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"InfiniteD, sem óculos" Transmedia por Jorge Oliveira // Upload Lisboa 2012

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"InfiniteD, sem óculos" Transmedia por Jorge Oliveira // Upload Lisboa 2012

Uma viagem pelo Transmedia, através dos seus conceitos de base e de muitos exemplos de aplicação quer na comunicação das marcas quer no entretenimento, procurando dar pistas de aplicação noutras áreas. Afinal de contas, na base deste conceito estão as histórias que queremos contar à nossa audiência.

Uma viagem pelo Transmedia, através dos seus conceitos de base e de muitos exemplos de aplicação quer na comunicação das marcas quer no entretenimento, procurando dar pistas de aplicação noutras áreas. Afinal de contas, na base deste conceito estão as histórias que queremos contar à nossa audiência.

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"InfiniteD, sem óculos" Transmedia por Jorge Oliveira // Upload Lisboa 2012

  1. 1. infiniteD, sem óculos *uma apresentação sobre transmedia ou como criar experiências quando nos atrevemos a fundir bits, átomos e pessoas... e marcas, vá. por Jorge Oliveira, Business Designer na Active Media
  2. 2. jorge oliveira *Business Designer na Active Media escrevedor, fotografador nas horas vagas, caminhante, biciclista, amante das cidades, urbano, taxista em Lisboa, convergente, mixador, encoder/ decoder, convergente… divergente sempre que possível, e se possível com companhia, apoiante, neto desempregado, filho nas horas vagas e pai a tempo inteiro. Já fui Marketeer, Editor de Vídeo, Produtor, Realizador, Argumentista, Designer, ... amanhã logo se vê...
  3. 3. 3d? a sério? Uau! *Boring Fancaria Electrónica Junk Shit É tudo o que o cinema tem para nos oferecer? Filmes a 3D e a necessidade duns óculos que nos dão este ar manhoso? Ainda me lembro de ir ao cinema e de aproveitar a oportunidade para namorar. Desconfio que com estes óculos a coisa não corra lá muito bem.
  4. 4. why so serious? *hello joker Mas há outras formas de melhorar a nossa experiência de entretenimento, promovidas pela indústria do cinema ou pelas marcas. “Why so serious” (http://bit.ly/OKwQme) é um exemplo, entre muitos, do que pode ser feito quando juntamos criatividade, meios diversificados e colocamos a audiência no centro das nossas atenções. Recomendo também a visita ao Conspiracy for Good http://bit.ly/RL3Wil
  5. 5. why so serious? *isto é transmedia? Uma realidade paralela Real fake ou um fake real? Analógico e Digital (isso importa?) Imersão e envolvimento Experiência Participação Bolos e telefones
  6. 6. convergence culture *welcome Bem-vindos à cultura de convergência. Henry Jenkins é um dos autores de referência nesta área e a leitura da sua obra recomenda-se como um ponto de partida fundamental http://bit.ly/ OdNcCh. Outra obra que recomendo é The Art of Immersion, com exemplos mais recentes de boas experiências transmedia http://bit.ly/SEBam7. “where old and new media collide, where grassroots and corporate media intersect, where the power of the media producer and the power of the media consumer interact in unpredictable ways” “Convergence Culture” by Henry Jenkins
  7. 7. transmedia *video kill the radio star? A evolução dos vários meios, dos analógicos passivos, tradicionais, para os novos media, interactivos, Old Media participativos, faz-se muitas vezes em ruturas com o passado. Uma espécie de New Media generation gap, de afirmação do novo contra o estabelecido, pela rutura. “(...) traditional means of “(...) New media does not include communication and expression that television programs, feature films, have existed since before the advent of magazines, books, or paper-based the new medium of the Internet.(...)” publications – unless they contain technologies that enable digital interactivity. (...)” Wikipedia on Old Media e New Media
  8. 8. tragam as pipocas *pronto... já temos miudas de bikini Numa luta de lama, não me parece que os velhos media tenham alguma hipótese. Aliás parece-me que já devem estar afogados em aflição. Mas há esperança :)
  9. 9. transmedia *uma definição Numa cultura de convergência, a importância não é dada ao meio em si, mas à sua função num trabalho maior, num propósito mais alargado: contar uma história, construir um mundo; e Old Media Transmedia New Media cada meio dará a sua contribuição sem que um se possa achar superior ao outro. Depende da audiência e da sua experiência, da sua forma de consumirem os media, da forma como querem descobrir este mundo e participar na experiência que está a ser oferecida. “Transmedia is the art of telling ONE story through MULTIPLE MEDIA, such that each medium is making a UNIQUE CONTRIBUTION to the whole story” Andrea Philips - “A Creators Guide to Transmedia Storytelling” “Transmedia is the ART OF WORLD MAKING.” Henry Jenkins - “Convergence Culture”
  10. 10. transmedia *actividades da audiência Gaming Contributing Socializing Audience Voting Creating E é sobre as actividades da audiência que vamos construir o novo mundo e a forma Consuming de participação. A cada uma destas actividades corresponderá um meio ou vários.
  11. 11. soma das partes *todas independentes Transmedia é também uma viagem ou uma descoberta que a audiência só faz se quiser. Cada meio terá que ser autónomo e independente, print para que a experiência individual seja perceptivel filme e compreensivel. É um puzzle onde cada peça não tem que ser forçosamente ligada com outdoor a peça seguinte nem sequer tem uma ordem estabelecida. mobile tv jogo web
  12. 12. soma das partes *mas juntas aumentam a riqueza da experiência web print tv mobile Mas se a audiência se deparar com um mundo que apela à sua curiosidade, então a descoberta faz-se, a experiência começa, e a cada peça que se junta, essa experiência melhora e aumenta. jogo outdoor filme
  13. 13. transmedia *história, experiência e participação Sabemos onde começa Várias linhas narrativas Por outro lado, sabemos onde começam as histórias, mas não sabemos onde vão acabar ou que rumo podem vir a tomar. Camadas de descoberta Depende dos dados e das pistas e dos meios que dermos à audiência para fazer essa viagem e essa descoberta. Sabendo que ao longo da viagem ela também irá Imersão na história colaborar entre si. Participação e experiência Colaboração entre audiência Interacção
  14. 14. the witness *realidade alternativa Gosto muito deste exemplo pela boa utilização que faz da tecnologia de realidade aumentada num jogo que se desenrola em cenários reais. Gosto destas experiências em que a determinada altura a audiência se sente imersa na história, no jogo, onde começa a haver um blur entre a realidade e a ficção.
  15. 15. californication *saídos da ficção Uma serie que nos traz para a realidade o livro supostamente escrito pelo personagem, as musicas da suposta banda onde está outra das personagens, os twitts que existiram a preencher o vazio entre episósios. Gosto da vida-real que as personagens tomam e que nos levam a fazer outras viagens. E mais uma vez a confundir realidade e ficção.
  16. 16. barney stinson *as pontas soltas da narrativa principal Num episódio do How I Meet Your Mother, Barney Stinson descreve aos amigos um dos seus esquemas de engate e até apresenta o suposto video que fez para passar na tv. Nesse vídeo há a indicação de dois sites. Fui espreitar e existem. O numero de telefone que passava nesse anuncio supostamente funcionava, ou ainda funcionará, experimentem. :) Descubram também o blog do Barney, onde poderão comprar livros, os posters do escritório e etc.
  17. 17. the blind man *um livro dentro do livro Um livro dentro do livro. E gostei tanto dum como doutro mas a meio dei por mim muito mais interessado nos diários do pai do detective do que na história principal. E o autor disponibilizou-os porque de alguma forma teve que os escrever. Uma ponta solta que ganha autonomia e se torna uma descoberta paralela neste mundo que estamos a construir. Uma prova de que os conteúdos podem sempre ganhar outra vida para além da que inicialmente se pensou. Os conteúdos de facto não morrem, adaptam-se aos meios.
  18. 18. community *as pontas soltas Uma serie cheia de pontas soltas. Aliás, uma serie que é mais do que isso, tem sido um verdadeiro laboratório de experiências. As reviews de comida congelada desta personagem já tem seguidores que agora exigem que outras reviews se tornem públicas. Explorem as pontas soltas e deixem-nas à mercê da audiência. Já agora, reparem no frame cor-de-rosa que aparece mesmo no fim desta peça. Outra ponta solta?
  19. 19. community *as pontas soltas Uma serie cheia de pontas soltas. Aliás, uma serie que é mais do que isso, tem sido um verdadeiro laboratório de experiências. As reviews de comida congelada desta personagem já tem seguidores que agora exigem que outras reviews se tornem públicas. Explorem as pontas soltas e deixem-nas à mercê da audiência. Já agora, reparem no frame cor-de-rosa que aparece mesmo no fim desta peça. Outra ponta solta?
  20. 20. community *histórias escondidas na história principal Hum... uma história escondida dentro doutra história. Reparem no que se passa no background de todas as cenas.
  21. 21. dry the river *ouvir um poster E se um poster tocar música na via pública? Olha para os media com olhos frescos e criativos é essencial numa abordagem transmedia. Nem tudo é o que parece ou tem que ser linear na sua utilização.
  22. 22. maiores de 18 *nsfw ou talvez sim Mais um exemplo de criatividade com os meios atendendo ao público-alvo.
  23. 23. transmedia as a service *que faço agora? Podem as histórias orientar a nossa forma de relacionamento no espaço público? Podemos usar a abordagem transmedia, misturá-la com o design e conseguir melhorar as nossas experiências no mundo real?
  24. 24. transmedia *diy Old Media Transmedia New Media
  25. 25. transmedia *um rápido DIY 1 As histórias são o ponto de partida. As pontas soltas diamantes em bruto. Não deve haver melhor altura para se ser copy, escritor, argumentista... agora as pontas soltas, as indecisões sobre a evolução da obra, como dar mais textura às personagens secundárias... tudo pode ser explorado em favor da experiência que queremos proporcionar. Não há obrigação de fecharmos a história.
  26. 26. transmedia * um rápido DIY 2 Qualquer meio é relevante, até uma cassete VHS... ou uma diskete... E repito... sejam criativos com eles. Ouvi falar duma campanha que se baseou em pens usb abandonadas à curiosidade de quem as encontrava. :)
  27. 27. transmedia * um rápido DIY 3 O digital não é feito com tecnologia... é feito com pessoas! Por isso dou mais importância ao termo audiência, em vez de cliente ou consumidor ou utilizador. Toda a experiência deve ser construida para as pessoas e em função delas. A tecnologia pretende-se invisivel, é um suporte e um facilitador.
  28. 28. transmedia * um rápido DIY 4 Go with the flow. E deixa correr... Não criem fricções e não tentem controlar demasiado a experiência. A audiência fará o seu percurso natural. Deixem-se ir com eles, usufruam, divirtam-se, acompanhem, adaptem-se com o decorrer da experiência.
  29. 29. transmedia * um rápido DIY 5 All life is an experiment. The more experiments you make, the better. Ralph Waldo Emerson Inventem novas formas, façam experiências, tentem coisas que podem começar pequeno mas que possam fazer a diferença. Usem os exemplos como pontos de partida. Criem Culturematics http://bit.ly/QFOEfm como bem nos descreve este autor. Dont ask for permission, just forgiveness. :) E depois partilhem, documentem e enviem-me as vossas ideias para as poder usar como exemplos nas próximas apresentações.
  30. 30. Obrigado! :) Explorem os links e façam as vossas próprias descobertas. Isso é transmedia. obrigado* *links e referências aqui :) @jorgeoliveira / about.me/jorgeoliveira / www.activemedia.pt / jorge@activemedia.pt 29

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