistas são suficientes para o teste: quando o modelo original de desconto para o teste é seguido; quando os resultados dos testes são entendidos e claramente comunicado; quando houver uma estreita cooperação entre os promotor / e da equipe de teste; quando os resultados são usados para fins diagnósticos e aprendizado em equipe; quando o resultado esperado é a introspecção, não a validação.
  • 8. Ponderações Segundo Dennis Wixon, O mundo comercial quer produzir o melhor produto, projetado no menor tempo, com o menor custo possível e com o mínimo de risco. Então muitas empresas utilizam o método RITE (Rapid Iterative Testing and Evaluation): equipes de design e usabilidade corrigem problemas de interface o mais rapidamente possível; e continuam testando e corrigindo até que o tempo do projeto se esgote ou métricas de usabilidade sejam alcançadas.
  • 9. Ponderações Segundo Jared Spool, As equipes de projeto são limitada tanto em tempo quanto em recursos, de modo que irão testar com quantos usuários possa, dentro de suas limitações. Para qualquer valor de 'N' escolhido, será sempre melhor do que zero. "Nós temos uma crise." Até então o teste de usabilidade era visto como o pilar das práticas de design centrado no usuário. Agora, especialistas respeitados mundialmente não chegam a um acordo sobre os elementos básicos do protocolo de teste de qualidade.